Economia, Um assunto bem chato, mas importante!

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Journeyman
view post Posted on 8/11/2006, 23:37




Venda de pão pelo peso pode estar com dias contados
SÃO PAULO - A venda de pão francês por quilo, adotada há menos de um mês, pode estar com os dias contados. Isso porque o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) apresentou, na terça-feira (07), projeto de lei para permitir a comercialização do produto também por unidade.

Segundo a Agência Senado, o pefelista criou o texto acreditando que a recente mudança no processo de venda do produto prejudicou a classe mais pobre, "sacrificando a renda das famílias".

Rapidez
ACM pediu que a proposta tramite com rapidez pelas comissões da Casa, em virtude da dimensão da relevância do assunto.

Comemoração
Em recente entrevista a InfoMoney, o presidente do Sindicato e Associação dos industriários de panificação e confeitaria, Antero Pereira, comemorou a comercialização do produto por quilo. Segundo ele, o preço cobrado torna-se mais justo, tanto para o consumidor quanto para a própria padaria.

"Na vida útil, o pão perde sua umidade. Em cerca de duas horas, de 50 gramas, que era o peso padrão, ele passava para 48 gramas. Se a fiscalização baixasse, haveria problemas", explicou.
 
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>Il Monstro<
view post Posted on 9/11/2006, 02:59




Um dos assuntos mais difíceis de se discutir! :o:
 
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markuslobo
view post Posted on 12/11/2006, 01:57




Sobre o pãozinho ou sobre economia?? :D :D
 
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>Il Monstro<
view post Posted on 12/11/2006, 03:14




Só o pãozinho, já me parece bastante desafiador.

Uma vez vi um cara discutindo sobre isso. Ele insinuou: quem será que ganha, com a venda de pãozinho por quilo?
 
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markuslobo
view post Posted on 13/11/2006, 00:25




Eu sei que aqui as coisas mudaram a seguinte forma:

Na padaria o pãozinho era mais cheio e um pouco mais caro em realção ao do mercado que, era menor e mais barato, coisa de 2 centavos.

Agora, o pão do mercado engordou e o da padaria diminuiu o tamanho, mas continuam com quase a mesma diferença.

Resta a dúvida, quem será que estava certo??
 
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Curuja
view post Posted on 14/11/2006, 20:55




A idéia era q se alguém não fizesse o pão com 50 gramas ia ter q passar a fazer.

Mas vi uma reportagem ouro dia q agora as pessoas não sabem mais o quanto vão gastar nem quantos pães vão levar. Tinham q investigar essas padarias da reportage. Aqui perto de casa tanto o pão da padaria quanto o do mercado permanece a msm coisa de antes.
 
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markuslobo
view post Posted on 16/11/2006, 22:41




Acho que num vai durar essa coisa de peso.
 
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Alkalino
view post Posted on 12/4/2007, 19:52




Revista: progresso e inércia se chocam no Brasil
Iracema Sodré
Direto de Londres


A revista britânica The Economist publica nesta quinta-feira um relatório especial sobre o Brasil, em que defende que o maior inimigo do País é um Estado pesado, que precisa se desvencilhar da burocracia e administrar melhor impostos, pensões e leis de trabalho. O relatório, intitulado Land of promise (ou Terra da promessa), analisa as razões pelas quais o Brasil não vai tão bem quanto poderia e diz que a nação é "um campo de batalha entre o progresso e a inércia".

"Fertilidade e frustração resumem o estado do Brasil hoje em dia", diz a reportagem especial de 14 páginas da revista.

"O País está explodindo com commodities cobiçadas pelas economias crescentes da Ásia, de soja a minério de ferro. Nenhum outro País está mais bem colocado para lucrar com a histeria mundial por biocombustíveis. No entanto, o Brasil se recusa a crescer em sintonia com as expectativas de seus 188 milhões de habitantes."

O texto cita problemas como a violência nas grandes cidades e a crise do setor aéreo, mas diz que o País está "em meio a uma vagarosa metamorfose em sua economia, sua sociedade e seu governo".

Segundo a Economist, o Brasil é grande, democrático e rico em recursos, mas ainda assim cresceu meros 3,3% nos últimos quatro anos comparados a uma média de 7,3% dos países em desenvolvimento como um todo.

Excessos
Uma das principais razões para isso seriam os "excessos" do Estado que já se transformaram em uma dívida pública de cerca de 45% do PIB.

A solução, diz a revista, estaria em uma longa série de reformas que passariam por uma revisão dos impostos, das leis de trabalho, do papel do Estado e do Banco Central, além de uma liberalização maior do comércio e uma flexibilização dos gastos do governo. De acordo com a revista, o governo gasta dinheiro principalmente em três setores: "pensões, transferências para outras instâncias do governo e sua própria burocracia. Em nenhuma destas áreas, o gasto é eficiente ou justo".

O relatório também critica o fato de funcionários públicos receberem "mais do que o dobro dos trabalhadores no setor privado" e terem "uma vida mais fácil", além de contarem com segurança no emprego. Mas segundo a Economist, "há muitos lobbies interessados em manter o sistema como está".

Outro grave problema do País seria a dificuldade de se abrir um negócio, o que "requer, em média, 17 procedimentos e 152 dias". Isso coloca o Brasil em 115º lugar em um ranking com 175 países.

Corrupção
Os escândalos do mensalão e dos sanguessugas também foram mencionados na reportagem: "Talvez os políticos se comportem assim porque sua ligação com os eleitores é tênue".

"Os partidos são fracos, alianças feitas antes das eleições são desfeitas e refeitas no dia seguinte e os eleitores têm pouca ligação com seus congressistas. Idéias mal entram em discussão, muito menos ideologia", diz a The Economist.

Mas apesar de o Brasil "sufocar negócios, abandonar crianças e desperdiçar dinheiro", para a revista, o País está "transbordando com experiências promissoras e iniciativas bem-sucedidas". Só faltaria colocá-las em uma produção em massa.

No entanto, depois de dizer que um progresso impressionante já foi feito, a revista cita a educação como o maior obstáculo para as ambições do Brasil.

A reportagem cita uma pesquisa feita pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 40 países, em que o Brasil ficou em último lugar em matemática e entre os piores nos testes de leitura.

Para a revista, o Brasil gasta pouco com educação, mas o pior é que "muito desse dinheiro é desperdiçado".

Com professores "pouco qualificados e sobrecarregados" e pais "que vêem a escola como um lugar para deixar as crianças", mudanças só vão acontecer, segundo a Economist, quando os cidadãos começarem a exigir mais das escolas, e os eleitores, dos políticos.
 
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>Il Monstro<
view post Posted on 12/4/2007, 20:43




Valeu, Alka! :yup:
 
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Curuja
view post Posted on 13/4/2007, 15:41




Muito bom! :yup:
 
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Alkalino
view post Posted on 18/5/2007, 20:57




Ações da Apple caem US$ 4 bi por boato em blog
Daniel Bramatti, do Terra Magazine

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Um blog com alta credibilidade. Uma informação falsa sobre um dos produtos mais esperados do ano. Um intervalo de seis minutos. Foi o que bastou para provocar uma queda de nada menos que US$ 4 bilhões nas ações da Apple, a fabricante dos Ipods, dos computadores Macintosh e dos ainda não lançados Iphones.

Os US$ 4 bilhões que "evaporaram" em apenas seis minutos equivalem, por exemplo, ao preço de mercado do Pão de Açúcar, uma das principais redes de supermercados do Brasil. As ações se recuperaram em pouco tempo, mas o estrago deixou milhares de investidores no prejuízo - e outros milhares, que compraram os papéis no momento da baixa, rindo à toa com o ganho fácil e inesperado.

Tudo começou quando o blog Engadget, especializado em produtos de alta tecnologia, anunciou que funcionários da Apple haviam recebido um e-mail da empresa anunciado que o lançamento do celular Iphone havia sido adiado de junho para outubro. O texto também informava sobre o adiamento do "Leopard", codinome do novo sistema operacional dos chamados "Macs".

Ao receber o e-mail, repassado por uma fonte da própria Apple, o blog procurou a empresa, mas não esperou a manifestação dela para publicar a novidade. E assim o boato ganhou ares de notícia, provocando uma enorme onda vendedora no Nasdaq, a Bolsa de alta tecnologia sediada em Nova York.

O e-mail, soube-se depois, não era da Apple, apesar de imitar o padrão das comunicações internas da empresa. E o adiamento dos produtos, segundo a companhia, está fora de cogitação.

Até agora não se sabe quem foi o autor da mensagem - recebida por centenas de funcionários da Apple -, nem se sua intenção era derrubar as ações da empresa para poder comprá-las por um preço mais baixo. Se isso aconteceu, não se trata apenas de um trote, mas de um crime.

Com a credibilidade mais do que arranhada, o blog Engadget publicou ontem à noite uma nota de esclarecimento sobre a confusão. O autor do texto, Ryan Blocks, afirma que recebeu o e-mail de uma fonte confiável, que trabalha na Apple, e que tudo indicava se tratar de um comunicado autêntico. "Para um repórter, esse tipo de coisa - um memorando interno para os empregados de uma empresa - é ouro", afirmou, ao tentar justificar o triunfo do entusiasmo sobre a cautela.

"Aprendemos uma lição muito séria ontem. Vamos trabalhar duro para reconquistar a confiança que perdemos e fazer o melhor para ser o sempre nos esforçamos para ser: uma fonte confiável sobre as novidades no mundo dos aparelhos eletrônicos e da tecnologia", concluiu.
 
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#FF#
view post Posted on 18/5/2007, 21:01




Onde o mundo vai parar? <_<
 
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Curuja
view post Posted on 19/5/2007, 02:23




QUOTE (#FF# @ 18/5/2007, 18:01)
Onde o mundo vai parar? <_<

Pois é. <_<
 
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Curuja
view post Posted on 22/6/2007, 17:00




Reunião entre Brasil, Índia, EUA e União Européia "está morta", diz Amorim

Da Redação
Em São Paulo


O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou nesta sexta-feira, em Genebra, que o G-4 "está morto".

A sigla representa o grupo que reúne Brasil, Índia, Estados Unidos e União Européia com o objetivo de chegar a um acordo internacional sobre liberalização do comércio.

Brasil e Índia, que representavam um conjunto de 20 países em desenvolvimento, decidiram na quinta-feira se retirar do debate com as duas outras partes realizado na cidade de Potsdam, Alemanha. A reunião, que deveria ser encerrada no sábado, foi interrompida ontem. Estados Unidos e União Européia representavam os países desenvolvidos.

O governo japonês anunciou nesta sexta-feira a sua intenção de atuar como mediador entre os países-membros da Organização Mundial do Comércio (OMC) para desbloquear as negociações da Rodada de Doha.

O G-4 foi mais uma tentativa de concretizar a Agenda Doha de Desenvolvimento, conhecida como Rodada de Doha, uma negociação lançada em 2001 no Qatar que visa a intensificar o comércio internacional por meio do corte de subsídios e tarifas de importação.

Doha vive

Reuniões bilaterais ou em grupo dos quatro principais personagens das negociações não acontecerão por muito tempo, previu Amorim. O chanceler brasileiro afirmou, no entanto, que o fim do G-4 não significa o colapso de Doha. "Não penso que a Rodada de Doha esteja morta, e nem sequer que esteja agonizando", afirmou o chanceler.

O diretor geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, acrescentou: "Penso que é difícil (obter um acordo), mas não impossível".

Para Amorim, os representantes de Washington e Bruxelas chegaram a Potsdam "com um nível mútuo de conforto". "Já sabiam o nível de intercâmbio dos produtos industriais e os produtos especiais que esperavam de nós", comentou em referência à redução das taxas de importação para estes bens. "Estados Unidos e União Européia consideram que o que eles acordaram é um acordo para o restante do G-4", criticou.

Desde 2001, a Rodada de Doha estourou os prazos em várias ocasiões, devido ao fracasso dos negociadores na hora de encontrar um ponto de acordo em diferentes assuntos, especialmente na área da agricultura.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou o fracasso das negociações e disse que "a intransigência está do lado de lá". Bush, por meio de seu porta-voz, disse estar "desapontado com certos países que bloqueiam uma oportunidade de expandir o comércio global".

Subsídio americano

A proposta de Brasil e Índia era de que o teto para o subsídio dos Estados Unidos aos produtores rurais ficasse entre US$ 12 bilhões e US$ 15 bilhões por ano. Atualmente, é de cerca de US$ 48 bilhões.

Antes de começar o encontro na Alemanha, o governo norte-americano havia proposto um limite de US$ 22,5 bilhões. Declarou, na ocasião, que melhoraria essa proposta apenas se os grandes países em desenvolvimento e a UE abrissem seus mercados a mais exportações agrícolas dos EUA.

Impasse europeu

Na quarta-feira, o representante da União Européia afirmou que poderia aceitar redução de 70% nas tarifas mais altas de importação, que atingem carne bovina, frango e açúcar vindos do Brasil.

Mas a confederação Copa-Cogeca, que reúne milhares de agricultores europeus, confirmou em Bruxelas que não aceita a abordagem negociadora de Mandelson, estimando que ele está fazendo concessões demais para o Brasil. A diretoria da Copa-Cogeca insistiu que não dá para aceitar o corte de 70% nas tarifas mais altas, mesmo que se protejam produtos considerados "sensíveis".

Mesmo que não fosse considerada a posição dos agricultores, o corte de 70% não é totalmente bem visto por brasileiros. O receio é de que os europeus classifiquem como "sensíveis" boa parte dos produtos que hoje estão na banda da tarifa mais alta.

Com isso, a taxa sobre importação de carne bovina, por exemplo, pode ter redução de apenas 24%, e não de 70%. A grande discussão entre o Brasil e a UE envolve as carnes (bovina, de frango e suína).
 
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Curuja
view post Posted on 2/7/2007, 01:50




Brasil e UE realizam primeira reunião de cúpula e lançam associação estratégica

01/07 - 17:31 - AFP

O Brasil, reconhecido como líder regional e grande ator em nível internacional, celebrará na próxima quarta-feira em Lisboa sua primeira reunião de cúpula com a União Européia, durante a qual será lançada uma associação estratégica seguida de uma tentativa de aproximar posições nas negociações da OMC.

Para o presidente Luiz Inacio Lula da Silva significa uma grande oportunidade de fazer ouvir a voz de seu país pelos grandes da Europa, que confirmaram a presença na capital portuguesa para discussões formais e informais com o chefe de estado brasileiro.

Estarão presentes o presidente em exercício da UE e primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates; o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso; e o Alto representante do bloque para a Política Externa Javier Solana.

Junto deles também estarão a chanceler alemã, Angela Merkel (ex-presidente da UE), e o primeiro-ministro da Eslovênia, Janez Janza (presidente a partir de janeiro de 2008).

O presidente português Anibal Cavaco Silva está organizando um jantar informal ao qual já confirmaram presença o presidente francês, Nicolas Sarkozy; o chefe do executivo italiano, Romano Prodi; e o presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero.

O assunto principal da cúpula é o lançamento de uma associação estratégica entre a UE e o Brasil que coloca o gigante sul-americano num nível de relações com os europeus comparável ao existente com potências como Estados Unidos, China e Rússia.

"A associação estratégica nos permitirá continuar desenvolvendo a cooperação em setores básicos como a energia, o transporte marítimo e o desenvolvimento regional", havia explicado a comissária européia das Relações Exteriores, Benita Ferrero Waldner, ao apresentar a proposta.

Entre as prioridades dessa estratégia estão a de "trabalhar em conjunto num sistema mais efetivo das Nações Unidas" e a de conseguir a "integração regional com o Mercosul".

Como parte disso, destaca-se a "determinação conjunta" de concluir de forma satisfatória as negociações para um acordo de livre comércio entre a UE e o bloco sul-americano integrado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

Depois do fracasso de uma reunião crucial da Organização Mundial de Comércio (OMC) pela rodada de Doha organizada em Potsdam (Alemanha), o Brasil vê na reunião com a UE uma possibilidade de aproximar posições na delicada questão, declarou durante a semana o chanceler brasileiro Celso Amorim.

Depois da passagem por Lisboa, Lula se dirigirá a Bruxelas, onde participará na quinta-feira de uma conferência sobre Biocombustíveis, na qual estão previstas a assistência de ministros dos Estados Unidos, China, Índia, Argentina, Malásia e Indonésia.

Em Bruxelas, Lula almoçará com comissários europeus e vai se encontrar com membros do Europarlamento.
 
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148 replies since 8/11/2006, 23:37   1157 views
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