Regata Volta ao Mundo, A pátria nas águas

Brasil 1 já lidera a Regata Volta ao Mundo


GloboEsporte.com

VIGO, ESPANHA - O Brasil 1 assumiu, nesta madrugada, a liderança da primeira etapa da Regata Volta ao Mundo, entre Vigo, na Espanha, e Cidade do Cabo, na África do Sul. O barco brasileiro, primeiro a disputar a competição, se recuperou de uma largada ruim e, às 2h desta segunda-feira, já estava no primeiro lugar.

Na segunda posição está o Holanda 1, a uma milha dos brasileiros. O Holanda 2 é o terceiro, a dez milhas. O quarto colocado é o barco da Suécia, a 18, em posições medidas às 11h desta segunda-feira. Os outros três barcos inscritos - Espanha, EUA e Austrália - sofreram avarias e desistiram da etapa.

Pouco menos de duas horas após a largada em Vigo, os barcos começaram a enfrentar ventos fortes de até quase 20 nós. Neste momento, os dois barcos da Holanda ganharam velocidade. O barco 2, formado por jovens velejadores, assumiu a liderança, seguido pelo 1. Espanha e EUA vinham a seguir, com Suécia em quinto, Brasil 1 em sexto e Austrália em sétimo.

A situação começou a mudar, de forma dramática, no início da madrugada de domingo, quando a flotilha encontrou uma tempestade com ventos acima de 30 nós (46 km), com rajadas de até 50 nós (92 km) e ondas de mais de sete metros de altura. Três barcos não resistiram: o movistar sofreu um dano estrutural e seguiu para Portimão, em Portugal. O barco dos EUA teve problemas na quilha e rumou para Cascais, também em Portugal, enquanto o australiano tentou reparar seus danos velejando em baixa velocidade, mas teve de ir para a ilha da Madeira.

O Brasil 1 superou a tormenta e, no final da madrugada do domingo, pouco antes da desistência dos três concorrentes, passou a Suécia, assumindo o quinto lugar. e logo ficou em terceiro, após Espanha e EUA rumarem à costa portuguesa.

- Durante a tempestade, as condições ficaram péssimas. Comer ou dormir era quase impossível. Dentro do Brasil 1, trabalhamos bastante para retirar toda a água que entra, seja pelas ondas que varrem o convés ou o que pinga das roupas de tempo da tripulação. Sabemos o quanto estes barcos são rápidos e difíceis de controlar e estamos velejando com muito cuidado - relatou a navegadora Adrienne Calahan, ainda no domingo.

O tempo melhorou um pouco no segundo dia e as condições de vento se mantiveram entre 16 e 24 nós. Na noite, o Holanda 2 tinha 14 milhas de vantagem para o Brasil 1, que estava a 8 milhas do Holanda 1 e uma milha na frente da Suécia. Aos poucos, o barco comandado por Torben Grael foi tirando a diferença para os seus concorrentes e, por volta de 2 horas da madrugada desta segunda, assumiu o primeiro lugar.

Após a primeira regata local da Volvo Ocean Race, disputada no dia 5, em Sanxenxo, o Ericsson/SUE lidera com 3,5 pontos ganhos, seguido do Brasil 1, com 3 pontos, Piratas do Caribe/EUA (2,5), movistar/ESP (2), ABN Amro Two/HOL (1,5), ABN Amro One/HOL (1) e Premier Challenge/AUS (zero).

A Volvo Ocean Race terá oito meses e os competidores navegarão por 31.250 milhas náuticas, mais de 57 mil quilômetros. A regata de volta ao mundo passa pela Cidade do Cabo (África do Sul), Melbourne (Austrália), Wellington (Nova Zelândia), Rio de Janeiro (Brasil), Baltimore, Annapolis e Nova York (Estados Unidos), Portsmouth (Inglaterra), Roterdã (Holanda), com chegada prevista para 17 de junho em Gotemburgo (Suécia).

O país da vela!

Hahahahaha! E tem tudo mesmo para vencer! Pelo menos essa primeira etapa.

16/11/2005 - 18h06m
Brasil 1 segue líder, mas vantagem diminui
Globo Online

VIGO, Espanha - O Brasil 1 ainda lidera a Regata Volta ao Mundo, mas a distância para o segundo colocado, o barco sueco, que já foi de 57 milhas náuticas (cerca de 100km), diminuiu nesta quarta-feira. A embarcação nacional, capitaneada pelo bicampeão olímpico Torben Grael, agora está apenas 13 milhas náuticas à frente do Suécia 1. Os dois barcos da Holanda também encostaram nos dois primeiros e estão a menos de 30 milhas náuticas.

- O barco está se comportando muito bem até agora. Passamos ilesos pelos primeiros dias, que foram um pouco turbulentos, e só tivemos a vela rasgada, que foi consertada no mesmo dia. Ainda no Brasil fizemos algumas modificações para prevenir problemas que pudesse acontecer em situações extremas, como as que enfrentamos - disse o comandante Torben Grael à Rede Globo.

Liderava...

Holanda.

Vocês sabem por qual site se acompanha a disputa ao vivo?

Neca.

Vou tentar descobrir.

Boa!!!

Acha aí Journey!

Por aqui dá para acompanhar!!!!!


www.brasil1.com.br

Brasil 1 se aproxima do Equador em terceiro
ZDL 19/11/2005

São Paulo (SP) - Chegando à marca do Equador, o Brasil 1 seguia, neste sábado à tarde, na terceira colocação da primeira etapa da Volvo Ocean Race, maior regata de volta ao mundo. O primeiro barco brasileiro a participar desta disputa estava a 80 milhas náuticas (aproximadamente 144 km) do líder ABN Amro One e a 14 milhas náuticas (cerca de 25 km) do ABN Amro Two, segundo colocado.

Os competidores velejaram pela região das calmarias equatoriais, os chamados "doldrums", na zona de convergência intertropical. "Pudemos observar o ABN Amro One à frente e esperamos que, com isso, mais as fotos do satélite, consigamos diminuir as dificuldades desta notória área de calmaria", disse a australiana Adrienne Cahalan, navegadora do barco comandado por Torben Grael.

Os "doldrums" apresentam condições sufocantes, de extremo calor, pontuadas por fortes tempestades. A despeito do clima abafado, os velejadores se empolgavam com a iminente passagem pela área de latitude zero. Pois os marinheiros de primeira viagem - a cruzar este ponto - passam pelo batismo. O mesmo, contudo, não vale para o Brasil 1, cuja tripulação já passou pelo Equador, quando partiu do Brasil para Portugal, em agosto. O que não impediu a tripulação de planejar alguma cerimônia para Adrienne, única mulher a bordo e em toda a Volvo Ocean Race.

O ABN Amro Two estava a 66 milhas náuticas (cerca de 118,2 km) dos primeiros colocados. "Conseguimos passar o Brasil 1 na sexta-feira à noite, mas estamos certos de que será mais difícil manter nossa posição do que tentar buscar a liderança", disse Simon Fisher, navegador do barco. Na quarta colocação, aparecia o barco sueco Ericsson, a 9 milhas náuticas do Brasil 1 (aproximadamente 16,2 km). Enquanto a tripulação do Sunergy, que teve de ficar um dia parada na Ilha da Madeira, em Portugal, para reparos, estava mais distante, com 982 milhas náuticas.

27/11/2005 - 13h18m
Brasil 1 vai ficando para trás na Volta ao Mundo
Globoesporte.com

RIO DE JANEIRO - Depois de ocupar a liderança da Regata Volta ao Mundo, o Brasil 1 está ficando para trás na disputa. O barco comandado por Torben Grael está em terceiro lugar e, no último boletim, na noite de sábado, passou a cem milhas náuticas (185,1km) do líder, o Holanda 1. O segundo colocado é o Holanda 2, que está 41 milhas náuticas (75,9km) à frente da embarcação brasileira.

O barco da Suécia está em quarto lugar e já aponta no retrovisor do Brasil 1: está apenas 22 milhas náuticas (40,7km) atrás dos brasileiros.

A Regata Volta ao Mundo começou no dia 12, em Vigo, na Espanha, e, nesta primeira etapa, tem como destino a Cidade do Cabo, na África do Sul. O líder está a 1.781 milhas náuticas (3.296,6km) do fim da etapa.

Brasil 1 aumenta velocidade na reta final para a Cidade do Cabo

Da Redação
Em São Paulo

Divulgação
Brasil 1 continua em terceiro na Volvo Ocean Race no primeiro boletim desta segunda-feira
O Brasil 1 aumentou a velocidade e entrou na reta final rumo à Cidade do Cabo nesta segunda-feira, mantendo-se na terceira colocação da primeira perna, de acordo com o boletim oficial da organização divulgado às 8h (horário de Brasília). Com um vento forte impulsionando as embarcações dianteiras, a previsão é de que a etapa termine de quinta para sexta.

A liderança permanecia com o ABN Amro 1, veleiro que bateu o recorde de singradura (milhas náuticas percorridas em um período de 24 horas) no domingo, quando completou 546 milhas (982,2 km), com uma velocidade média de 22,7 nós.

Também no domingo, o Brasil 1 estabeleceu sua melhor marca, alcançando 484 milhas (871,2 km). No entanto, o barco comandado por Torben Grael ainda continuava longe dos principais rivais, já que estava a 190 milhas (342 km) dos líderes e a 103 milhas (185,4 km) do ABN Amro Two, o segundo colocado.

De domingo para a manhã desta segunda, a intensidade do vento diminuiu, mas os barcos ainda seguiam em alta velocidade para o litoral africano. A boa notícia é que o Brasil 1 velejava a 17,7 nós, segundo o boletim, contra 17,1 do sueco Ericsson, que estava na quarta colocação, a 38 milhas (68,4 km) dos brasileiros.

RECORDE HOLANDÊS
Líder da competição, o veleiro holandês ABN AMRO 1 bateu o recorde de velocidade que antes pertencia ao Movistar. Leia mais
Depois da passagem pelo portão de pontuação em Fernando de Noronha na segunda-feira, o Brasil 1 manteve-se na vice-liderança na classificação geral da regata, com 5,5 pontos, atrás do Ericsson, que tem 6,5 pontos. O ABN Amro One é o terceiro colocado, com 4,5 pontos, seguido por ABN Amro Two (3,5 pontos), Piratas do Caribe 2/EUA (2,5 pontos), movistar/ESP (2 pontos) e Sunergy and Friends/AUS (zero ponto).

Brasil 1 anuncia saída temporária de Adrienne da tripulação

Da Redação
Em São Paulo

A equipe do Brasil 1 anunciou nesta terça-feira através de um comunicado que a navegadora Adrienne Cahalan não fará mais parte da tripulação nas próximas etapas da Volvo Ocean Race. A decisão foi tomada após reunião nesta terça-feira com o comandante Torben Grael.

EFE
Segundo Torben Grael, a decisão foi tomada por motivos físicos, e não técnicos
De acordo com o comunicado, Grael tomou a decisão baseado na extrema exigência física dos barcos usados na regata de volta ao mundo. O time terá um novo navegador entre a África do Sul e Brasil, passando pela Austrália e Nova Zelândia.

"Quero deixar claro que essa mudança é apenas para as próximas pernas, não é algo definitivo", disse Torben. Para as próximas etapas, o comandante a convidou para ocupar um lugar no time em terra, mas ela ainda não respondeu ao convite. "Essa mudança não tem nada a ver com o resultado da etapa ou a performance da Adrienne, ambos muito bons. Queremos apenas uma pessoa mais adaptada às condições de ventos fortes que iremos enfrentar. Os motivos da troca não foram técnicos, mas físicos", explicou.

Na segunda-feira, uma confusão de informações levou um pouco de desconforto para a equipe do Brasil 1. Em entrevista para o site "Webventure", a navegadora afirmou ter recebido a notícia do diretor do projeto, Alan Adler, de que estaria fora da equipe. No mesmo dia, a assessoria da equipe divulgou nota afirmando que a decisão ainda não tinha sido tomada, e que uma reunião na terça-feira resolveria o caso.

O navegador oficial do Brasil 1, Marcelo Ferreira, enfrentou problemas físicos durante os primeiros dias da primeira etapa, tendo febre alta, o que o impossibilitou de participar dos turnos. "Essa primeira etapa marcou a primeira vez que velejamos com dez a bordo. Até então, o mínimo era de 11. E, com dez pessoas, a situação ficou muito onerosa para toda a tripulação, ainda mais com o problema do Marcelo", disse Torben.

Como os treinos para a segunda perna da Volvo Ocean Race começam em menos de duas semanas, o comandante Torben Grael e o diretor do projeto Alan Adler já negociam com um novo navegador. O nome do novo tripulante da equipe brasileira deve ser anunciado nos próximos dias.