Notícias, Assuntos sobre música

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Curuja
view post Posted on 5/9/2005, 20:50




"Escuto Lennon quando componho", diz McCartney


Em entrevista à revista Time, Paul McCartney disse que, às vezes, quando compõe, escuta a voz de John Lennon.
15:07 05/09


"Quando escrevo, há ocasiões em que ouço a voz de John [Lennon] em minha cabeça": "Então, me faço a pergunta, 'o que teríamos [os dois] feito aqui?', e posso ouvi-lo concordar ou resmungar".

O mais recente álbum do ex-Beatle será lançado no mercado em 13 de setembro. Será seu vigésimo álbum, intitulado "Chaos and Creation in the Backyard" (Caos e Criação no Quintal). Três dias depois, McCartney iniciará uma turnê por Miami.
 
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#FF#
view post Posted on 5/9/2005, 20:53




Esse bem que poderia dar uma passadinha por aqui. smile.gif

Edited by #FF# - 5/9/2005, 16:53
 
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Curuja
view post Posted on 14/9/2005, 20:32




Em busca do novo formato

Tom Leão

Num momento em que a indústria fonográfica mundial está buscando novos formatos e tentando sair da crise, popularizar a troca de música legalizada na internet, via arquivos de compressão como MP3, é uma das opções mais visí veis. Mas não a única. Os sites de downloads de música pela internet já são uma realidade por aqui. Mas outras opções vão surgindo.

Na busca de novos formatos, a gravadora Trama, por exemplo, acaba de lançar um CD com cem músicas de seu catálogo no formato MP3. Ou seja, num único CD, você pode ter o equivalente a cerca de dez discos. Não é uma idéia inédita no Brasil. Já foi lançado um CD do selo gospel MK Publicitá nesse formato. E em feiras do Nordeste já se comercializam CDs com músicas gravadas em MP3, feitos por artistas populares que não têm gravadora.

Mas a iniciativa da Trama parece estar dando certo, porque a primeira tiragem do volume 1 de seu CD MP3 compilação (que custa R$ 50) já está se esgotando.

— Nós prensamos dois mil CDs e a tiragem já está acabando. Vamos fazer mais — diz João Marcello Bôscoli, presidente da Trama.

Ele diz que o CD MP3 é apenas um dos formatos no qual a Trama quer apostar para o futuro.

— Nós trabalhamos com vários formatos: O CD normal, o CD-single, o CD MP3, CD num envelope de papelão, músicas para download na internet. Não sou chegado no Dual Disc, a gente não vai entrar nessa. Mas estamos em curso de liberar alguns títulos para o Super Audio CD (SACD) que é o concorrente do DVD Audio.

A idéia do CD MP3 não agradou a alguns colegas do mesmo métier . Como Felippe Llerena, dono da Nikita Records e sócio-diretor do site de downloads iMusica.

— Acho um absurdo que uma empresa que trabalhe com áudio venha entregar música para seu consumidor em MP3, que é o pior tipo de compressão possível — diz Felippe Llerena. — Não acho a iniciativa nada demais e não acho que isto vá incentivar as pessoas a comprarem mais música.

No entanto, Llerena vende músicas compactadas pela rede. Onde está a diferença, então?

— Eu uso WMA, um formato compactado que é bem superior ao MP3, e o meu negócio de venda é pela internet. Para baixar, tem que ser compactada...

— A Trama não vê o MP3 como uma coisa ruim. Nunca viu. O MP3 é um formato que já está estabelecido na cabeça das pessoas, não é um formato obscuro, todo mundo conhece — diz Bôscoli.

E quanto ao som? Por comprimir muito o áudio original para caber no pequeno espaço, certos detalhes são perdidos no MP3.

— Eu não amo o som do MP3, mas é uma mídia que até minha avó já ouviu falar. Sou contra a ditadura do formato. Estamos na era do multiformato. Pensamos até em lançar no futuro chaves USB MP3. — rebate Bôscoli.

Nesse ponto, Llerena concorda com Bôscoli, mas em parte.

— Pode ser que haja uma sinergia interessante com os MP3 players — portanto que vendam suas músicas diretamente em MP3 players ou em pen drives . Mas ainda acho mais fácil ir em sites de MP3 e comprar as músicas.

Llerena comprova o que diz com números do seu iMusica:

— Temos tido cada vez mais visitas no site. Estamos vendendo, em média, 20 mil downloads por mês e temos 120 mil músicas para venda. E até o fim do ano esperamos chegar em 300 mil — exulta.

Atualmente, os downloads no site da Trama custam até R$ 2,99. No iMusica saem por entre R$ 0,99 e R$ 1,99, mas Felippe avisa que vai acontecer um reajuste que deixará os preços entre R$ 1,99 e R$ 2,99.

— Vamos mudar os preços porque 99 centavos é difícil para fazer dinheiro. O ideal seria ter um preço único, mas não dá, por causa dos contratos de direitos.

O CD da Trama traz os mais diversos artistas do cast nacional da gravadora, num balaio de gatos que mistura o DJ de house Anderson Soares, os sertanejos Caju & Castanha e o rapper Rappin’ Hood. Não pode confundir o ouvinte?

— A lista está em ordem alfabética. Então é fácil identificar e pular a faixa ( CDs de MP3 trazem gravados o nome da música e dos artistas na ID Tag ). Nossa idéia foi evitar o lance do hype , não ter só artistas de um estilo. Queria ter todo mundo na lista — diz Bôscoli.

E, como para a maioria das pessoas não é fácil fazer uma compilação, achar as músicas na internet, selecionar e depois queimar o CD, a opção da Trama facilita o processo. Agora cabe ao público saber por qual padrão vai optar e se vai comprar as novas idéias que surgem. Uma coisa é certa: o futuro da música ainda é incerto.

 
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>Il Monstro<
view post Posted on 16/9/2005, 02:42




Lembrando que mesmo o CD já era uma compressão, comparado ao vinil, com uma perda de detalhes pouco notável, é verdade, mas não necessariamente absolutamente desconsiderável.

Estes formatos começaram a ser explorados devido ao seu baixo custo com relação a seus predecessores. O que me incomoda é que a cada vez que algo assim acontece, estamos perdendo mais e mais informação por obra. Isto contribui, a meu ver, para a "analfabetização" dos consumidores para com as mídias, e isso é algo que deveria ser evitado...
 
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Sr Spock
view post Posted on 16/9/2005, 03:28




por isso que eu acho que deveríamos vender as orquestras completas para quem quiser ouvir a música em casa....

A massa do público quer ouvir o último "hit". Não importa se é o sertanejo do filme,a bunda que rebola no domingo, muito menos a preservação da qualidade do som.
 
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Curuja
view post Posted on 16/9/2005, 16:14




Falou e disse!
 
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Capitão Ácido
view post Posted on 17/9/2005, 20:56




QUOTE (>Il Monstro< @ 16/9/2005, 03:42)
Lembrando que mesmo o CD já era uma compressão, comparado ao vinil, com uma perda de detalhes pouco notável, é verdade, mas não necessariamente absolutamente desconsiderável.

Estes formatos começaram a ser explorados devido ao seu baixo custo com relação a seus predecessores. O que me incomoda é que a cada vez que algo assim acontece, estamos perdendo mais e mais informação por obra. Isto contribui, a meu ver, para a "analfabetização" dos consumidores para com as mídias, e isso é algo que deveria ser evitado...

qto conservadorismo nessa fala...ohmy.gif

Acho q todo formato q facilita o acesso à música é válido sim. O grande problema é que os preços não abaixam apesar de teoricamente haver facilidade financeira na produção a partir de novas tecnologias. A fabricação de um cd (incluso capa) é muito mais tranqüila q a de um vinil, no entanto, os preços finais aos consumidores são exorbitantes.
 
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>Il Monstro<
view post Posted on 18/9/2005, 02:32




Cês tão de implicância com a minha pessoa... dry.gif

A validade de se transmitir alguma informação, quando comparada à simples não transmissão de nenhuma é, claro, maior.

Com minha fala conservadora só estava tentando (pra variar), abordar um outro lado da questão, para que qualquer escolha político/ideológica que se possa ter (inclusive, sim, quanto à opinião sobre a validade de se veicular música em formato comprimido), seja feita considerando um maior número de possibilidades.

O Capitão Ácido colocou talvez, então, uma questão de mais fácil assimilação: O quê a substituição da tecnologia do vinil para o CD fez pelos consumidores (brasileiros, se quiserem)? Não sei se quando surgiram os CDs eram mais baratos, mas atualmente não é o caso. Eles são caros ainda que sua fabricação seja barata.

Suponhamos que nunca tivesse sido mais barato que o vinil. Quando surgiu, o que impressionava os consumidores era a limpeza de seu som, e sua portabilidade, dois grandes valores. Porém, o consumidor que não quisesse se dispor a arcar com o custo da substituição, ficou sem escolha. Isso é só um exemplo.

Pode-se até dizer que no todo valeu a pena. Eu só estou expondo o argumento de que questões de natureza por exemplo ética, não devem sempre ser deixadas de lado em nome do progresso da técnica. Esta exposição deve ser feita, se por nenhum outro motivo, para que as pessoas possam discordar de mim...
 
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Curuja
view post Posted on 18/9/2005, 14:26




O CD não abaixa de preço por 2 motivos óbvios:

1 - Impostos

2 - As gravadoras são uma máfia
 
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Capitão Ácido
view post Posted on 18/9/2005, 15:43




Acho que vou ter que reler de novo sua fala em outro momento, caro Monstro, pois não percebi direito a ligação desta com a sua anterior sobre a "analfabetização para com as mídias". huh.gif
 
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Curuja
view post Posted on 7/10/2005, 13:26




06/10/2005 - 10h44m
Herbert Vianna, a caminho da recuperação plena, brilha em 'Hoje', novo CD dos Paralamas do Sucesso


Jamari França - Globo Online

RIO - Os Paralamas do Sucesso, há 23 anos na estrada, estão lançando o terceiro disco da carreira pós-acidente de Herbert Vianna. Teve ''Longo caminho'', o primeiro após a tragédia de 4 de fevereiro de 2001 com canções do baú de Herbert, "Uns dias ao vivo", o primeiro ao vivo, e, agora, ''Hoje'', com músicas compostas recentemente.

É o mesmo título do disco de Gal Costa - eles não quiseram mudar porque expressa exatamente o momento de retomada e o apontar novos caminhos. O trio Herbert, Bi Ribeiro e João Barone tem muito a comemorar. O disco mostra a vitalidade da banda, um dado significativo para quem tem 23 anos de carreira, o que afasta as dúvidas que ainda pairavam, do lado de fora, sobre uma retomada plena da capacidade criativa de Herbert. Ele não só comparece com, boas letras como se afirma como instrumentista, trocando o estilo econômico do passado por uma pegada rock'n'roll mais pesada que no disco anterior, ''Longo caminho'', assessorado pelo produtor Carlo Bartolini, grande guitarrista e tirador de som.

Herbert deixou de tomar vários remédios que atrapalhavam a capacidade operacional do cérebro e vem trabalhando freneticamente. Para compensar eventuais falhas de memória, tem registrado as idéias num gravador digital e já dispõe de material pós gravação do disco. Com o auxílio de um "laptop", está catalogando todas as músicas guardadas em seus arquivos, resgatando até canções compostas na adolescência quando tinha aulas de violão de bossa nova em Brasília.

Quando houve o acidente, Herbert perdeu a memória recente e de acontecimentos dos últimos dois a três anos, o que lhe apagou, entre outras coisas, a produção de seu terceiro e sofisticado disco solo, "O som do sim", que ele já recuperou e se confessa apaixonado pelo que fez.

O projeto que ele acalenta agora é a gravação de um disco ao vivo de violão e voz num bar, algo bem íntimo, com novas e velhas canções, mas sem data para acontecer. Agora é a vez de "Hoje", o novo disco que, com a boa execução em rádio de "Na pista", deve reforçar a agenda de shows.

Gravação e shows ao mesmo tempo

Os Paralamas não costumam parar quando vão fazer um novo disco. A exemplo de Bob Dylan, também vivem numa "Never Ending Tour", uma turnê que nunca acaba: fazem shows no final de semana e gravam no começo. O trio nunca perdeu a fome de estrada, alimentado pelo que Barone diz ser a "chama inicial" da banda, definida como "empolgação e vontade de tocar".

- O contato com o público sempre foi uma fonte muito forte de realimentação do nosso trabalho - diz Barone.

Herbert emenda:

- O grande parâmetro da gente é a expressão das pessoas que estão em cada show, gritos de alegria, de raiva, de indignação, isso tudo é um parâmetro.

O disco de 12 faixas, duas bônus, está dividido ao meio. Há músicas no formato ska/reggae vigente de 1988, quando colocaram os metais, a 2000, quando anunciaram uma virada para o rock, concretizada em "Longo caminho" (2003). O rock com mais peso e vigor, descendo a mão mesmo, está na segunda metade de ''Hoje''. No primeiro formato, a produção de Liminha, que assinou, entre outros, o seminal ''Selvagem'' (1984), no segundo, a produção é de Carlo Bartolini, que fez "Longo caminho".

- Com o Liminha trabalhamos os singles. Uma canção como ''Na pista'' não faz parte do universo de Carlinhos, ele não tem intimidade em fazer coisas mais coloridas. O disco foi mais rápido porque o Liminha e o Carlinhos trabalhavam ao mesmo tempo em suas metades e a masterização foi em Los Angeles para que uma terceira parte o americano Stephen Marcussen, trabalhasse alheio a quem produziu o quê. Ficamos curiosos porque o resultado podia ser discrepante, mas ficou tudo dentro do contexto na ordem que bolamos, vendo quando o final de uma levava ao início de outra - dizem Bi e Barone.
 
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#FF#
view post Posted on 7/10/2005, 13:55




QUOTE (Curuja @ 7/10/2005, 09:26)
Herbert deixou de tomar vários remédios que atrapalhavam a capacidade operacional do cérebro e vem trabalhando freneticamente. Para compensar eventuais falhas de memória, tem registrado as idéias num gravador digital e já dispõe de material pós gravação do disco. Com o auxílio de um "laptop", está catalogando todas as músicas guardadas em seus arquivos, resgatando até canções compostas na adolescência quando tinha aulas de violão de bossa nova em Brasília.

Quando houve o acidente, Herbert perdeu a memória recente e de acontecimentos dos últimos dois a três anos, o que lhe apagou, entre outras coisas, a produção de seu terceiro e sofisticado disco solo, "O som do sim", que ele já recuperou e se confessa apaixonado pelo que fez.

O cérebro humano é muito louco! ohmy.gif


Dá-lhe Paralamas!
 
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Journeyman
view post Posted on 8/10/2005, 18:59




MC Sabrina se enrola

Boate RioSampa desmente versão de cantora de que ela era menor quando cantou ‘proibidão’

A RioSampa, em Nova Iguaçu, informou ontem que a funkeira Sabrina Luiza de Souza era maior de idade quando subiu ao palco da casa de shows e cantou ‘proibidões’ – músicas cujas letras citam bandidos e facções criminosas. A informação desmente o que a MC havia declarado na véspera, em depoimento à polícia. Ela disse que era menor na época em que foi gravado o vídeo, na casa noturna, no qual aparece cantando ‘funk do mal’. Segundo a RioSampa, a apresentação foi em 3 de julho. Sabrina fez 18 anos meses antes, em dezembro.

‘Duelo’ de MCs no palco em Nova Iguaçu

Em depoimentos esta semana na Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), a MC Sabrina confirmou já ter cantado ‘proibidões’. Sabrina subiu ao palco da boate ao lado do MC Frank e cantou, entre outras músicas, a do ‘boldin’, citando a maconha do Morro da Providência, no Centro, onde mora. “O evento foi num domingo. Era um duelo de MCs, com a Sabrina e o Frank no palco. Portanto, ao contrário do que disse, ela já não era menor na época”, garantiu o assessor de imprensa da RioSampa, Alberto Aquino.
 
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Journeyman
view post Posted on 8/10/2005, 19:00




Um proibidão... Dai-me forças, pai... rolleyes.gif
 
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Journeyman
view post Posted on 9/10/2005, 20:21




Serra diz que SP terá show do Pearl Jam, mas não libera Pacaembu
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da Folha Online

Os fãs do Pearl Jam em São Paulo continuam sem resposta. O prefeito José Serra (PSDB) afirmou ontem à noite, durante inauguração do auditório do Ibirapuera, que a banda tocará em São Paulo em dezembro, como estava marcado. Mas não confirmou se o local será o estádio do Pacaembu, para onde a apresentação estava agendada.

Ao falar sobre o assunto, Serra criticou o promotor dos concertos, o empresário Fernando Altério, da CIE, que também estava no auditório. "Se não houver será porque o empresário não quer. Eles ficam querendo jogar a opinião pública contra a gente."

O impasse sobre o possível cancelamento da vinda da banda para São Paulo começou depois que Serra suspendeu a realização de espetáculos musicais no Pacaembu. A novela da proibição de shows tem origem na mobilização da Viva Pacaembu (associação de moradores que move, desde 2004, uma ação judicial contra a prefeitura) e culminou em setembro, com um evento promovido pela rádio Mix FM que terminou três horas após o horário permitido.

Ao falar sobre o caso, Serra declarou que considera "uma certa chantagem" o fato de empresários insistirem que o Pacaembu é o único espaço disponível para realizar os shows do Pearl Jam na cidade. Ele se referia à reportagem de ontem da Folha, em que empresários do setor cultural reclamavam da proibição de shows no estádio, após reclamações contra o barulho.

Procurado pela reportagem da Folha Online, Fernando Altério ainda não se manifestou sobre o caso. Nesta semana, a CIE afirmou, por meio de sua assessoria e imprensa, que ainda não pensa em mudar o show para outros locais.

Caso não ocorra em São Paulo, restarão aos fãs os shows em Porto Alegre, Curitiba e Rio de Janeiro. Fernando Altério, já declarou, porém, que cogita levar a apresentação de São Paulo para Belo Horizonte ou Brasília (segundo antecipou a Folha).
 
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444 replies since 5/9/2005, 20:50   4742 views
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