Quadrinhos e religião

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Capitão Ácido
view post Posted on 27/7/2005, 03:23




Super-heróis são tema de pregação em igrejas evangélicas nos EUA

Por Marcus Ramone (22/07/05)


O norte-americano H. Michael Brewer é um colecionador de quadrinhos de super-heróis há mais de quatro décadas. É fã incondicional de Demolidor, Quarteto Fantástico, Batman e Superman, só para citar alguns de sua lista de preferência.

Para completar tamanha adoração, em novembro do ano passado lançou um livro sobre o tema, Who Needs a Superhero? Finding Virtue, Vice and What's Holy in the Comics (Quem Precisa de um Super-Herói? Encontrando Virtude, Vício e o que for Santo nos Quadrinhos), no qual eleva os supertipos dos quadrinhos à categoria de divindades e ainda os compara a entidades bíblicas (uma capítulo que versa sobre o Superman, por exemplo, mostra incríveis semelhanças entre o Homem de Aço e Jesus Cristo).

Mas o que chama atenção em Brewer é o fato de que este senhor de 51 anos é pastor da igreja presbiteriana Crescent Springs, em Villa Hills, Kentucky, e professor adjunto de religião na universidade do estado.

O mais impressionante é que, apenas nove meses após o lançamento do livro, a publicação se tornou uma espécie de bíblia utilizada nas pregações em diversas igrejas espalhadas pelos Estados Unidos, segundo reportagem divulgada dia 19 de julho pelo jornal Kentucky Herald.

Como exemplo, a matéria cita o também pastor presbiteriano Andy McClung, da igreja First Cumberland, em Savannah, Tennessee, que nos batizados tem feito sermões baseados no Homem-Aranha, terminando as sessões com a famosa frase "Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades".

Ainda mais longe vai Joshua Combs, ministro do templo batista Faith, em Waterford, Michigan, que após ler o livro de H. Michael Brewer, está há seis meses pregando às crianças vários ensinamentos com base no universo de Batman.

Para Combs, o vilão Duas-Caras é como Satanás, que se mostra com duas faces; o Coringa serve para mostrar que o "pecado não é nenhuma piada"; e Batman, carregado por uma culpa que o conduz a tentar salvar o mundo, "ajuda a compreender a necessidade de se confiar em Deus em lugar de nós mesmos".

Santas palavras, diria um certo Menino-Prodígio.
 
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>Il Monstro<
view post Posted on 27/7/2005, 21:02




Que mistura! E dizer que algumas décadas atrás este meio de comunicação havia sido demonizado pelo mesmo tipo de pessoas...
 
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Sr Spock
view post Posted on 28/7/2005, 01:45




Depois do Rock e do Metal Gospel...

Falta ainda um bom trecho do caminho, mas acho que ainda viveremos para presenciarmos o surgimento dos "filmes pornôs cristãos"...
 
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Capitão Ácido
view post Posted on 28/7/2005, 14:54




 
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Capitão Ácido
view post Posted on 26/3/2006, 00:48




Jesus Cristo enfrenta vampiros em nova HQ da Image Comics
Por Marcus Ramone (15/03/06)

Tim Seeley, um desconhecido escritor de quadrinhos de Chicago, nos Estados Unidos, teve uma idéia "divertidamente maluca e sacrílega", segundo suas próprias palavras. Ou, ainda, imaginou uma "sutil crítica às manipulações religiosas e governamentais que assolam a América desde o fatídico 11 de setembro de 2001".

Com esse pensamento em mente, o autor criou Loaded Bible: Jesus vs. the Vampires, uma HQ especial de 48 páginas na qual Cristo, com um visual de super-herói, salva o mundo não com sermões, mas "chutando traseiros" em um futuro distante e infestado de nosferatus .

"Um dia, por alguma razão, me veio à cabeça fazer uma história em que Jesus enfrentava vampiros", disse Seeley em recente entrevista ao site CBR News. "No ano passado, eu me sentei e comecei a escrevê-la. Como tenho alguns amigos na Image, enviei a eles o material. O pessoal achou aquilo divertido, e então começamos o lento processo de procurar um desenhista para levar a idéia adiante".

Assim, encontraram Nate Bellegarde e Make Englert, que contaram com a ajuda de Stefano Caselli na bela arte da capa.

O resultado disso poderá ser conferido em abril, ironicamente no período da Páscoa, quando se celebra a ressurreição de Jesus Cristo. E nesses tempos de relacionamento instável entre religião e quadrinhos, não será nenhuma surpresa se for deflagrada uma onda de protestos dos cristãos contra a HQ.


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Alkalino
view post Posted on 26/3/2006, 01:16




Por demais apelativo... e ainda por cima o traço é bem tosco... dry.gif
 
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Capitão Ácido
view post Posted on 26/3/2006, 03:27




Esquisitíssimo tudo!
 
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Sr Spock
view post Posted on 27/3/2006, 22:36




Pelo menos valeu para que eu achasse onde foi o tópico em que iniciou-se minha fixação...
 
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Capitão Ácido
view post Posted on 2/4/2006, 02:42




Santos da Igreja Católica viram super-heróis

Por Marcus Ramone (28/03/06)

Definitivamente, os quadrinhos de cunho religioso se renderam à formula dos super-heróis para despertar um maior interesse do público jovem.

Aos exemplos mais recentes das HQs do Homem-Papa, de São José de Copertino e do próprio Jesus Cristo, juntaram-se mais algumas dezenas de figuras santas em versões tão ou mais poderosas que o Super-Homem.

Isso graças à editora norte-americana Arcadius Press, que lançou no mês passado a série Stories of the Saints. Em cada pacote mensal, quatro HQs coloridas contam a história de alguns santos da Igreja Católica. Ao final da coleção, mais de quarenta deles terão se transformado em personagens de quadrinhos.

Lançando mão das devidas licenças poéticas, os santos são apresentados como supertipos cheios de poderes especiais. Santa Rosa de Lima, por exemplo, faz emergir de suas mãos dois bastões de luz sólida com os quais combate as forças do mal; São Francisco de Assis, por sua vez, possui uma força para lá de descomunal.

E da mesma forma o leitor se depara com os incríveis poderes de Santa Joana D'Arc, Santo Antônio de Pádua, São Nicolau e muitos outros.

Na cidade de Springfield, Missouri, onde se localiza a sede da Arcadius Press, a arquidiocese local recebe 10% do valor das vendas mensais dessas HQs. A entidade ajuda nas pesquisas históricas necessárias à produção da série, que conta com cerca de 80 artistas trabalhando nos roteiros e desenhos.

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>Il Monstro<
view post Posted on 2/4/2006, 15:25




E o Gião fora do fórum... rolleyes.gif

Vou postar essa notícia no orkut dele! laugh.gif
 
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Capitão Ácido
view post Posted on 14/4/2006, 22:49




HQ budista prega abstinência de sexo e videogames

Por Marcus Ramone (28/09/05)

O monge budista tailandês Phayom Kalayano vai ser o personagem principal da HQ Nen Phayom Jom Yoong, na qual é retratado à época de sua juventude divulgando e ensinando o dharma (filosoficamente falando, algo como o exercício dos dons inerentes a cada indivíduo e o beneficio que se obtém com essa atuação harmônica).

Segundo o religioso, o gibi é dirigido aos públicos infantil e adolescente, com mensagens que tencionam "inibir hábitos indesejáveis como sexo, drogas e videogames".

Para ele, a maioria das crianças, raramente, vai ao seu templo por livre escolha, e agora existe uma forma mais divertida de receber os ensinamentos do dharma.
 
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>Il Monstro<
view post Posted on 14/4/2006, 23:02




Sexo, drogas e Videogames! :woot:

Substitui drogas (bom, mais ou menos :rolleyes: ) por Rock´n Roll e... image image image image image image image
 
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Imortal
view post Posted on 17/7/2006, 18:18




Deus é o vilão em dois lançamentos nos quadrinhos
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FAUSTO SALVADORI FILHO
da Folha Online

Nada de Lex Luthor, Coringa ou Doutor Silvana. O vilão de dois álbuns de histórias em quadrinhos lançados pela editora Devir é Deus, o próprio. Com os poderes da onipotência, onipresença e onisciência, o Todo-Poderoso enfrenta uma espécie versão barra-pesada e politizada da Liga da Justiça em The Authority-Sob Nova Direção (182 págs.) e um pastor renegado em Preacher-A caminho do Texas (200 págs.).

Em The Authority, Deus surge num contexto de ficção científica, como um gigantesco alienígena em formato de pirâmide responsável pela criação do Sistema Solar. Já nas histórias de Preacher, o vilão é mesmo o Deus cristão tradicional, aquele barbudo, cheio de luz e palavras de amor e perdão.

Super-heróis diferentes

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Cena de Authority: Deus quer curar a Terra da infestação humana
Criado em 1999 pela dupla britânica Warren Ellis e Bryan Hitch para a editora Wildstorm, The Authority causou sensação ao mostrar uma história de super-heróis que carregava nas tintas da violência e da política.

Cínicos e brutais, os sete super-heróis do grupo Authority seguem uma cartilha bem diferente da correção política dos seus colegas de Liga da Justiça, X-Men & Cia. Além de praguejar, usar drogas e fazer sexo, os protagonistas não se limitam a enfrentar cientistas loucos ou ETs assassinos. Os heróis preferem combater vilões muito mais próximos, como ditadores do Sudeste Asiático ou o governo norte-americano. Em vez de proteger a Terra, eles querem modificá-la.

A revista também causou polêmica ao trazer o primeiro casal assumido de super-heróis gays: Apolo e Meia-Noite, espécie de versão cor-de-rosa de Super-Homem e Batman. Outro personagem, o Doutor, é um mago que usa as drogas para entrar em contato com os espíritos de xamãs, que incluem Einstein, Buda e Cristo.

O Authority joga pesado. Numa queda-de-braço com o governo americano, ameaça "pôr no ar a agenda de telefones de todas as prostitutas de Washington". Quando Apolo é violentado por um vilão, Meia-Noite se vinga sodomizando o maníaco sexual com uma britadeira.

Sob Nova Direção é o segundo volume encadernado com as histórias da grupo lançado pela Devir, e reúne os números 9 a 16 da edição americana. O primeiro arco de histórias do álbum, "Trevas Cósmicas", foi o último feito pela dupla original Ellis e Millar. Além da violência e do humor, os roteiros de Ellis enfatizam conceitos bizarros de "science fiction" --como balsas espaciais vivas e universos-bebês enjaulados-- e as batalhas épicas, perfeitas para o traço realista e grandioso de Hitch, que adora fazer artes majestosas em quadros de página inteira.

No arco de despedida dos seus criadores, o Authority enfrenta uma antiga criatura alienígena que é "a coisa mais próxima do conceito de Deus que este universo já viu". Bilhões de anos atrás, explica o Doutor, Deus criou a Terra como seu retiro de férias, mas descobriu, ao voltar de um passeio pelo Universo, que o planetinha agora estava coberto pela humanidade, "essa irritante infecção de seis bilhões de organismos". Para livrar a Terra de ser desinfetada, o Authority precisa "achar um jeito de matar Deus", invadindo as próprias entranhas da divindade.

Censura

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Apolo e Meia-Noite, versão gay de Super-Homem e Batman: beijo foi censurado
A segunda e melhor parte do álbum, "Natividade", marca a troca da equipe criativa por uma dupla escocesa: o roteirista Mark Millar e o artista Frank Quitely. Millar manteve o humor negro e a violência extremada, ao mesmo tempo em que passou a enfatizar o aspecto político do Authority, na sua luta por atuar como uma polícia global. Quietly usa um traço estilizado e detalhista para criar super-heróis num estilo europeu, que lembra o francês Moebius.

Em várias ocasiões, as implicações políticas dos roteiros de Millar enfrentaram problemas com a DC Comics --­uma das principais editoras de quadrinhos do mundo, responsável por Batman e Super-Homem, que havia comprado a Wildstorm em 1999.

Logo no começo de "Natividade", publicado originalmente em 2000, os heróis provocam a morte do então presidente da Indonésia, Jusuf Habibie. A cena foi mantida, mas a pressão da DC eliminou às referências ao país e ao nome do ditador. A editora também teria vetado uma cena de beijo entre Apolo e Meia-Noite.

A pressão da DC se intensificaria após os atentados de 11 de setembro de 2001: cenas de necrofilia e extrema violência em Nova York , além de referências desrespeitosas ao presidente George W. Bush, levaram a editora a vetar um número inteiro da revista. Os atritos entre a equipe criativa e a editora levaram ao cancelamento do título no mesmo ano. A série seria retomada por outros autores anos depois.

A edição da Devir infelizmente não tem o mesmo padrão de qualidade que costuma ser a marca da editora. A impressão em algumas páginas está borrada, o que prejudica a arte cheia de detalhes de Frank Quitely, mas não chega a comprometer o álbum.

Em busca de Deus

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Capa de Preacher: Jessé Custer quer acertar contas com Deus
Observados por garçonetes melancólicas e pelos vidros sujos com catchup de um café perdido no interior dos Estados Unidos, três pessoas conversam. Não vemos direito seus rostos, mas percebemos que estão falando de Deus e sobre como encontrá-lo. Uma mulher diz: "Pelo que eu sei, tem dois locais perfeitos para se procurar Deus: na igreja ou no fundo de uma garrafa". O homem diante dela responde: "Então, talvez eu deva procurar uma loja de bebidas... pois uma coisa eu digo: numa igreja é que Ele não está" --no final da frase, um close, e percebemos que a fala vem de um pastor.

O pastor é Jesse Custer, e a seqüência é a primeira página de Precher, uma saga fechada --com começo, meio e fim, algo incomum nos quadrinhos americanos-- de 75 números que conta a história da busca de Custer em sua busca por Deus. Literalmente.

Após se fundir a uma criatura super-poderosa, nascida do cruzamento entre um anjo e um demônio, o pastor Custer confronta os paus-mandados do Paraíso a respeito do Criador e descobre que Ele desistiu. Deus abandonou sua criação e se escondeu em algum lugar dos Estados Unidos.

A partir daí, a história segue em clima de road movie, quando Custer passa a percorrer os EUA atrás do Todo-Poderoso. "Eu estou à procura de Deus porque concluí que ele abandonou sua criação. (...) Quero confrontá-lo e ouvir o que tem a dizer sobre essa acusação", afirma Custer.

Na sua busca, Custer é acompanhada pela namorada, Tulip, pelo amigo Cassidy --um vampiro irlandês que prefere beber cerveja a sangue-- e pelo fantasma de John Wayne, que atua como uma espécie de conselheiro de Custer.

A peregrinação de Custer freqüentemente mostra a América pelo que ela tem de mais estúpido. Ennis não poupa ninguém. A cultura teen é representada pelo adolescente grunge que atira no próprio rosto para imitar o gesto de Kurt Cobain, mas sobrevive com um buraco em forma de ânus no rosto, tornando-se o Cara-de-Cu (Arseface); descoberto pela MTV, vira um astro pop. O Sul do país aparece com seus caipiras que transam com galinhas e se casam com as irmãs, e Nova York, com seus psicopatas que guardam cadáveres na geladeira e policiais durões homofóbicos que secretamente curtem orgias gays sadomasô.

Tudo passando pelo traço do britânico Steve Dillon, que se revelou o parceira ideal para o textos de Ennis, seja pela sua habilidade em retratar expressões e fisionomias--imprescindível para um autor que se destaca pelos diálogos irônicos e afiados, à la Quentin Tarantino--, seja por seu talento natural para desenhar pessoas deformadas e mandíbulas arrancadas.

Politicamente incorreto

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Página de Preacher: Jesse Custer, rodeado por anjos e demônios
Polêmica nunca foi novidade na carreira do roteirista Garth Ennis, um estranho no ninho das grandes editoras que não está nem aí para os cânones dos quadrinhos. Irlandês de origem católica, Ennis escreveu uma das fases mais inventivas do personagem John Constantine, um mago que combatia com o mesmo desprezo os demônios do inferno e os anjos do Senhor --(mal) adaptada para o cinema no filme "Constantine" (2005), de Francis Lawrence, com Keanu Reeves.

Ennis também assina Hitman, sobre um super-herói que prefere ganhar a vida como matador de aluguel de outros super-seres em vez de sair por aí salvando o mundo de graça, e A Pro, sobre uma prostituta com super-poderes, que veste capa e uniforme entre uma e outra sessão de "blowjob" a 50 dólares.

Há muito humor --politicamente incorreto até a medula-- em Preacher, mas, como afirma o escritor Joe R. Lansdale no prefácio, "essa história é tão séria quanto qualquer material altamente 'intelectual' altamente elogiado da Vertigo [divisão de quadrinhos adultos da DC Comics, responsável por Preacher e outros quadrinhos], e bem melhor do que uma porção deles". À medida que a história avança, o leitor percebe que o tema central da história não é a trama fantástica do Todo-poderoso foragido. Ennis está mais interessado no relacionamento entre os três personagens centrais e em temas essenciais como amizade, amor e honra, que são abordados de uma perspectiva desencantada, irônica, mas muito humana.

No Brasil, talvez por alguma maldição divina, Preacher teve o azar de ser publicado por pequenas editoras amadoras, que lançaram a revista sem qualquer periodicidade e ainda interromperam a história faltando seis números para o final. A bela edição de luxo da Devir vem reparar esta injustiça.

A editora recomeçou a publicar a história do zero com o primeiro arco, "A caminho do Texas", que reúne os sete primeiros números da revista. A edição caprichada, com impressão irretocável, inclui também uma nova tradução, mais cuidadosa --em que, por exemplo, "redneck" vira "caipira" e não "pescoço-vermelho", como nas edições anteriores.

Cinema

Desde que foi lançado, Preacher despertou interesse para adaptações cinematográficas. O ator James Marsden (o herói mauricinho Ciclope, da trilogia "X-Men") tentou emplacar na HBO um projeto para encarnar Jesse Custer em um filme ou numa série de TV, mas a idéia nunca saiu do gibi. Não deve ser fácil convencer os produtores a adaptar uma história que mostra Deus como o maior dos vilões.
 
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Capitão Ácido
view post Posted on 17/3/2007, 23:22




Turma do Xaxado ensina a rezar em nova HQ

Por Marcus Ramone (15/03/07)

A Turma do Xaxado, criação do cartunista baiano Antonio Cedraz, é a estrela da revista em quadrinhos Vamos Rezar, na qual ensina às crianças as orações Pai Nosso, Ave-Maria e a do Anjo da Guarda.

O álbum tem 32 páginas em papel couché é uma publicação da Editora Paulinas.

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Adam & Steve: quadrinhos gays evangélicos?

Por Marcus Ramone (07/03/07)

A temática gay invadiu os quadrinhos há muito tempo. Super-heróis homossexuais já não são mais novidade e mangás em que homens se namoram têm feito bastante sucesso no Japão e se espalhado pelos Estados Unidos.

Mas causou surpresa o fato de que uma entidade evangélica norte-americana, a WeHoChurch, lançou uma história em quadrinhos online sobre o tema.

Ao contrário das outras HQs que exploram apenas o conceito erótico do assunto, Adam & Steve prega a tolerância e o entendimento de que "o amor de Deus é para todos", segundo expõe um dos trechos do diálogo entre os dois personagens na edição de estréia.

Claramente usada como uma forma de diminuir o preconceito e a aceitação das opções sexuais alheias, Adam & Steve não tem nenhuma relação com o filme cômico gay de mesmo nome, lançado nos Estados Unidos em 2005. O nome forma um trocadilho para Adam e Eve (Adão e Eva).

A HQ foi escrita por Terry Brewer, com desenhos de Jake Myler, e pode ser lida clicando aqui: http://www.wehochurch.com/html/adam_and_st...comic_book.html
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Curuja
view post Posted on 17/3/2007, 23:35




Quadrinhos evangélicos pregando a tolerância para com gays? :huh:

No mínimo irônico.
 
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23 replies since 27/7/2005, 03:23   8375 views
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