Quadrinhos da DEVIR

Novidades Devir: Preacher, Hellblazer, Danger Girl, Arrowsmith e outros

Por Sidney Gusman (10/02/2005)

A Devir acaba de anunciar um respeitável pacote de futuros lançamentos. Entre as novidades está a aquisição dos títulos Preacher, John Constantine: Hellblazer e Monstro do Pântano, que estavam há praticamente um ano em "compasso de espera" na Brainstore. As séries serão lançadas em formato álbum.

Especificamente no caso de Preacher, que estava a seis edições do final, os leitores brasileiros que vinham acompanhando a revista da Brainstore precisarão ter paciência, pois a Devir começará a publicação desde a primeira saga, com nova tradução.

Outra atração é Arrowsmith, escrita por Kurt Busiek (Astro City e LJA & Vingadores) e desenhada por Carlos Pacheco (Vingadores, LJA/SJA - Vícios e Virtudes), com arte-final de Jesus Meriño, que chegou a ser anunciado pela Mythos Editora no início de 2004. A série, originalmente publicada em seis partes, sairá no Brasil num único volume.

A história gira em torno de Fletcher Arrowsmith, sua busca por glória e sua luta pelos ideais da juventude, mas também explora os horrores da Primeira Guerra Mundial numa realidade alternativa, na qual magos, vampiros, dragões e seres mitológicos combatem entre si.

No release divulgado à imprensa, a editora promete para março os já anunciados Powers: Quem Matou A Garota-Retrô? e Narrativas Gráficas, de Will Eisner, e Preacher - Volume 1 e Top Ten - Volume 1, de Alan Moore, que chegou a ter alguns números lançados no Brasil pela extinta Pandora Books.

Ainda constam da relação das novidades da Devir para 2005 os seguintes títulos:

Fábulas - Novos volumes da renomada série escrita por Bill Willingham, que mostra os seres dos contos de fadas vivendo entre os humanos, em plena Nova York.

Lovecraft - Série da Vertigo escrita por Hans Rodionoff e Keith Giffen e desenhada por Enrique Breccia, que mistura a realidade do célebre escritor de terror Howard. P. Lovecraft com suas obras.

Promethea - O único dos títulos escritos por Alan Moore para a linha ABC que permanece inédito no Brasil. Premiadíssimo no exterior é uma excelente pedida para os que curtem o trabalho o roteirista britânico.

Tom Strong - O super-herói retrô de Alan Moore voltará a ser publicado aqui, desta vez em compilações. Destaque também para a bela arte de Chris Sprouse.

Danger Girl - a loira "fatal" criada por J. Scott Campbell (no selo Cliffhanger, da Wildstorm, empresa que hoje pertence à DC), que já teve até crossover com o Batman, enfim aterrissa no Brasil.

Astro City - Esta ótima série de Kurt Busiek, com desenhos de Brent Anderson e capas de Alex Ross chegou a ter algumas edições lançadas aqui pela Pandora. Agora em livrarias e em sagas fechadas, tem a chance de provar aos leitores brasileiros porque é tão cultuada.

The Authority - Depois que a Devir anunciou Planetary, no Checklist do UHQ, parecia questão de tempo para que os superseres criados por Warren Ellis aportassem na editora, confirmando um boato que começou em 2003. No Brasil, The Authority teve uma minissérie (Círculo do Medo) e uma revista mensal de vida curta pela Pandora.

A Devir ainda não forneceu mais detalhes sobre datas de lançamentos, mas informou ao UHQ que as séries Tom Strong, The Authority, Astro City serão republicadas desde o início. Monstro do Pântano e John Constantine: Hellblazer ainda estão sendo estudadas.

Vamos ao 229?

Um dia iremos...

Tom Strong - Um século de aventuras nas livrarias

Por Marcelo Naranjo, sobre o Press Release (21/12/05)

Está disponível nas livrarias e lojas especializadas Tom Strong - Um século de aventuras! (formato 17 x 26,0 cm, 208 páginas, R$ 45,00).

Neste primeiro volume, os leitores serão apresentados ao maior aventureiro e herói científico de todos os tempos: Tom Strong. Auxiliado por um grupo de formado por sua esposa Dhalua (filha de um poderoso chefe tribal), sua filha Tesla, o gorila falante Rei Salomão e o robô Pneuman, Tom Strong vive histórias no presente, no passado e no futuro, indo a outros mundos e dimensões, sempre pronto para salvar o mundo.

Na sua galeria de vilões temos Paul Saveen, o gênio que vive enganando a própria morte; os tecnologicamente super-avançados Aztecas de uma dimensão paralela; o monstro pré-humano Pangea; o Homem-Modular, que, antes de morrer, transferiu sua mente para a internet; e a supermulher nazista Ingrid Weiss.

Tom Strong é de uma leitura bastante simples, com um ritmo cheio de ação, bem ao estilo dos antigos filmes e romances de aventura.

O personagem foi concebido em 1999 para a linha America's Best Comics, o selo de quadrinhos de Alan Moore, aclamado roteirista de A Liga Extraordinária. Este personagem é uma homenagem direta aos pulps e suas tramas mirabolantes. Desde as chamativas capas "retrô" de cada edição, até os impressionantes vilões, Moore recria um mundo de perigos surpreendentes, mulheres fatais, viagens a outros mundos e perseguições eletrizantes para toda uma nova geração que é jovem demais para conhecer as fantásticas aventuras dos heróis do passado.

A história de Tom Strong tem início quando seus pais são os únicos sobreviventes de um naufrágio ao largo da misteriosa ilha de Attabar Teru, no final do século XIX. Alguns meses após o acidente, o pequeno Tom nasce na ilha e passa a ser submetido por seu pai a uma série de experimentos destinados a torná-lo mais forte do que uma criança normal, ter um cérebro privilegiado e um tempo de vida mais longo que a maioria dos seres humanos.

Habilidades que o ajudarão, anos mais tarde, quando, após uma grande tragédia, parte da ilha para conhecer o mundo. Envolvendo-se em grandes aventuras na fabulosa cidade norte-americana de Millennium City, Tom Strong enfrenta todo tipo de ameaças do passado, presente e futuro, desta e de outras dimensões, transforma-se numa lenda sem precedentes e é aclamado como o maior herói que já viveu.

Ilustrado por Chris Sprouse e arte-finalizado pelo veterano Al Gordon, Tom Strong tornou-se o título mais vendido da America's Best Comics e, também, um dos mais premiados. Em 1999, por exemplo, a história A Origem de Tom Strong ganhou o prestigiado Eisner Award como Melhor História do Ano.

Esta edição brasileira reúne as edições Tom Strong #1 até 7 e teve todo um tratamento nas capas, páginas editoriais e aberturas de capítulos para homenagear as edições pulps e os velhos livros de aventura vendidos em sebos, portanto, a edição não é velha, apenas uma brincadeira para fazer os leitores entrarem no clima de nostalgia que estas histórias trazem.

O título é uma publicação da Devir Editora.

Devir disponibiliza preview de Pequenos Milagres, de Will Eisner
Por Marcelo Naranjo, sobre o Press Release (07/02/06)

Com lançamento previsto para este mês, Pequenos Milagres (edição especial, formato 19,4 x 25,5 cm, 112 páginas) teve algumas páginas divulgadas no site da Devir Editora.

A carreira de Will Eisner se estende por toda a história das revistas em quadrinhos, desde os anos 30, atravessando os anos 40, quando ele revolucionou a narrativa da arte seqüencial com sua série mundialmente conhecida, The Spirit, até seu trabalho mais adulto que, começando nos anos 70, levou à criação do formato contemporâneo conhecido como graphic novel. Ele também é o autor dos importantes estudos Quadrinhos e Arte Sequencial e Narrativas Gráficas.

Will Eisner faleceu no dia 3 de janeiro de 2005, aos 87 anos de idade.

Confira o prefácio da obra, pelo próprio criador:

"É difícil falar sobre milagres. Ou você acredita neles ou não. Eu acredito.

No quarteirão onde passei minha infância, os milagres aconteciam a toda hora. Eram simplesmente parte da estrutura de nossas vidas e tornavam-se inseparáveis de eventos explicáveis, sendo, no final das contas, tratados como se fossem realidade. Anos de vivência têm o efeito de amadurecer julgamentos e inibir a aceitação do inexplicado. Quando começamos com relatos que não são dignos de confiança e carecem de evidência, nos aproximamos do folclore. Então, aquilo que alguém se lembra desses eventos é, na melhor das hipóteses, pouco confiável.

O processo de relembrar é um trabalho de dedução, algo como um antropólogo reconstruindo um esqueleto antigo.

Os contos neste livro se parecem com histórias que meus pais chamavam de "meinsas". E, embora sejam apócrifos, eles foram destilados das minhas lembranças, que eram um patrimônio comum da nossa família. Por exemplo, minha mãe podia apontar para um velho alimentando pombos no parque e me dizer: "Aquele é um tio, por parte do seu pai... Deixa eu te contar sobre ele... É um milagre".

Na verdade, milagres são uma espécie de herança cultural. Eu suspeito que, assim como toda mitologia, eles ocorrem periodicamente de geração em geração. Certamente, temas similares podem ser encontrados no clássico folclore Iídiche e em velhos contos alemães, como a história de Caspar Hauser.

O fato é que nenhuma história inexplicável ficava sem explicação para meus antepassados. Sem dúvida, essa filosofia é um terreno fértil para milagres.

Eu conto essas histórias sem inibir aquela sensação de espanto que o tempo e a idade não alteraram.

Eu fico imaginando o destino bom ou ruim dos amigos. Eu fico imaginando o surgimento e a partida de pessoas que conheci e a duração milagrosa de alianças impossíveis.

A maravilha disso tudo ainda permanece vívida em mim, o que, em si, não deixa de ser uma maravilha".

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Lançamento do álbum A Caixa de Areia em São Paulo

Por Marcelo Naranjo, sobre o Press Release (12/01/06)

No dia 19 de janeiro, quinta-feira, a partir das 19h, acontece o lançamento do álbum A Caixa de Areia (formato 14 x 21 cm, 144 páginas, R$ 25,00), na Fnac Pinheiros (Praça dos Omaguás, 34 - São Paulo/SP).

Em A Caixa de Areia ou Eu Era dois Em Meu Quintal, Lourenço Mutarelli constrói uma narrativa autobiográfica em quadrinhos, na qual ele mescla experiências pessoais e sonhos a eventos fictícios.

O leitor terá a impressão de estar folheando um diário antigo e é o que parece de fato. Foi concebido assim por Mutarelli o visual do livro, que deve passar a idéia de que é uma história escrita e desenhada nas páginas envelhecidas de um caderno escolar. Até mesmo a capa foi recebeu esta atenção especial, de aspecto envelhecido pelo tempo.

Através de páginas extremamente detalhadas, Mutarelli divide suas memórias e devaneios de infância e dos dias de hoje numa história que explora os sonhos do autor quando criança, numa fusão de ilusão e realidade.

Além do lançamento do álbum e encontro de Mutarelli com os fãs, acontecerá também a projeção do documentário Tarja Preta - Lourenço Mutarelli que trata sobre o próprio criador. O documentário foi apresentado como trabalho final na disciplina Documentários em vídeo, do Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA-USP.

No hall do terceiro andar destinado aos eventos e lançamentos ficarão expostos cerca de 30 originais da obra em quadrinhos de Mutarelli.

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Título: TOM STRONG - UM SÉCULO DE AVENTURAS # 1 (Devir Livraria) - Edição especial

Autores: Alan Moore (roteiro) e Chris Sprouse, Jerry Ordway, Dave Gibbons, Arthur Adams e Gary Frank (desenhos).

Preço: R$ 45,00

Número de páginas: 208

Data de lançamento: Novembro de 2005

Sinopse: Tom Strong, o Herói da Ciência, vive grandiosas aventuras ao lado de sua esposa Dhalua, sua filha Tesla, o homem-mecânico Pneuman e o gorila falante Rei Salomão, e vai além dos limites da criatividade!

Positivo/Negativo: Alan Moore. O leitor que identifica este nome já está propenso a acreditar numa série de fatores já envolvidos no mito deste mestre dos quadrinhos. O ponto principal de seus trabalhos é, provavelmente, a inesgotável inventividade que o Mago Barbudo parece possuir.

Em Tom Strong, não é diferente.

O personagem é uma reunião de muitos ideais básicos dos personagens dos antigos pulps (histórias que saíam em forma de contos seriados em revistas de papel barato) e, ao mesmo tempo, introduz uma visão atual, com novas sacadas na estrutura narrativa das aventuras.

No enredo, os pais de Tom, Susan e Sinclair Strong, viajam no início do século XX até a lendária ilha de Attabar Teru, para criar um filho física e mentalmente perfeito. Eles acabam criando o pequeno Thomas em uma câmera de gravidade pesada, alimentando-o com raiz de Goloka, uma planta milagrosa que aumenta a longevidade e a inteligência.

Entretanto, os pais de Tom morrem em um terremoto, antes de seus nove anos. Assim, o jovem herói passa aos cuidados dos nativos Ozu, saindo para um mundo de aventuras quando atinge a maioridade.

Nesse enredo já é possível encontrar vários pontos em comuns com diversos personagens dos pulps, como Tarzan, Jim da Selva, Doc Savage etc. O próprio termo "herói da ciência" designa alguém que não tem superpoderes, mas sim um aguçado senso científico! Sim, até mesmo sua resistência, longevidade e a força dependem de sua alimentação à base de Goloka e dos experimentos científicos nele testados.

A história da origem de Tom Strong, por exemplo, é uma narrativa em uma revista em quadrinhos lida por um jovem membro dos Strongmen da América (uma espécie de fã-clube mirim do herói) enquanto ocorre um assalto um bonde aéreo de Millennium City. Talvez seja o modo de Moore indicar que parte da grandeza do personagem é absorvida por seus leitores, como numa metáfora para o potencial de uma história em quadrinhos ou a iconização de uma lenda benigna!

Essas narrativas paralelas são um belo complemento à trama. Como Tom tem 100 anos, existe uma grande margem para situar aventuras no passado, transformados em contos secretos nas mãos de artistas como Dave Gibbons, Jerry Ordway, Arthur Adams e Gary Frank.

Os eventos do presente remetem a situações do passado de Tom, criando assim uma linha de eventos com uma grande gama de possibilidades. O desenho de Chris Sprouse somado à arte-final de Al Gordon completam o quadro. O personagem não seria o mesmo sem o ar de herói altivo e troncudo que ambos conseguem lhe dar.

Se a história é de primeira a edição, idem. A Devir caprichou no acabamento: capa de Alex Ross em alto-relevo, bordas com um aspecto gasto, como aquelas revistas antigas que seu avô guardou de sua infância, além de um texto introdutório do próprio Moore, contando como um historiador viu o surgimento de Millennium City e de seu guardião, Tom Strong. Há ainda uma galeria com esboços de Chris Sprouse para a série. A editora conseguiu encontrar um formato excelente para publicar diversas séries, com um fino acabamento e preço justo.

O Incal: saga de Moebius e Jodorowsky finalmente no Brasil

Por Marcelo Naranjo, sobre o Press Release (03/04/06)

Incal - Volume 1: O Incal Negro e o Incal Luminoso (formato 21 x 28 cm, 96 páginas) é um lançamento da Devir Editora para este mês de abril.

Incal é uma obra-prima das HQs escrita pelo chileno Alexandro Jodorowsky e ilustrada pelo francês Moebius numa parceria nos anos 80 que marcou para sempre o cenário da Ficção Científica e dos quadrinhos.

A história gira em torno de John Difool, um detetive particular de quinta categoria, num amanhã totalmente corrupto. Seu mundo vira de cabeça para baixo quando ele encontra um antigo e misterioso artefato chamado "Incal".

Em pouco tempo, ele se vê envolvido num conflito de proporções épicas entre o Meta-Barão, considerado o maior guerreiro da galáxia, e os poderes do Tecno-Papa.

Neste primeiro volume da saga, os leitores encontram os tomos 1 e 2 da série original (O Incal Negro e O Incal Luminoso), além de uma extensa biografia de Alexandro Jodorowsky - uma biografia de Moebius será publicada no segundo volume.




Preacher está de volta pela Devir

Por Marcelo Naranjo, sobre o Press Release (03/04/06)

Chega neste mês de abril às livrarias e comic shops o álbum Preacher: A Caminho do Texas (formato 16,5 cm x 24 cm, 200 páginas), pela Devir Editora, como já divulgamos.

Jesse Custer é um pastor de uma pequena cidade, que está perdendo aos poucos sua fé, até unir-se a um ser meio-angelical, meio-demoníaco chamado Gênesis. Acompanhado por Tulip, uma jovem rápida no gatilho e sua ex-amante, e Cassidy, um vampiro irlandês beberrão, Jesse inicia uma bizarra viagem pelas estradas, partindo do coração do Texas até a amarga alma da cidade de Nova York.

Com ritmo ágil, violento e impregnado de humor negro, Preacher é um trabalho bem-sucedido feito pela equipe criativa formada por Garth Ennis (roteiro), Steve Dillon (arte) e Glenn Fabry (capas).

A saga pode ser considerada uma genuína road story. Extremamente violenta e repleta de temas polêmicos, é uma das séries mais bem-sucedidas da linha Vertigo, da DC Comics.

Preacher: Até o Fim do Mundo, da Devir

Por Marcelo Naranjo, sobre o press release (06/07/06)

Apresentando as histórias publicadas orginalmente nas edições #8 até 17 da série original, Preacher: Até o Fim do Mundo (formato 16,5 x 24cm, 256 páginas) segue com a saga da vida bizarra de um pastor texano que perdeu a fé.

Jesse Custer segue rumo ao sul dos EUA para confrontar a família extremamente disfuncional que abusou dele quando criança e plantou as sementes para a sua desilusão com a humanidade.

Agora dotado dos poderes de um ser meio-demônio e meio-anjo, o ex-pregador busca vingança contra aqueles que o criaram e destruíram sua vida.

Depois de exorcizar seus demônios pessoais, Jesse, sua namorada Tulip e seu amigo Cassidy (o vampiro irlandês) seguem na direção do oeste para uma festa de proporções babilônicas, na qual encontrarão Jesus deSade, o máximo em perversão e depravação em uma só pessoa.

Com roteiro de Garth Ennis e arte de Steve Dillon, o título é um lançamento da Devir Editora programado para este mês de julho.

Devir lança segundo volume de Tom Strong

Por Marcelo Naranjo, sobre o press release (07/07/06)

Tom Strong: no final dos tempos (formato 16,5 x 24 cm, 192 páginas) apresenta histórias publicadas orginalmente em Tom Strong #8 até 14.

Mais uma vez, o herói e sua família enfrentam inomináveis perigos deste e de outros mundos. Seguindo a temática do primeiro volume, este apresenta sete capítulos no gênero aventura e ficção científica escritos pelo britânico Alan Moore, e ilustrados por diversos talentos da atualidade.

Destaque para a aventura em que Tom Strong encontra Tom Strange, sua versão da Terra Obscura, numa aventura em duas partes, e o encontro de Tom e suas várias versões do passado, do futuro e de dimensões alternativas para enfrentar um verdadeiro exército de múltiplos Paul Saveens, no melhor estilo dos clássicos da Era de Ouro.

Com desenhos de Chris Sprouse, Alan Weiss, Paul Chadwick, Gary Gianni, Russ Heath, Kyle Baker, Pete Poplaski e Hilary Barta, o álbum é um lançamento da Devir Editora, programado para este mês de julho.

Lost Girls, de Alan Moore, será publicado no Brasil pela Devir

Por Sidney Gusman (11/10/06)

Se em termos de materiais de qualidade 2006 tem sido um ano especial para o mercado de quadrinhos, 2007 deve seguir na mesma toada. O Universo HQ apurou que a Devir adquiriu os direitos para publicar no Brasil a polêmica série Lost Girls, escrita pelo britânico Alan Moore e desenhada por Melinda Gebbie.

Nos Estados Unidos, a luxuosíssima edição (são três revistas com capa dura num estojo decorado) da Top Shelf esgotou, antes mesmo do lançamento, duas de tiragens de 10 mil exemplares cada uma.

O formato das edições brasileiras ainda não está definido, mas sabe-se que elas terão capa dura e serão impressas em papel de alta gramatura. A Devir informou que não lançará os três volumes numa caixa, como nos Estados Unidos. O primeiro sairá em março, o segundo em junho e o terceiro em setembro.

Lost Girls (Garotas Perdidas, em português) é uma história com altas doses de pornografia, na qual Moore descreve as peripécias sexuais de três mocinhas dos contos infantis: Alice (Alice no País das Maravilhas), Wendy (Peter Pan) e Dorothy (O Mágico de Oz).

Sem dúvida, outra excelente novidade. Vale reservar lugar na estante.

Vou até procurar o site da Devir. Tá saindo em breve o GURPS 4, tb...

Devir lança 300 de Esparta em formato horizontal

Por Marcelo Naranjo (20/12/06)

A Devir Editora acaba de lançar a nova edição de 300 de Esparta, em formato horizontal, com 88 páginas ao preço de R$ 58,00.

Essa HQ de Frank Miller foi publicada originalmente como uma minissérie de cinco partes a partir de maio de 1998. Chegou a ser lançada da mesma forma no Brasil em 1999, pela Editora Abril.

Quando o autor concebeu a obra, a história deveria ser toda contada em páginas horizontais, que, por causa das limitações do mercado americano, tiveram que ser dividas em páginas duplas. Somente em Dezembro de 1999, a editora Dark Horse lançou uma luxuosa edição em capa-dura com as páginas neste formato, apresentando pela primeira vez como o autor pretendia que ela fosse publicada originalmente. É esta a versão lançada agora pela Devir.



No ano 480 a.C., numa época de razão e sabedoria, o Rei Leônidas é um verdadeiro líder entre os homens. Um guerreiro sem igual, ele rege uma Esparta que não sabe a diferença entre guerra e paz.

Então, quando um mensageiro persa chega com as notícias de uma ameaça se aproximando, Leônidas simplesmente não pode ignorar seu orgulho espartano e ajoelhar-se diante do avanço do Império Persa.

Com o avanço dos inimigos, um destacamento de trezentos guerreiros é a única barreira entre a Grécia e uma verdadeira onda de destruição.

Título: TOM STRONG - NO FINAL DOS TEMPOS (Devir Livraria) - Edição especial

Autores: Alan Moore (roteiro) e Chris Sprouse, Alan Weiss, Paul Chadwick, Gary Gianni, Russ Heath, Kyle Baker, Pete Poplaski e Hilary Barta (desenhos).

Preço: R$ 45,00

Número de páginas: 192

Data de lançamento: Agosto de 2006

Sinopse: As incríveis e estonteantes novas aventuras da "Família da Ciência" de Tom Strong, o defensor de Millennium City e dos parâmetros da realidade!

Positivo/Negativo: Na edição anterior os leitores foram apresentados a toda família do Herói da Ciência, Tom Strong, assim como boa parte de seu temível "panteão de algozes". Neste álbum, são mostrados mais mistérios acerca de seu mundo e a alguns de seus companheiros da justiça.

Inicialmente, a estrutura narrativa apresenta uma ligeira alteração. Em vez de uma história completa com a adição de "contos secretos" complementares para o enredo, desta vez há várias aventuras curtas (sete páginas em média), que tem não apenas Tom como protagonista, mas também sua filha Tesla e sua esposa Dhalua.

Assim, novamente Moore desenvolve uma fórmula de resgatar parte do passado não só das HQs, como da arte de contar histórias. Isso fica evidente em O Autogiro Fantasma, que se assemelha mais a um conto ilustrado do início do século XX do que a uma revista em quadrinhos.

Mas não é só de seriedade de que se alimenta a mente humana. Sabendo disso, o Mago de Northampton criou duas histórias com essa veia cômica: uma na qual Tom se encontra com seu "alter ego multidimensional" de um universo de desenhos animados, o Coelho Warren Strong (alguma possível menção ao Pernalonga); e Família Strong no Espaço, que é toda contada e parodiada nos moldes da revista Mad.

Um ponto interessante é que as missões de Tom Strong saem nos gibis que as crianças que aparecem na história lêem. É como se o leitor fosse incluído no mundo do Herói da Ciência, como se também estivesse vivendo aquelas aventuras.

A única trama mais longa deste álbum mostra Tom Strange e a Terra Obscura, que depois viria a se tornar uma minissérie spin-off da revista do personagem. O enredo gira em torno de uma temível ameaça que se abateu em uma terra duplicada, idêntica à nossa, em nossa mesma realidade, mas em um ponto distante da galáxia.

Tom Strange é a versão de Tom Strong dessa Terra, mas bem diferente o herói de Millennium City. Aparentemente, ele é muito mais forte e tem um ar mais profundo de influência dos pulps, além de também ser chamado de Doc (referência a Doctor Savage, uma das principais inspirações para o Super-Homem).

Nos desenhos, Chris Sprouse sintetiza o Tom Strong mais clássico, que serviria de base para outros artistas. Dá para notar também a maleabilidade do seu traço. Ao mesmo tempo em que faz personagens mais sérios e realistas quanto à anatomia, também suaviza em tipos como Timmy Turbo e os Strongman da América. Os estilos diversos dos artistas ajudam a compor os diferentes "climas" que o enredo evoca. Alan Weiss cria uma versão à Tex Willer para a primeira história. Gary Gianni dá vida a uma trama mais pulp. Russ Heath e Pepe Poplaski pendem para um tom mais "Era de Ouro". E o caricato Hilary Barta, para a paródia no estilo Mad.

Sobre a edição, a Devir manteve o padrão da anterior, excetuando um ou outro erro de digitação e algumas páginas meio apagadas. Coisas que só são um grande problema para fãs meticulosamente exagerados. Como extras, apenas algumas páginas com esboços dos personagens.

De repente cabe a criação de um tópico "Alan Moore é o Cara".

Pensando bem, não. Um tópico sobre algo tão óbvio...

Desbravadores: vikings confrontam índios em lançamento da Devir

Por Marcelo Naranjo, sobre o press release (09/03/07)

Quinhentos anos antes de Colombo, brutais invasões vikings devastaram a América do Norte.

Desbravadores (formato 16,5 x 24 cm, 152 páginas, R$ 42,00) conta a história de um jovem garoto viking abandonado como único sobrevivente de uma expedição naufragada. Sendo um estranho numa terra estranha, ele é criado por uma tribo de índios americanos - o povo que os vikings juraram destruir.

Quando os bárbaros desembarcam novamente nas praias do leste, em mais uma selvagem campanha, massacram a tribo que adotou o rapaz. E agora o rapaz trava uma violenta batalha pessoal para acabar com a trilha de morte e destruição dos vikings.

Baseada no filme homônimo dirigido pelo cineasta alemão Marcus Nispel (de O Massacre da Serra Elétrica) e estrelado por Karl Urban e Clancy Brown, esta graphic novel é uma saga sobre sacrifício, honra e sangue, com história de Laeta Kalogridis e arte de Christopher Shynum.

A obra é um lançamento da Devir Editora para este mês de março



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Devir lançará O Circo de Lucca, de Jozz

Por Zé Oliboni, responsável pelo Pop Balões (14/03/07)

Na última segunda-feira, dia 12 de março, a editora Devir e Jorge Zugliani (Jozz) assinaram o contrato para a publicação do livro O Circo de Lucca.

Esse material foi originalmente produzido por Jozz como um Trabalho de Conclusão de Curso que fechou sua graduação em Desenho Industrial na Universidade Mackenzie, em São Paulo. Orientado pelo quadrinhista e professor Luiz Gê, o trabalho recebeu nota 10 da banca que sugeriu que o material fosse publicado.

O livro trará na integra o trabalho de Jozz apresentando a história em quadrinhos e a parte teórica com toda a pesquisa feita para a produção da HQ. Na trama, segundo Jorge, "Lucca, o protagonista, é desenhista e encontra dificuldades para criar sua história. Não por falta do que fazer, mas porque não quer fazer qualquer coisa. Durante a história, ele se encontra, acha algo que vale a pena ser contado, e percebe que tem muito a aprender ainda sobre desenhar HQs, e sobre as responsabilidades que isso acarreta".

O Circo de Lucca, além de todo o lado metalingüístico, tem um fundo autobiográfico, retratando parte da busca do autor no seu aprendizado como quadrinhista. Mais do que um autor, Jozz se mostra um pesquisador preocupado em destacar a funcionalidade dos quadrinhos como mídia gráfica:

"Acredito que o diferencial desta história em quadrinho metalingüística está na intenção de estudar as possibilidades dessa mídia, aliada a alguns questionamentos que parecem ter sido esquecidos por nós: Para quem você cria? Para quê?".

Além da formação em Desenho Industrial, Jozz já foi aluno da Quanta Academia de Artes e, em suas falas, é possível perceber que absorveu muito da filosofia da escola de quadrinhos dirigida por Marcelo Campos.