Quadrinhos na telona, adaptações pro cinema

Eu li um em que este homem múltiplo morre.

Nos quadrinhos sim, em dado momento.

Não sei se deu tempo de ele ressuscitar antes das mudanças recentes da Marvel.

Ontem eu vi Sin City.

Foda.

Mais imagens dos X-men, com direito a Colossus borrachudo num cenário quase teatral e com direito a Jean Grey convenientemente andando de calcinha no laboratório...






Edited by Alkalino - 9/2/2006, 11:53

q esquisita essa foto do Colossus...

Roteiro de filme baseado em We3 - Instinto de Sobrevivência já está pronto

Convidado especial da convenção WonderCon, o escritor Grant Morrison aproveitou sua participação no evento para falar sobre a adaptação para as telas de We3, gibi considerado o melhor de 2004 pela nossa coluna Lá Fora.

A publicação da DC/Vertigo está sendo transformada em longa-metragem pela New Line Cinema e Morrison informou que já entregou o roteiro ao estúdio.

Na trama, um gato, um cachorro e um coelho são bio e tecnologicamente modificados para se tornarem as novas máquinas de guerra de um setor clandestino do exército americano. A história começa quando os militares decidem exterminá-los, com os bichinhos fugindo do programa e tentando voltar pra casa.

Don Murphy será o produtor ao lado de Susan Montford e Rick Benattar. Os animais serão totalmente desenvolvidos através de computação gráfica.



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Alguém já leu? A trama pode parecer meio besta, mas é muito muito muito legal!

Edited by Alkalino - 13/2/2006, 16:26

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Cancelada pela Paramount em junho passado, a adaptação para as telas da HQ Watchmen voltou à vida, agora dentro da Warner Bros., que comprou os direitos. O roteirista David Hayter (X-Men) e o cineasta Paul Greengrass (A Supremacia Bourne, Domingo sangrento), no entanto, não estão mais a bordo do filme. Greengrass falou com o site CHUD sobre a mudança.

"O filme estava caminhando e repentinamente foi cancelado. Não gostei nada, admito. Foi um pouco surreal, porque Watchmen estava saindo muito bem. Nas duas ou três vezes anteriores que isso aconteceu com outros filmes que eu dirigia, depois eu consegui entender o porquê. Às vezes tem algo errado com a idéia ou o roteiro não é forte o bastante. No caso de Watchmen é um pouco diferente, porque, sendo honesto, nunca tive problema algum com o filme. Ele parecia real para mim, e eu estava empolgado com ele. Mas daí chega a hora em que você percebe que está afundando na areia corporativa. Tudo aconteceu rápido, muito rápido. Uma das razões foi a troca do gerente-geral da Paramount [em maio, boa parte da direção do estúdio foi substituída]. Isso acontece de tempos em tempos. As pessoas que chegam não querem fazer o filme. É um fato simples."

Enquanto isso, a Warner encarregou Larry Gordon e Lloyd Levin, os produtores do filme desde os meses da Paramount, de retocarem o roteiro. Ainda não há um novo diretor contratado.

Sin city 2 talvez tenha angelina jlie no elenco.

'V de vingança' leva debate sobre terrorismo a Berlim

BERLIM - "V de Vingança", o filme de James McTeigue inspirado na história em quadrinhos e com referências a atentados terroristas, foi apresentado no Festival de Berlim cercado pela polêmica sobre sua suposta justificativa do terrorismo como forma de combate a ditaduras.

- Eu não vou dizer às pessoas como devem ver meu filme. Espero que muitos o vejam como entretenimento, mas certamente há também um pouco de polêmica que espero que gere discussão - disse o diretor.

O filme, com roteiro dos irmãos Andy e Larry Wachowski - de "Matrix" - baseado em uma história em quadrinhos dos anos 80 de Alan Moore, apresenta um justiceiro mascarado com limites confusos entre Robin Hood e Zorro, e com inspirações anarquistas. "V de vingança" deve estrear no Brasil dia 14 de abril.

O mascarado, identificado como V, ameaça explodir o Parlamento britânico e anuncia ao povo que se lembrem de 5 de novembro. Com o aviso, V inicia seu plano e deixa um rastro de mortes.

Sem traços de vilão, mas como um herói romântico que mantém o rosto oculto, o vingador se envolve com a jovem Evey, a quem tenta convencer da legitimidade de sua luta.

O objetivo é eliminar o ditador que impôs ao Reino Unido, não só um regine ao estilo Adolf Hitler, um regime ditatorial que elimina estrangeiros, homossexuais e seus opositores em campos de concentração. O próprio V, que foi vítima de experiências desse governo, chama o povo à mobilização contra a ditadura.

- O tema está aí e os paralelos também. Mas o filme estava pronto antes das bombas no metrô de Londres (em julho de 2005) e a história em quadrinhos é anterior ao 11 de Setembro (em 2001) - disse McTeigue após a exibição do filme, esta segunda-feira, na seleção oficial fora da competição.

Portman, que reapareceu com os cabelos curtos depois de ficar careca para filmar "V de Vingança", referiu-se à sua origem israelense para dar sua opinião sobre a violência:

- Em meu país é o tema de cada dia. É interessante que o coloquem no cinema.

John Hurt, intérprete do ditador britânico, evitou a pergunta de se seu personagem foi inspirado em Hitler, na ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher ou no presidente americano, George W. Bush, e disse que era simplesmente um "líder fascista", tirado de uma história em quadrinhos, e por isso com um tratamento plano, não tridimensional, como um político real.

A exibição de "V de Vingança" em Berlim deu a oportunidade de ver o que o filme esconde: o rosto de Hugo Weaving, que teve a difícil missão de encher de expressão a rígida máscara branca com um sorriso sarcástico.

- Minha tarefa consistia em transmitir uma idéia, não um rosto. Meu instrumento foi a voz e nela concentrei minha interpretação - disse, ao acrescentar que aceitou sem pestanejar o trabalhoso papel de protagonizar um filme com o rosto sob a máscara.

Não li o WE3. Não gosto muito do autor, apesar de achar a idéia da trama interessante ao contrário do q vc supôs, Alkalino...

Vc tem/comprou?

Enfim...a estréia de V de Vingança tah marcada pra abril? alguém sabe a data?

No imdb não consta nada de novo.

E eles já cadastraram o Sin City 3 para 2008 !

Qual o nome daquele grandão que morre na cadeira elétrica ? achava que ele tinha morrido, mas parece que o nome dele tá na continuação também.

Talvez uma lembrança da Goldie que não era a Goldie ?

Não, você não está vendo uma foto em preto e branco. Pelo que parece não teremos uniforme novo do Aranha só nos quadrinhos. Em notícia divulgada hoje no site oficial da série cinematográfica do Homem-Aranha, a Sony Pictures informa que Tobey Maguire usará um uniforme negro no terceiro filme do herói. Sinal de que Topher Grace (“That '70s Show”) será mesmo Venom, a criatura resultante da simbiose entre um uniforme negro alienígena e o jornalista Eddie Brock? Veremos. O filme tem estréia prevista para o dia 4 de maio de 2007 nos EUA.

texto de Telio Navega - 24/2/2006

Os Smurfs preparam retorno triunfal

Por Marcus Ramone (22/03/06)

Tudo leva a crer que os Smurfs voltarão a sentir o doce gosto do sucesso, que há anos declinou e expôs os personagens a um desmerecido ostracismo em muitos países.

Uma centelha desse futuro pôde ser vislumbrada na New York Comic-Con, evento de quadrinhos e afins que foi realizado no final de fevereiro nos Estados Unidos.

O estande que simulava a aldeia dos duendes azuis foi um dos mais visitados. Jovens e adultos não esconderam a alegria em rever os personagens e procuravam informações sobre como conseguir algumas memorabílias. Um ator vestido de smurf, que circulava pelas dependências da convenção, também foi uma das sensações do evento.

"A reação incrível das pessoas indica uma demanda de consumidores para os nossos produtos", disse Sam Armstrong, presidente da Schleich North America, Inc. , divisão norte-americana da empresa germânica que há quarenta anos produz bonecos dos Smurfs. Um de seus últimos lançamentos, o Smurf Halloween, foi muito bem recebido na NYCC.

A participação da Schleich naquela convenção foi uma preparação de terreno para o longa-metragem The Smurfs, a ser produzido pela Paramount Pictures e o Nickelodeon, com estréia programada para 2008, marcando o 50º aniversário das pequenas criaturas azuis. O projeto cinematográfico prevê uma trilogia.

Máscara da Ilusão, de Neil Gaiman e Dave McKean

Na segunda metade da década de 1990 eu trabalhava para uma editora de quadrinhos nacional, na qual era responsável pela adaptação das capas estrangeiras para o português. Fazia versões de logotipos, diagramação e coisas assim. Na época, já conhecia o trabalho de Dave McKean e Neil Gaiman e foi com muito entusiasmo que recebi os arquivos digitais para adaptar a capa de Sandman 1.

Quando o CD chegou ao meu escritório, corri para abri-lo, afinal, como designer gráfico tenho McKean como um de meus artistas favoritos. Foi com espanto que, ao clicar na foto que servia de fundo de capa, entendi exatamente o tipo de dedicação que aquele profissional empenhava em seu trabalho. A foto de Sandman 1 é, na verdade, uma escultura do tamanho de uma porta. Nada ali é colagem ou falso. Cada elemento é real, construído ou montado para a composição daquela fantástica imagem. A prova disso? Uma pessoa segurava a escultura por trás e seus dedos apareciam nas laterais da foto. Incrível! Se eu já gostava de seu trabalho, passei a persegui-lo com verdadeira obsessão, chegando ao cúmulo de pagar uma fortuninha - pelo menos para os meus tempos de estudante - por uma edição especialíssima da bela graphic novel Cages, autografada pelo autor.

Meu apreço pela dupla é partilhado por muitos. Dave McKean e Neil Gaiman, famosos do grande público justamente por Sandman, estão entre os maiores nomes da história em quadrinhos mundial. Começaram sua celebrada parceria com Violent Cases, uma exploração de como a violência é percebida através dos olhos de uma criança. Seu trabalho seguinte, Signal to Noise, contou a história do filme sobre o fim do mundo, pensado por um cineasta moribundo. Apesar de belíssimos, os dois álbuns foram apenas aperitivo estilístico para Mr. Punch, sua terceira colaboração - e a primeira em que McKean mostrou do que realmente era capaz como artista e designer.

De fato, Mr. Punch foi também o empurrão para o início da carreira de cineasta de Dave McKean. O trabalho na HQ o agradou tanto que ele decidiu criar um CD-Rom da história ("na época em que existiam projetos em CD-Rom", lembra Gaiman), um projeto que teria também filmagens de atores. Assim, ele começou a montar a equipe que mais de uma década depois o ajudaria em Máscara da Ilusão (Mirrormask), o primeiro longa-metragem dirigido por ele e escrito por Gaiman e que chegou ao Brasil direto em DVD.

O filme foi uma encomenda da Jim Henson Pictures, que viu em Gaiman e McKean uma possibilidade de retomar o imaginativo universo do estúdio criado pelo pai dos Muppets. Assim nasceu o projeto, na tradição de clássicos como O cristal encantado e Labirinto.

A aventura fantástica conta a história de Helena (a graciosa Stephanie Leonidas), uma garota de 15 anos de idade que faz parte de uma família circense e que deseja fugir dali e juntar-se à "vida real". Depois de uma briga com seus pais (Rob Brydon e Gina McKee) sobre seu futuro, a mãe de Helena adoece e a garota fica convencida de que aquilo é sua culpa. Na noite anterior à grande cirurgia de sua mãe, Helena sonha que está em um mundo estranho comandado por duas rainhas antagonistas, criaturas bizarras e habitantes mascarados. As coisas não estão bem nesse novo mundo - a Rainha Branca está doente e sua saúde só poderá ser restaurada pela Máscara de Espelho e cabe à Helena encontrá-la, com a ajuda do atrapalhado Valentine (Jason Barry). Porém, conforme a aventura se desenrola, a garota começa a questionar se aquilo tudo é um sonho ou algo muito mais sinistro...

O resultado é assombroso. Imagine o trabalho gráfico de McKean em movimento e você entenderá exatamente o que ele conseguiu alcançar como cineasta. São criaturas fantásticas, cenários oníricos e uma ousadia estética mesmo nas cenas no "mundo real" - com o uso intenso de lentes diferentes e ângulos inusitados.

Quanto à história de Gaiman, ela segue a linha de suas obras mais populares, como Sandman e Coraline. Lembra um pouco a saga "Um jogo de você", do Senhor dos Sonhos, com um mundo sonhado por uma garota com problemas, mas expande a idéia de forma magnífica. Ele se arrisca até como compositor, ao escrever a letra da bela canção dos créditos finais. Ela foi trabalhada por Iain Ballamy, que assina a ótima trilha do filme.

Um trabalho excepcional, que agradará aos fãs da dupla e também quem nunca ouviu falar dos dois, mas aprecia o gênero fantasia. Um começo louvável para McKean e Gaiman no cinema e que já abriu as portas da sétima arte para eles, fazendo com que ambos colecionem projetos em Hollywood. Tomara apenas que lhes sobre tempo para continuar fazendo as histórias em quadrinhos que os consagraram...

Esse aí nem passará no Brasil, né?