Aborto, Assassinato ou um direito da mulher?

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Sr Spock
view post Posted on 10/6/2006, 01:52




Alguém resolveu avaliar um teste para ser disponibilizado na rede pública de saúde, para rastreamento precoce de uma doença X (tipo a mamografia para o câncer de mama).

O custo do teste é muito baixo (10 centavos por pessoa testada), a doença é muito prevalente (muitas pessoas a têm durante a vida), e está associada a uma mortalidade elevada. Digamos que fosse um teste para outro câncer.

Um estudo mostrou que a sobrevida (tempo que se sobrevive depois do diagnóstico) passa de 3 para 8 anos com o uso do teste.

Esse teste vale a pena? Pq?
 
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>Il Monstro<
view post Posted on 10/6/2006, 03:20




Sendo mais honesto: Sim, parece que o teste vale a pena. Como você alertou de saída que era uma pegadinha, tentei desvendá-la, mas não consegui.
 
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Sr Spock
view post Posted on 10/6/2006, 17:49




É uma demonstração da idéia de que "os resultados são fatos; a interpretação deles é que é variável".

No caso, o resultado é incontestável; a sobrevida tem um ganho médio de 5 anos com o uso do teste. Mas o estudo não respondeu a questão básica, que seria "qual o impacto na mortalidade?". Afinal, uma vez que o diagnóstico é precoce, certamente a sobrevida "aumentou", já que as pessoas vivem mais tempo sabendo do diagnóstico. O dado que falta é saber se houve alteração na mortalidade, ou seja, o teste foi útil para alguma coisa além de diagnosticar precocemente.

Só para mostrar como o campo de pesquisas e interpretações delas pode ser bastante traiçoeiro, e qual seria a principal razão para a tal pesquisa sobre o aborto origem dos últimos posts não ser tomada imediatamente como verdade absoluta e regra de conduta...
 
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#FF#
view post Posted on 17/3/2007, 17:52




Relendo este tópico, percebi que o Journ posta menos que a sarah quando de sua idade. :D
 
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Alkalino
view post Posted on 4/4/2007, 19:23




Mensagem de "Chaves" contra aborto causa críticas

O humorista mexicano Roberto Gómez Bolaños, produtor e protagonista do popular seriado Chaves, foi alvo de críticas por gravar uma mensagem onde reprova a prática do aborto. A mensagem foi exibida no auge de uma polêmica sobre o tema, no momento em que a Assembléia Legislativa da capital do México discute um projeto para discriminalizar o aborto, o que mobilizou ONGs a favor e contra a prática, bem como grupos de direita e organizações de centro e de esquerda.
Segundo a agência Ansa, Legisladores de praticamente todas as forças políticas, no Parlamento da cidade, exceto do Partido da Ação Nacional (PAN), de caráter conservador, reprovaram a posição e anunciaram que estão preparando outro anúncio na TV como resposta.

Na mensagem de vídeo, Bolanõs relata que quando sua mãe estava grávida, sofreu um acidente. Um médico recomendou que ela abortasse e ela se recusou. "Podemos dizer que (minha mãe) defendeu a vida, a minha vida, e graças a ela estou aqui", ressaltou Bolaños, que incorporou o personagem. Logo depois, aparece um aviso em que a propaganda convida os espectadores a abortarem "a lei, e não a vida".

Em resposta, a escritora mexicana Guadalupe Loaeza lembrou que a avó de Adolf Hitler, María Anna Schicklgruber, era mãe solteira, pobre e estava com 42 anos quando ficou grávida do pai do ditador. Se ela tivesse abordado, "a humanidade teria evitado 50 milhões de vítimas".

Os parlamentares que apóiam a descriminalização do aborto dizem que nem o "Chapolin Colorado" evitará que as reformas do Código Penal sejam aprovadas. A lei do aborto será analisada nas comissões do Congresso a partir de segunda-feira.

A diretora do Instituto das Mulheres do Distrito Federal, Martha Lucia Micher, reprovou a mensagem contra o aborto promovida por Bolaños. "Se me permite dizer, respeito a postura do Chaves, mas quero dizer que sua mãe teve o direito de decidir e é para isso que estamos todos lutando", afirmou ela.
 
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>Il Monstro<
view post Posted on 20/8/2007, 15:08




Ministro da Saúde diz que aborto é 'tendência mundial'
20/08 - 08:37 - BBC Brasil



O ministro brasileiro da Saúde, José Gomes Temporão, disse que o aborto é uma "tendência mundial", mas que caberá à sociedade brasileira "flexibilizar" ou "manter" a legislação em vigor no país.

Temporão participou, em Buenos Aires, na Argentina, da Conferência Internacional da Saúde para o Desenvolvimento ("De Alma Ata à Declaração do Milênio") e falou à BBC Brasil pouco antes do fim encontro, na sexta-feira.

"Portugal demorou 12 anos entre um plebiscito e outro (para adotar a nova legislação). A Europa inteira, com exceção da Irlanda, já tem legislação especifica sobre essa questão. É uma tendência mundial", disse.

"Mas em que momento a sociedade brasileira vai decidir pela flexibilização do que a lei determina hoje é uma interrogação. Pode ser que a população decida manter a legislação atual", afirmou Temporão.

O ministro contou que conversou sobre o assunto com seu colega de Portugal em um jantar nesta semana, em Buenos Aires. "Em Portugal, já foram instaladas 38 clínicas (de aborto) desde a aprovação da lei", disse.

A interrupção da gravidez passou a ser autorizada em Portugal em março, após a realização de um plebiscito popular que aprovou a iniciativa, em fevereiro.

Temporão disse que em Portugal a legislação definiu que o aborto é possível durante as dez primeiras semanas de gestação e que em outros países este limite chega a 12 semanas. "Mas o Brasil é o Brasil e Portugal é Portugal."

Saúde pública
Segundo Temporão, o importante é que foi aberto o debate no Brasil.
"Tiramos o véu que cobria uma questão importante, e a sociedade está discutindo, de maneira madura, os prós e contras da questão", disse.

Temporão afirmou ainda que o governo brasileiro não vai intervir neste processo, que está sendo analisado no Congresso Nacional.

Quando questionado se acredita que o aborto será adotado no Brasil, o ministro respondeu: "Pode ser que sim e pode ser que não".

O ministro disse que "ninguém" é a favor do aborto, mas que "ninguém" pode negar que trata-se de um problema de saúde pública.

"Se nós todos concordarmos que é problema de saúde pública, o governo pode adotar medidas de planejamento (familiar), e é evidente que isso vai reduzir o número de gravidez indesejada", disse.

"As mulheres ricas e de classe média resolvem isso (aborto ou prevenção) da melhor maneira. As pobres se colocam em situação de risco e podem ficar estéreis ou acabar morrendo. E essa é a questão que deve ser discutida."

Temporão reiterou suas críticas contra os homens que, na maioria dos casos, são os que condenam o debate sobre o aborto no Brasil. "Até onde eu sei, não existe nenhum fenômeno de homem engravidando", disse.

Para o ministro, os que rejeitam a proposta são homens "conservadores", prescrevendo para a sociedade como ela deve regularizar ou controlar, como afirmou, o "corpo das mulheres".

O ministro defendeu que as mulheres expressem o que pensam sobre o aborto – por serem as mais interessadas nesse debate.



Leia mais no site da BBC
 
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>Il Monstro<
view post Posted on 6/12/2008, 22:19




Menina de apenas 1 ano pode estar "grávida"

Uma menina saudita de apenas 1 ano chamou grande atenção ao ser constatado gravidez. Explica-se: a criança carrega no corpo um irmão gêmeo, que passou a se desenvolver no seu próprio útero durante a gestação da mãe.

Os médicos dizem que neste caso, parte das células dividiram-se de forma desigual, o que fez com que a massa menor de células alojasse dentro do outro embrião que estava mais maduro. A probabilidade da ocorrência é de aproximadamente 1 em 500.000, com 51 outros casos conhecidos

A realização de aborto está sendo considerado pelos médicos para poupar a vida da criança. O feto pode absorver sangue do bebê e crescer a ponto de causar risco de vida. Mesmo assim a conservadora sociedade saudita discute se a retirada do feto pode ser considerada assassinato.

Fonte: Escondido do Chefe


Leia mais sobre: problemas de saúde
 
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Curuja
view post Posted on 7/12/2008, 16:54




Q loucura!
 
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#FF#
view post Posted on 9/12/2008, 10:03




Loucura mesmo! :wacko:
 
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Capitão Ácido
view post Posted on 9/12/2008, 21:32




:o:
 
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Sr Spock
view post Posted on 16/12/2008, 22:06




Que pastelão!

Isso não é gravidez, mas quem disse que existe jornalismo especializado no Brasil?

Nem na fonte dessa joça.

Mas falar absurdo ajuda a chamar atenção.
 
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>Il Monstro<
view post Posted on 17/12/2008, 02:12




É o ig.

Mas qual é o problema, especificamente, na forma em que foi exposta a situação?
 
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Sr Spock
view post Posted on 23/12/2008, 20:44




A menina não pode estar grávida. Desde que foi divulgado o caso, já se sabe o que é, feto em feto, e todas as duzentas vezes que isso acontece alguém joga esse número de "51 casos conhecidos", sendo que só esse ano 3 foram p/imprensa. Acontece. Pronto.

Aconteceu. Já sabe o que é. Ela NÂO "pode estar grávida". Sensacionalismo barato.

 
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>Il Monstro<
view post Posted on 24/12/2008, 20:19




Imprecisão pra vender jornal, portanto. Já reparou que várias vezes isto ocorre, e sempre chama atenção de alguém aqui no fórum? Bom que há o esclarecimento logo em seguida.
 
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#FF#
view post Posted on 21/7/2009, 18:59




http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/07/20...r-756901450.asp

A notícia não é exatamente sobre o tema, mas há relação.
 
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224 replies since 2/6/2004, 17:06   2256 views
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