Homenagem a Ayrton Senna, Tópico de 1o de maio

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Journeyman
view post Posted on 1/5/2005, 16:21




Eu ia falar no Galvão também! Ele ajuda muito a fazer as pessoas virarem ídolos ou até mesmo fênomenos...

Nesse jogo da seleção na quarta, o Romário parecia até um santo... Craque disciplinado...Enfim...Coisas de Galvão.
 
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Journeyman
view post Posted on 1/5/2005, 19:22




Há 11 anos, Brasil chorava morte do mitológico Senna

Acidente na curva Tamburello do GP de San Marino, no dia 1º de maio de 1994, matou o tricampeão mundial, aclamado por muitos o maior piloto de todos os tempos. Ayrton Senna foi o grande ídolo do esporte brasileiro no final dos anos 80 e no início da década seguinte, levando o país a vibrar com suas vitórias e conquistas.

Leopoldo Godoy
Em São Paulo


Reuters
Confira álbum com fotos de Senna



Manhã de 1º de maio de 1994. Como mandava o protocolo de milhares de brasileiros, era hora de esperar o almoço dominical tendo como aperitivo mais uma vitória de um piloto brasileiro. O ritual foi aprendido após as conquistas de Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet e foi sacralizado com a era Senna.

Naquele dia, o maior ídolo voltava com força. Embora os dois últimos anos tivessem sido sofridos e com conquistas escassas, Ayrton Senna acenava com uma temporada gloriosa. O tricampeão mundial estava na toda-poderosa Williams. As corridas no Brasil e em Aida, no Japão, foram decepcionantes. Mas agora era a hora de vencer novamente.

Nove horas da manhã. Quem gostava de F-1 e de Senna, já estava em frente à TV naquela manhã, um feriado desperdiçado, caindo em pleno domingo, mas que teria como possível compensação a vitória de Senna e a volta do hino brasileiro. Só era preciso esperar uma hora e meia, para que Senna levasse seu carro da primeira à última volta do GP de San Marino.O grave acidente que feriu Rubens Barrichello e a batida fatal de Roland Ratzenberger nos dias precedentes podiam estar em mente, mas Senna parecia inatingível.

Reuters
Batida destroçou a Williams de Senna
A largada foi conturbada. Batida e largada suspensa. Senna seguia na ponta, era o que importava. Com o pace car na pista, Schumacher colado na traseira da Williams do brasileiro. Senna ainda liderava. Que orgulho, um brasileiro em primeiro lugar. A seleção não vencia uma Copa do Mundo havia 24 anos: a F-1 era a única esperança.

Nove horas e treze minutos, horário de Brasília. O carro do brasileiro escapa e bate com força no muro ao lado da área de escape da curva Tamburello. O piloto, que tinha virado nome de curva (o "S" do Senna, em Interlagos), morreria em outra curva, Tamburello, que tragicamente entraria para o vocabulário popular.

Segundos depois, Senna mexe a cabeça uma vez e outra, mas não se levanta. As imagens de TV mostram uma mancha de sangue. As ambulâncias e o atendimento demoram a chegar ao local e logo cobrem com um pano a cabeça de Senna.

Nove horas e trinta minutos. O piloto é levado de helicóptero. O acidente foi gravíssimo, era a certeza de todos. A corrida, que seguia, virou secundária. As notícias do estado de saúde era o que interessava. O almoço seria de apreensão, enquanto a TV falava de termos médicos: concussão, traqueostomia, ventilação artificial, afundamento do frontal, ruptura da artéria temporal, traumatismo craniano, choque hemorrágico, coma profundo.

A prova continuava, e Senna estava no Hospital Maggiore, de Bolonha. Schumacher vencera, mas não comemorara. Começam as especulações. Se Senna vivesse, ficaria para sempre em uma cadeira de rodas? Ele vai viver, mas vai nos deixar sem as vitórias. Tudo bem, mas ele vai viver. Vai ensinar alguém a correr como ele. E se ele ficar inconsciente para sempre, em eterno coma? Não havia tempo para se elaborar hipóteses. Era pouco mais de 13h quando a TV despejava mais um termo: morte cerebral. O Brasil terminou de almoçar, em silêncio. Uma hora mais tarde, os médicos do hospital italiano deram a notícia. "Morreu Ayrton Senna da Silva".

Juca
Corpo chega a São Paulo: comoção
A rodada do futebol, segunda parte do roteiro-padrão dominical, mostraria os primeiros sinais de comoção coletiva do povo. Palmeiras e São Paulo, Flamengo e Vasco, Atlético e Cruzeiro, Sport e Santa Cruz: todos jogaram ao som de "olê, olê, olê, olâ, Senna, Senna". O presidente Itamar Franco decreta, ainda no domingo, três dias de luto oficial.

O corpo deixa a Itália apenas no fim da tarde de quarta-feira, em caixão fechado. Quinta-feira, cinco horas da manhã, o MD-11 da Varig, que fez o vôo RG723, chega a Guarulhos. O Brasil recebe o corpo do herói com todas as formas de honrá-lo possíveis. Soldados da polícia da aeronáutica carregam o esquife do avião até o solo brasileiro. O corpo é depois transportado por cadetes da Escola da Polícia Militar até o carro de bombeiros que o levaria à Assembléia Legislativa, no bairro paulistano do Ibirapuera.

O cortejo, de pouco mais de 30 quilômetros, é acompanhado por cerca de 300 mil pessoas nas ruas de São Paulo, e transmitido pela televisão. Na Assembléia Legislativa, o velório têm sessões para a família e amigos pessoais, para pilotos e celebridades e, a mais movimentada, para o povo. Com uma fila de quase oito quilômetros, cerca de 200 mil pessoas prestaram homenagem ao piloto.

O caixão, coberto com a bandeira do Brasil e o capacete de Senna, deixaria o velório na sexta-feira, depois de ser visitado pelos pilotos e ex-pilotos Emerson Fittipaldi, Gerhard Berger, Frank Williams, Ron Dennis, Rubens Barrichello, Roberto Pupo Moreno, Jackie Stewart, Johnny Herbert, Michele Alboreto, Damon Hill, entre outros, além de celebridades, como as ex-namoradas Adriane Galisteu e Xuxa Meneghel, a apresentadora Hebe Camargo, o radialista Osmar Santos e os políticos no poder na época: o prefeito Paulo Maluf, o governador Luis Antônio Fleury e o presidente Itamar Franco.

Depois das salvas de tiros de fuzil e canhão, o corpo de Senna foi levado novamente em um carro de bombeiros para o Cemitério do Morumbi. Os colegas pilotos ajudaram a carregar o caixão para a sepultura. Pouco antes das 13h, Senna era enterrado, não antes da última homenagem: a Esquadrilha da Fumaça desenhava, num céu azul de São Paulo, um coração com o "S" de Senna. O local de sepultura, em meio a um gramado, vira local de peregrinação e culto de brasileiros e estrangeiros que veneram o piloto.
 
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Journeyman
view post Posted on 1/5/2005, 19:24




É tudo muito recente... Lembro muito bem daquele dia! Até mesmo que não comemorei os gols na pelada do meu prédio...

E lá se vão 11 anos...
 
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Journeyman
view post Posted on 1/5/2005, 19:26




É tudo muito recente... Lembro muito bem daquele dia! Até mesmo que não comemorei os gols na pelada do meu prédio...

E lá se vão 11 anos...
 
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Imortal
view post Posted on 3/5/2005, 04:26




Caramba, Journ !

Apaga aí estes posts repetidos !
 
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>Il Monstro<
view post Posted on 3/5/2005, 14:45




QUOTE (Imortal @ 1/5/2005, 17:17)
QUOTE (#FF# @ 1/5/2005, 13:13)
A maioria eu tenho anotadas (algumas até na mente... ).


Poorra !

Impressionante...

Experimenta perguntar pra ele OUTRAS coisas sobre F1, ou sobre campeonatos brasileiros passados...

E vez por outra ele fala da MINHA memória. Acho até um lisongeio...
 
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Imortal
view post Posted on 3/5/2005, 22:15




Campeonatos brasileiros eu também me defendo, nada de outro mundo, assim como Copas .

Edited by Imortal - 3/5/2005, 19:16
 
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Curuja
view post Posted on 4/5/2005, 05:21




Não me lembro de como era o Piquet nas pistas mas me parece q o Senna era mais hoeróico mesmo.
Tb por isso o destaque maior.
 
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#FF#
view post Posted on 4/5/2005, 08:19




QUOTE (Curuja @ 4/5/2005, 01:21)
Não me lembro de como era o Piquet nas pistas

Eu até me lembro do Piquet nas pistas. Mas só a metade final da sua carreira.

Não peguei sua época de iniciante e seu bicampeonato pela Brabham.




Mesmo assim, ainda vou tentar responder a pergunta do Imortal.
Mas não agora...
 
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Journeyman
view post Posted on 4/5/2005, 22:48




QUOTE (Imortal @ 3/5/2005, 05:26)
Caramba, Journ !

Apaga aí estes posts repetidos !

Apagado! Desculpa pessoal, mas é que nesse dia minha conexão estava caindo toda hora... Eu postava, mas a tela aparecia branca... Não sabia se a mensagem tinha ido ou não! De qualquer forma, o problema está resolvido... Vou tomar mais cuidado para não repetir a moda do
 
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#FF#
view post Posted on 1/5/2007, 16:48




Mais um ano...
 
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Capitão Ácido
view post Posted on 1/5/2007, 19:18




QUOTE (#FF# @ 4/5/2005, 09:19)
QUOTE (Curuja @ 4/5/2005, 01:21)
Não me lembro de como era o Piquet nas pistas

Eu até me lembro do Piquet nas pistas. Mas só a metade final da sua carreira.

Não peguei sua época de iniciante e seu bicampeonato pela Brabham.




Mesmo assim, ainda vou tentar responder a pergunta do Imortal.
Mas não agora...

e depois falam do Monstro :o: :rolleyes:

____________________________________________________________________________________________________________
Uma comunidade pros interessados no assunto Senna intitulada Senna não é Pelé...:D
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=5805775
 
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#FF#
view post Posted on 2/5/2007, 14:09




Acho que eu cheguei a responder a ele na época, via MSN.
Talvez um dia o faça por aqui... :rolleyes:
 
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#FF#
view post Posted on 20/3/2008, 00:38




"Nunca aprendi nada com Senna", fala Prost
Warm Up
19/03/2008 - 15:28



Forix
image


A edição de março da revista inglesa "Motor Sport" fugiu um pouco da tradição de publicar fotos de época na capa. Uma das mais antigas e prestigiosas publicações sobre automobilismo do mundo, a "Motor Sport" resolveu entrevistar Alain Prost. Para falar de um único assunto: Ayrton Senna.

E ele falou como nunca, ao jornalista Pascal Dro. Começou recordando seu primeiro encontro com Senna, em 1984, quando a Mercedes organizou uma corrida em Nürburgring para lançar o modelo 190. A montadora convidou pilotos em atividade e alguns que já tinham parado de correr. Uma prova de estrelas.

"Ayrton chegou meia hora depois de mim e me pediram para lhe dar uma carona até o hotel. Ele percebeu de cara que eu dirigia muito rápido! Disse que eu era doido e que guiava rápido demais... Foi nosso primeiro encontro. Ele não conhecia muita gente naquele mundo novo para ele, e ficou muito do meu lado, porque havia gente de outras gerações, como Jody Scheckter e Denny Hulme", contou o francês.

De acordo com Prost, já naquela corrida deu para perceber a atitude competitiva ao extremo de Senna. "Você sabe o que acontece quando coloca 15 ou 20 pilotos ao mesmo tempo numa pista...", disse. "Eu estava na pole e ele em segundo. E ele queimou a largada, saiu antes da bandeirada. Bem, não era uma corrida de verdade, mas aquilo me irritou muito. Achei que foi um pouco demais. Era nosso primeiro encontro, e já houve certo constrangimento."

Alain descreveu Ayrton como uma pessoa de "personalidade especial e diferente". "Ele era um pouco teatral, também. Tinha um discurso muito elaborado. Fazia longos silêncios e disparava três frases feitas. E tinha assessoria de imprensa desde a F-3! Ninguém fazia isso naquele tempo. Nunca soube se seu ar misterioso era natural, ou apenas parte de seu jogo. Mas tenho de admitir que isso agradava a imprensa."

Um dos momentos "teatrais" lembrados por Prost foi numa coletiva em Mônaco, quando Senna disse que se viu fora do cockpit, olhando para ele mesmo pilotando. "Se uma pessoa diz isso hoje, vão o pôr numa camisa-de-força e o cara nunca mais guia um F-1! Mas isso fazia parte de sua personalidade."

No trecho mais polêmico, o tetracampeão fala sobre seu relacionamento com Senna nos tempos de McLaren. O jornalista pergunta se ele aprendeu algo com o brasileiro naqueles dois anos, 1988 e 1989. "Pode parecer um pouco pretensioso de minha parte, mas para ser honesto... nada. Aprendi muito com Niki Lauda, eu era muito mais jovem que ele. Ayrton estava na mesma posição comigo. E acho que ele aprendeu muito comigo. Sua maior habilidade era otimizar o carro para uma volta rápida. Especialmente o uso dos pneus de classificação, o que para mim era algo que importava pouco. Na Ferrari, quase sempre eu me classificava usando pneus de corrida."

Prost acha que a capacidade de ser rápido em classificação era o ponto forte de Senna. "Mas no que diz respeito ao que ele fazia em corrida, não aprendi nada com ele. Para Ayrton, o 'qualifying' era tudo que importava. Ele olhava o que eu fazia e depositava todo seu esforço na classificação. Era seu ponto forte. Se ele tinha um, era esse. Vou ser franco: muitas vezes, o que ele conseguia nos treinos me surpreendia. Me espantava, às vezes. Em corrida, Ayrton nunca me impressionou. Mas em classificação, sim."

A rivalidade entre os dois foi tão grande que Prost admite que, em um determinado momento, ele "passou a fazer parte da minha família". "Houve um período na minha carreira em que só ele me importava. Eu simplesmente esqueci os outros pilotos. Nós dominávamos a F-1 de tal forma que os outros eram apenas uma abstração. E apesar de tudo, nós sempre nos falamos. Mesmo nos piores momentos. Podíamos não conversar entre as reuniões técnicas, mas durante os encontros com os engenheiros, falávamos clara e honestamente. Pelo menos de minha parte. E se um dia eu tive alguma dúvida sobre o lado dele, acho que elas se perderam no tempo. O mesmo não posso dizer da Honda. Mas no que diz respeito a acerto de chassi, nunca tive nenhuma suspeita."

A Honda, na opinião de Prost, fez muito rapidamente uma clara opção por Senna. Para o francês, o tratamento diferenciado dado pelos japoneses ao brasileiro era visível. "Psicologicamente, era algo que me destruía. A Honda não jogava limpo comigo. Não tínhamos o mesmo tratamento. Lembre-se que naqueles dias, as áreas de chassi e motor eram muito mais separadas do que hoje. Na Honda, eles queriam escolher quem iria vencer. Não tenho dúvidas sobre isso."

Os dias que antecederam o acidente que matou Ayrton, em Ímola, também estão bem vivos na memória de Prost. "Nunca nos falamos tanto quanto naquelas semanas. Antes, ele não me telefonava muito. Mas depois que eu parei, começamos a nos falar, e ele demonstrava preocupação. Primeiro, se decepcionou com a Williams. Era diferente da McLaren, onde ele era o número um sem questionamentos. Na Williams, encontrou um ambiente muito britânico, difícil. Depois, estava desconfortável no carro. Eu disse a ele que o carro não era tão fácil de guiar como diziam. O desenho dele era esquisito. Disse a Ayrton, a posição de dirigir era a mesma que fizeram para o Mansell dois anos antes. Eu guiei daquele jeito! O volante ficava muito para baixo e a posição de pilotagem era extremamente complicada. Disse a ele para insistir, pedir. E ele estava preocupado com segurança. Me pediu várias vezes para levantar a questão na GPDA. E, além disso, estava convencido de que a Benetton estava roubando. Mas, sobretudo, estava com problemas pessoais e se sentia sozinho, desmotivado para desafiar os outros pilotos."

É aí que entra outro trecho dos mais significativos da entrevista de Prost à "Motor Sport": o papel que ele, Alain, teve na carreira de Senna. "Ele nunca me falou que ia parar, mas falou sobre a falta de motivação. As pessoas não têm idéia do que significou, para ele, chegar à F-1, tentar me derrotar e conseguir. Eu era seu ponto de referência. Quando parei, ele perdeu isso. E em meio a muitas outras questões, uma era fundamental. Ele não sabia mais o que estava fazendo na F-1. Era como se tivesse perdido um objetivo. Ele usava nossa rivalidade como forma de se motivar. E aí a guerra acabou no GP da Austrália de 1993, minha última corrida. Nos falamos muito pelo telefone naquele inverno. Estava chegando uma nova geração, as coisas estavam diferentes, sei lá... Não dá para saber exatamente o que estava se passando por sua cabeça."

O 1º de maio de 1994 não sai da cabeça de Alain, que se encontrou com Senna no domingo pela manhã no autódromo, depois da morte de Roland Ratzenberger, no sábado. "Foi desconcertante. Ele não era a mesma pessoa. Eu estava almoçando no motorhome da Renault, em frente ao da Williams, e ele veio falar comigo. Fiquei espantado. Nem lembro bem o que conversamos, mas me lembro como fiquei assustado com aquilo, porque era uma das coisas mais improváveis do mundo o Ayrton sair de onde estava para vir falar comigo no meio de um monte de gente. Antes da largada, fui aos boxes da Williams e falamos de novo sobre a Benetton. Perguntei como se sentia, e ele me respondeu que não estava muito otimista para aquela corrida. Foi a última vez que nos vimos. No grid, notei que ele ficou sem o capacete. Normalmente ele parava o carro e ficava de capacete, mas naquele dia foi diferente. Parecia nervoso. Você pode imaginar um monte de coisas. Falaram até em suicídio, mas não acredito nisso."

Prost reconhece que o mito Ayrton Senna continuou a crescer depois de sua morte. "É algo irracional. As pessoas olham para o passado e dizem que nada mais é como era naqueles tempos, embora eu olhe para as disputas entre Hakkinen e Schumacher, ou Hamilton e Alonso, e considere até mais intensas que a nossa. Mas as pessoas não enxergam assim. Há um grande impacto quando se olha para o passado, é assim que os mitos crescem. Não aconteceria com uma pessoa viva. Não aconteceu com Schumacher, embora ele tenha conquistado sete títulos mundiais. Ele teria de ganhar sete campeonatos e morrer em sua última corrida para isso acontecer com ele. É engraçado, mas é assim..."
 
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