O Final dos Tempos, o quão diferentes somos dos que viveram a passagem do ano 1000?

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Sr Spock
view post Posted on 22/3/2007, 01:48




A argumentação do filme é claramente baseada numa "crença pelo temor".

Pessoas acreditam que algo fantasioso é verdade ou por desejarem muito que o seja, ou por temerem muito.

Não tive como rever tudo que é apresentado no filme, mas alguns dos "dados" apresentados são no mínimo controversos.

E estudar a média das temperaturas na terra é uma beleza.. aquela velha história, alguém com a cabeça num forno e os pés no freezer, na média, está numa temperatura agradável.
 
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>Il Monstro<
view post Posted on 22/3/2007, 13:11




Você viu, então, o filme?

Entendo que lhe pareça um argumento pelo temor. Mas nem por isso você deve classificá-lo assim antes de conferir.
 
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Sr Spock
view post Posted on 22/3/2007, 23:14




Não vi o filme, vi o comentário e fui atrás de algumas das pesquisas. No fundo, a mesma lenga-lenga dos que erram o fim do mundo desde os anos 70.
 
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>Il Monstro<
view post Posted on 27/3/2007, 00:32




Estava refletindo sobre a validade das provas apresentadas no filme, por exemplo, sobre essa discussão, que já chegou a ser considerada grave.

Que o nível de CO2 na atmosfera aumentou a patamares nunca vistos, é claro. Que o nível de CO2 influencia na temperatura global, também. Que este aumento se dará como dizem as piores previsões, com morte humana massiva e com grandes mudanças geográficas, de fato, não tanto. Resta então apenas esperar que tal desequilíbrio de algo que foi equilibrado pela natureza realmente não venha a ter conseqüências desastrosas.

É cabível, no entanto, o argumento de que haja a intenção de usar a discussão apenas para ganhar terreno político, algo que acho de uma baixeza sem tamanho.

Mas seja por motivos naturais ou não, como e quando se toma uma decisão frente a ciclos de alteração de uma ordem confortável à vida humana. Imagine que estas catástrofes se confirmem, com desertificação de florestas atuais, e degelo das montanhas geladas, e do gelo nos pólos, além de alagamento das cidades costeiras atuais (seja isso por motivo natural ou não).

Quando se toma uma atitude? Que atitude? Espera-se o Tsunami para só depois construir um barco?

O ceticismo me parece meio nocivo, também. Pareceria um desperdício se perdêssemos muito só por causa de nosso despreparo. Talvez mal fosse difícil se preparar. Enfim, mais pano, só, por enquanto.
 
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Sr Spock
view post Posted on 27/3/2007, 02:53




Níveis de CO2, O2, nitrogênio e outros gases foram altamente variáveis na história da Terra. A composição atual não é sagrada, no máximo, nos é confortável.

O que foi equilibrado pela natureza? (com n minúsculo!) Seria a Natureza uma deidade que equilibrou a balança dos mundos, da vida e da morte, só para acolher a vida humana? Ou simplesmente um amontoado de ciclos, que interagem entre si e que resultam em alterações por vezes bruscas?

E quais seriam as decisões a tomar? Quem as tomaria? Um grande plano governamental para salvar a todos? Já sei, um plano intergovernamental, um grande governo global!!!

É difícil reagir a alguma coisa que vc não sabe como, quando, e em qual proporção irá acontecer...

E se o desperdício maior fosse gastar recursos e energia em medidas de prevenção ineficazes?

Já pensou que se for "cada um por si", a chance de acertos é maior do que se for "um governo por todos" (que seria praticamente um "all-in", ou salva todo mundo, ou fode todo mundo?)
 
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>Il Monstro<
view post Posted on 28/3/2007, 01:51




All In! Agora tá falando a minha língua! :P

É como disse no tópico de discussão energética, contudo: sobre vários problemas são cabíveis providências, sobre outras não, e uma ideologia básica acaba sempre influenciando as decisões tomadas.

Identificar o que se pode fazer para resolver problemas que nos cercam é difícil, mesmo que esta solução seja pontual. Às vezes este sentimento de impotência incomoda. Às vezes, verdade, mal se compreende a questão em questão ( :P ). Por ora acalmo minha inquietação, temporariamente convencido de que não há muito tão urgente assim sobre o que eu possa fazer algo. O que não tem remédio continuará irremediado por mim, por ora.
 
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20 replies since 18/3/2007, 15:53   259 views
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