Economia, Um assunto bem chato, mas importante!

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>Il Monstro<
view post Posted on 25/7/2007, 15:59




Foi ruim mesmo. Quase não o coloco. Mas que é um ponto de vista que não se vê muito é, e pode haver alguma vírgula com a qual é possível concordar. Não há muito problema em conhecer uma opinião que é um lixo, é só descartá-la, depois que se constatar sua ruindade.

E a aviação sempre pode ser mais segura, ou mesmo os prédios, ou qualquer outra coisa. Perceber o que significa fazer parte daqueles, sei lá, 0,0001% que morre numa operação arriscada às vezes angustia. A mim sempre angustiou. As pessoas depois esquecem que há estes riscos. Eu pretendo compreendê-los, deixar que "às vezes dê merda", e enfim, chorar quando for comigo.

Isso leva, é claro, a uma certa mudança de pensamento que significa uma certa "caleijada", que faz com que eu assuma algumas opiniões que podem levar as pessoas a pensar que eu sou insensível. Quisera que não fosse assim.

Eu, por natureza, sou das pessoas que não assina embaixo com tanta firmeza a afirmação de que a vida sem riscos não teria graça.
 
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Curuja
view post Posted on 25/7/2007, 16:33




QUOTE (>Il Monstro< @ 25/7/2007, 12:59)
Foi ruim mesmo. Quase não o coloco. Mas que é um ponto de vista que não se vê muito é, e pode haver alguma vírgula com a qual é possível concordar. Não há muito problema em conhecer uma opinião que é um lixo, é só descartá-la, depois que se constatar sua ruindade.

Concordo.
 
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Alkalino
view post Posted on 26/7/2007, 04:06




QUOTE (Sr Spock @ 24/7/2007, 22:34)
Mas motorista de caminhão tem mais chance de morrer num acidente de caminhão do que outras pessoas, e eletricistas correm mais risco de morrerem eletrocutados do que as outras pessoas...

Sei não. O mundo é cheio de gente estúpida... :shifty:
 
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>Il Monstro<
view post Posted on 1/8/2007, 19:26




Tensão sobre crédito nos EUA derruba Ásia e Europa; Bovespa opera em baixa



A Bovespa abriu o pregão desta quarta-feira sob a tensão do ressurgimento dos temores de um contágio da crise financeira com a derrubada da ação de uma companhia de empréstimos hipotecários em Wall Street, nos Estados Unidos.




Na área cambial, o dólar abriu com valorização, mas em seguida passou a oscilar entre momentos de alta e baixa, em torno da estabilidade.
Às 14h, o Ibovespa cedia 0,66%­, aos 53.826 pontos -- durante a manhã, a Bolsa chegou a cair mais de 1%­. A moeda norte-americana estava a R$ 1,881.

O temor de uma nova crise hipotecária também derrubou nesta jornada as bolsas da Ásia, que fecharam em queda, e da Europa, que operam em baixa nesta quarta. As bolsas de Nova York, no entanto, esboçam sinais de recuperação e operam em alta, próximas da estabilidade: Dow Jones com ganhos de 0,40%­ e Nasdaq, 0,08%­, às 14h.

Considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores na economia brasileira, o EMBI+ Brasil, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, indicava 211 pontos, com elevação de 1,44%­ ante o último fechamento. Ontem, indicador havia registrado 208 pontos.

As bolsas de valores européias encerraram em baixa, afetadas por preocupações com o mercado de crédito imobiliário de risco nos Estados Unidos. O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações das empresas européias, caiu 1,54%­, a 1.526 pontos, segundo dados preliminares.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 1,72%­. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,45%­, e, em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,68%­.


A crise imobiliária e hipotecária americana, que já vem desestabilizando os mercados desde a semana passada, recebeu um novo golpe, com a declaração de insolvência da American Home Mortgage. O anúncio levou a Bolsa de Nova York a fechar em queda. O resultado de Wall Street, por sua vez, desencadeou hoje uma série de resultados negativos na Ásia.


Bolsas asiáticas

Influenciadas pelos fechamento negativo de Nova York ontem, as principais bolsas da Ásia também fecharam o pregão desta quarta-feira em forte queda.

O índice Nikkei da Bolsa de Valores de Tóquio fechou o pregão desta quarta-feira com uma queda de 377,91 pontos (2,19%­), para 16.870,98. O segundo indicador, o Topix, caiu 37,33 (2,18%­), até 1.668,85.

A Bolsa de Valores de Seul fechou o pregão de hoje em queda de 3,97%­. O índice Kospi caiu 76,82 pontos, para 1.856,45, enquanto o índice de valores tecnológicos Kosdaq caiu 22,06 (2,72%­), até 789,46.

Na China, a Bolsa de Xangai também apresentou baixa significativa e fechou em queda de 3,79%­.

Bovespa

Também com os olhos voltados para os EUA, a Bolsa teve seu primeiro fechamento negativo mensal desde fevereiro, quando o índice recuou 1,67%­.

Naquele mês, o mercado viveu dias difíceis por conta das quedas das bolsas de valores pelo globo, após forte recuo da Bolsa da China. Além da preocupação com a transparência do mercado chinês, houve declarações do ex-presidente do banco central norte-americano Alan Greenspan. Ele afirmou que "não descarta uma possível recessão no final do ano nos EUA, a maior economia mundial".

Neste mês, nova onda de aversão ao risco tomou conta dos mercados depois que o desempenho do setor de crédito imobiliário de alto risco nos EUA voltou a preocupar. Por conta do tamanho do setor imobiliário naquele país, há dificuldades no mercado financeiro de calcular a extensão das perdas. Investidores identificaram menor liquidez de recursos, com negócios e emissões corporativas canceladas.

No ano, o Ibovespa acumula alta de 21,83%­.

 
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Journeyman
view post Posted on 1/8/2007, 19:43




Por US$ 5,6 bi, dono da Fox compra Dow Jones e "Wall Street Journal"
Da Redação
Em São Paulo
Um negócio de US$ 5,6 bilhões confirmado nesta quarta-feira mudará o cenário da mídia norte-americana.

Um dos mais prestigiados jornais do setor financeiro, "The Wall Street Journal" (WSJ), passará a ser controlado pelo empresário Rupert Murdoch, que já possui mais de cem publicações impressas no mundo, além da rede de TV Fox, dos estúdios de cinema 20th Century Fox e do site de relacionamento MySpace, entre outros ativos na área de comunicações.

A agência de notícias britânica Reuters afirmou na última sexta-feira (dia 27) que a sua fusão com o grupo canadense Thomson pode ser concluída no final de 2007 ou início de 2008. O negócio foi acertado em maio, quando a empresa do Reino Unido aceitou a proposta de 8,7 bilhões de libras (US$ 17,3 bilhões, ou R$ 34,65 bilhões) da canadense. Juntas, elas formarão a maior companhia do mundo no setor de informações financeiras, à frente da norte-americana Bloomberg
MÍDIA EM FUSÃO
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A News Corp, conglomerado que reúne as empresas de Murdoch, pagará os US$ 5,6 bilhões por todo o grupo Dow Jones, que, além do WSJ, inclui outros veículos de comunicação na área de finanças. O negócio dará força para um outro empreendimento de Murdoch, o novo canal de televisão a cabo sobre economia, o Fox Business Network, com lançamento previsto para 15 de outubro.

O organismo que regula a concorrência nos Estados Unidos ainda previsa aprovar a operação. No entanto, Murdoch já afirmou que não acredita que este ponto representará um problema. O WSJ destacou que o acordo estará totalmente concluído antes do fim de 2007.

Tradição de 105 anos
A operação colocará fim a uma tradição de 105 anos, uma vez que uma mesma família, os Bancroft, controla o grupo Dow Jones desde 1902 e é conhecida por não interferir no conteúdo noticioso. O negócio dividiu os 33 membros da família e gerou polêmica no meio jornalístico.

O IAPE - sindicato que reúne a maior parte dos repórteres do Dow Jones e alguns jornalistas do Wall Street Journal - foi radicalmente contrário ao acordo, por temer o uso do jornal para defender interesses comerciais de Murdoch.

"É triste ver o fim da tradição de 105 anos de uma família na proteção da independência da Dow Jones como um bem público", afirmou o ex-membro do conselho da Dow Jones Jim Ottaway Jr, cuja família controla 7%­ das ações votantes da empresa.

Proposta irrecusável
A oferta da News Corp pela Dow Jones foi generosa e atraiu alguns membros da família Bancroft que eram contrários à venda. Eles representam 9,1%­ dos direitos de voto e fizeram a diferença que faltava para fechar o negócio.

A proposta foi de US$ 60 por ação, valor 65%­ maior que a cotação do grupo na Bolsa (US$ 36,33) antes de 1º de maio. Os Bancroft possuem 64%­ dos votos da empresa. Os membros da família que, no final, manifestaram-se favoráveis ao negócio somam 37%­, superando a fatia de 27%­ dos que são contra ou se abstiveram.

Linha editorial
Além da oferta em dinheiro, um acordo sobre a linha editorial das publicações do grupo Do Jones contribuiu para convencer os Bancroft a aceitarem o negócio. Será criada uma comissão, composta por cinco membros, que vai supervisionar a independência editorial das operações de notícias da Dow Jones.

A comissão incluirá o presidente-executivo aposentado da Associated Press Louis Boccardi, o co-fundador do laboratório de mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts Nicholas Negroponte, o ex-presidente editorial do Tribune Jack Fuller, a ex-congressista do Estado de Washington Jennifer Dunn e o ex-editor da seção editorial do Detroit News Thomas Bray.


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Essas fusões não costumam ser nada legais para a boa informação. -_-
 
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>Il Monstro<
view post Posted on 1/8/2007, 19:46




Como surgiu o mito da objetividade jornalística, Journey?
 
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Journeyman
view post Posted on 1/8/2007, 19:48




Acredito que da mesma forma que surgiram os da ética, bondade e sinceridade humanas. :rolleyes:
 
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>Il Monstro<
view post Posted on 1/8/2007, 19:50




Mas não aprendeu sobre isso na faculdade?
 
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Journeyman
view post Posted on 1/8/2007, 19:54




Não existe "como surgiu o mito da objetividade", cara. Se fosse definir uma data, diria que ela surgiu com o próprio jornalismo. Na verdade, não diria que ela é um mito. Até mesmo pela falta de tempo, o jornalista deve ser objetivo. O problema é que muitas vezes o é até demais ou então faz disso uma razão para escrever de acordo com a conveniência.

Não sei se é a isso que você se refere, mas mito mesmo seria o da "imparcialidade".
 
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>Il Monstro<
view post Posted on 1/8/2007, 19:56




Isso! Desculpe meu erro.
 
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Journeyman
view post Posted on 1/8/2007, 20:03




Mas, não vejo esse problema da imparcialidade como uma...digamos... maldade dos jornalistas ou dos grandes grupos de comunicação, enfim... Na verdade, não somos indiferentes ao meio em que vivemos. Somos naturalmente influenciados. Lógico que os interesses econômicos pesam demais da conta, mas, como sempre costumo lembrar, as pessoas ainda têm sentimentos. E, na maioria das vezes, os deixam transparecer quando escrevem um texto.

Só tem que ficar claro que as matérias mais objetivas deixam menos espaço para esse tipo de coisa. Há todo um conjunto de regras a ser respeitado, que acaba meio que engessando o autor do texto. Nesse caso, se fosse seguir a risca o que dizem os manuais, por exemplo, dando a mesma possibilidade de argumentação para os dois lados, a tal da imparcialidade ficaria mais próxima de ser atingida.

Mas, modestamente, como não vivemos no mundo da carochinha, acho que imparcialidade não existe. Nem no jornalismo, nem no direito, nem em qualquer outro ramo. Devemos sim buscar sempre a razoabilidade.
 
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Sr Spock
view post Posted on 2/8/2007, 01:32




Palmas!!!
 
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Journeyman
view post Posted on 2/8/2007, 01:50




Isso foi bom ou ruim? :P
 
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#FF#
view post Posted on 2/8/2007, 06:12




Trata-se de objetividade CGoca. ;)
 
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>Il Monstro<
view post Posted on 2/8/2007, 18:35




Fiquei curioso também pra saber se o "palmas" foi irônico ou não.

Mas que há uma aura de verdade em torno dos comunicadores de massa, que leva a diversas leituras erradas e a manipulação ideológica nociva, há, ou esta é minha opinião.
 
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148 replies since 8/11/2006, 23:37   1157 views
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