Campeonato Mundial

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#FF#
view post Posted on 24/8/2006, 00:23




Putz!!!
Aí é coisa de maluco! :wacko:
 
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Journeyman
view post Posted on 24/8/2006, 00:28




Pois é! Se não errassem tanto...
 
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#FF#
view post Posted on 24/8/2006, 12:20




Derrota pra Lituânia também.
Campanha melancólica. :cry:
 
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Capitão Ácido
view post Posted on 24/8/2006, 18:33




Oitavas definidas

Os confrontos das oitavas de final do Mundial de basquete estão definidos após o término da primeira fase.

As surpresas foram a eliminação de Porto Rico, superado pela China no saldo de cestas, do Brasil, e a boa participação de Angola, que terminou em terceiro no grupo B.

Os duelos terão dois clássicos europeus. A Espanha pega a Sérvia e a Itália enfrenta a Lituânia. Confira os jogos:

Argentina x Nova Zelândia
França x Angola
Nigéria x Alemanha
Espanha x Sérvia
Grécia x China
Turquia x Eslovênia
Itália x Lituânia
EUA x Austrália
enviada por redação de esportes
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24/08/2006 06:34

Pela primeira vez na história, Brasil é eliminado na 1ª fase


Não deu. Com a derrota por 79 a 74 para a Lituânia nesta quarta-feira, o Brasil está eliminado do Mundial de basquete. É a primeira vez na história que o Brasil é eliminado na primeira fase do torneio, do qual participou em todas suas 15 edições.

O lituano Arvydas Macijauskas foi o cestinha da partida, com 21 pontos. Tiago Splitter liderou o Brasil, com 17.

O Brasil começou muito mal e perdeu o primeiro quarto por 35 a 17. Uma defesa fraca e insegura permitiu que os lituanos abrissem no marcador. No segundo quarto, o Brasil se recuperou e diminiu a vantagem européia para 11 pontos.

A equipe brasileira começou o terceiro quarto muito bem. Com uma defesa forte, segurou a Lituânia durante quase quatro minutos. Não soube a proveitar todas as oportunidades no ataque e ainda assim a diferença caiu para cinco pontos.

Então entrou em quadra a desconcentração. Mais uma vez enquanto estava no seu melhor momento em quadra, deu um "tilt" no quinteto brasileiro.

No último período, mais uma vez o Brasil se recuperou. A diferença chegou a apenas dois pontos. Então Alex desperdiçou o lance livre que empataria a partida, a menos de dois minutos do final.

Nezinho ainda desperdiçaria outro lance livre e uma outra jogada mal trabalhada no garrafão para Tiago Splitter - o melhor do Brasil no Mundial - não deu certo.

Os erros que aconteceram durante todo Mundial mais uma vez se repetiram. Erros nos lances livres, bolas de três precipitadas e falta de concentração nos erros decisivos.

Assim como contra Turquia e Grécia, o Brasil teve a chance de empatar e até virar a partida, em lances livres desperdiçados por Alex e Nezinho. Leandrinho, Varejão e Guilherme decepcionaram.

A única atuação boa e constante da seleção foi a do pivô Tiago Splitter. Resta a esse grupo tentar a classificação para as Olimpíadas de Pequim, em 2008.

Triste para o basquete brasileiro, que em meio a toda crise que se encontra precisava de uma vitória da seleção para ganhar um pouco de oxigênio.

Leandrinho pede desculpas e Spliter culpa ansiedade

GazetaPress
08:00 24/08

Enquanto Marcelinho Huertas chorava ao final da partida, outros dois jogadores ainda conseguiram falar com a imprensa ao final da partida desta quinta-feira.



Leia abaixo o texto


Com a derrota para a Lituânia por 79 a 74, a equipe brasileira não conseguiu se classificar para as oitavas-de-final do Campeonato Mundial de basquete e obteve sua pior participação na história.
Visivelmente abalado, o ala Thiago Spliter, melhor jogador do país no torneio, preferiu não apontar erros individuais e culpou o fator psicológico para o quarto tropeço na campanha. “É uma situação difícil. O time estava visivelmente ansioso, querendo resolver logo. Mas agora é bola para frente”, explicou Spliter, que na partida contra a Lituânia terminou com 17 pontos e sete rebotes.

Ele também comentou sobre a queda de produção de alguns jogadores, mas não culpou ninguém em particular. “Tivemos altos e baixos e quando um jogava bem, outro não estava no mesmo nível. Caímos num grupo difícil, em que todos brigavam pela vaga e isso pesou também”, completou o ala, garantindo que os erros excessivos em lances livres vieram pela falta de confiança.

O armador Leandrinho, um dos destaques do Phoenix Suns na temporada passada e jogador que alternou bons e maus momentos no Japão, foi mais sucinto e não parou para grandes análises. Desolado, ele admitiu que já pensa no futuro. “Peço desculpas ao pessoal do Brasil. Agora é trabalhar forte para o outro objetivo que é o Pan-americano Infelizmente aqui não deu, mas temos que manter a cabeça em pé.”

O ala Guilherme foi mais longe. Ele apontou esta quinta-feira como um dos piores momentos de sua carreira. “Hoje é um dos dias mais tristes da minha vida, junto com o Pré-olímpico (quando o Brasil também foi eliminado e perdeu chance de participar dos Jogos de Atenas). Perdemos três jogos no final, mas é difícil falar agora”, lamentou.
 
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Journeyman
view post Posted on 24/8/2006, 22:13




Presidente da CBB diz que manterá técnico Lula no cargo

Murilo Garavello
Enviado especial do UOL
Em Hamamatsu (Japão)

O técnico Lula Ferreira continuará na seleção masculina após a pior campanha brasileira em Mundiais, com quatro derrotas em cinco jogos. É o que assegurou o presidente da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), Gerasime Bozikis, o Grego, nesta quinta-feira.

"O trabalho tem de continuar. A comissão técnica será mantida. Estamos a dez meses do Pan-Americano, a 12 do Pré-Olímpico. Ainda temos outros jogadores que poderão melhorar esse grupo, como o Nenê", disse Grego, que afirmou estar "triste" com a eliminação.

"Tenho me questionado muito sobre eventuais erros que possamos ter cometido. E a conclusão a que chego é que faria tudo de novo exatamente da mesma forma. Tivemos dez amistosos contra equipes fortes, o time se preparou bem. Caímos numa chave muito difícil e o time jogou bem e se esforçou demais. Nos faltou sorte", declarou.

Lula confirmou que permanecerá no cargo. "Não sou eu quem decide permanência ou não, mas se não me demitirem, vou continuar o trabalho", afirmou o treinador, que assumiu a equipe após o oitavo lugar do Brasil no Mundial de 2002, sob o comando de Hélio Rubens.

"Um técnico só tem que deixar o cargo por livre e espontânea vontade quando está enfrentando problemas que não consegue solucionar. Não é o meu caso. Tenho um entrosamento excelente com a comissão técnica e com o grupo de jogadores. Se não me demitirem, fico".

Já Lula não quis analisar os erros que levaram o time à fraca campanha. "Estamos todos aborrecidos, chateados. Deixamos tudo dentro da quadra. O momento pós-derrota não é adequado para a análise. É preciso tempo para que as coisas se sedimentem e possamos olhar de fora para dentro", disse o técnico.

Leandrinho, que teve média de 16,5 pontos no Mundial e, apenas no jogo contra a Turquia efetivamente assumiu a responsabilidade de carregar o time, também crê que a preparação foi adequada. "Fizemos o nosso trabalho bem feito, chegamos bem preparados, não houve nada de errado nesse caminho. Faltou, aqui, ganharmos os jogos".

_________________


Cotovelada de Varejão provoca três fraturas no rosto de grego

Murilo Garavello
Enviado especial do UOL
Em Hamamatsu (Japão)

A cotovelada desferida por Anderson Varejão no jogador grego Nikos Zisis no terceiro quarto da partida de ontem teve graves conseqüências: Zisis sofreu três fraturas na face, será submetido a cirurgia e deve ficar afastado do basquete por três meses.

Assim, Zisis, que está no hospital, deixa a Grécia com 11 jogadores para a seqüência do Mundial de basquete. Nesta quinta, gregos e turcos, invictos na competição, decidem o primeiro lugar do Grupo C.

No lance, a arbitragem marcou apenas uma falta normal, para revolta dos gregos, que pediram falta antidesportiva -que propicia, além de dois lances livres, posse de bola para a equipe da vítima. Antes da cotovelada, os jogadores tinham trocado provocações.

Após a partida, Zisis foi tirar satisfações com o brasileiro antes da entrada deles no vestiário. "Não tive a intenção", disse Anderson. Leandrinho e Tiago Splitter, que estavam por perto, saíram em defesa do companheiro. "Não foi de propósito. Calma", disseram. "Foi de propósito, sim. Isso não é coisa de jogador de NBA", disparou o grego, saindo de perto.

Para o presidente da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), Gerazime Bozikis, o "Grego", disse que vai pedir desculpas ao presidente da Federação Grega e que o técnico Lula Ferreira já procurou o treinador grego Panayotis Iannakis para registrar pêsames em nome dos brasileiros.

"O Anderson não faz mal nem para uma mosca", disse Grego. "Não dá para dizer que ele não teve intenção. No basquete se joga duro, sempre sobra um cotovelo pra cá ou pra lá. Mas é claro que ele não queria que isso acontecesse".

De acordo com Guerrinha, auxiliar-técnico da seleção, os jogadores, inclusive Anderson Varejão, ficaram sabendo da seriedade da contusão de Zisis na hora do almoço. Antes, portanto, do jogo decisivo contra a Lituânia.

Ontem, Varejão fez sua pior partida no Japão: não marcou nenhum ponto, errando cinco arremessos de quadra e dois lances livres. Depois do jogo, disse que não está bem fisicamente. "Não sei mais o que fazer".
 
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Journeyman
view post Posted on 25/8/2006, 22:07




25/08/2006 - 09h00
Instabilidade marca seleção brasileira no Mundial do Japão

Giancarlo Giampietro
Em São Paulo

A reportagem do UOL Esporte foi atrás de vozes diversas do basquete brasileiro e encontrou um consenso. A seleção brasileira, eliminada na primeira fase do Mundial do Japão, ficou marcada pela instabilidade e pelos erros nos momentos decisivos das partidas.

JOGO DE 7 ERROS

Carências no elenco, ausência de craques, sistemas falhos, imaturidade... Confira os sete obstáculos que derrubaram a seleção brasileira e fomentaram o fiasco no Japão.
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OITAVAS-DE-FINAL
No fim, o time perdeu quatro de cinco jogos e só bateu a fraca e estreante equipe do Qatar. Caiu na primeira fase e ficou com sua pior classificação na história da competição, ficando no 19º lugar.

"Houve uma instabilidade técnica e emocional", afirmou o técnico da seleção feminina, Antônio Carlos Barbosa. "O time saiu sempre atrás. Contra a Lituânia, por exemplo, dominou três quartos, mas foi muito mal no outro. Mas deu para ver que a seleção não é pior time que os outros."

Questionado sobre quais seriam as razões pela volubilidade da equipe, Barbosa preferiu não arriscar resposta. "Daqui não dá para falar", afirmou.

Para José Medalha, que dirigiu a seleção masculina entre 1991 e 92 e foi assistente da equipe de 1982 a 88, os jogadores não estavam equilibrados em quadra. "Não havia tranqüilidade. Não estava próximo a eles, mas, de longe, dá para dizer que fatores emocionais podem ter atrapalhado", disse.

O ex-treinador, que é diretor executivo da NLB (Nossa Liga de Basquete), apontou para os cartolas para tentar encontrar motivos para a falta de calma dos jogadores da seleção. "O comportamento dos atletas pode ser reflexo da situação dos problemas da CBB (Confederação Brasileira de Basquete). Não havia tranqüilidade", afirmou.

Medalha também defendeu o treinador Lula Ferreira, com quem já trabalhou em conjunto. "O técnico é competente. Taticamente o Brasil fez o que poderia", disse. "Temos de levar em conta a qualidade dos adversários e o curto período de preparação que tivemos. Jogamos um torneio amistoso muito em cima da hora para tirar qualquer avaliação."

O ex-jogador Wlamir Marques pensa diferente. "A comissão não fez os jogadores renderem mais, isso é culpa dela. O Lula assumiu a responsabilidade pela derrota, mas isso não basta", comentou o bicampeão mundial à ESPN Brasil.

Wlamir não parou por aí. "Estamos indo na contramão do mundo. Precisamos jogar com mais segurança e menos correria. A seleção perde do mesmo jeito sempre", disse.

O comentarista detectou falhas nas constantes substituições de Lula Ferreira. "Nenhum jogador gosta de entrar cinco ou seis minutos e sair depois. Porque você não adquire ritmo. Isso acabou repercutindo na seleção, houve reclamações a respeito", afirmou.

Já o ex-jogador e treinador Marcel - hoje desligado do basquete profissionalmente -, não comentou diretamente a atuação da seleção. Ele alega que está "eticamente comprometido" já que sua filha namora o ala Guilherme Giovannoni. Mas deixou a entender que os problemas da equipe estão fora da quadra. "Os jogadores são bons, excelentes. Fora os que ainda estão por vir. É o que dá para falar", disse. No meio da entrevista, porém, leu a notícia de que o treinador Lula Ferreira seria mantido, de acordo com o presidente Gerasime Bozikis. "Ele fala isso antes de ler o relatório da comissão?", questionou.

Passado o desapontamento com a eliminação precoce da equipe masculina, a atenção do basquete brasileiro se volta para as garotas treinadas por Barbosa. O país é sede do Mundial feminino, em setembro.

O treinador, no entanto, espera que a pressão não seja transferida para sua equipe. "Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Temos nossos problemas para resolver."
 
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#FF#
view post Posted on 26/8/2006, 02:57




Acho que 2006 é o ano dos Lula serem mantidos no cargo.
 
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Journeyman
view post Posted on 29/8/2006, 00:10




EUA dão show, massacram Austrália e enfrentam Alemanha

Murilo Garavello
Enviado especial do UOL
Em Saitama (Japão)

EFE
EFE
Shane Battier observa a bola entrar na vitória sobre a Austrália no Mundial
TUDO SOBRE O MUNDIAL
DETALHES DOS EUA
DETALHES DA AUSTRÁLIA
Exibindo todo seu repertório de defesa forte, velocidade, penetrações, enterradas e arremessos certeiros de três pontos, os EUA deram neste domingo uma aula de basquete à Austrália, empolgaram o público que ocupou praticamente todos os 22.500 lugares da Saitama Super Arena e, com bastante facilidade, venceram por 113 a 73.

"O ginásio estava cheio, com muita torcida americana, era realmente uma atmosfera de NBA. Ficamos muito felizes, com vontade de realmente jogar", disse o ala Shane Battier, um especialista em defesa que hoje acertou quatro arremessos de três pontos e terminou o jogo com 12 pontos.

Os cestinhas do jogo foram o americano Carmelo Anthony e o australiano Andrew Bogut, com 20 pontos cada. Outros quatro americanos fizeram mais de dez pontos: Joe Johnson (18), Dwyane Wade (15), Battier e Chris Bosh (12).

Com o resultado, os EUA estão nas quartas-de-final do Mundial de basquete e enfrentam, na terça-feira, pelas quartas-de-final, a Alemanha, que hoje derrotou a Nigéria por apenas um ponto (78 a 77).

Neste Mundial, os americanos tentam recuperar sua hegemonia no esporte, abalada pelas três derrotas no Mundial de 2002, em que a Sérvia se sagrou campeã, e outras três na Olimpíada de 2004, quando a Argentina ganhou a medalha de ouro.

SUFOCO ALEMÃO
Reuters
A seleção alemã ficou muito perto da derrota neste domingo, na abertura do segundo dia das oitavas-de-final do Mundial de basquete. Com 8 segundos de posse de bola e um ponto atrás, a Nigéria desperdiçou uma bandeja, decretando a vitória alemã por 78 a 77. Leia mais.
Para isso, apostaram em uma combinação de jovens estrelas (LeBron James, Dwyane Wade e Carmelo Anthony), com jogadores pouco badalados, mas bons na defesa, como Shane Battier e Dwight Howard. Em geral, todo o time é jovem, rápido e forte na defesa.

Além disso, estabeleceram um grupo de 23 jogadores -12 estão no Mundial- que se revezará nas competições até a Olimpíada de 2008, verdadeiro objetivo da nova filosofia.

Até aqui, a estratégia tem dado certo: no Mundial, são seis vitórias em seis partidas. E, na fase de amistosos, os americanos venceram todos seus oponentes -inclusive o Brasil. Ou seja, a equipe que enfrenta a Alemanha de Dirk Nowitzki ainda está invicta.

"Temos muito respeito pelo basquete internacional", disse após a partida o técnico americano Mike Krzyzewski. "Estudamos muito a Austrália e todos seus sistemas defensivos e ofensivos. Vimos que era um time muito bom e que precisávamos ter cuidado. Hoje estou satisfeito, o time foi muito bem".

O jogo
Os cinco primeiros minutos do jogo foram equilibrados. Os EUA abusavam dos arremessos de três pontos. E tinham bom aproveitamento: foram quatro acertos em seis tentativas: Shane Battier (2), Carmelo Anthony e LeBron James.

FRANÇA TAMBÉM AVANÇA
Reuters
A seleção francesa venceu neste domingo Angola por 68 a 62 e, com o resultado, garantiu uma vaga nas quartas-de-finais do Mundial, mesmo sem o seu principal jogador, Tony Parker. Leia mais.
A Austrália respondia na mesma moeda, com quatro chutes detrás da linha de 6,25 m convertidos: CJ Bruton, Brad Newley (2) e Andrew Bogut, que também fez jogadas dentro do garrafão e somava nove pontos. A 3min38s, os australianos venciam por 18 a 17.

A liderança do time da Oceania não durou muito. Mesmo colocando em quadra 11 de seus 12 jogadores (só o pivô Brad Miller não entrou), os EUA acabaram o primeiro quarto vencendo por 27 a 23. , imprimindo ao jogo seu estilo particular: e, também, muitos erros no ataque.

No segundo quarto, os EUA melhoraram sua defesa e, em três minutos, abriram 12 pontos. Sem conseguir penetrar, os australianos abusavam dos chutes de três pontos, e não os convertiam. Em todo o segundo quarto, os australianos fizeram só seis pontos. Já o ataque americano cada vez funcionava melhor. No intervalo, a vantagem americana já era de 30 pontos (59 a 29).

"A Austrália começou muito bem, mas no segundo quarto aumentamos a pressão defensiva e o jogo ficou difícil para eles", disse Battier.

No segundo tempo, com a vitória já assegurada, os EUA diminuíram um pouco o ritmo na defesa, mas no ataque continuaram provocando "oh"s da torcida. Principalmente Dwyane Wade, melhor jogador das finais da NBA pelo atual campeão, Miami Heat, mostrou pitadas da sua enorme habilidade, com passes mirabolantes e infiltrações plásticas.

Ao fim do terceiro quarto, a diferença era de 39 pontos. No quarto, os americanos começaram a exagerar na tentativa de lances bonitos, como pontes aéreas. Algumas, davam certo. Muitas outras, não. A Austrália jogou um pouco melhor e, perdendo o último período por apenas um ponto, foram eliminados com um derrota por 40 pontos.
 
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Journeyman
view post Posted on 30/8/2006, 00:12




Espanha mostra força contra a Lituânia e está na semifinal

Murilo Garavello
Enviado especial do UOL
Em Saitama (Japão)

A Espanha mostrou toda sua força nesta terça-feira na vitória por 89 a 67 sobre a Lituânia, que havia vencido a vice-campeã olímpica, Itália, nas oitavas-de-final. Com a vitória, a equipe está na semifinal do Mundial de basquete e, agora, espera pelo vencedor do duelo entre Argentina e Turquia, também nesta terça.

"SE CONTINUARMOS ASSIM..."
Reuters
Reuters
Gasol dá toco: Espanha 100% no Japão
A Espanha vive grande momento no Mundial. Tanto que o próprio treinador Pepu Hernández não consegue se conter diante do basquete apresentado pela equipe. Depois da vitória contra a Lituânia, ele afirmou que o time pode estar perto do título.

"Se jogarmos assim, podemos até perder. Mas vai ser muito difícil para qualquer um", disse. "Foi nossa melhor partida."
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ÁLBUM DA RODADA
Os espanhóis fizeram a Lituânia parecer uma equipe fraca. Ainda no primeiro tempo, abriram uma vantagem de 21 pontos. No ataque, alternaram conversões de arremessos de três pontos com infiltrações e o excelente trabalho do pivô Pau Gasol, do Memphis Grizzlies. Com uma defesa impressionante, roubaram 17 bolas (contra três do rival) e forçaram os lituanos a cometerem 28 erros.

No segundo tempo, os espanhóis chegaram a abrir 27 pontos. Depois, acabaram diminuindo um pouco o ritmo, mas não a ponto de deixar a Lituânia voltar para o jogo. "Eles jogaram melhor em todas as partes da quadra e em todos os fundadmentos. Mereceram vencer", reconheceu o lituano Mindaugas Zukauskas.

"O jogo foi mais fácil do que eu pensava", disse o ala-armador Juan Carlos Navarro, que anotou 22 pontos em 20 minutos. "Começamos muito bem, impusemos nosso ritmo e não deixamos que eles entrassem no jogo em momento algum".

Além de Navarro, Gasol voltou a ser destaque espanhol, com 25 pontos, nove rebotes e três tocos. Pela Lituânia, o melhor foi o ala Linas Kleiza, com 15 pontos, 14 rebotes e cinco assistências. A decepção foi o ala Arvydas Macijauskas, estrela da equipe que, muito marcado, não fez nenhum ponto, só deu dois arremessos e cometeu cinco erros.

"Pensei que ele conseguiria dominar seus nervos antes do jogo e lideraria nosso time, mas infelizmente...", afirmou o técnico lituano Antanas Sereikas. "De forma geral, não nos preparamos mentalmente para um jogo tão importante. Nenhum time pode ganhar cometendo 28 erros em uma partida deste nível".

O jogo
Contra uma Lituânia que entrou em quadra com uma formação defensiva e Macijauskas no banco, os espanhóis primeiro apostaram nos chutes de três pontos. Acertaram três bolas em quatro minutos e abriram oito pontos de vantagem (11 a 3) logo no início do jogo.

A Lituânia se equilibrou com jogadas do pivô Darius Lavrinovic e perdia por 17 a 11 a pouco mais de cinco minutos do fim do primeiro quarto.

Então, a defesa espanhola começou a surtir efeito: mantiveram os lituanos sem fazer pontos por mais de cinco minutos, distribuindo tocos (só Pau Gasol deu dois nos primeiros sete minutos), roubando bolas e fazendo os rivais forçarem arremessos.

No ataque, passaram a penetrar e jogar com os pivôs. Ao fim do quarto, o placar mostrava a aula de basquete dada pela Espanha: 28 a 11.

No segundo quarto, a Lituânia viu sua seca de pontos prosseguir por mais um minuto e meio. A Espanha, que só tinha reservas em quadra, já liderava por 21 pontos (32 a 11), depois de marcar 15-0. Então, o técnico lituano Antanas Sireikas pediu tempo.
A bronca do técnico lituano surtiu efeito. Na volta do pedido de tempo, a equipe atuou com mais consciência no ataque, e os arremessos caíram. Na defesa, mesmo com os titulares espanhóis de volta, o time marcou com mais afinco -por exemplo, em uma jogada, sem espaço, Pau Gasol deu um "air ball" (quando a bola não toca nem no aro) ao tentar um gancho. Com uma seqüência de 10-0, a Lituânia baixou sua desvantagem para 11 pontos (32 a 21).

Então, foi a vez de o técnico espanhol, Pepu Hernandez, parar o jogo. E, com seis pontos de Pau Gasol, um chute de três pontos de Juan Carlos Navarro e uma falta antidesportiva de Arvydas Macijauskas, o time voltou a abrir 20 pontos (45 a 25). Ao fim do primeiro tempo, a vantagem espanhola era de 17: 47 a 30.

No início do segundo tempo, o massacre espanhol continuou. Em três minutos e meio, o time marcou 10-0, com cinco pontos de Juan Carlos Navarro e outros cinco de Pau Gasol. Ambos somavam 20 pontos no jogo, e a diferença era de 27 pontos (57 a 30).

Com tamanha vantagem, os espanhóis reduziram um pouco o ritmo. Mas os lituanos, que não jogavam bem, não conseguiram se aproveitar. À exceção de Kleiza e do armador Mantas Kalnietis, nenhum deles vivia um bom dia. Ao fim do terceiro quarto, o placar estava em 65 a 42. No quarto período, o panorama da partida não se alterou, e a Espanha garantiu a vaga nas semifinais.

 
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Journeyman
view post Posted on 30/8/2006, 21:46




Com dificuldades, EUA vencem Alemanha e estão na semifinal

Murilo Garavello
Enviado especial do UOL
Em Saitama (Japão)

Os EUA enfrentaram dificuldades por cerca de 24 minutos, mas acabaram derrotando a Alemanha por 85 a 65 e, com o resultado, enfrentarão a Grécia nesta sexta-feira por uma vaga na final do Mundial de basquete.



Cometendo menos erros do que os últimos rivais americanos e com uma defesa que dificultou as ações do oponente, a Alemanha perdeu a primeira etapa por apenas um ponto. Mas, no segundo tempo, não resistiu à pressão defensiva e à seqüência de dez pontos em menos de cinco minutos marcados pelo cestinha do jogo com 19 pontos, Carmelo Anthony.

A partir daí, os americanos abriram 15 pontos e, apesar de não conseguirem se distanciar no placar, não perderam mais o controle da partida.

"Os alemães se compactaram muito bem na defesa", disse o americano LeBron James, que contribuiu com 13 pontos, cinco rebotes e quatro assistências, mas cometeu sete erros. "Fechados, eles nos deram muitas chances de arremesso e nós erramos demais, principalmente no primeiro tempo. Não foram chutes forçados. Isso tornou o jogo difícil".

No primeiro tempo, os americanos acertaram só 32% de seus arremessos. Melhoraram na segunda etapa e, no geral, acabaram com 38% de acerto. "Estou feliz porque apesar de uma noite em que chutamos muito mal -perdemos algumas bandejas inacreditáveis-, conseguimos vencer. E mostramos um trabalho de defesa que me faz ter orgulho", disse o técnico americano, Mike Krzyzewski ou, como é chamado, "K".

O astro alemão, Dirk Nowitzki, do Dallas Mavericks, acabou o jogo com 15 pontos após acertar só três de seus 12 arremessos. "Shane (Battier), LeBron, Carmelo e Chris Bosh fizeram um trabalho tremendo em Nowitzki. Só o fato de ele ter dado só 12 arremessos diz tudo", afirmou "K". "Mas ele não foi mal: nos deu tanta preocupação que proporcionou oportunidades para seus companheiros".

Agora, as duas semifinais do Mundial estão definidas. E as quatro equipes estão invictas, com sete vitórias em sete jogos. A Argentina, atual campeã olímpica, duelará com a Espanha. E os EUA terão os gregos, campeões europeus no ano passado e donos de uma excelente defesa, pela frente. Hoje, a Grécia derrotou a França para garantir sua classificação.

Eliminado, o técnico alemão, Dick Bauermann, disse estar "com uma lágrima em um olho e um sorriso no outro". "Jogamos muito bem na primeira etapa, marcamos com força e atacamos com consciência. Mas, no segundo tempo, eles aumentaram muito a pressão defensiva e cometemos erros bobos que nos tiraram a chance de vencer".

O jogo
No primeiro quarto, a Alemanha conseguiu equilibrar o jogo com uma defesa que fechou o garrafão e, no ataque, uma boa distribuição de bolas. Nowitzki fez apenas quatro pontos no primeiro quarto, menos do que Okulaja, Schultze e Greene, todos com cinco pontos.


Durante os primeiro nove minutos do jogo, os EUA lideraram só uma vez, e os alemães chegaram a abrir cinco pontos de vantagem duas vezes (11 a 6 e 21 a 16).

Os americanos melhoraram no jogo com a entrada da chamada "segunda unidade", composta por Dwyane Wade, Kirk Hinrich, Joe Johnson e os pivôs Chris Bosh e Dwight Howard. E, aproveitando-se de quatro erros de ataque seguidos dos alemães, fecharam o primeiro quarto em pequena vantagem: 23 a 21.

No segundo quarto, a Alemanha manteve o jogo equilibrado. Os EUA chegaram a abrir 33 a 29, mas a Alemanha fez quatro pontos seguidos para igualar o marcador. Então, Dirk Nowitzki cometeu sua terceira falta e teve de ser poupado.

Com dificuldades na transição provocadas pela forte defesa americana, os alemães perderam três ataques seguidos e voltaram a estar quatro pontos atrás. Mesmo sem Nowitzki, o time se recuperou e chegou a passar à frente, aproveitando-se de seguidos erros em tentativas de bandeja dos americanos (duas de Wade, uma de James).

Entretanto, com um arremesso de três pontos de Carmelo Anthony, os EUA foram para o intervalo vencendo a partida: 40 a 39.

Em todo o primeiro tempo, a Alemanha conseguiu compensar seus 11 erros (cinco a mais do que o rival) com um aproveitamento melhor dos arremessos: 41% a 32%. E marcou mais pontos dentro do garrafão: 16 a 12.

No início do terceiro quarto, Carmelo Anthony começou a desequilibrar o jogo para os EUA. Com uma enterrada, uma cesta de três pontos e uma roubada seguida de nova enterrada, ajudou a equipe a abrir seis pontos (49 a 43). Após novo erro do ataque alemão, o time americano abriu oito pontos pela primeira vez no jogo.

E, mesmo após o pedido de tempo do técnico Dick Bauermann, a Alemanha não conseguiu se encontrar no jogo. Prevalecendo nos rebotes, e com mais um arremesso de três pontos de Carmelo Anthony, os EUA abriram 15 pontos (60 a 45).

"Começamos o sgundo tempo muito mal. Eles roubaram bolas, aproveitaram as chances e, quando acordamos, estávamos 15 pontos atrás e não conseguimos mais voltar para o jogo", disse Okulaja.

Após esse período de descontrole, os alemães mantiveram-se a uma distância honrosa ao fim do terceiro quarto graças a oito pontos de Dirk Nowitzki nos três minutos finais.

No último período, a Alemanha só permitiu que os EUA abrissem mais de 20 pontos no último minuto de jogo. E, após a atuação honrosa, enfrenta a França nesta quinta na disputa do quinto ao oitavo lugar.
 
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view post Posted on 30/8/2006, 22:49




Semifinais sinistras!
Se não me engano, quatro seleções invictas! :woot:
 
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Capitão Ácido
view post Posted on 31/8/2006, 15:40




Exatamente as semifinais em q apostei! :)

Vamos ver se Argentina e EUA duelam na final agora! :yup: E assim dão chances de o Brasil brigar por uma vaga nas Olimpíadas...

O Brasil foi mal sim, mas esse mundial tem belíssimas seleções.
 
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Journeyman
view post Posted on 1/9/2006, 00:13




"Varejão é um animal, nunca vou perdoá-lo", diz Zisis

Murilo Garavello
Enviado especial do UOL
Em Saitama (Japão)

O hematoma abaixo do olho direito é a seqüela mais aparente da cotovelada que Nikolaos Zisis, 23, recebeu de Anderson Varejão na derrota do Brasil para a Grécia, na semana passada. Mas não é a mais grave: as três fraturas sofridas na pancada tiraram o ala grego de 1,95 m do Mundial, mantiveram-no no hospital por seis dias, farão com que não jogue basquete nos próximos dois meses e alimente um rancor enorme do brasileiro.

"Varejão não é um ser humano, é um animal. Nunca vou perdoá-lo", diz Zisis, que atua no Benneton Treviso italiano e foi o autor do chute de três pontos que deu a vitória à Grécia sobre a Austrália na primeira fase. O ala afirmou agradecer "a Deus" o fato de que a lesão não terá conseqüências permanentes.

Efetivamente, poderia ter sido pior: a força da pancada foi tamanha que provocou não só duas fraturas na face como também quebrou um osso da base do crânio de Zisis, permitindo que entrasse ar na cavidade cerebral, evento que pode até provocar a morte da vítima.

O ala sofreu de diplopia (visão dupla), teve de permanecer por seis dias no hospital e só poderá voltar à Grécia na quarta-feira, três dias após o fim do Mundial, prazo para que viagens de avião sejam liberadas sem riscos. Somente então, se submeterá a uma cirurgia para corrigir o posicionamento dos ossos faciais fraturados.

Antes da partida contra a França, vencida pelos gregos, que enfrentam os EUA na semifinal, o jogador do Benneton Treviso italiano deu a seguinte entrevista ao UOL Esporte:

Você está conseguindo enxergar bem?
Minha visão agora está boa. Sem qualquer problema.

Uma semana depois, o que você pensa sobre o incidente?
A única coisa que posso pensar desse cara é que ele não é um ser humano, é um animal. Eu só estava jogando basquete e ele me agrediu. Fez de propósito. Agradeço a Deus por só ter de ficar fora de quadra por no máximo dois meses. Não terei nenhum prejuízo permanente, poderei me curar. Agora, não sei o que Anderson Varejão estava pensando naquele momento. Eu nunca vou perdoá-lo.

Ele chegou a te pedir desculpas mais tarde?
Me falaram muito que ele é bom-caráter. Estou vendo... Até agora, nem desculpas me pediu. Cadê a alma, o coração dele? O único cara do time brasileiro que eu gostaria de agradecer é o Barbosa (Leandrinho), que perguntou aos meus companheiros de time, aos jornalistas gregos, como eu estava. Mostrou preocupação, quis saber se eu ficaria bem.

E a Confederação Brasileira de Basquete, se manifestou? Alguém foi visitá-lo no hospital ou te procurou depois?
Ninguém foi ao hospital, não houve uma palavra, nem mesmo um comunicado oficial, nada. Tudo bem, não me importo. Só espero que no futuro Varejão não fale nada sobre o assunto, que sente muito e isso e aquilo, porque para mim será tudo inútil.

Durante o jogo vocês trocaram provocações? O que você disse a ele?
Quando ele se atirou ao chão para tentar cavar uma falta de ataque minha, a única coisa que disse, com toda honestidade, foi: "por que você fica se jogando todo o tempo? Você é um jogador da NBA, não precisa disso". E ele me disse, como o próprio Barbosa já declarou: "tente entrar de novo aqui (no garrafão) e você verá quem é o chefe". No basquete, há muitas coisas como estas em todas as partidas. São jogadores muito grandes, fortes e todos querem vencer. Mas o que ele fez é inaceitável, sob qualquer ponto de vista.

A imprensa grega publicou declarações que Leandrinho teria dado, após a partida, confessando que Varejão queria "mostrar ao grego quem era o chefe". À imprensa brasileira, minutos antes de conversar com os gregos, o armador disse que o pivô não teve intenção de machucar o rival.

Você já viu o lance em vídeo?
Eu assisti mais de 200 vezes e cada vez que vejo fico com mais raiva. Como ele pôde querer fazer tão mal a mim? Nem mesmo meu pior inimigo faria um negócio desses. Foi muito brutal. Nunca o perdoarei no meu coração.

O que vai acontecer quando vocês se enfrentarem de novo?
Com certeza não farei nada. Não sou estúpido. Só sei que nunca vou perdoá-lo. Nunca.
 
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#FF#
view post Posted on 1/9/2006, 04:18




Vou assistir os dois jogos semifinais! :)
 
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#FF#
view post Posted on 1/9/2006, 13:12




Grécia na final!

Espanha vai batendo a Argentina por 5 pontos no último quarto.
 
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55 replies since 14/7/2006, 00:19   473 views
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