Campeonato Mundial

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Journeyman
view post Posted on 15/8/2006, 21:57




EUA vencem Coréia do Sul por 53 pontos

Das agências internacionais
Em Seul (Coréia do Sul)

Os Estados Unidos encerraram sua preparação para o Mundial do Japão contra seu adversário mais fraco e aproveitaram. Nesta terça-feira, em Seul, a equipe não tomou conhecimento da Coréia do Sul e venceu por 116 a 63, em partida que foi decidida nos primeiros dez minutos.

O ala-armador LeBron James, companheiro de Anderson Varejão no Cleveland Cavaliers, foi o cestinha da partida, com 23 pontos. No primeiro quarto, ele converteu uma cesta de três pontos e uma enterrada enfática para dar ao time norte-americano uma vantagem de 22 a 13. A partir daí, o placar só foi esticado.

"Nos primeiros momentos, estávamos um pouco preguiçosos. Mas consegui elevar nosso nível de energia", disse James. "Melhoramos no decorrer do jogo e demos conta do recado."

Os norte-americanos chegarão ao Japão com vitórias em seus cinco amistosos. A partida mais complicada foi justamente contra a seleção brasileira, derrotada por apenas quatro pontos. Porto Rico, China e Lituânia também foram atropelados.

Os Estados Unidos foram ovacionados em quadra pelos fãs sul-coreanos. O time tenta retomar o domínio em cenário internacional, depois de ter ficado com a quinta colocação no Mundial de Indinápolis-2002 e com o bronze nas Olimpíadas de Atenas-2004.

O técnico Mike Krzyzewski escalou o quinteto titular com Kirk Hinrich, Dwyane Wade, Carmelo Anthony, Shane Battier e Elton Brand.
 
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Journeyman
view post Posted on 17/8/2006, 00:11




Com time de forte presença na NBA, Espanha busca título mundial

AFP
Em Tóquio (Japão)

A seleção espanhola, liderada por seu ala-pivô Pau Gasol, vai para o Campeonato Mundial do Japão - 2006 com uma equipe com forte presença na NBA, o que lhe permite sonhar com seu primeiro título de basquete.

O Campeonato Mundial do Japão-2006 começará no próximo sábado, dia 19, e se estenderá até 3 de setembro.

O treinador José Vicente 'Pepu' Hernández está convencido de que conta com 12 jogadores com qualidades para disputar a NBA, ainda que realmente apenas quatro joguem na liga profissional mais prestigiosa do mundo: Gasol, José Calderón, Sérgio Rodríguez e Jorge Garbajosa.

"Pepu" e seu plantel pretendem voltar do Japão com a medalha de ouro. A Espanha acredita que esta geração dourada superará sua melhor atuação até a este mundial: o quarto lugar em 1982.

A Espanha, como estes jogadores jovens, ganhou o Mundial Juvenil de Lisboa-1999 e conseguiu as medalhas de bronze e prata e um quarto lugar nos últimos campeonatos europeus. Nos Jogos Olímpicos de Atenas-2004, onde era considerada favorita, a Espanha terminou na sétima colocação, depois que topou com Estados Unidos em um péssimo dia.

Para Gasol, jogador do Memphis Grizzlies, os Estados Unidos são o grande adversário. Alertou que Espanha não deve confiar demais em seus homens da NBA. "Ter quatro jogadores da NBA não significa nada; isso não nos vai dar o título ou uma medalha", afirmou o gigante de 2,15 m.

De fato, as estatísticas o confirmam. A Grécia ganhou o Campeonato Europeu de Belgrado-205 sem ter um só jogador NBA, enquanto que os outros participantes tinham vários, como o francês Tony Parker ou o alemão Dirk Nowitzki, entre outros.

Apesar de ter uma equipe jovem, com uma média de idade de 25 anos, a experiência do núcleo é importante, pois jogam juntos há vários anos. Sua principal arma ofensiva é Juan Carlos Navarro (Barcelona).

Gasol, que faz a diferença, e os companheiros sabem que estão em condições de subir ao pódio e até de chegar ao título.

Se conseguirem isso nesta nova participação espanhola em um Mundial, Gasol e companheiros se repetirão o feito da mítica seleção dos Jogos Olímpicos de Los Angeles-1984, a de Epi e Fernando Martín, que roçou o ouro diante de Michael Jordan e Pat Ewing, estrelas da NBA anos depois.

Seu trabalho sério e os resulados positivos nos amistosos de preparação, derrotando rivais do calibre de uma China, Sérvia e Montenegro e Argentina, abrem às portas ao sonho de um país que vibra mais que nunca com a Fúria Vermelha do basquetebol.

A Espanha disputará a primeira fase do Campeonato Mundial no Grupo B, ao lado da Alemanha, Angola, Panamá e Nova Zelândia, sua adversária da estréia, no próximo sábado.
 
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Journeyman
view post Posted on 18/8/2006, 00:19




Sonho da NBA, desinteresse e até casamento desfalcam o Mundial

Murilo Garavello
Enviado especial do UOL
Em Hamamatsu (Japão)

O Mundial masculino de basquete não contará com alguns dos jogadores mais famosos da modalidade. Estrelas mundiais, astros nacionais e membros menos ilustres das seleções não viajaram ao Japão por uma gama extensa de motivos, que vão dos mais óbvios (contusões) aos mais inusitados (casamento) e acabam alterando a cara das equipes.

Os EUA, que terão no Mundial uma equipe composta por algumas das maiores estrelas emergentes da Liga, como LeBron James e Dwyane Wade, puxam a lista das seleções desfalcadas.

Na relação de grandes jogadores que foram escolhidos para fazer parte do projeto Pequim-2008, mas não estarão no Japão, estão Kobe Bryant (cirurgia no joelho), Paul Pierce (cirurgia no cotovelo), Shawn Marion (contundiu-se na preparação), Amare Stoudemire (ainda não está em forma após cirurgias nos dois joelhos) e Chauncey Billups (motivos particulares).

Há ainda outra relação de "medalhões" americanos que formariam uma seleção brilhante, mas não fazem parte do projeto olímpico porque declinaram do convite: Tim Duncan, Kevin Garnett, Shaquille O'Neal, Vince Carter, Tracy McGrady, Jermaine O'Neal, Ray Allen e Jason Kidd.

A atual campeã mundial, Sérvia e Montenegro, provavelmente terá dificuldades para manter o título apesar de ser um celeiro de grandes jogadores. Predrag Stojakovic (New Orleans Hornets), Nenad Krstic (New Jersey Nets) e Sasha Pavlovic (Cleveland Cavaliers) preferiram descansar para a próxima temporada da NBA.

Já outras estrelas sérvio-montenegrinas foram simplesmente excluídas pelo comando da seleção: Vladimir Radmanovic, Zeljko Rebraca (ambos do LA Clippers) e Marko Jaric (Minnesota Timberwolves), todos talentosos, não foram convocados. "Queríamos mudar as coisas. No passado, tentamos jogar com nossos melhores jogadores e fracassamos por três anos seguidos. Agora, daremos chance a jovens, tentaremos construir novos líderes", diz o técnico Dragan Sakota.

A Lituânia, outro país exportador de talentos, enfrentará o Brasil na primeira fase do Mundial com uma seleção renovada. Os veteranos Ramunas Siskauskas e Saulius Strombergas foram liberados do Mundial pela comissão técnica. Já Sarunas Jasikevicius, grande líder do time, decidiu não jogar o Mundial porque casou em julho com a antiga Miss Universo Linor Abargil.

AS ESTRELAS PRESENTES
EUA: LeBron James, Dwyane Wade, Carmelo Anthony, Elton Brand
Alemanha: Dirk Nowitzki
China: Yao Ming
Argentina: Manu Ginóbili
Espanha: Pau Gasol
França: Tony Parker
Austrália: Andrew Bogut
Brasil: Leandrinho
Outro rival brasileiro na primeira fase que estará sensivelmente enfraquecido é a Turquia. Os dois principais jogadores do time não viajaram ao Japão. O ala-pivô Mehmet Okur, titular do Utah Jazz, não quis se apresentar após a péssima campanha da seleção no Europeu de 2005, que culminou em crise de relacionamento com outros jogadores turcos.

Já o ala Hidayet Turkoglu, do Orlando Magic, pediu para se apresentar três semanas depois do resto do elenco à seleção, alegando que precisava se recuperar de uma contusão nas costas, mas o técnico Bogdan Tanjevic, não engoliu a desculpa e o cortou.

Sonho da NBA
Uma das principais causas de baixas no Mundial é o desejo de estabelecer-se na NBA, principal liga de basquete do mundo. O campeonato só terá início nos últimos dias de outubro, mas entre julho e agosto ocorrem as Ligas de Verão, pequenas competições amistosas em que as equipes testam uma série de pretendentes e, eventualmente, contratam os que mais lhe agradam.

Yuta Tabuse é um exemplo deste caso. Primeiro japonês a atuar em uma partida da NBA, pelo Phoenix Suns, não conseguiu se firmar na liga. Apesar de ser o principal ídolo do país que recebe o Mundial e tenta, com o evento, consolidar um esporte que não está entre os mais populares entre seus compatriotas, Tabuse preferiu disputar as Ligas de Verão e alimentar seu sonho de fixar-se nos EUA.

Rival de estréia do Brasil, a Austrália não terá Luke Schenscher. Apontado como potencial titular australiano, o pivô está nos EUA buscando seduzir alguma equipe, e não no Japão. A equipe também não contará o pivô Matt Nielsen, que joga na Lituânia e decidiu não competir porque a Federação recusou-se a fazer um seguro para cobrir seu contrato de três anos com o Lietuvos Rytas.

Há um segundo motivo para baixas: jogadores recém-contratados por times da NBA que não têm status suficiente para ausentarem-se das equipes. É o caso do pivô brasileiro Rafael "Baby" Araújo: após uma temporada ruim no Toronto Raptors, correu risco de jogar a NBL, espécie de segunda divisão da NBA. Acabou acertando com o Utah Jazz e teve de permanecer na cidade para realizar trabalhos especiais para desenvolver seu jogo e entender o sistema tático da nova equipe. Por isso, pediu dispensa da seleção.

O mesmo ocorre com a principal revelação italiana, o ala-pivô Andrea Bargnani. Escolhido pelo Toronto Raptors no último draft, pediu dispensa para se aclimatar à cidade canadense e ao seu novo time. Atual vice-campeã olímpica, a Itália terá outro desfalque importante: o ala Alex Righetti, que operou o joelho.

Já a Alemanha terá um desfalque que, talvez, não possa ser considerado como tal. O ala Denis Wucherer, 33, anunciou a aposentadoria do time após os primeiros treinos de preparação para o Mundial. Com pequenos problemas físicos, não agüentou o ritmo e pediu para se desligar.

 
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Journeyman
view post Posted on 19/8/2006, 19:23




Mundial de Basquete: Brasil perde para Austrália

Alberto João

Hamamatsu - Na estréia do Mundial de Basquete, no Japão, a seleção brasileira masculina teve uma atuação apagada e foi derrotada por 83 a 77 para a Austrália, neste sábado, em partida válida pela primeira rodada. Com 18 pontos, Leandrinho foi o cestinha da partida.

Os únicos bons momentos do time brasileiro eram com as jogadas de Leandrinho, mas a equipe sentiu o peso da estréia e mostrou grande nervosismo. Marcelinho não teve uma boa atuação e de oito tentativas de três pontos, só acertou uma cesta.

No último quarto, a equipe comandada pelo técnico Lula Ferreira tentou diminuir para dois pontos a vantagem da Austrália, mas no lance decisivo Marcelinho Huertas e Guilherme se enrolaram e perderam a chance.

Agora, o Brasil precisa vencer o Catar, no jogo deste domingo, às 1h30, e depois conseguir pelo menos mais uma vitória nos jogos contra Tuquia, Grécia e Lituânia.
 
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Journeyman
view post Posted on 19/8/2006, 19:38




Favoritos, Espanha e Argentina estréiam com vitórias

Murilo Garavello
Enviado especial do UOL
Em Hamamatsu (Japão)

Duas das principais favoritas ao título do Mundial de basquete, as seleções de Espanha e Argentina estrearam com vitórias neste sábado.

EFE
EFE
Ginóbili se destacou no fim do jogo e levou Argentina à vitória contra os franceses
PÁGINA DO MUNDIAL
Os argentinos venceram a França por 80 a 70, aproveitando-se da ausência do armador Tony Parker, do San Antonio Spurs, que está fora da competição após sofrer uma fratura no dedo indicador da mão direita em amistoso contra o Brasil.

O destaque da vitória argentina foram dois alas que atuam na NBA. Manu Ginóbili, também do San Antonio, anotou 22 pontos, um a mais do que Andrés Nocioni, do Chicago Bulls.

A Argentina está em primeiro lugar do Grupo A, ao lado da Nigéria, que obteve uma surpreendente vitória sobre a atual campeã mundial, Sérvia e Montenegro, e do Líbano, que venceu a Venezuela.

EUA VENCEM PORTO RICO
Os Estados Unidos estrearam com uma vitória apertada no Mundial do Japão. A equipe, que tenta recuperar a supremacia no cenário internacional, derrotou Porto Rico por 111 a 100. O destaque da vitória norte-americana foi o ala Carmelo Anthony, companheiro do brasileiro Nenê no Denver, com 21 pontos. Leia mais
Já a Espanha ganhou da Nova Zelândia por 86 a 70, com atuação decisiva de três jogadores: Gasol, Garbajosa e Navarro, todos com 16 pontos. Pela Nova Zelândia, o melhor foi Penney, também com 16 pontos.

Agora, os espanhóis lideram o grupo ao lado de Angola, que hoje venceu o Panamá, e Alemanha, que estreou derrotando o Japão.

Em outro jogo encerrado deste sábado, a Itália, atual vice-campeã olímpica, derrotou a China por 84 a 69 apesar dos 30 pontos e nove rebotes de Yao Ming, para se juntar a EUA e Eslovênia com uma vitória cada.
 
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#FF#
view post Posted on 19/8/2006, 22:07




Tanta expectativa pra perder pra Austrália! :cry:
 
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Journeyman
view post Posted on 20/8/2006, 19:01




Brasil cumpre obrigação, bate Qatar e respira no Mundial

Murilo Garavello
Enviado especial do UOL
Em Hamamatsu (Japão)

LULA NÃO ANTECIPA TIME
AFP
AFP
Lula evita definir escalação de titulares para jogo contra a Turquia
Em apenas duas rodadas, o técnico Lula Ferreira já alterou o quinteto titular do Brasil. Marcelinho Huertas e Alex ganharam vaga na equipe, mas ainda não estão garantidos para o duelo contra a Turquia, na terça-feira. E a garantia não é dada por Lula, que não quer antecipar a escalação. "Amanhã vamos treinar, há uma série de análises que tenho de fazer", afirmou o treinador. "Mas, no fundo, isso não é importante, porque no basquete você pode começar com um time e trocá-lo inteirinho cinco segundos depois", despistou em seguida.
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A seleção masculina de basquete precisava de uma vitória sobre o Qatar, equipe mais fraca do grupo C, para manter boas chances de passar à segunda fase do Mundial, que está sendo disputado no Japão. E, com um time titular alterado e uma postura agressiva, o Brasil conseguiu: bateu a equipe asiática por 97 a 66 e, agora, soma uma vitória e uma derrota na competição.

O técnico Lula Ferreira colocou em quadra no início da partida Alex e Marcelinho Huertas nos lugares de Guilherme e Marcelinho para que, desde o início, o time pressionasse o Qatar e partisse com velocidade para o contra-ataque. A estratégia surtiu efeito e ao fim do primeiro quarto, o Brasil já vencia por 14 pontos (27 a 13). No intervalo, por 22 (51 a 29).

Com a forte defesa, o Brasil obteve 17 roubadas de bola e provocou 29 erros do rival. Além disso, fez 16 pontos de contra-ataque e não permitiu que o time asiático liderasse o placar nenhuma vez na partida.

"Assistimos o jogo do Qatar ontem e sabíamos que se deixássemos que eles jogassem, sofreríamos. Por isso, entramos marcando pressão quadra-toda e o jogo foi ficando fácil", resumiu Alex.

"Gostei do time. Só ganhamos por 31 pontos porque respeitamos o adversário. A Grécia teve de jogar muito bem para derrotá-los", disse Lula.

O cestinha da vitória brasileira foi o pivô Tiago Splitter, 21, que anotou 18 pontos. Guilherme fez 14, e Anderson Varejão e Marcelinho, 13 cada.

BRASIL X QATAR
Rebotes 32 31
Erros 15 29
Roubadas 17 7
Arremessos 39/69 - 57% 24/57 - 42%
Estatística Brasil Qatar
Nesta segunda-feira, não haverá jogos no grupo C, e os brasileiros, assim como seus rivais, poderão treinar e se prepararem para o duelo contra a Turquia, crucial para as pretensões do time no Mundial.

O jogo
Apesar de evitar que o adversário conseguisse produzir jogadas dentro do garrafão e atacar com velocidade, o Brasil mostrou afobação no início do jogo, errando cestas fáceis. Assim, apesar de roubadas de bola de Leandrinho e Alex e de um toco de Tiago Splitter, os brasileiros abriram apenas 11 a 9 nos cinco primeiros minutos de jogo.

Após um pedido de tempo do técnico Lula Ferreira, o time passou a atuar com mais consciência no ataque e manteve a pressão defensiva. Como conseqüência, abriu nove pontos: 20 a 11. Com a entrada de Marcelinho, que ao contrário do jogo contra a Austrália estava bem nos arremessos -acertou dois seguidos de três pontos-, ao fim do primeiro quarto, a diferença era ainda maior: 27 a 13.

MARCELINHO MELHORA
Reuters
Reuters
Marcelinho teve evolução em seu desempenho dentro do Mundial
Destaque negativo do Brasil contra a Austrália, o ala Marcelinho começou o jogo contra o Qatar no banco. Mas, quando entrou, mostrou um desempenho muito melhor. Ontem, acertou apenas 1 de 10 arremessos e acabou o jogo com três pontos em 31 minutos em quadra. Hoje, acertou 4 de 10 -três deles da linha dos três pontos- e acabou com 13 em 20 minutos jogados.

O desempenho dele mereceu elogios de Leandrinho. "Hoje, o Marcelinho foi muito bem. Ontem o Marcelinho não tinha jogado muito bem, mas hoje ele veio do banco e foi o melhor do jogo, para mim. Mostrou um poder de reação muito grande e isso é muito importante".

Já Marcelinho preferiu não analisar individualmente suas atuações. "O time inteiro não foi bem contra a Austrália. Ontem não fomos bem na defesa, e o ataque acabou não fluindo. Hoje foi diferente", disse.
No segundo quarto, Lula revezou os jogadores, mas a equipe manteve o mesmo ritmo, e aumentou a vantagem para 22 pontos (51 a 29).

Na primeira etapa, os destaques brasileiros foram Marcelinho, com 13 pontos e duas assistências, e Tiago Splitter com 12 pontos e quatro rebotes.

Perdendo por 22 pontos, o Qatar retornou ao segundo tempo apostando em arremessos de três pontos. Com bom aproveitamento, conseguiu diminuir a vantagem brasileira para 15 pontos (58 a 43) a pouco menos de cinco minutos do fim do período.

O Brasil reagiu bem, e o antídoto foi a defesa. Após uma cesta de Splitter, o time, primeiro, fez com que o Qatar estourasse o tempo de posse de bola (24 segundos) sem arremessar, e Guilherme acertou um belo arremesso. Logo em seguida, Splitter obteve uma roubada de bola e enterrou para aumentar a vantagem para 21 pontos (64 a 43).

Após um pedido de tempo do técnico do Qatar, o Brasil voltou com uma volúpia ainda maior. Nova enterrada de Splitter, um tiro de três pontos de Guilherme e uma bandeja de Leandrinho levaram a vantagem brasileira a 28 pontos.

No último quarto, os brasileiros apenas administraram o jogo, e o técnico Lula inclusive colocou em quadra André Bambu e Caio, dois atletas que não haviam atuado na partida contra a Austrália e, durante os amistosos, também pouco jogaram. Mesmo assim, a vantagem cresceu, e o time venceu por 31 pontos.
 
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Journeyman
view post Posted on 21/8/2006, 21:42




Argentina atropela Venezuela e se classifica

Murilo Garavello
Enviado especial do UOL
Em Hamamatsu (Japão)

A Argentina não tomou conhecimento dos rivais sul-americanos da Venezuela nesta segunda-feira e assegurou sua vaga para as oitavas-de-final do Mundial.

MAIS 2 NAS OITAVAS
EFE
EFE
Gasol supera Nowitzki em duelo de astros da NBA no Mundial do Japão
No grupo B, a Espanha venceu a Alemanha no confronto entre Pau Gasol e Dirk Nowitzki e garantiu sua vaga nas oitavas-de-final, com três vitórias em três rodadas. Mesma campanha tem a Angola, que bateu a Nova Zelândia e também se assegurou na fase dos mata-matas.
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ÁLBUM DO DIA
Com 25 pontos do ala Walter Herrmann, os atuais campeões olímpicos e vice mundiais venceram por 96 a 54 e tem agora três vitórias em três partidas disputadas. A larga vantagem permitiu ao técnico Sérgio Hernández poupar seu astro Manu Ginobili.

Nem tudo, porém, foi boa notícia para os argentinos. O ala Andres Nocioni, do Chicago Bulls, deixou a quadra com três minutos jogados no terceiro período depois de cair de mau jeito e torcer o tornozelo.

Mas Hernández não se alarmou com a contusão. "Depois do jogo, ele falou que vai ficar bem. Nosso médico também o examinou e disse que ele não terá problemas após um dia de descanso", afirmou.

Além do diagnóstico positivo do médico, o desempenho de Herrmann, o suplente de Nocioni, também serve como fator tranqüilizante. O jogador, que deve assinar com o Charlotte Bobcats, já havia marcado 23 pontos contra o Líbano. Já nesta segunda-feira ele teve aproveitamento de 70% em seus arremessos e ainda apanhou nove rebotes.

"Estou contente porque nosso time jogou com intensidade. Muitas pessoas em nosso país acordaram cedo para nos assistir, então nós tentamos fazer nosso melhor em quadra", disse Hernández, que também contou com 17 pontos do ala-pivô Luis Scola, do Tau Ceramica da Espanha.

A Argentina tira a terça-feira de folga no Japão e volta na quarta, contra a Nigéria. Até agora, o time marcou 283 pontos e sofreu apenas 196, liderando o grupo A.

Já a Venezuela tem uma vitória e duas derrotas e joga por sobrevida contra Sérvia e Montenegro na quarta.

A França assumiu a vice-liderança da chave ao derrotar a Nigéria por 64 a 53, com 14 pontos do ala Mickael Gelabale, do Seattle SuperSonics.

Os franceses venceram o primeiro tempo por 33 a 15, com uma defesa sufocante para cima dos africanos. No terceiro quarto, porém, o adversário conseguiu reagir, marcou 21 pontos e reduziu sua desvantagem para 11 pontos. O time europeu retomou o controle das ações no quarto período, quando Yannick Bokolo fez duas cestas de três pontos e estendeu o placar para 55 a 40.

AFP
AFP
Ilic (e) cumprimenta jovem Milicic na primeira vitória sérvia no campeonato
"Foi um jogo duro, com muito contato. Ambas as defesas conseguiram superar os ataques. A partida foi decidida desta forma, na marcação", afirmou o treinador francês Claude Bergeaud.

Reação sérvia?

O pivô Darko Milicic, do Orlando Magic, marcou 20 pontos e a Sérvia e Montenegro, que defende o título da competição, derrotou o Líbano com facilidade: 104 a 57. O time dos Bálcãs ensaia reação, depois de perder seus dois primeiros jogos - inclusive proporcionando a grande surpresa do campeonato ao perder para a Nigéria na estréia.

"Precisávamos dessa vitória para nos dar uma chance de seguir na disputa. Não tivemos muita sorte nos dois primeiros jogos, mas esperamos que ela continue conosco nas próximas rodadas", afirmou Marko Marinovic, que fez 14 pontos.

A equipe chegou ao Japão com um elenco renovado em relação à geração de Indianápolis-2002 e desfalcado do pivô Nenad Krstic, do New Jersey Nets.
 
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Journeyman
view post Posted on 22/8/2006, 14:10




Brasil volta a falhar no fim, perde e se complica no Mundial

Murilo Garavello
Enviado especial do UOL
Em Hamamatsu (Japão)

A seleção brasileira masculina de basquete perdeu mais um jogo no Mundial: 73 a 71 para a Turquia. Agora, precisará cumprir uma tarefa gigantesca para passar às oitavas-de-final: derrotar a Grécia, atual campeã européia, e a forte Lituânia, para não depender de outros resultados na obtenção de uma das quatro vagas do grupo na segunda fase.

Reuters
Reuters
Leandrinho pontuou durante toda a partida, mas errou dois chutes de lance livre
Em sua penúltima posse de bola, o armador Leandrinho partiu para jogada individual, infiltrou-se no garrafão adversário e sofreu falta antes de finalizar, com o Brasil perdendo por 70 a 69.

O jogador do Phoenix Suns perdeu, no entanto, os dois lances livres, restando seis segundos no cronômetro. O pivô Kurtoglu apanhou o rebote, sofreu falta e converteu seus dois arremessos ampliando para 72 a 69, com quatro segundos para o fim.

O Brasil pediu tempo, armou jogada para Marcelinho Machado, e os turcos resolveram fazer a falta no jogador para impedir um arremesso de três pontos. Marcelinho acertou seus dois chutes, mesmo tentando errar o segundo. Na reposição de bola, Arslan sofreu falta, fez um lance e livre e desperdiçou o segundo intencionalmente.

No Mundial de Indianápolis-2002, o ala-armador havia convertido uma cesta de longa distância no último segundo para comandar uma virada do Brasil em cima da Turquia. De lá para cá, porém, a seleção brasileira testemunhou fracassos em partidas parelhas.

Considerando-se apenas as partidas em que o Brasil alinhou sua seleção principal, o time acumula agora sete derrotas consecutivas em partidas decididas com uma diferença igual ou inferior a quatro pontos para uma das equipes nos últimos três anos.

Primeiro tempo
O Brasil começou o jogo com Marcelinho Huertas, Leandrinho, Guilherme, Anderson Varejão e Tiago Splitter. E, nos primeiros minutos, teve dificuldades para penetrar na defesa turca. Huertas foi desarmado no primeiro ataque e, nos dois seguidos, Guilherme e Leandrinho erraram arremessos de três pontos.

Assim, a Turquia assumiu o controle do placar nos cinco primeiros minutos. Com oito pontos de Serkan Erdogan, o time chegou a ter seis pontos de vantagem. Mas Tiago Splitter e Leandrinho, com seis pontos cada, mantiveram o Brasil no jogo: 14 a 12 para os turcos, a 3min56 do fim do primeiro quarto.

Leandrinho, com uma postura agressiva, assumia a responsabilidade de conduzir o Brasil. No primeiro quarto, anotou 11 pontos. Ao fim do segundo, tinha 15.

Nos três minutos finais do quarto, o Brasil apertou a marcação, e a Turquia cometeu alguns erros. Mas Kutluay com dois arremessos certeiros de três pontos, manteve sua seleção à frente. Ao fim do primeiro quarto, os turcos venciam por 25 a 23.

O segundo quarto foi marcado pela forte defesa brasileira -que evitou jogadas dentro do garrafão-, pelos acertos nos chutes de três pontos da Turquia e, principalmente, por chances fáceis de pontuar desperdiçadas pelos brasileiros.

Com chutes consecutivos e certeiros, os turcos abriram dez pontos (35 a 25) de frente nos primeiros minutos do terceiro quarto.

Então, o Brasil começou a errar -e muito. A 5min41s do fim, Kutluay agarrou Alex e cometeu uma falta antidesportiva. O brasileiro errou um dos lances livres e, depois, um arremesso de três pontos. O turco Erdogan puniu o time de Lula Ferreira com novo acerto de três pontos.

Mais tarde, o banco turco cometeu falta técnica por reclamação. Marcelinho errou os dois lances livres. Um minuto depois, perdeu uma bandeja sozinho, sem marcação. Tiago Splitter, que terminou o primeiro tempo com 13 pontos, mantia o Brasil no jogo.

A boa defesa ainda propiciou novas chances de redução de desvantagem, mas o time não acertava lances livres: a menos de um minuto do fim do quarto, foi a vez de Leandrinho errar dois seguidos. Assim, o Brasil, que foi ao intervalo perdendo por 43 a 37, poderia, pelo menos, estar em igualdade no placar.

Segundo tempo
Com Alex entre os titulares, os brasileiros voltaram determinados na defesa. Em quatro minutos, a Turquia marcou só dois pontos. No ataque, Leandrinho continuava forçando as infiltrações. Assim, o Brasil passou à frente pela primeira vez desde o primeiro quarto: 46 a 45.

Melhorando a defesa, os turcos fizeram os brasileiros ficarem quase três minutos sem fazer pontos. Assim, mesmo errando alguns ataques, conseguiram voltar a sustentar uma vantagem de seis pontos (54 a 48), a pouco mais de dois segundos do fim do período.

Após um pedido de tempo de Lula, o Brasil se recuperou. Com uma defesa forte e três acertos seguidos no ataque (uma bola de três de Marcelinho, uma enterrada de Anderson e dois lances livres de Leandrinho), fez 7-0 e voltou a comandar o placar: 55 a 54. O time manteve a vantagem, e encerrou o terceiro quarto à frente: 58 a 56.

No quarto período, a defesa brasileira continuou forte: os turcos só marcaram após dois minutos e meio, quando Marcelinho Huertas recebeu um toco e xingou um jogador turco. A arbitragem marcou a falta técnica. Kutluay acertou dois lances livres, e Erdogan, uma bola de três. Assim, a Turquia passou à frente novamente: 61 a 60.

A partir daí, o jogo seguiu equilibrado, com as duas equipes se alternando na liderança. O Brasil seguia errando lances livres: a pouco menos de dois minutos do fim, Leandrinho poderia ter empatado o jogo, mas desperdiçou um dos arremessos. A 1min19s do fim, a Turquia vencia por um ponto (67 a 66) e detinha a posse de bola.
 
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Journeyman
view post Posted on 24/8/2006, 00:08




Brasil tira 19 pontos de vantagem, mas perde da Grécia

Murilo Garavello
Enviado especial do UOL
Em Hamamatsu (Japão)

O Brasil sofreu nesta quarta-feira sua terceira derrota em quatro jogos no Mundial de basquete. A Grécia, atual campeã européia, venceu por 91 a 80 e, invicta, nesta quinta disputa o primeiro lugar do Grupo C contra a Turquia.

AFP
AFP
Splitter disputa bola com Papadopoulos: Brasil luta, mas sai com a terceira derrota
ÁLBUM DA RODADA
Após um primeiro tempo ruim, em que foi superado em 17 pontos pelos gregos, a seleção reagiu brilhantemente. Com um time com quatro reservas e apenas Tiago Splitter em quadra, o Brasil tirou no último quarto uma vantagem grega de 17 pontos, emplacando uma seqüência de 20-0 em oito minutos, chegando a liderar por três pontos.

Nos segundos finais, entretanto, o Brasil voltou a errar passes e desperdiçar lances livres -no jogo inteiro, acertou só 10 de 23 lances livres. Já os gregos conseguiram vencer a partida justamente com um bom desempenho no que o Brasil foi mal: converteram 16 de 17 arremessos livres.

"Fomos melhores no jogo", resume o técnico da Grécia, Panayotis Iannakis. "A defesa brasileira nos causou problemas, demoramos para nos ajustar. E, com nossos erros, os ataques deles ficaram mais fáceis. Mas quando conseguimos ajustar nosso ataque, eles tiveram de pegar nossa defesa composta. E conseguimos vencer".

Nesta quinta, o cestinha brasileiro foi Marcelinho, com 25 pontos e sete arremessos convertidos de três pontos. Tiago Splitter, com 18 pontos e oito rebotes, e Alex, com 17 pontos também foi bem. Já Leandrinho, que ontem fez 26 pontos, só anotou quatro, mas deu oito assistências. E Anderson Varejão não anotou nenhum, nos 27 minutos que esteve em quadra.

Apesar da pálida campanha -a única vitória ocorreu contra o fraco Qatar, saco de pancadas do Grupo C-, o Brasil ainda tem chances de se classificar. Para isso, o time terá de vencer a Lituânia nesta quinta-feira, às 4h30.

VAREJÃO: "PESADO"
AFP
AFP
Varejão tem jogo apagado na 4ª rodada
O pivô Anderson Varejão não fez nenhuma cesta na partida. Também não conseguiu render na defesa. "Estou me sentindo pesado", afirmou.

"Não sei o que está acontecendo comigo", disse Varejão, segurando as lágrimas, ao fim do jogo. "Não estou conseguindo jogar. Estou sem mobilidade. Já tentamos de tudo", disse.
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Se conseguir a tarefa inglória de vencer por mais de 14 pontos, acaba na terceira colocação. Ganhando por uma vantagem menor, o Brasil será o quarto colocado do grupo. E enfrentará os EUA nas oitavas-de-final. Se perder, estará eliminado e estabelecerá a pior campanha de uma seleção brasileira masculina em um Mundial de basquete.

Os brasileiros esperam que a atuação no quarto período sirva de inspiração para o jogo contra os lituanos. "Temos de pegar de exemplo esse final para acreditar na gente", disse Marcelinho, 31, o mais experiente do time. "Tivemos organização, determinação e trabalho de equipe. Precisamos mostrar isso desde o começo amanhã. Não podemos mais errar. Estamos conscientes de que é nossa última chance".

O jogo
Os cinco primeiros minutos do jogo foram equilibrados, com o Brasil vencendo por 12 a 11. A Grécia optou por jogar dentro do garrafão: praticamente todas as bolas passavam pelo pivô Papadopoulos. Já os brasileiros diversificavam mais o ataque: Guilherme e Marcelinho acertaram arremessos de três. Splitter conseguiu duas bandejas.

Nos cinco minutos finais do primeiro quarto, Lula Ferreira começou a promover a rotação dos jogadores. O primeiro a sair foi Guilherme, até então o cestinha do time, com cinco pontos. E o time acabou se desequilibrando. Splitter e Varejão desperdiçaram bandejas fáceis, Marcelinho errou três arremessos de três pontos, Estevam andou, Varejão perdeu dois lances livres seguidos. Resultado: a Grécia acabou o primeiro quarto com uma vantagem de 12 pontos (28 a 16).

No segundo quarto, os erros continuaram, e a desvantagem aumentou. Passes errados de Varejão (2), Huertas e Marcelinho levaram a Grécia a abrir 19 pontos (40 a 21). No intervalo, os gregos lideravam por 17 (49 a 32), liderados por Diamantidis, que conseguiu seis roubadas de bola na partida.

LANCE LIVRE = VILÃO
O melhor aproveitamento brasileiro nos lances livres em quatro partidas foi na vitória contra o Qatar. De lá para cá, no entanto, o time só caiu neste fundamento. Se já havia errado 14 lances livres contra os turcos, nesta quarta conseguiu acertar só 43%.
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"O ataque estava pecando, mas a defesa era o grande ponto fraco nosso. Não estávamos conseguindo vencer a luta para ocupar os espaços. Quando tentávamos apertar a marcação, cometíamos faltas. Contra um time organizado, que sabe exatamente o que fazer com a bola, como a Grécia, isso é fatal", disse Lula. "Falei aos jogadores no vestiário que precisávamos mostrar mais orgulho na defesa".

No segundo tempo, com oito pontos consecutivos de Marcelinho e uma defesa um pouco mais forte, o Brasil reduziu a vantagem grega para 14 pontos, a 4min43s do fim do terceiro quarto.

Entretanto, consciente, mantendo a posse de bola constantemente por 24 segundos e com um bom sistema defensivo, a Grécia logo voltou a liderar por 19 pontos, e terminou o quarto com vantagem de 16.

No quarto período, pela primeira vez uma formação brasileira recheada por reservas conseguiu atuar bem. Alex, com cinco pontos, foi o destaque de uma seqüência brasileira de oito pontos seguidos que reduziu o déficit para nove pontos (69 a 60) a 7min19s do fim do jogo.

Após o pedido de tempo do técnico grego, o Brasil continuou bem, principalmente na defesa, que forçou três erros consecutivos do rival. O Brasil conseguiu capitalizou dois dos ataques subseqüentes e encostou no placar: 69 a 65.

A Grécia, então, errou um arremesso. E Splitter colocou o Brasil apenas dois pontos atrás. A reação perdurou até o Brasil abrir três pontos de vantagem: 72 a 69, momento em que completou a corrida de 20-0.

Então, com os gregos empataram com um tiro de três pontos que colocou fim a um jejum de mais de seis minutos sem cestas. Novamente equilibrada, a Grécia marcou outros quatro pontos para abrir 76 a 72.

Uma bola de três de Marcelinho voltou a colocar o Brasil no jogo, com 76 a 75. A partir daí, no entanto, a seleção cometeu erros, não conseguiu completar algumas jogadas, cometeu faltas na defesa para segurar o relógio e viu a Grécia converter seus lances livres para assegurar sua vitória.

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Após zerar, Varejão desabafa, reclama do físico e se diz perdido

Murilo Garavello
Enviado especial do UOL
Em Hamamatsu (Japão)

No primeiro jogo do Mundial, Anderson Varejão fez o que se esperava dele: 15 pontos, 10 rebotes e quatro tocos. Nesta quarta-feira, o ala-pivô, que conquistou a torcida do Cleveland Cavaliers da NBA pela raça com que joga, estava à beira do choro após a derrota para a Grécia, em que errou os cinco arremessos de quadra, os dois lances livres que tentou e não marcou nenhum ponto.

BRIGA COM GREGO
AFP
AFP
Varejão disputa rebote: "Não sei o que está acontecendo. Precismo me benzer", disse
No terceiro quarto do jogo contra a Grécia, Varejão deu, involuntariamente, segundo ele, um soco na cara do ala grego Nikos Zisis, que tentava penetrar no garrafão brasileiro.

Zisis teve de sair momentaneamente para colocar gelo no local. "Não tive a intenção", disse o brasileiro.

Leandrinho e Tiago Splitter, que estavam por perto, saíram em defesa do companheiro. "Não foi de propósito. Calma", disseram. "Foi de propósito, sim. Isso não é coisa de jogador de NBA", disparou o grego, saindo de perto.
ÁLBUM DO DIA
"Eu tenho que me benzer. Minhas pernas estão pesadas. Desde o primeiro jogo, estou me sentindo muito pesado. Não sei o que está acontecendo, não sei mais o que fazer", disse o titular brasileiro, que hoje esteve em quadra por 27 minutos. "Nunca me senti assim fisicamente. Quando dou a primeira passada, parece que minha perna fica mole, não consigo me mover direit."

De acordo com o pivô, nos últimos dias, ele tem seguido uma série de instruções do preparador físico da seleção, Clóvis Francescon. "Estamos trabalhando nisso, tenho tentado fazer de tudo."

Questionado se o problema pode ser psicológico, Varejão nega. "Não é cabeça, não, estou tentando ficar tranqüilo. Quero muito, muito vencer. Espero muito de mim. Quero jogar bem, ajudar seleção a vencer os jogos. É físico, mesmo."

A situação de Varejão preocupa, já que nesta quinta o Brasil tem jogo, literalmente, de vida ou morte no Mundial, contra a Lituânia, um time alto que baseia seu ataque principalmente no garrafão.

"Nosso departamento médico vai continuar em cima do caso. Vamos fazer tudo o que é possível. E o caso dele é complicado, porque os homens que jogam ali embaixo da cesta sofrem muito mais contato, corpo a corpo", disse o técnico Lula Ferreira.

"Também tentaremos conversar com ele, para ajudar no aspecto emocional. Mas tenho certeza de que ele vai lutar como sempre luta. Ele é um guerreiro, sempre empurra o time para a frente. Ele é um ícone do basquete brasileiro hoje", elogiou.
 
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#FF#
view post Posted on 24/8/2006, 00:14




Alguém acredita em vitória contra a Lituânia? :(
 
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Journeyman
view post Posted on 24/8/2006, 00:18




Pior que isso... Tem que vencer e ainda fazer saldo de pontos! :o:

Acho que complicou de vez... :(
 
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#FF#
view post Posted on 24/8/2006, 00:19




Acho que tem que vencer por treze.
Só o Zagallo leva fé! :rolleyes:
 
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Journeyman
view post Posted on 24/8/2006, 00:22




Nada! Acho que são 22!
 
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55 replies since 14/7/2006, 00:19   473 views
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