Regata Volta ao Mundo, A pátria nas águas

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Journeyman
view post Posted on 17/3/2006, 21:10




Brasil 1 aguarda leme da Austrália para voltar para a água

Da Redação
Em São Paulo

O Brasil 1 está quase pronto para voltar para a água. Depois de passar uma semana em reparos, o barco aguarda o leme novo, vindo da Austrália, para ser colocado de novo no mar, o que deve acontecer na tarde de sábado.

MASTRO GRANDE
O ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia, visitou o Brasil 1 na sexta.

Acompanhado pelo capitão Torben Grael e pelo diretor do projeto, Alan Adler, Guia comentou sua impressão dos barcos. "Fiquei impressionado com o tamanho do mastro desses veleiros".
"Não tínhamos muitas coisas para fazer, então fomos rápidos. Estamos apenas aguardando a chegada do leme reserva, que veio de avião da Austrália, para colocar o barco na água", diz Ricardo Ermel, da equipe de terra do Brasil 1.

Os ajustes feitos pelos dez membros da equipe de terra resumiram-se a pintura da quilha e a reforma de algumas peças. "Com isso, a única coisa que ainda falta substituir é o leme. O antigo está com um pequeno vazamento, então vamos fazer a mudança", explica Ermel.

A rapidez nos trabalhos foi comemorada pelo capitão Torben Grael. "Finalmente vamos ter tempo para treinar. Com todos os contratempos que enfrentamos, não tivemos tempo para isso desde a Espanha, antes da largada".

A tripulação deve voltar para o Brasil 1 na segunda-feira, após uma semana de folga. "Dessa vez o barco chegou em excelentes condições. Em Melbourne, por exemplo, viramos madrugadas e na manhã da regata local não tínhamos certeza se competiríamos. Estamos trabalhando com tempo para treinar", lembra o timoneiro João Signorini.

A novidade do barco brasileiro para as próximas regatas será a volta de Marcelo Ferreira. Nas duas últimas etapas, ele deu lugar para o coordenador técnico do Brasil 1 Horácio Carabelli. "Não quebramos nada e é bom ter um tempinho para ajustarmos tudo o que queremos".
 
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Journeyman
view post Posted on 20/3/2006, 19:32




Veleiros já estão na água para a in-port race
por Daniel Costa
20/03/06 - 11h12
Quatro veleiros já estão na água
Foto: Daniel Costa/ www.webventure.com.br

Joca, Stu, Nelson Ilha e Carabelli no galpão do Brasil 1
Foto: Daniel Costa/ www.webventure.com.br

Team ABN Amro trabalha nas velas
Foto: Daniel Costa/ www.webventure.com.br


João Signorini fala dos preparativos para a in-port race
Joca fala da escolha das velas para a regata local

Direto do Rio de Janeiro (RJ) - Quatro veleiros já estão na água para os últimos ajustes e os treinos antes da in-port race do próximo sábado. Os dois barcos do Team ABN Amro, o Piratas do Caribe e o Brasil 1 foram colocados de volta na água. Apenas o Ericsson e o Movistar ainda estão no seco e a previsão é de voltarem para a água até quinta-feira.

Agora as equipes de terra terminam os reparos nas peças de cada veleiro e arrumam as velas que serão usadas na regata local. A maioria dos velejadores já voltou do breve período de férias entre a chegada e esta semana.

“A in-port é uma regata de muita manobra. Subida e descida de balão, jibe, cambada, montagem de bóia. Então visamos um treinamento para o pessoal do barco ficar mais esperto nas manobras. Diferente da perna longa, que treinamos mais as mudanças de vela. Preparamos o barco pensando no peso que podemos deslocar para frente e para trás”, comentou João Signorini, o Joca.

Escolha de velas - “Escolher as velas é uma parte importante, mas não temos muitas opções. Muitas velas nem levamos no barco para a in-port porque sabemos que não vamos usar. A escolha é mais em qual balão que vamos usar, qual genoa, qual vela grande. Das 11 velas que levamos geralmente no barco, para a in-port devemos ter só umas cinco, seis”, explicou o timoneiro e regulador de velas do Brasil 1.

 
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Journeyman
view post Posted on 27/3/2006, 17:37




Brasil 1 decepciona e é quarto na regata da Baía da Guanabara

Da Redação
Em São Paulo

Uma punição acabou com todas as expectativas sobre a performance do veleiro Brasil 1 na regata local da Volvo Ocean Race, realizada neste sábado, na Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, valendo pontos para a classificação geral. Os brasileiros foram os quarto colocados.

Divulgação
Tido como favorito, Brasil 1 é punido e termina in port race, no Rio de Janeiro, em quarto
Os vencedores foram os tripulantes do ABN Amro 1, seguidos dos espanhóis do Movistar e os suecos do veleiro Ericsson.

Ao contornar a primeira bóia, o barco brasileiro cometeu uma interferência sobre o espanhol Movistar e recebeu uma punição. A tripulação comandada por Torben Grael entrou na frente do adversário e foi obrigada a cumprir um giro de 360º, caindo para a última posição.

Antes da in por trace, a tripulação do Brasil 1 acreditava em uma performance melhor na prova, por já estar bastante familiarizado com o local. "Velejar em casa é sempre bom. O que diminui um pouco a nossa vantagem são os amigos que estão trabalhando com as outras equipes. Mas vamos entrar com tudo", afirmava o regulador de velas Marcelo Ferreira.

No decorrer da regata, o veleiro brasileiro buscou com estratégia a recuperação e até chegou a ser "copiado" pelo líder da prova e da competição, o ABN Amro 1, que acreditou no caminho tomado por Grael e alterou a rota da sua embarcação.

O barco brasileiro tentou conquistar melhores posições até a "reta" final, disputando metro a metro com o ABN Amro 2 e o Piratas do Caribe, quando conseguiu galgar uma posição. O barco holandês foi o quinto, seguido pelo norte-americano.

Com o resultado, o Brasil 1 perdeu sua melhor oportunidade de conquistar mais 3,5 pontos, subindo uma posição na classificação geral. O barco agora acumula 28,5 pontos, enquanto o ABN Amro 1 tem 52,5.

O barco holandês liderou toda a prova, contornando todas as bóias no primeiro lugar e ampliando cada vez mais a sua vantagem. Curiosamente, este veleiro e seu "irmão", o ABN Amro 2 eram os menos cotados para a vitória devido a seu projeto naval.

A largada para a próxima perna da Volvo Ocean Race acontece no dia 2 de abril. Os barcos partem para os Estados Unidos, onde devem chegar após 18 dias.
 
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Journeyman
view post Posted on 29/3/2006, 00:32




Navegador do Brasil 1 se recupera de virose


Da Redação
Em São Paulo

O navegador do Brasil 1, Marcel van Triest, retornou às atividades nesta terça-feira, após passar três dias de repouso devido a uma virose.

Com febre e dores corporais, o holandês foi internado em um hospital no Rio de Janeiro na madrugada de sexta-feira para sábado. Em seguida, foi liberado para fazer repouso no hotel em que está hospedado. O contratempo o impediu de disputar a regata local no último sábado, na Baía de Guanabara. "Falamos com o Marcel e ele já está se sentindo bem melhor. Foi apenas uma virose, comum para quem chega ao Rio de Janeiro e não está acostumado ao clima", destacou o comandante Torben Grael.

Van Triest foi um dos poucos da tripulação que não deixou o Rio de Janeiro durante a semana de folga após a quarta etapa da Volvo Ocean Race, entre Wellington, na Nova Zelândia, e o Brasil.

O velejador está confirmado na tripulação que larga neste domingo do Rio em direção a Baltimore, nos Estados Unidos. Completam a equipe os brasileiros Torben Grael, Marcelo Ferreira, Kiko Pellicano, Joca Signorini, Horácio Carabelli e André Fonseca, além do espanhol Chuny Bermudez e dos neozelandeses Andy Meiklejohn e Stuart Wilson. A etapa deve durar 20
dias, com passagem por um portão de pontuação em Fernando de Noronha.

Após a regata local do Rio de Janeiro, no sábado, a classificação da Volvo ficou da seguinte forma: 1. Holanda 1, 52,5 pontos; 2. Holanda 2, 36,5; 3. Piratas do Caribe (EUA), 31,5; 4. Movistar (ESP), 31; 5. Brasil 1 (BRA), 28,5; 6. Ericsson (SUE), 23,5; 7. Brunel, 11,5 pontos.
 
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Journeyman
view post Posted on 31/3/2006, 00:35




Brasileiros esperam calor de 50ºC na quinta etapa da Volvo

Da Redação
Em São Paulo

Depois de passar pelo Rio de Janeiro, a Volvo Ocean Race, parte domingo para Baltimore, nos Estados Unidos, na quinta regata da competição. Rumo ao centro da Terra, os competidores devem enfrentar temperaturas de até 50ºC nesta etapa.

"Vamos enfrentar uma verdadeira sauna dentro do barco, que tem o interior todo preto e sem ventilação. Vamos passar alguns dias desagradáveis para dormir", comenta o regulador de velas Marcelo Ferreira, que volta à equipe do Brasil 1 após duas regatas afastado.

"O calor será uma condição comum para todos os participantes e acredito que os brasileiros vão se adaptar melhor à situação", completou Ferreira.

Apesar do desconforto, Joca Signorini, um dos timoneiros da embarcação brasileira, vê um ponto a favor do Brasil 1. "Nós brasileiros estamos acostumados a velejar com tempo quente. Além disso, já passamos pelo Equador duas vezes e sabemos o que esperar".

Além do calor, a região do Equador, linha que divide a Terra nos hemisférios norte e sul, é famosa pela falta de ventos. O lado bom para os brasileiros é que, pela primeira vez na competição, o roteiro não é novidade.

"Quando fomos do Brasil para a Europa, passamos por lá. Em todas as outras pernas, não conhecíamos nada do percurso", disse o comandante do Brasil 1, Torben Grael.

Em julho do ano passado, o Brasil 1 saiu do Rio de Janeiro com destino a Portugal. No meio do caminho, os brasileiros pararam em Fernando de Noronha. O percurso durou sete dias. Nesta quinta etapa, o arquipélago será um portão de pontuação.
 
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Journeyman
view post Posted on 1/4/2006, 00:30




Quinta etapa da Volvo Ocen Race começa neste domingo

Da Redação
Em São Paulo

A próxima etapa da Volvo Ocean Race, entre o Rio de Janeiro e Baltimore (Estados Unidos), terá seu início neste domingo, a partir das 13h10, horário marcado para a largada.

Os barcos vão partir de uma linha imaginária em frente à Escola Naval, contornam a Ilha da Laje pela esquerda, seguindo pela praia de Copacabana até uma bóia montada na ponta do Arpoador. A partir daí, os veleiros estarão livres para seguir a Fernando de Noronha, portão pontuação da etapa, e para a chegada em Baltimore. Serão 5000 milhas náuticas (cerca de 9250 km) em que os competidores enfrentarão muito calor, ventos fracos e decisões difíceis.

A etapa conta com um portão de pontuação em Fernando de Noronha e o desafio de cruzar os Doldrums, as temidas calmarias equatoriais.
"Vai ser muito mais quente do que nas últimas pernas e isso é um ponto a nosso favor. Os ventos serão moderados e, até Fernando de Noronha, teremos de monitorar os Pirajás, como são chamadas essas chuvas repentinas no Nordeste. Depois de passarmos do Equador, vamos enfrentar boas condições de navegação", explica Torben Grael, comandante da equipe brasileira.

Para aliviar um pouco essa tensão, o Brasil 1 conta com uma arma secreta: a comida. Enquanto os outros times encheram suas despensas com comida desidratada, os tripulantes brasileiros colocaram também pacotes de macarrão e latas de atum, além de muitas barras de chocolate.

"O pessoal reclama demais da comida desidratada e todo mundo gosta de cozinhar. Por isso, colocamos macarrão em alguns dias para dar uma quebrada. Sempre que as condições do mar ajudarem, alguém vai para a cozinha e prepara o macarrão. Muito mais do que comer bem, essa quebra na rotina melhora o humor de todo mundo", conta o timoneiro João Signorini.
 
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Journeyman
view post Posted on 20/4/2006, 00:29




Brasil 1 se recupera e chega em quarto
18/04/06 - 11h01

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Brasil 1 foi o quarto colocado em Baltimore
Foto: Divulgação/ ZDL

Torben Grael
Foto: Divulgação/ ZDL

Brasil 1 na frente dos Piratas do Caribe
Foto: Divulgação/ VOR

O Brasil 1 conseguiu ultrapassar o Ericsson e chegou na quarta colocação em Baltimore, nos Estados Unidos. O veleiro brasileiro travou uma batalha durante a noite com os suecos, conseguiu se aproximar do adversário na Baía de Chesepeak, marcou cada manobra e conseguiu a ultrapassagem.

Torben Grael é especialista nesse tipo de marcação e usou seus conhecimentos de tático de America’s Cup para conseguir se recuperar na quinta perna. O site oficial da prova informou que o Ericsson ficou preso em uma região sem ventos, o que facilitou o trabalho dos brasileiros.

O Brasil 1 cruzou a linha de chegada às 10h21min25 de hoje (horário de Brasília), apenas 12 minutos na frente do Ericsson. Com o quarto lugar, a equipe brasileira se mantém em quinto na classificação geral da Volvo, sobe para 34 pontos contra 28.5 do Ericsson, em sexto. Por outro lado, o Brasil 1 ainda está cinco pontos atrás dos Piratas do Caribe.

Retrospectiva - O Brasil 1 teve problemas na largada da quinta perna, no Rio de Janeiro. Queimou a partida e teve que re-largar. Ao longo da etapa, enquanto os ventos permaneciam mais fracos, o barco brasileiro chegou a ficar na terceira colocação, mas foi ultrapassado pelo Piratas do Caribe e pelo Ericsson. Somente na última noite a tripulação conseguiu se recuperar e terminar em quarto.
 
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Journeyman
view post Posted on 25/4/2006, 00:19




Brasil 1 termina reparos e volta à água em Baltimore

Da Redação
Em São Paulo

O barco Brasil 1, que disputa a Volvo Ocean Race, voltou para a água nesta segunda-feira, um dia antes do previsto. O time brasileiro foi o segundo a terminar os reparos, poucas horas depois do barco sueco Ericsson. A equipe de terra fez ajustes menores no leme e apenas manutenção nos demais sistemas.

Com isso, a tripulação já começa a pensar na regata local, que acontece neste sábado, dia 29. O neozelandês Stuart Wilson, conhecedor da baía de Chesapeake (local da prova), coordenará as velas do time brasileiro.

Ele comparou a baía norte-americana com a do Rio de janeiro, palco da última regata local. "Aqui, as correntes são mais normais do que No Rio, mas as mudanças de vento são mais imprevisíveis. Acho que fica no mesmo", observou, anunciando ainda que a raia é mais apertada que a carioca. "Aqui é mais estreito, então teremos de fazer um número de manobras maior. Vai ser mais cansativo".

Após a chegada a Baltimore, a classificação da Volvo Ocean Race é a seguinte:
1- ABN Amro One/HOL, 62,5 pontos;
2- Movistar/ESP, 40,5;
3 - ABN Amro Two/HOL, 39,5;
4 - Piratas do Caribe/EUA, 39;
5- Brasil 1/BRA, 34;
6- Ericsson/SUE, 28,5;
7- Brunel, 11,5 pontos
 
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Journeyman
view post Posted on 12/5/2006, 00:28




Brasil 1 e barcos da Ocean Race partem para a Europa

Da Redação
Em São Paulo

Ventos muito fortes batendo de frente nos barcos, ondas altas e, para completar, frio polar. São essas as condições que esperam os velejadores do Brasil 1 na sétima perna da Volvo Ocean Race, que começou nesta quinta-feira, em Nova York. As embarcações rumam para Portsmouth, na Inglaterra.

"Nesses três primeiros dias, estamos esperando o pior de tudo o que já enfrentamos até agora. Então, se vier algo um pouco melhor, vamos estar no lucro", afirmou o regulador de velas Marcelo Ferreira.

A preocupação é geral na equipe. Segundo o navegador Marcel van Triest, o início da perna será uma prova de fogo para todas as tripulações e barcos.

"Nos primeiros três dias, três dias e meio, vamos encontrar contravento forte. No final da tarde de sexta-feira, provavelmente, vai estar ventando bastante. No sábado, a ventania será ainda maior. Não sei se teremos vento de 30, 45 nós, como já enfrentamos, mas com certeza ventará bastante. E, nessas condições, o objetivo é manter barco e tripulação inteiros", avisou o holandês, veterano de quatro regatas de volta ao mundo.

Após os três primeiros dias, porém, as condições ficarão um pouco mais amenas. "Logo depois desse contravento, vamos cair em uma zona de alta pressão, com muito pouco vento. Ela está no meio do Atlântico Norte há uma semana e deve continuar lá por mais cinco dias. Nossas opções serão contorná-la ou simplesmente atravessá-la", comentou o navegador.

Além disso, os competidores também terão de enfrentar o frio polar, já que, mais uma vez, velejarão em altas latitudes. "Já preparei balaclava, roupa de tempo e até aquela roupa de astronauta, que você veste e cria uma camada de ar em volta, que te mantém sequinho", avisa o catarinense André Fonseca.

A etapa, de 3.200 milhas (5.900 km), foi inicialmente pensada para que os barcos da regata quebrassem também o recorde da travessia do Atlântico.

A organização, porém, contava com tempos melhores. "Esse tipo de condição é muito duro com o barco e com a tripulação, então ninguém deve dar o máximo logo no começo", disse o comandante Torben Grael.

A previsão inicial é de que os barcos cheguem a Portsmouth, na Inglaterra, em oito ou nove dias.

Após a perna em Nova York, o Brasil 1 assumiu a quarta colocação, empatado com o ABN Amro Two. O time está a 5,5 pontos do segundo colocado, o norte-americano Piratas do Caribe. "Estamos lutando muito por posições e podemos ainda melhorar nossa colocação na classificação geral. Por isso mesmo, é importante continuar lutando bastante nesse final de competição", avisou Torben
 
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Journeyman
view post Posted on 19/5/2006, 00:42




Tripulante do ABN Amro 2 morre afogado na Volvo Ocean Race

Das agências internacionais
Em Portsmouth (Inglaterra)

Um integrante do barco ABN Amro 2, da Holanda, morreu afogado na madrugada desta quinta-feira, durante o percurso entre Nova York (EUA) e Portsmouth (Inglaterra), pela sétima etapa da Volvo Ocean Race.

AFP
Arrastado para fora do barco holandês, Hans Horrevoets caiu no mar já inconsciente
O holandês Hans Horrevoets, de 32 anos de idade, foi arrastado para fora de seu barco, quando a tripulação passava por um momento difícil em mar turbulento, com fortes ventos e grandes ondas.

Assim que o Horrevoets caiu na água, os outro nove tripulantes pararam o barco, desceram as velas e deram início ao resgate para colocá-lo de volta ao veleiro. Entre eles estava o brasileiro Lucas Brun.

No entanto, os esforços para ressuscitá-lo, seguindo conselhos médicos do hospital Derriford, em Plymouth (Inglaterra), não tiveram efeito na tentativa de recuperar a consciência de Horrevoets.

"Estamos devastados pelos acontecimentos deste dia e todos nossos pensamentos estão voltados para a família de Hans", afirmou o comandante da embarcação holandesa, Sebastien Josse. "Durante todo o processo de resgate, a tripulação toda agiu com calma, de maneira profissional e com maturidade ao máximo. Mas lamentamos muito que não conseguimos ressuscitá-lo."

No momento do acidente, o ABN Amro 2 navegava em ondas de cinco metros e com ventos de cerca de 35 milhas (55 km/h). O barco estava a cerca de dois mil quilômetros de Land's End (Inglaterra), segundo informações passadas pelo escritório da prova, em Portsmouth.

Horrevoets é um velejador profissional há mais de uma década. Ele foi o último tripulante a integrar o ABN Amro 2, mas havia trabalhado com o time holandês para selecionar jovens velejadores para o barco número dois da equipe.

Horrevoets era o integrante mais velho de seu barco e o único casado e com uma filha. Ele foi o quinto velejador a morrer na competição, que começou a ser realizada em 1973-74, quando ainda era chamada de Whitbread.

"Regatas no oceano carregam riscos inerentes, e nós procuramos fazer de tudo para contê-los com os equipamentos obrigatórios de segurança a bordo. Porém, quando um acidente deste acontece, ficamos todos chocados", disse Glenn Bourke, o comissãrio da Volvo Ocean Race.

"Estamos muito tristes pela perda do tripulante. Nesse momento, só pensamos em sua família e no restante da equipe do ABN Amro 2", completou.

No momento do acidente, o ABN Amro 2 estava em quinto lugar dos sete concorrentes, mas deve abandonar a corrida por causa da morte. A liderança pertence ao ABN Amro 1, também da Holanda.
 
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Journeyman
view post Posted on 22/5/2006, 20:47




ABN Amro 1 define título da Volvo Ocean Race com antecipação

Das agências internacionais
Em Portsmouth (Inglaterra)

Com duas pernas de antecedência, o ABN Amro 1 assegurou a conquista da Volvo Ocean Race, regata de volta ao mundo. A embarcação holandesa definiu o título com a vitória na sétima etapa, que teve como ponto de chegada a cidade de Portsmouth, na Inglaterra.

Reuters
Reuters
Mike Sanderson, capitão do ABN Amro 1, acena após a chegada em Portsmouth
Os vencedores chegaram ao final da sétima perna em Portsmouth, sete dias depois de deixar Nova York (ponto de largada), com enorme vantagem sobre os demais competidores.

Com seis vitórias nas sete pernas já realizadas, o ABN Amro 1 já não pode mais ser alcançado pelos demais competidores da Volvo Ocean Race.

Apesar da conquista, a tripulação do barco evitou as comemorações, num comportamento de respeito e homenagem ao navegador holandês Hans Horrevoets, do time ABN Amro 2, morto durante a última etapa.

"Essa perna foi muito dura desde o começo", comentou Mike Sanderson, capitão do ABN Amro 1. "Mas é verdadeiramente maravilhoso. É como uma medalha olímpica, como escalar o Everest, um sonho de criança", emendou o líder da embarcação holandesa.

A segunda colocação da perna ficou com os suecos do Ericsson Racing Team, com 25 milhas náuticas de desvantagem para o ABN Amro 1. O Brasil 1, do capitão Torben Grael, completou a perna na quarta posição, 44 milhas náuticas atrás dos campeões.

Mesmo com o título do ABN Amro 1 já definido, a Volvo Ocean Race prossegue até meados de junho. A chegada da última etapa está prevista para a cidade de Gotemburgo, na Suécia.

Após o final da etapa, o Brasil 1 soma 48 pontos e está empatado com o espanhol Movistar em terceiro lugar.

Indefinição
O holandês Hans Horrevoets, do ABN 2, morreu na última quinta-feira, ao ser lançado ao mar por uma onda gigante. Os companheiros de equipe do velejador chegaram a resgatá-lo, mas não conseguiram reanimar Horrevoets.

Foi a primeira morte na Volvo Ocean Race desde 1989, e a quinta em 32 anos de prova. Os integrantes da equipe do ABN 2 ainda não sabem se continuarão na disputa após concluírem a sétima perna. Somente depois de chegarem a Portsmouth, os velejadores do barco holandês definirão de irão prosseguir ou não.

Brasileiros
O Brasil 1 não teve vida fácil nos últimos dias da etapa, considerada a mais desgastante psicologicamente para os velejadores. A tripulação participou do resgate de Horrevoets, mas sem sucesso. "O medo sempre existe, mas só vem à tona quando tu recebes a noticia ruim, de que alguém caiu na água e morreu. Tu começas a imaginar as inúmeras vezes em que você estava sem cinto de segurança, quantas manobras fez sem estar engatado, quantas vezes correu o risco de cair na água. Cara, foram inúmeras vezes", desabafou o catarinense André Fonseca, timoneiro do Brasil 1.

Um dia depois, a equipe passou por um momento perigoso. Velejando com ventos de mais de 30 nós, um tubo que sustenta uma das velas se partiu. Dois dos integrantes do grupo, os neozelandeses Andy Meiklejohn e Stuart Wilson, que tentavam resolver o problema, foram engolidos por uma forte onda, mas passam bem.

Outra notícia ruim acometeu o espanhol Movistar. Com problemas na quilha, a tripulação precisou abandonar o barco e foi resgatada pelo ABN Amro 2.

"Essa foi a perna mais difícil, principalmente psicologicamente. Não dá para passar despercebido pelo acidente com os holandeses, depois com os nossos próprios problemas e agora, no finalzinho, com essa notícia dos espanhóis. Tudo isso e mais as condições extremamente difíceis que encontramos por toda a etapa. É muito bom estar em terra novamente", analisou Grael.
 
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Journeyman
view post Posted on 25/5/2006, 00:56




Brasil 1 foge do frio para ajustar barco na Inglaterra

Da Redação
Em São Paulo

O clima frio e chuvoso da Inglaterra não estava agradando à equipe de terra do Brasil 1. Por isso, os integrantes procuraram um local mais ameno para realizar os ajustes no barco antes da próxima etapa da Volvo Ocean Race.

Divulgação/ZDL
Brasil 1 foge do mau tempo na Inglaterra
O time deixou a cidade de Portsmouth, no sul da Inglaterra, e foi para Gosport, cidade vizinha, onde abrigou o barco em um grande balcão da marina local.

"Acho que somos privilegiados por ter encontrado um lugar tão bom para fazer uma revisão geral no Brasil 1", comemorou o comandante Torben Grael. "Não é na mesma cidade, mas isso não é incômodo nenhum. A balsa chega em dez minutos, é rapidinho".

A lista de tarefas para a equipe de terra é grande. A sétima etapa, que teve 3.200 milhas ( cerca de 6 mil km) entre Estados Unidos e Inglaterra, foi uma das mais duras da Volvo Ocean Race, e exige uma manutenção extensa das funções do Brasil 1. "A cada etapa, a lista de coisas a fazer é grande. E pelo que enfrentamos nas duas últimas etapas, aqui não é surpresa também ter bastante coisa para fazer", analisou Grael.

Uma boa notícia é a chegada de uma nova genoa, que será usada nas regatas locais. "Ela é mais leve do que a que já temos e vai ser muito importante nas regatas de porto, dando mais opções", previu o timoneiro André Fonseca.

Com duas pernas de antecedência, o ABN Amro 1 já assegurou a conquista da Volvo Ocean Race, regata de volta ao mundo. A embarcação holandesa definiu o título com a vitória na sétima etapa, que teve como ponto de chegada a cidade inglesa.
 
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Journeyman
view post Posted on 2/6/2006, 19:01




Brasil 1 parte para oitava perna pensando na Copa do Mundo

Da Redação
Em São Paulo

O veleiro Brasil 1 participa nesta sexta-feira da largada da oitava perna da Volvo Ocean Race, que percorrerá quase 2,7 mil quilômetros entre Portsmouth, na Inglaterra, e Roterdã, na Holanda. Uma das maiores preocupações de seus integrantes, no entanto, não está na água, mas sim nos gramados, conforme se inicia a Copa do Mundo.

"Já estávamos preocupados com a possibilidade de perder alguns jogos, mas demos sorte: o Brasil não joga enquanto estivermos no mar", comemora o timoneiro André Fonseca.

A seleção brasileira estréia no Mundial dia 13, contra a Croácia, dois dias antes da largada da última perna, em Roterdã, na Holanda. A segunda partida é no dia 18, contra a Austrália, no dia em que está marcada a premiação da Volvo Ocean Race. "A premiação da perna será às 16 horas (local) e o Brasil joga às 17 horas. Teremos de achar uma televisão por perto de qualquer jeito", avisa João Signorini.

A única partida que os velejadores vão perder é o último amistoso antes da Copa, contra a Nova Zelândia, neste domingo, despertando uma rivalidade amigável entre os integrantes do Brasil 1, que conta com seis integrantes neozelandeses e oito brasileiros.

"Não entendo por que o Brasil vai jogar contra a Nova Zelândia. Não vai ter graça nenhuma", comenta Marcelo Ferreira sobre os adversários deste domingo. "Até brincamos com o Stu e perguntamos se, na Nova Zelândia, eles sabiam que o futebol é jogado com os pés", ri André Fonseca.

"No futebol, nosso time não vale muito", brinca Clayton Holmes. Andy Meiklejohn, um dos poucos fãs de futebol entre os estrangeiros, foi mais longe. "Ninguém gosta de futebol por lá, então devíamos fazer como fizemos com a aeronáutica e acabar com esse time de futebol! Eu, pelo menos, não conheço nenhum dos jogadores", brinca. "Do jeito que os neozelandeses jogam bola, o Brasil vai ganhar de uns 22 a 0."

A regata de volta ao mundo já tem um barco vencedor, é o ABN Amro 1, que no mês passado assegurou o título ao vencer sua sexta perna, entre sete disputadas. Nenhum outro veleiro pode alcançá-lo até o fim da prova.
 
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Journeyman
view post Posted on 6/6/2006, 21:29




Falta de vento pode obrigar racionamento de comida na Volvo




A falta de vento na oitava perna da Volvo Ocean Race pode fazer os velejadores racionarem comida no caminho de Portsmouth, na Inglaterra, até Roterdã, na Holanda. A etapa, que tinha previsão de terminar em cinco dias, pode durar bem mais do que os velejadores esperam.

“A grande questão é que em quatro dias velejamos cerca de 500 milhas, em uma perna de 1.400. Normalmente fazemos três refeições por dia, mas como essa etapa está durando tanto, não fizemos uma refeição ontem e também não faremos uma delas hoje, para podermos guardar para sexta e sábado”, comentou Paul Cayard, comandante dos Piratas do Caribe, atual quarto colocado da perna.

O Ericsson está na liderança, com duas milhas de vantagem para o Brasil 1. Com o leve aumento no vento, o ABN Amro 1 já ocupa a terceira colocação na perna. Os veleiros estão contornando a ilha das Irlandas, cinco deles bem próximos da costa. O australiano Brunel foi o único que apostou em uma rota mais para o alto mar e está atualmente em último.

Pressão - A situação pode melhorar, segundo o navegador do ABN Amro 2, Simon Fisher. “Ao contrário dos outros dias, nós finalmente conseguimos uma brisa descente, de 12-14 nós. Pode ser que isso signifique um pouco de calma para nós, mas com o restante da flotilha distante, acredito que não teremos sossego tão cedo”, disse Fisher.
 
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58 replies since 15/11/2005, 01:28   616 views
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