Regata Volta ao Mundo, A pátria nas águas

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Journeyman
view post Posted on 15/2/2006, 20:33




Parada em Wellington exigirá trabalho redrobado no Brasil 1

Da Redação
Em São Paulo

Quando chegar a Wellington, na Nova Zelândia, e completar a terceira etapa da Volvo Ocean Race, a tripulação do Brasil 1 terá muito trabalho para fazer os ajustes necessários no veleiro. Pois as regras da regata proíbem a ajuda externa na parada que a flotilha fará na cidade, antes de partir para o Rio de Janeiro, às 22 horas de sábado no horário de Brasília (13 horas em Wellington).

Maior perna da tradicional regata de volta ao mundo, os veleiros terão pela frente 6.700 milhas náuticas, cerca de 12.400 quilômetros, até a Marina da Glória, no Rio de Janeiro. Os participantes partirão pelos mares do Sul e contornar as dificuldades do Cabo Horn, que será o portão de premiação da etapa.

Nesta quinta-feira, o comandante Torben Grae terá de visitar uma clínica ortopédica em Wellington para fazer uma radiografia da mão direita. Ele foi arrastado por uma onda gigante na saída da baía de Melbourne e sofreu uma luxação no polegar, imobilizado por João Signorini, o médico da tripulação.

Até as 17 horas desta quarta-feira, nenhum barco havia concluído a terceira etapa, que teve largada na Austrália. O espanhol Movistar estava na liderança, numa disputa acirrada com o ABN Amro One, da Holanda. O Piratas do Caribe, dos Estados Unidos, era o terceiro colocado, enquanto o Brasil 1 aparecia na quarta colocação, à frente do ABN Amro Two e do sueco Ericsson.

De acordo com o boletim expedido pelos organizadores da regata, às 14, o Brasil 1 era esperado em Queens Wharf por volta das 23 horas. O barco brasileiro estava em quarto lugar, a 32 milhas náuticas de distância dos líderes.

As complicações esperadas no final da terceira perna se confirmaram. A flotilha ficou mais compacta por causa da falta de vento na entrada da Baía de Wellington, dando muita emoção e dramaticidade à competição. Em apenas 12 horas, a situação da etapa foi sensivelmente alterada.
 
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Journeyman
view post Posted on 16/2/2006, 23:28




Movistar vence 3º etapa por diferença de um barco; Brasil 1 é 4º

Das agências internacionais
Em Wellington (Nova Zelândia)

O veleiro espanhol Movistar venceu a terceira etapa da Volvo Ocean Race, que percorreu a distância entre Melbourne e Wellington, por uma diferença de apenas um barco para o ABN Amro One, líder da classificação geral. O Brasil 1 chegou na quarta colocação, atrás dos Piratas do Caribe e a mais de duas horas dos líderes.

Reuters
Chegada apertada foi a primeira derrota do ABN Amro One nesta edição da corrida
FOTOS DA CHEGADA
O ABN Amro One liderou por aproximadamente 33 quilômetros nas últimas 24 horas da etapa, mas o Movistar diminuiu a diferença constantemente até conseguir ultrapassar os adversários holandeses, com ventos leves, já bem próximos da linha de chegada.

Quando o sinal da chegada soou no fim da etapa que durou três dias e 22 horas, apenas nove segundos separavam o primeiro do segundo veleiro. O Movistar foi o primeiro a conseguir quebrar a seqüência de vitórias do ABN Amro One.

Depois desta etapa, o ABN Amro One conta com 38 pontos. Logo atrás está o veleiro "irmão" ABN Amro Two, com 28 pontos e o Movistar com 25. Já o Brasil 1 aparece na quinta posição, com 16 pontos, apenas um ponto e meio a menos que os Piratas do Caribe.

"Nós estamos satisfeitos por termos uma liderança de 48 quilômetros do que já foram 2,2 quilômetros, mas não achei que seria tão apertado no Estreito de Cook. Nós chegamos lá com uma pequena vela triangular e 32 nós de vento. Com meia hora tínhamos três nós e com outra meia hora apenas meio nó. Então sabíamos que iríamos perder a ponta, estávamos apenas esperando para vê-los", contou o comandando do ABN One, Mike Sanderson.

A partir de agora, os veleiros farão uma pequena pausa na capital da Nova Zelândia, iniciando no domingo a longa etapa da corrida, de 12.400 quilômetros até o Rio de Janeiro.

A última etapa, de 58.000 quilômetros, inclui paradas nos Estados Unidos, Inglaterra e Holanda antes do final em Goterborg, na Suécia, em Junho.
 
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Journeyman
view post Posted on 17/2/2006, 20:35




Brasil 1 se apronta para viagem para "casa" na Volvo

Da Redação
Em São Paulo

O Brasil 1 se prepara para voltar para casa. Às 22h30 deste sábado (horário de Brasília), a embarcação comandada por Torben Grael larga para quarta etapa da Volvo Ocean Race, a regata de volta ao mundo, entre as cidades de Wellington, na Nova Zelândia, e Rio de Janeiro.

A flotilha terá pela frente 6.700 milhas náuticas, ou quase 12.500 quilômetros, enfrentando velocidades altíssimas, ondas gigantes, frio e icebergs até a chegada na marina da Glória, provavelmente no dia 11.

"Essa é, sem dúvida, a etapa mais difícil e importante para nós. Vamos chegar em casa e, cruzar a Baía de Guanabara em uma boa colocação, será a coroação do nosso trabalho", diz Grael.

Os outros velejadores também especulam o que pode acontecer se chegarem bem colocados ao Brasil. "Imagine só se chegarmos em primeiro lugar, o Rio de Janeiro terá uma rua Stu Wilson, uma avenida Kiko Pellicano e uma praia Knut Frostad", brinca o norueguês Frostad, citando nomes de membros da tripulação. "Acho que vou continuar morando no Brasil. O povo é sensacional e o clima, fantástico", completa o neozelandês Stu Wilson, que nasceu em Wellington, mas viveu toda a sua vida em Pai Hia, uma cidade litorânea da Nova Zelândia.

A etapa será bastante difícil. Ao contrário da segunda perna, em que os velejadores não puderam mergulhar nas altas latitudes por causa da criação de dois Ice Gates (portões de gelo), desta vez a organização não limitará tanto o curso. Apenas um portão de gelo será estabelecido, na latitude 55 Sul e meridiano 120 oeste, que deve ser cruzado a bombordo (esquerda). "A etapa não deve mudar muito com esse portão, mas não iremos chegar tão rápido como o previsto", avisa Torben Grael.

Os tripulantes largam mais confiantes no barco. Depois de semanas difíceis, em que tiveram de trabalhar muito para colocar a embarcação em condições de velejar na regata local do dia 4, em Melbourne, e para a terceira perna, entre a Austrália e a Nova Zelândia, os brasileiros finalmente estão velejando o Brasil 1 normalmente.

"Agora, temos a certeza de que o barco anda e muito. Só dependemos de nós para conseguir um bom resultado. Tudo bem que os ABNs, teoricamente, levam vantagem nas condições que devemos encontrar para a próxima etapa, mas só precisamos acertar as trocas de vela, para acompanhá-los", acredita André Fonseca.

A largada da quarta etapa terá apenas cinco barcos. Com os danos estruturais no casco, os espanhóis do Movistar, vencedores da terceira perna, esperam deixar Queens Wharf duas horas depois dos demais barcos (esta é a punição por receber ajuda externa no pit stop). A equipe de terra já está na Nova Zelândia, trabalhando para reparar os danos no casco (em torno da quilha basculante e nas bolinas).

O Ericsson ainda não completou a terceira etapa. O barco ancorou a uma milha da linha de chegada e passa por reparos. Como ainda não completou a etapa, o representante sueco, ao contrário do espanhol, não precisará pagar a pena de duas horas.

Além de Brasil 1 e Ericsson, vão largar ABN Amro One, ABN Amro Two e Piratas do Caribe. O australiano Brunel só deve retornar à competição em abril em Baltimore, nos Estados Unidos. O barco brasileiro ocupa a quinta posição na classificação geral, com 20 pontos. O líder é o ABN Amro One, com 38,5 pontos.
 
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Journeyman
view post Posted on 23/2/2006, 00:31




Brasil 1 volta a cair para a última colocação

Da Redação
Em São Paulo

O Brasil 1 voltou à lanterna da quarta etapa da Volvo Ocean Race, de acordo com o boletim divulgado pela organização às 7 horas de Brasília. No trajeto rumo ao Rio de Janeiro, o ABN Amro One recuperou a liderança, sendo a embarcação a menos milhas náuticas da cidade carioca.

O veleiro brasileiro chegou a ficar com a primeira colocação na terça-feira à noite, mas voltou a mudar sua rota. O movimento curioso ficou por conta da inversão de posicionamento entre a embarcação comandada por Torben Grael e a dos holandeses, líderes na classificação geral da regata de volta ao mundo.

"Nós trocamos com o ABN 1. Fomos do extremo sul ao extremo norte e eles fizeram o contrário. Então quem está certo e quem está errado? É como jogar pôquer. Quais cartas você está segurando?", afirmou o norueguês Knut Frostad.

Rumando mais ao norte, o Brasil 1 encurta a distância para o primeiro "Ice Gate", passagem obrigatória na etapa, mas que não rende pontos.

"Com toda certeza, o ice gate criou uma situação complicada. As tempestades tropicais continuam confundindo a região. Você se arrisca a velejar sem vento para, de repente, ao chegar lá, encontrar o vento que fez falta", afirmou Frostad.

De acordo com o boletim, o ABN One tem vantagem de 63 milhas náuticas, aproximadamente 116 quilômetros, para o Brasil 1, com o Piratas do Caribe (EUA) em sua cola, seguido por Movistar-ESP, o terceiro, Ericsson-SUE, o quarto, e ABN Amro Two, o quinto.

O ABN Amro Two é o único barco que segue a rota da embarcação brasileira velejando. Cerca de 162 milhas separam a flotilha, do barco mais ao norte para o mais ao sul
 
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Journeyman
view post Posted on 2/3/2006, 21:07




Barco espanhol quase afunda, e Brasil 1 passa para terceiro lugar

Da Redação
Em São Paulo

Após graves problemas com a embarcação espanhola Movistar, o Brasil 1 assumiu a terceira colocação entre os barcos que disputam a quarta etapa da Volvo Ocean Race, rumo à cidade do Rio de Janeiro.

EFE
Com quebra estrutural da quilha, Movistar (f) pede socorro para a organização do evento
Com a quebra de uma região estrutural da quilha, muita água estava entrando no interior do Movistar, que chegou a mandar um pedido de socorro para a organização do evento. O comandante do veleiro espanhol, o holandês Bouwe Bekking, temeu que o barco afundasse devido à velocidade da entrada da água.

Duas horas depois, porém, os tripulantes conseguiram contornar o problema e estão velejando lentamente em direção ao Cabo Horn. Após a passagem, a equipe espanhola vai atracar em Ushuaia, cidade do extremo sul da América.

Alertados, os três barcos que estavam atrás - Brasil 1, ABN Amro Two e Ericsson - foram avisados para um possível socorro à embarcação espanhola.

A tripulação comandada por Torben Grael agora navega em terceiro, a 105 milhas náuticas (cerca de 194km) do líder ABN Amro One, da Holanda.
 
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Journeyman
view post Posted on 3/3/2006, 18:16




Brasil 1 corta caminho e está em segundo
03/03/06 - 10h31
Brasil 1 cortou caminho e está em segundo
Foto: Divulgação/ ZDL

Torben Grael e o navegador Marcel von Trieste
Foto: Divulgação/ VOR

Grael, Horácio Carabelli e André Fonseca comemoram a passagem pelo Cabo Horn
Foto: Divulgação/ VOR

Após contornar o Cabo Horn o Brasil 1 cortou caminho e conseguiu alcançar a segunda colocação na subida para o Rio de Janeiro. O navegador Marcel Van Trieste escolheu passar pelo meio do estreito de La Maire ao invés de contornar a ilha de Los Estados, na ponta da América do Sul.

Por causa da estratégia, mais perigosa, o barco brasileiro conseguiu mais ventos durante a madrugada e ultrapassou o Piratas do Caribe. Os concorrentes decidiram por contornar a ilha e chegaram a ficar com apenas 4 nós de vento, o que voltou a aproximar toda a flotilha.

O ABN Amro 1 continua na liderança, agora com 13 milhas náuticas de vantagem para o Brasil 1. O Piratas do Caribe está a seis milhas do barco brasileiro e tem 32 de vantagem para o ABN Amro 2. O Ericsson segue em quinto, a sete milhas do ABN 2. O Movistar continua navegando lentamente para o Ushuaia, na Argentina, para consertar o problema na quilha que quase o afundou ontem. Mesmo assim conseguiu passar pelo portão de pontuação do Cabo Horn, em último, e ganhou um ponto na geral.

Notícias de bordo - O Movistar escreveu seu primeiro diário depois do incidente. Aparentemente a situação é tranqüila a bordo. “Primeiramente gostaríamos de avisar familiares e amigos que está tudo bem. Provavelmente eles ficaram mais assustados que nós, por não saberem o que estava acontecendo. Conseguimos tirar toda a água do barco e o trabalho para arrumar tudo no lugar ainda está grande”, disse o comandante Bouwe Bekking.

Ele também falou sobre a hegemonia do ABN Amro 1. “Parabéns para o barco preto por ter contornado o Horn em primeiro. Parece que eles têm a corrida na mão, e ainda um ponto de parada chegando”, disse Bekking, se referindo ao tempo de quase um mês que a corrida ficará estacionada no Rio de Janeiro, com previsão de chegada no dia 10 de março.
 
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Journeyman
view post Posted on 5/3/2006, 23:19




Brasil 1 tem melhor aproveitamento nas últimas 24 horas da Volvo

Da Redação
Em São Paulo

O Brasil 1 foi o veleiro que teve o melhor aproveitamento nas últimas 24 horas da Volvo Ocean Race, segundo o boletim das 13 horas de Brasília deste domingo, com 412 milhas completadas, contra 402 do ABN Amro One e 398 do Piratas do Caribe.

O equilíbrio tem sido o destaque da quarta etapa da Volvo Ocean Race, a mais tradicional regata de volta ao mundo. Tanto assim, que depois de mais de 5.000 milhas náuticas velejadas, a diferença entre os quatro primeiros é de apenas 56 milhas, ou cerca de 103 quilômetros.

O veleiro brasileiro, assim como o restante da flotilha, está entrando numa zona de alta pressão, ou seja, de poucos ventos. A tendência é de os barcos se juntarem nas próximas horas diminuindo ainda mais a diferença entre os participantes.

"Esta zona de ventos mais fracos vai ser decisiva para a definição da chegada ao Rio de Janeiro", acredita o comandante Torben Grael, que levava o Brasil 1 mais ao oeste da flotilha, ou seja, mais próximo da costa (cerca de 700 milhas náuticas).

Em relação ao boletim das 7 horas, o Brasil 1 ganhou duas milhas em comparação ao líder, o ABN Amro One, que está, segundo o relato das 13 horas, a 1.277 milhas da Marina da Glória, no Rio de Janeiro.

"Estamos bem cansados a bordo. Parte disso é uma reação ao fim do estresse passado nos mares do Sul", admite o norueguês Knut Frostad, um dos comandantes de turno do Brasil 1 .

"Sabemos que até o final, esta será uma luta muito dura e estamos muito afim de vencer. Mas não é fácil: você não precisa necessariamente ser sortudo nesta disputa, mas também não precisa de azar algum. Quando as oportunidades surgirem, vamos brigar por elas. Esperamos encontrar alguns piratas em breve!", brinca o velejador, numa referência ao terceiro colocado nesta etapa, o Piratas do Caribe.
 
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Journeyman
view post Posted on 8/3/2006, 00:32




Brasil 1 aposta em calmaria para vencer na chegada ao Rio

Da Redação
Em São Paulo

A falta de ventos prevista pelos tripulantes do Brasil 1 é a aposta que embarcação faz para chegar ao Rio de Janeiro, no encerramento da quarta e maior etapa da Volvo Ocean Race, em uma colocação melhor do que a atual quarta posição.

DESTINO

Localizada no Aterro da Glória, no centro do Rio, a Marina da Glória é ponto tradicional de chegada para veleiros, seja de esportistas ou de turistas.

Ocupa área de pouco mais de 100 mil metros quadrados, entre o Aeroporto Santos Dumont e o Monumento da II Guerra Mundial no Parque Brigadeiro Eduardo Gomes.

Em sua infra-estrutura, conta com um cais flutuante, um cais nobre, restaurante, além de dar apoio a navegantes.
A esperança é de que na quinta-feira, um dia antes da chegada ao Rio, os líderes praticamente parem por conta da calmaria prevista pelos brasileiros. Com isso, quem vem atrás ganharia tempo para alcançar os ponteiros até a chegada dos ventos, o que deve acontecer na sexta.

"Acho que, a 100 milhas do Rio, os primeiros colocados vão parar. Será mais ou menos como uma Santos-Rio sem vento. E é nesse tipo de condição que eu aposto no Brasil 1. Ninguém conhece essas águas como nós!", disse Marcelo Ferreira, no diário de bordo do Brasil 1.

Ferreira faz parte da tripulação do Brasil 1, mas está em terra já que foi substituído temporariamente na Nova Zelândia, pouco antes da saída para a terceira regata, dando lugar para Horácio Carabelli, coordenador técnico do barco.

A flotilha segue embolada, faltando pouco menos de mil milhas náuticas, aproximadamente 1,8 mil quilômetros, para a chegada à Marina da Glória, no Rio. A distância entre o líder, o holandês ABN Amro One, e o quinto colocado, o sueco Ericsson era, no último boletim, de 94 milhas, aproximadamente 173 quilômetros.

O Brasil 1 segue na quarta posição, 66 milhas náuticas (122 km) atrás do líder. Na sexta e última colocação dos barcos que participam da quarta perna está o movistar, mais de mil milhas náuticas (1.850 km) atrás do ABN Amro One. O barco espanhol ficou para trás devido a problemas que acarretaram sua parada em terra para reparos. O australiano Brunel não participa desta estapa.

Após a chegada ao Rio, completando a quarta etapa, faltaram ainda mais quatro para o final da Volvo, competição de volta ao mundo em veleiro.

Classificação

Boletim das 13h (Brasília)

# ABN AMRO 1 - 984 milhas faltando para o Rio de Janeio
# Pirates of the Caribbean - 47 milhas atrás do líder
# ABN AMRO 2 - 47 milhas atrás do líder
# Brasil 1 - 66 milhas atrás do líder
# Ericsson Racing Team - 94 milhas atrás do líder
# movistar - 1.189 milhas atrás do líder

Geral

1 ABN AMRO 1 - 38.5 pontos
2 ABN AMRO 2 - 28.0 pontos
3 movistar - 25.0 pontos
4 Pirates of the Caribbean - 21.5 pontos
5 Brasil 1 - 20.0 pontos
6 Ericsson Racing Team - 16.5 pontos
7 Brunel - 11.5 pontos
 
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Journeyman
view post Posted on 10/3/2006, 00:40




Brasil 1 luta pelo terceiro lugar; ABN Amro 1 ainda é líder

Das agências internacionais*
No Rio de Janeiro

A disputa pela terceira posição se acirrou com um forte ataque do Brasil 1, comandado por Torben Grael, contra o ABN Amro 2, de Sebastián Jossé, na quarta etapa da Volvo Ocean Race entre Wellington (Nova Zelândia) e o Rio de Janeiro, a apenas 325 milhas náuticas (600 km) da meta.

EFE
Movistar deve chegar ao Rio em uma semana
Os brasileiros estão agora a cerca de duas milhas náuticas (3,7 km) dos holandeses em sua tentativa de estar no pódio no Rio de Janeiro.

"Estamos fazendo de tudo com o Brasil 1 respirando em nossos pescoços", disse Simon Fisher, navegador do barco holandês. "Com eles em nosso horizonte, qualquer manobra é atacada com muita agressividade".

Perto do fim da prova, o estoque de suprimentos dos barcos também já está acabando. "Acabaram-se os chocolates, o macarrão instantâneo, os petiscos e os lanchinhos. Agora, só temos mesmo comida desidratada", revela o neozelandês Stu Wilson, regulador de velas do Brasil 1.

A previsão do tempo indica que o vento diminuirá novamente no litoral do Estado do Rio e as condições do vento podem reunir os concorrentes na entrada da Baía de Guanabara. A notícia é boa para os perseguidores do ABN Amro 1, controlado por Mike Sanderson, que permanece à frente da frota.

"Ainda vamos muito devagar... e estamos enfrentando vento contrário do Rio", escreveu Sanderson em um e-mail.

Embora esta noite o vento tenha soprado com intensidade média e obrigado os barcos a navegarem contra o vento, o ABN Amro 1 manteve sua vantagem de 80 milhas (148 km) sobre o Piratas do Caribe, do americano de Paul Cayard, após uma nova batalha tática na quarta-feira.

Mike Sanderson lembrou que "os VO 70 não foram desenhados para irem rápido a contra o vento e é o que está acontecendo nas últimas horas, é preciso empregar todos os conhecimentos para aproveitar cada nó de vento". O ABN Amro 1 está a cerca de 400 quilômetros do litoral brasileiro.

Já o Movistar espanhol, sob o comando do holandês Bouwe Bekking, melhoraram com os ventos fortes de quarta-feira e o barco pode chegar ao Rio em uma semana.
 
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Journeyman
view post Posted on 11/3/2006, 00:34




Às portas do Rio, líder acelera e Brasil 1 cola no segundo lugar

Da Redação *
Em São Paulo

A menos de 63 milhas (116 km) do Rio de Janeiro, O Brasil 1 encostou de vez no segundo colocado, o norte-americano Piratas do Caribe, da quarta perna da Volvo Ocean Race. O líder ainda é o holandês ABN AMRO 1, cada vez mais perto da vitória.

RUMO AO RIO (em milhas)
1.ABN I (HOL), 63 do Rio
2.Piratas(EUA), 119 do líder
3.Brasil 1 (BRA), 125 do líder
4.ABN II (HOL), 135 do líder
5.Ericsson (SUE), 188 do líder
6.movistar (ESP), 1.077 do líder
O último boletim oficial da prova, das 16h (Brasília), coloca os brasileiros apenas seis milhas náuticas (11 km) atrás do barco dos EUA. A distância entre os dois era de 16 milhas náuticas (30 km) no relatório das 13h e de 35 (65 km) na noite de quinta-feira.

Cada vez mais distante na liderança, o ABN 1 colocou mais seis minhas de vantagem para os norte-americanos e agora está a 119 (220 km). De quinta para sexta, a vantagem cresceu em 43 milhas (80 km).

Os barcos navegam ainda com ventos fracos, que variam entre sete e dez nós, aproximadamente 13 a 18,5 quilômetros por hora. Caso a velocidade se mantenha, o ABN AMRO 1 deve chegar ao Rio entre o final da noite de sexta e as primeiras horas de sábado.

As chances de vitória do barco brasileiro são reduzidas. A esperança é a clamaria registrada nos últimos dias na região da Baía de Guanabara, onde os ventos têm ficado em uma média de seis nós (11 km/h) durante o dia e praticamente cessam durante a noite.

Entretanto, a previsão é de aumento na velocidade. "A intensidade (dos ventos) é moderada, tendendo a intensifcar-se, chegando a 20 nós (37 km/h)", diz o relatório publicado no diário de bordo do Brasil 1. "No sábado pela manhã a intensidade cai para 12 nós (22 km/h)", completa.

A melhora dos ventos na reta de chegada aumenta a ansiedade de todos. "É como andar em gelo bem fino", disse o norueguês Knust Frostad, tripulante do Brasil 1. "Provavelmente os que estão atrás de nós farão ganhos em um tempo bem curto", afirma o comandante Paul Cayard, do Piratas do Caribe.

Enquanto isso não acontece, para o Brasil 1, resta pensar na tática e apostar na vantagem de 'jogar em casa'. "Temos que nos colocar sempre próximos ao vento que irá aparecer. Quando chegarmos mais perto da costa, teremos locais muito inteligentes à bordo", acrescentou Knust.

Durante a noite, o Brasil um travou um duelo com o holandês ABN AMRO II pela terceira colocação e só pela manhã conseguiu escapar na frente, deixando o barco europeu cerca de sete milhas (13 km) atrás. No boletim das 13h a diferença era de 12 milhas (22 km) e agora caiu para 10 (18 km).

"É difícil imaginar outra pessoa com tanta garra para chegar ao pódio em sua cidade natal do que Torben Grael (comandante do Brasil 1)", disse o navegador do ABN II, Simon Fisher.
 
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Journeyman
view post Posted on 11/3/2006, 19:30




Brasil 1 termina em quarto
por Daniel Costa
11/03/06 - 07h07
Torben Grael na chegada no Rio de Janeiro
Foto: VOR/ David Branigan

ABN Amro 2 chega em terceiro no Rio
Foto: VOR/ Martin Stockbridge

Lucas Brun, o brasileiro do ABN Amro 2
Foto: VOR/ Martin Stockbridge

Direto do Rio de Janeiro (RJ) - Depois de 6.700 milhas náuticas e 20 dias velejando o barco brasileiro voltou para casa. O Brasil 1 chegou na quarta colocação nesta perna da Volvo Ocean Race, precisamente às 4h45 deste sábado.

O Brasil 1 chegou a ficar na segunda colocação ontem, mas enfrentou problemas e foi ultrapassado pelo Piratas do Caribe e pelo ABN Amro 2. “Estávamos velejando com o maior balão que tínhamos e um cabo estourou. Tivemos que trocar para uma vela menor, manobra que leva tempo para ser organizada. Depois, quando tentamos subir o balão grande de novo, o barco quase tombou e a vela rasgou. Sofremos uma série de contratempos inesperados”, explicou Alexandre Fonseca, o Bochecha.

“Na perna inteira não tivemos nenhum problema, mas justo aqui foi acontecer isso. Gostaríamos de ter dado um prêmio melhor para essa torcida que veio nos recepcionar, mas estamos felizes de chegar em casa”, disse o comandante Torben Grael. “Aqui o Brasil 1 já deu a volta ao mundo, porque saímos daqui velejando para a Europa, para começar a Volvo”, lembrou João Signorini, o Joca.

Uma das preocupações da tripulação no último dia foi o racionamento de comida. “Assim que passamos o Cabo Horn a previsão era de chegar no Rio em seis dias, mas levamos dez. No começo comemos muito e no final tivemos que racionar. Para se ter uma idéia, miojo era o prato predileto”, contou Kiko Pelicano.

Match Race - Desde dois dias atrás o Brasil 1 teve contato visual com o ABN Amro 2. “Marcamos o ABN 2 como se fosse um match race. Estávamos vendo eles e conseguimos passar. Depois nos aproximamos dos Piratas e ultrapassamos quando eles ficaram presos em uma nuvem de chuva. Mas depois foi a nossa vez de ficarmos presos e os dois nos passaram”, lamentou Bochecha.
 
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Curuja
view post Posted on 13/3/2006, 04:51




Será q é urucubaca??? tongue.gif
 
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Journeyman
view post Posted on 14/3/2006, 00:34




Ainda aprendendo, Torben se impressiona com o Cabo Horn

Da Redação
Em São Paulo

Marcado pela sua primeira passagem pelo Cabo Horn como comandante de um veleiro, o brasileiro Torben Grael, capitão do Brasil 1, disse, após o término da quarta etapa da Volvo Ocean Race, que a tripulação de seu barco ainda está em fase de aprendizado.

CLASSIFICAÇÃO

O Brasil 1 é o quarto colocado, mas deve perder a posição assim que o movistar aportar no Rio e completar a quarta etapa da Volvo Ocean Race.

1. ABN 1 (HOL) - 49 pontos
2. ABN 2 (HOL) - 35
3. P. do Caribe (EUA) - 30,5
4. Brasil 1 (BRA) - 26,5
5. movistar (ESP) - 26
6. Ericsson (SUE) - 21
7. Brunel (AUS) - 11,5

A competição está chegando à sua metade, já que é dividida em nove etapas. A próxima sai do Rio de Janeiro, dia 2 de abril, com direção a Baltimore, nos Estados Unidos. Até agora já foram completados 20,5 mil milhas náuticas (38 mil km) das 45,65 totais (85 mil km).

"Tivemos um momento inesquecível para qualquer velejador, que foi a passagem pelo Cabo Horn", disse Grael. "É uma região impressionante, com ventos muito fortes, ondas incríveis. Você está numa região do planeta onde não tem socorro e terra nenhuma por perto. São os chamados mares do Sul. Algo que também impressiona, é a diferença entre o Horn e o Atlântico. Enquanto você está lá no meio, o mar é revolto e a velejada é dura, mas, ao passar, tudo fica calmo".

"Esta etapa foi importante para treinarmos o grupo e entendermos melhor como o barco se comporta. Aprendemos muito. Acho que agora teremos um rendimento muito melhor", disse Torben.

A falta de experiência é vista pelo comandante como um dos possíveis motivos para a perda de posições na chegada da quarta regata, no Rio, durante o final de semana. O Brasil 1 chegou a ocupar a segunda colocação, mas teve problemas e não passou de um quarto lugar. "Talvez, com mais treino, teríamos resolvido mais rapidamente (os problemas) e não perderíamos a terceira posição, como aconteceu".

O vencedor da regata foi o holandês ABN AMRO 1, seguido pelos norte-americanos do Piratas do Caribe. Fechando o pódio, os também holandeses do ABN AMRO II terminaram em terceiro, à frente dos brasileiros. Em quinto chegou o sueco Ericsson e, para quarta-feira, está prevista a chegada do sexto e último colocado, o espanhol movistar, que teve sérios problemas logo após a passagem pelo Horn.

"Este foi um momento muito delicado. Recebemos o pedido de ajuda pela organização e já estávamos nos preparando para mudar o curso e socorrê-los quando novamente nos avisaram que eles tinham superado as dificuldades. Felizmente sanaram rápido o problema do vazamento, pois a água naquela região é extremamente fria", disse Torben, sobre o problema com os espanhóis.

A caminho do hemisfério norte, a tática do Brasil 1 para as próximas regatas passa pela saída e retorno de tripulantes.

"Teremos a volta do Marcelo (Ferreira) no lugar do (norueguês) Knut (Frostad), o que já estava previsto. O Knut foi contratado para velejar os mares do Sul, região que não conhecíamos bem. Na regata local vamos ter, como sempre, o reforço do Alan Adler", explicou o capitão.

A regata local está marcada para o próximo dia 20. Mesmo em casa, Torben evita falar em vitória. "É claro que isto pode nos ajudar. Mas as outras equipes também terão a ajuda de algum velejador local, exatamente como fizemos nos outros países. Assim não dá para prever com antecedência o que vai acontecer".

Para a quinta perna os objetivos são modestos. "Queremos melhorar nossa posição na classificação. Acredito que, a partir de agora, vamos obter resultados ainda melhores. Estou muito otimista com o grupo e confiante no barco", finalizou o capitão.
 
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Journeyman
view post Posted on 15/3/2006, 21:33




Barco sueco troca capitão na Volvo Ocean Race

Da Redação
Em São Paulo

O Ericsson Racing Team, sexto colocado na Volvo Ocean Race, fará mudanças na tripulação para a próxima etapa da competição, que começa no Rio de Janeiro, no dia 2 de abril, e termina em Baltimore, nos Estados Unidos.

O americano John Kostecki, que fazia parte do time sueco como tático de terra durante as regatas locais, é o novo capitão do veleiro, enquanto o britânico Neal McDonald, que comandou o barco nas quatro primeiras pernas, passa a ser o chefe de turno e co-comandante. Ainda não está definido quem sairá da equipe na quinta perna.

Para melhorar o desempenho do time na regata, o Ericsson Racing Team analisou cada elemento da campanha até o momento. Além da mudança no comando, o time também tentará aprimorar o programa de navegação para as próximas pernas e buscará melhoras em outros aspectos, como os métodos de trabalho e a comunicação.

"Considerando a atual situação na regata, ficou claro que precisamos melhorar a dinâmica da equipe e a performance de um modo geral. Depois de longas reuniões com Neal, John e outros membros da tripulação, nós decidimos que uma mudança na organização a bordo seria necessária para a quinta perna", diz Richard Brisius, diretor do projeto.

"Nós somos privilegiados, é uma situação ímpar ter dois capitães desse nível no time e todos fizeram seu melhor para colocar seus interesses pessoais do lado em benefício da campanha. Especialmente Neal e John".

Campeão da Volvo Ocean Race 2001/2002 como capitão do Illbruck, Kostecki é um dos maiores velejadores do mundo. Medalhista de prata nas Olimpíadas de Seul, em 1988, e dez vezes campeão do mundo, ele também esteve envolvido em quatro America's Cup como tático.

O rejeitado Neal McDonald aceitou a decisão de deixar o comando. "Tem sido uma regata dura até agora para o Ericsson, e não obtivemos os resultados que esperávamos. John Kostecki tem um excelente currículo tanto comandando em terra como no mar e todos nós temos muito respeito por ele. Por isso ele está na equipe desde o início."

John Kostecki se juntou à equipe no Rio de Janeiro e espera voltar ao mar no início da semana que vem para iniciar a preparação para a próxima regata local. "Estou muito empolgado e orgulhoso por me juntar ao Ericsson Racing Team para a quinta perna", disse o novo capitão.

"Esses barcos são extraordinários em regatas locais, e mal posso esperar para experimentar uma perna no oceano. Tenho muito respeito por Neal McDonald e posso ver como toda a equipe o admira. Agora só precisamos nos concentrar totalmente nas próximas pernas para continuarmos focados."
 
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Journeyman
view post Posted on 17/3/2006, 00:22




Movistar, enfim, chega ao Rio pela Volvo Ocean Race

Da Redação
Em São Paulo

O barco espanhol Movistar finalmente completou, às 13h11 desta quinta-feira, a quarta etapa da Volvo Ocean Race. O barco espanhol levou 25 dias e mais 14h41min46s para percorrer as 6,7 mil milhas entre Wellington, na Nova Zelândia, e o Rio de Janeiro.

Os tripulantes foram recebidos por familiares na Marina da Glória. A embarcação já foi retirada da água e começou a ser limpo e reparado para a regata in-port, prevista para o dia 25 de março, na Baía de Guanabara.

"Fomos muito bem até cruzar o Cabo Horn. Depois, enfrentamos sérios problemas com o barco, que esteve ameaçado de afundar, o que nos obrigou a parar em Ushuaia, na Argentina. Depois, ainda ficamos sem vento, o que nos atrasou, até mesmo, na chegada ao Rio", afirmou o comandante Bouwe Bekking.

"Mas o resultado não tira nosso ânimo. Acreditamos numa recuperação nas próximas etapas", afirmou. "Muitos, na situação que enfrentamos, teriam feito as malas e voltado para casa. Mas somos guerreiros", completou.

Com o sexto lugar no Rio, o Movistar chega a 28 pontos e ocupa a quarta colocação na classificação geral da Volvo Ocean Race. O ABN ONE é o líder, com 49 pontos. O Brasil 1 está em quinto lugar, com 26,5.
 
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58 replies since 15/11/2005, 01:28   616 views
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