Regata Volta ao Mundo, A pátria nas águas

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Curuja
view post Posted on 11/12/2005, 13:34




Veterano Marcel van Triest é o novo navegador do Brasil 1

ZDL 09/12/2005

Velejador holandês tem quatro voltas ao mundo no currículo

Rio de Janeiro (RJ) - O holandês Marcel van Triest é o novo navegador do Brasil 1. Ele estará na tripulação da equipe brasileira nas próximas três etapas da Volvo Ocean Race, entre África do Sul e Brasil, passando por Austrália e Nova Zelândia.

"O Marcel é um navegador muito experiente, principalmente nos Mares do Sul, o nosso desafio na próxima etapa. Além disso, é muito forte fisicamente, algo que será importante na tripulação", explica o comandante Torben Grael, que velejou ao seu lado na edição 97/98 no Inovation Kvaerner.

Veterano de quatro Whitbread/Volvo Ocean Race, ele foi o navegador do SEB, barco sueco que foi o segundo colocado na etapa entre África do Sul e Austrália da Volvo Ocean Race 2001/2002. Ele ocupa o posto de navegador da australiana Adrienne Cahalan.

"Conheço o Torben há vários anos e ele é um dos velejadores mais rápidos com quem já competi. Além disso, também conheço várias pessoas da equipe de terra e de construção do Brasil 1, o que me deixa muito confiante com a qualidade do projeto", afirma Marcel.

 
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Journeyman
view post Posted on 18/12/2005, 22:12




Brasil 1 volta a trabalhar para segunda etapa da Volvo Ocean Race

Da Redação
Em São Paulo

Os tripulantes do Brasil 1 iniciam na próxima segunda-feira a preparação para a segunda etapa da Volvo Ocean Race, tradicional regata de volta ao mundo, na Cidade do Cabo, África do Sul. A regata local, chamada de in-port race, que conta pontos para a classificação geral, será disputada no dia 26 e a largada para Melbourne, na Austrália, está marcada para o dia 2 de janeiro.

Luiz Doroneto/Divulgação
Tripulação do Brasil 1 volta a se reunir nesta segunda-feira para iniciar treinos visando segunda etapa da Volvo Ocean Race
"Aprendemos muito na primeira etapa. Fomos bem e acho que podemos ir melhor ainda", comenta Torben Grael, comandante da equipe. "A próxima etapa sem dúvida será mais difícil, mas a terceira perna deve ser a mais complicada de todas", prossegue, referindo-se ao trecho Melbourne-Rio de Janeiro, com uma parada rápida na Nova Zelândia.

A tripulação aproveitou dez dias de férias para se recuperar para as próximas 6,1 mil milhas náuticas, aproximadamente 11,4 mil quilômetros que serão percorridos entre a África do Sul e a Austrália.

"As primeiras 48 horas foram bem difíceis, com um mar muito forte. Logo depois a vela balão rasgou, dando bastante trabalho para consertar", conta Grael sobre a primeira etapa. "Depois do Equador, chegamos a trocar dez velas em menos de 24 horas, o que deixou a tripulação exausta. Tivemos também problemas na genoa pouco antes de passar por Fernando de Noronha."

Todas essas dificuldades, porém, são consideradas normais na competição, segundo Torben, satisfeito com a resistência do Brasil 1. "O barco se saiu bem nos momentos difíceis. Demos ênfase na confiabilidade durante a construção, justamente porque essa é uma regata disputada em condições extremas."

Os outros tripulantes brasileiros - João Signorini, André Fonseca e Marcelo Ferreira - viajam neste sábado. Na Cidade do Cabo, vão se encontrar com os neozelandeses Andy Meiklejohn e Stuart Wilson, com o espanhol Chuny Bermudez e com os novos integrantes da equipe: o timoneiro norueguês Knut Frostad e o navegador holandês Marcel van Triest.

Pela previsão inicial da equipe de terra, que trabalha desde a chegada do barco na África do Sul, o Brasil 1 deve voltar para a água na terça-feira. Na quarta, a postos, os tripulantes já estarão treinando para a in-port race.

O Brasil 1 divide o segundo lugar na classificação geral da Volvo Ocean Race com o sueco Ericsson, com 10,5 pontos. O líder é o holandês ABN Amro One, com 11,5. O ABN Amro Two está em quarto lugar, com 9,5 pontos, seguido do australiano Sunergy and Friends (5,5), do norte-americano Piratas do Caribe (3,5) e do espanhol movistar (3,0 pontos).
 
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Journeyman
view post Posted on 22/12/2005, 19:39




Brasil 1 recebe novo navegador e inicia treinamento

Da Redação
Em São Paulo

Na Cidade do Cabo, na África do Sul, a equipe Brasil 1 recebeu seu novo navegador, o holandês Marcel van Triest, que já treina com o restante da tripulação. Esta já a quinta vez que ele disputa a Volvo Ocean Race.

Divulgação
Marcel van Triest reforça a equipe e inicia treinamento de conhecimento do barco
Velejador mais experiente desta edição da regata, Van Triest chega ao Brasil 1 com um currículo vencedor. "Na última edição, a bordo do SEB, estávamos liderando quando tivemos um sério problema e abandonamos uma das etapas. Na anterior (1997/ 1998), com o Innovation Kvaerner, fui segundo colocado. Com o Intrum Justitia (1993/1994), fui terceiro", lembra Marcel.

Além disso, o retrospecto do holandês de 41 anos especificamente na segunda perna, quando a Volvo Ocean Race faz seu primeiro mergulho nos perigosos mares do Sul, é muito bom. Nas últimas três edições, ele tem uma vitória e dois segundos lugares. Ao lado de Knut Frostad, outra novidade da tripulação do Brasil 1, ele venceu em 1993 e foi segundo há oito anos.

"Sou novo na equipe e não conheço muito bem o barco, mas sou experiente nos mares do Sul. Já velejei por essa região antes e em barcos até mais rápidos do que os VO 70", afirma.

Nos próximos dias, o desafio do holandês é conhecer o máximo possível os detalhes do veleiro. "Não sei em quais ângulos o barco veleja e quais velas são as melhores para cada tipo de vento, então estou colocando bastante ênfase nisso nos próximos dias. Vou fazer de tudo para aprender o máximo possível", avisa.

Com seus mais de 1,90m de altura, Van Triest não terá problemas para ajudar a velejar barcos tão exigentes fisicamente quanto os novos Volvo 70. "Sou um cara grande, estou em forma e tenho bastante experiência. Podemos fazer essa parceria com o Brasil 1 funcionar", completa. A capacidade física foi um dos principais motivos, segundo a equipe, que tiraram a antiga navegadora, a australiana Adrienne Cahalan da tripulação.

A regata local, que vale 3,5 pontos para o vencedor na classificação geral, será realizada no dia 26 de dezembro na Cidade do Cabo. A largada da segunda perna será realizada no dia 2 de janeiro. A etapa vai até Melbourne, na Austrália, com percurso de 11.100 km e dois portões de pontuação, nas ilhas Kerguelen e na ilha Eclipse.

O Brasil 1 divide o segundo lugar na classificação geral da Volvo Ocean Race com o sueco Ericsson, com 10,5 pontos. O líder é o holandês ABN Amro One, com 11,5. O ABN Amro Two está em quarto lugar, com 9,5 pontos, seguido do australiano Sunergy and Friends (5,5), do norte-americano Piratas do Caribe (3,5) e do espanhol movistar (3,0 pontos)
 
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Journeyman
view post Posted on 26/12/2005, 20:48




Brasil 1 é quarto na África do Sul e segue na vice-liderança

Da Redação
Em São Paulo

Depois de uma boa largada e uma corrida cheia de altos e baixos, o Brasil 1 manteve a vice-liderança da Volvo Ocean Race. O barco do bicampeão olímpico Torben Grael foi o quarto colocado na regata local da Cidade do Cabo, na África do Sul, disputada nesta segunda-feira, e soma agora 12,5 pontos, isolando-se na segunda colocação geral. A prova, com ventos fortes, exigiu muito de todos nas manobras.

Com ventos médios de mais de 20 nós (as rajadas chegaram a 45 nós), o vencedor da regata foi o ABN Amro One, do neozelandês Mike Sanderson, que aumentou ainda mais sua vantagem na liderança da classificação geral, com 15 pontos.

O segundo colocado foi o espanhol movistar (Bouwe Bekking), que não completou a primeira perna da competição, entre Vigo, na Espanha, e Cidade do Cabo. O ABN Amro Two foi o terceiro e agora está na terceira colocação geral, com 12 pontos.

Embora não muito satisfeito com o quarto lugar, o comandante Torben Grael comemorou o fato de o barco ter terminado sem nenhuma quebra.

"Poderia ter sido muito pior. Saímos muito bem, mas o primeiro bordo favoreceu quem estava na direita e nós estávamos na esquerda. Nunca havíamos velejado com ventos tão fortes e o bom é que terminamos com barco ileso", comentou o brasileiro, que deixou o barco rouco.

"Fiquei até sem voz, tendo de gritar o tempo todo. O vento dificulta a comunicação e você tem de fazer muitas manobras. Os erros são normais. Cometemos vários, mas todos erram com um barco tão potente e uma tripulação tão pequena. Acaba sendo vela de mais para poucas pessoas", explica.

O navegador holandês Marcel van Triest, que estreou na equipe, disse que não pôde exercer muito a sua função na in-port race. "Não foi muito pra navegar. Só na largada, todo o resto foi regulagem de velas, ajudar na troca de velas, caçar cabos, etc", lembrou. "O ABN 1 mostrou realmente estar bem. Foi quem cometeu menos erros", analisa.

O diretor do projeto Brasil 1 e integrante da tripulação Alan Adler lamentou a opção da largada. "Saímos muito bem, mas optamos pelo lado errado. Depois demos um jibe desnecessário, porque estávamos muito perto da costa e tivemos a impressão de que o ABN 1 havia encalhado. São detalhes que fazem a diferença", comentou o ex-campeão mundial de Star, surpreso com as rajadas de cerca de 45 nós. "O ambiente no barco ficou caótico. Todo mundo gritando e ninguém conseguindo ouvir direito. Foi mais uma lição", completa.

Esta foi a segunda regata local da edição 2005/2006 da Volvo Ocean Race, a mais tradicional prova de volta ao mundo. A primeira foi realizada na cidade espanhola de Sanxenxo, no dia 5 de novembro, e vencida pelo sueco Ericsson, que teve problemas nesta segunda-feira, seguido do Brasil 1. Na Espanha, os barcos competiram com ventos muito fracos, ao contrário desta segunda-feira.

Após a primeira bóia, ABN 1 comprovou o favoritismo e logo abriu vantagem. A disputa passou a ser, então, pelo segundo lugar, com direito a muitas trocas de posição a cada bóia montada. O Piratas do Caribe passou boa parte da prova na vice-liderança, mas após um erro na sexta bóia, a decisão ficou apenas para última perna, quando o movistar, que chegou a estar em sexto no começo da corrida, garantiu a posição.

Antes, na quinta bóia, o Ericsson, que vinha em sexto, teve problemas com as velas e ficou bastante tempo parado. Após a sétima bóia, o movistar já tinha garantido a liderança e Brasil 1 e ABN Two disputavam o último lugar no pódio. Os holandeses levaram a melhor e cruzaram poucos segundos na frente. O Piratas, após o erro na sexta bóia, não ameaçou e cruzou em quinto.

Depois da in-port race, que conta metade dos pontos de uma etapa normal, os velejadores concentram-se agora para a largada da segunda perna da competição, marcada para o dia 2 de janeiro. A flotilha terá o desafio de velejar por mais de 11.100 quilômetros até Melbourne, na Austrália, passando por dois portões de pontuação, nas ilhas Kerguelen e na ilha Eclipse, esta já na costa australiana.
 
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Journeyman
view post Posted on 2/1/2006, 23:29




Após cinco horas, Brasil 1 continua na segunda colocação

Da Redação
Em São Paulo

Cinco horas depois da largada na Cidade do Cabo, na África do Sul, o Brasil 1 aparece na vice-liderança da segunda perna da Volvo Ocean Race. As embarcações têm como destino a cidade de Melbourne, na Austrália.

Hector Etchebaster/Brasil 1
Brasil 1 amntém segunda colocação no primeiro dia da segunda etapa da Volvo Ocean Race
Os brasileiros, comandados por Torben Grael, estavam a 1 milha náutica, ou 1.852 metros, do primeiro colocado, o espanhol movistar, de acordo com o boletim emitido pela organização às 14h (horário de Brasília). O Piratas do Caribe, dos Estados Unidos, ocupava a terceira posição.

Assim, o Brasil 1, único representante do país na regata volta ao mundo, mantém a colocação que apresentada na primeira parcial, quando estava atrás do holandês ABN Amro Two;

A flotilha, que largou às 9h, no Granger Bay, continuava unida. Os veleiros percorreram 50 milhas até a expedição do boletim e já encontravam ventos fortes. O Brasil 1, por exemplo, velejava a 10 nós, com 20 nós de vento e 12 graus de temperatura. Esta situação é bem diferente da encontrada na largada, quando todos tiveram problemas pela falta de ventos na Table Bay.

A calmaria provocou alguns acidentes, principalmente no contorno da primeira bóia na saída do porto da Cidade do Cabo. Sem vento, com correnteza forte e ondas provocadas pelos barcos que acompanhavam de perto o início de prova, os veleiros acabaram sem controle, cometeram erros e pagaram penas por iniciativa própria.

ABN Amro One e Brasil 1 deram duas voltas em torno de si mesmo, numa manobra chamada de 720º, por terem encostado no Ericsson. Já o Piratas do Caribe, que se chocou na bóia, fez 360º ou uma volta. Até o início da noite nenhum dos envolvidos havia entrado com protesto na comissão de regata.

A classificação geral da Volvo Ocean Race, após a disputa da segunda in-port race, ficou assim: ABN Amro One, com 15 pontos, Brasil 1, 12,5, ABN Amro Two, 12, Ericson, 11,5, movistar, 6, e Piratas do Caribe e ING Brunel, com 5 pontos.
 
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Curuja
view post Posted on 3/1/2006, 03:59




Brasil 1 assume liderança na segunda perna


Embarcação comandada por Torben Grael percorreu pouco mais de 100 milhas náuticas rumo a Melbourne

Cidade do Cabo (África do Sul) - Com pouco mais de 100 milhas náuticas percorridas na segunda perna da Volvo Ocean Race, o Brasil 1 aparecia na primeira colocação, de acordo com o boletim oficial das 20 horas (horário de Brasília) divulgado pela organização. Os velejadores deixaram a Cidade do Cabo nesta segunda-feira, rumo a Melbourne, na Austrália, em um trajeto de 6.100 milhas náuticas (cerca de 10.980 km).

Desta distância percorrida, apenas 16 milhas náuticas foram em mar aberto. Os veleiros seguem muito próximos uns dos outros - na primeira vez em que todas as sete embarcações concorrem ao mesmo tempo em uma perna da edição 2002/2006 da maior regata de volta ao mundo.

O barco comandado por Torben Grael estava à frente por poucos metros do espanhol Movistar, que havia largado na frente. Em terceiro, aparecia o sueco Ericsson, uma milha náutica atrás. O norte-americano Piratas do Caribe e holandês ABN Amro 1 apareciam na quarta posição, com duas milhas náuticas de desvantagem.
 
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Journeyman
view post Posted on 3/1/2006, 23:24




Barco espanhol se mantém na liderança da regata Volta ao Mundo

EFE
Cidade do Cabo

O barco espanhol "Movistar" se mantém na liderança da segunda etapa da Volvo Ocean Race entre a Cidade do Cabo e Melbourne, 24 horas depois do início da prova, 12 milhas (22 km) à frente do sueco "Ericsson".

Durante toda a tarde e noite de ontem, a frota enfrentou ventos fracos e a prova se manteve muito disputada, com apenas 2 milhas de diferença entre o primeiro e o último.

O barco espanhol se manteve à frente de um grupo junto com o "Brasil 1" e a embarcação sueca até de madrugada, quando Bouwe Bekking, líder do "Movistar", ordenou uma guinada rumo ao norte.

Os outros barcos optaram por ir para mar aberto, com o "Brasil 1" no extremo oposto, mais para a latitude sul, se separando 38 milhas (70 Km) do "Movistar".

A manobra de Bekking, que às 8h e com vento de cerca oito nós decidiu virar um pouco para o sul, fez com que sua embarcação conseguisse uma vantagem de 12 milhas sobre o "Ericsson" e aproximadamente 14 sobre o resto da frota, que continua mais ao sul, agora em rumo direto para as ilhas do Príncipe Eduardo, à porta do temido Índico Sul.

Às 10h de Brasília de hoje, o "Movistar" estava a 12 milhas à frente do "Ericsson", que é seguido pelo "Pirates", dos Estados Unidos, e pelo "Holanda 1". Mais ao sul e duas milhas atrás, o "Brasil 1" e o "Holanda 2" mantêm uma acirrada disputa. O grupo é fechado pelo barco australiano, a 5 milhas dos brasileiros e holandeses.
 
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Journeyman
view post Posted on 5/1/2006, 20:19




Brasil 1 está de volta na África para reparos
por Redação Webventure
05/01/06 - 14h52
Brasil 1 tem uma fissura no convés
Foto: Divulgação/ ZDL

O Brasil 1 acabou de chegar em Port Elizabeth, na África do Sul, para receber os reparos necessários na estrutura do convés para o veleiro continuar na Volvo Ocean Race. Ontem o veleiro sofreu avarias enquanto disputava a segunda perna da prova.

A tripulação diminuiu a velocidade e passou a rumar de volta para a costa africana. A equipe de terra foi avisada para desviar o transporte dos containers com as oficinas para Port Elizabeth e os reparos começam assim que o veleiro sair da água.

“Recebemos a informação da quebra na madrugada com um pouco de tristeza. A Volvo Ocean Race é uma competição muito longa que está apenas começando. Agora é o momento de unir forças e consertar o barco”, disse o diretor do projeto Alan Adler.

Palavra do comandante - “Durante a segunda noite enfrentávamos ventos não muito fortes, mas ondas realmente traiçoeiras. O Brasil 1 bateu várias vezes, mudando de direção a cada grande onda que se aproximava”, contou Torben Grael.

“No escuro não achamos nada de errado no veleiro, mas quando o sol apareceu, Kiko Pelicano viu uma depressão no convés, com uma fissura perto da cabine. Baixamos a vela genoa e reduzimos a mestra para tirar pressão do mastro”, disse.

“Após uma rápida avaliação do tamanho do problema, considerando que tínhamos 6 mil milhas pela frente, resolvemos agarrar a única chance que tínhamos de dar meia volta. Se continuássemos poderíamos colocar o nosso barco em perigo. A equipe de terra e Horácio Carabelli estão a postos para fazer tudo que o barco precisa”, concluiu o comandante.
 
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Journeyman
view post Posted on 8/1/2006, 20:40




Brasil 1 decide completar segunda etapa encarando o mar

Da Redação
Em São Paulo

O barco Brasil 1 irá completar até o final a segunda perna da Volvo Ocean Race velejando. A decisão foi tomada pela equipe nesta sexta-feira, quando o barco chegou para ser reparado em Port Elizabeth, na África do Sul.

O Brasil 1 sofreu alguns danos no convés em plena segunda etapa, e teve de voltar à terra para avaliar a extensão dos problemas. Havia a possibilidade de o barco ser levado até a Austrália por navio, o que levaria o Brasil 1 a não obter nenhum ponto na segunda etapa. Agora, com a decisão de seguir, logo que os reparos forem concluídos a equipe seguirá velejando para Melbourne, na Austrália.

ENQUANTO ISSO...


O barco ABN AMRO One, líder da Volvo Ocean Race, é também o líder da segunda etapa da regata. O barco, comandado pelo neozelandês Mike Sanderson, encontra-se a cerca de 16 milhas náuticas à frente do Piratas do Caribe. A distância entre os demais barcos também é pequena, e o resultado final indefinido.

Na segunda etapa da regata, os barcos irão percorrer 6.100 milhas náuticas, entre a Cidade do Cabo (foto), na África do Sul, e Melbourne, na Austrália. A etapa reserva perigos e desafios aos competidores, com fortes ondas e grandes blocos de gelo próximos às melhores correntes de vento.
De acordo com Torben Grael, capitão da equipe, "O Brasil 1 deve ficar pronto até terça-feira e poderemos conquistar pontos importantes na classificação". Para Grael, "continuar velejando será fundamental para manter alto o moral da equipe".

O velejador Knut Frostad, um dos velejadores do Brasil 1 e membro do comitê técnico da equipe afirma que "foi horrível ter de voltar para terra". De acordo com ele, o Brasil 1 seria o primeiro "a velejar com os ventos fortes nos mares do Sul". Frostad assegura que a equipe pretende "dar a volta ao mundo e completar essa etapa velejando, mesmo que isso signifique pouco tempo para descansar em Melbourne. Mentalmente, essa será a perna mais difícil de todas, para todos nós".

O diretor técnico, Horácio Carabelli, explica que a equipe de terra está consertando as áreas danificadas e adicionando componentes estruturais para reforçar ainda mais essa região: "a idéia é que esses ajustes sejam definitivos e, quando chegarmos à Austrália, não tenhamos de mexer muito para preparar o barco para a regata local de Melbourne e para a etapa até o Rio de Janeiro", finaliza. A viagem até Melbourne deve durar de 15 a 20 dias.

A classificação geral da Volvo Ocean Race, antes do início da segunda etapa, ficou assim: 1º ABN Amro One, com 15 pontos; 2º Brasil 1, 12,5; 3º ABN Amro Two, 12; 4º Ericson, 11,5; 5º Movistar, 6; e 6º Piratas do Caribe e ING Brunel, 5 pontos.
 
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Journeyman
view post Posted on 10/1/2006, 23:40




Brasil 1 volta à regata da Volvo; holandeses ampliam liderança

Da Redação
Em São Paulo*

Depois de cinco dias parado em Port Elisabeth, na África do Sul, o barco Brasil 1 finalmente voltou ao mar para a disputa da segunda etapa da Volvo Ocean Race.

Nesta terça-feira, a embarcação deixou a cidade rumo a Melbourne, na Austrália. O Brasil 1, comandado pelo medalhista olímpico Torben Grael, precisou parar em Port Elisabeth devido um problema no convés, descoberto dias depois da largada da etapa, na Cidade do Cabo.

A liderança da etapa é do ABN Amro One, da Holanda, que foi o primeiro barco a passar pelo portão de pontuação das Ilhas Kerguelen. A equipe lidera a competição e é favorita a ganhar a segunda perna da volta ao mundo.

Com a passagem, o barco chegou aos 18,5 pontos (graças aos 3,5 pontos conquistados no portão de pontuação por ter sido o primeiro nas Ilhas Kerguelen).

Na segunda posição da regata está o ABN Amro Two, que ultrapassou o Piratas do Caribe. Em terceiro lugar está o Movistar, que reduziu a distância de 93 para 27 milhas.
 
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Journeyman
view post Posted on 13/1/2006, 19:31




Brasil 1 ganha velocidade e vê rivais com problemas

Da Redação
Em São Paulo

O Brasil 1 velejou mais de 400 milhas náuticas (cerca de 740 km) pela primeira vez na segunda etapa da Volvo Ocean Race, nesta quinta-feira. Depois de ficar parado por cinco dias em Port Elizabeth (África do Sul), a embarcação comandada por Torben Grael voltou ao mar na segunda-feira, rumo a Melbourne (na Austrália). O holandês ABN Amro 1 segue na liderança.

Entre 14 horas de quarta e de quinta-feira, o Brasil 1 velejou 414 milhas (765 km), com média de 17 nós (31,4 km/h). Os tripulantes estão espantados com a relativa calma enfrentada até o momento.

Divulgação
Brasil 1 encontra condições inesperadas nos Mares do Sul, em seu melhor dia na 2ª etapa
"Velejar nos mares do Sul? Na verdade, isso não se parece em nada com o que eu lembrava das minhas viagens anteriores por aqui. Céu azul e ventos confortáveis entre 15 e 20 nós. É uma velejada fácil e rápida. Onde estão as ondas gigantes e o gelo? Bom, talvez venham mais tarde", afirmou o timoneiro norueguês Knut Frostad, que integrará a tripulação do barco brasileiro apenas nesta e na terceira etapa.

Enquanto o Brasil 1 se recupera na etapa, mais à frente alguns veleiros apresentam problemas. Os australianos do ING Brunel estão com um defeito no trilho da vela mestra, que impede o uso de toda a área vélica. Com isso, eles velejam a uma média de 11 nós.

Já o norte-americano Piratas do Caribe tem um problema ainda maior. Como aconteceu na primeira etapa, Paul Cayard e sua tripulação encontraram um vazamento no sistema de sustentação da quilha. Com uma rachadura, eles não podem mais usar a quilha em seu ângulo máximo e estão velejando com 80% do potencial do veleiro e ainda assim continua entrando água no barco. O Piratas foi ultrapassado pelo espanhol movistar e agora está em quarto lugar.

O ABN Amro Two ainda é o segundo colocado.
 
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Journeyman
view post Posted on 17/1/2006, 00:46




Brasil 1 marca primeiro ponto na segunda etapa da Ocean Race

Da Redação
Em São Paulo

O Brasil 1 marcou, nesta segunda-feira, seu primeiro ponto na segunda etapa da Volvo Ocean Race. O barco capitaneado por Torben Grael passou pelo meridiano das Ilhas Kerguelen e somaram 1 ponto, referente à sexta colocação.

Agora, os brasileiros têm 13,5, ocupando a terceira colocação na classificação geral da prova. A liderança está com os dois barcos holandeses: o primeiro é o ABN Amro One, com 22 pontos, e o segundo, o ABN Two, com 18.

Depois de cinco dias parados em Port Elizabeth, na África do Sul, para reparos no convés, o Brasil 1 já velejou cerca de 2.400 milhas náuticas, quase 4.500 quilômetros em seu retorno ao mar.

A distância para o quinto colocado, os australianos do ING Brunel, o barco mais próximo dos brasileiros, está 1.116 milhas, segundo o boletim das 14h de Brasília desta segunda.

Nesta segunda-feira, o Brasil 1 entrou também em uma área de pouco vento. Com isso, está mais lento do que seus concorrentes: nas últimas 24 horas, o barco brasileiro velejou com média de 13,9 nós.

Na frente da flotilha, os quatro primeiros veleiros já contornaram a Ilha Eclipse, o segundo portão de pontuação da perna. O ABN One foi o primeiro e somou 3,5 pontos, seguido de ABN Two (3) e movistar/ESP (2,5).

Os espanhóis pararam por três horas no litoral australiano para consertar a quilha, que apresenta problemas hidráulicos. Poucas horas depois, foi a vez dos Piratas do Caribe somarem dois pontos ao passar pela ilha. O ING Brunel só deve cruzar o portão em três dias.

Após o segundo portão de pontuação, a classificação geral da Volvo Ocean Race está assim: 1º. ABN Amro One/HOL - 22 pontos; 2º. ABN Amro Two/HOL - 18; 3º. Brasil 1 - 13,5; 4º. Ericsson/SUE - 11,5; 5º. movistar/ESP - 10,5; 6º. Piratas do Caribe/EUA - 9,5; 7º. ING Brunel/AUS - 6,5.
 
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Journeyman
view post Posted on 22/1/2006, 13:48




Barco holandês vence segunda etapa da Ocean Race

Das agências internacionais

MELBOURNE (Austrália) - O barco holandês ABN Amro 1, do capitão neozelandês Mike Sanderson, venceu neste sábado a segunda etapa da Volvo Ocean Race - Volta ao Mundo com escalas - entre a Cidade do Cabo e Melbourne, ao atravessar a linha de chegada às 20h08min40 (7h08min40 de Brasília).

A embarcação gastou 18 dias, 22 horas, 8 minutos e 40 segundos para percorrer as 6.100 milhas (11.300 km) da etapa. Também vencedor da primeira etapa entre Vigo e Cidade do Cabo, o barco se mantém como líder geral.

"Estou aliviado. As últimas 18 horas foram muito tensas, mas não é nada comparado a toda competição", disse o capitão Mike Sanderson. "Os rapazes fizeram um trabalho surpreendente, estou feliz com a equipe inteira", completou.

O Holanda 2, do francês Sebastián Jossé, ocupa a segunda colocação da etapa e ficará com o segundo lugar geral. O espanhol Movistar, comandado pelo holandês Bouwe Bekking, será o terceiro classificado e subirá para a terceira colocação geral.

O Brasil 1 deve chegar a Fremantle, na costa oeste da Austrália, na próxima quinta-feira, dia 26. Depois de perder o mastro, o veleiro iria receber 600 litros de combustível para completar o percurso. Durante o trajeto a embarcação será escoltada por um barco pesqueiro.
 
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Journeyman
view post Posted on 27/1/2006, 20:00




Brasil 1 chega em terra firme


Depois de oito dias no mar em condições precárias, os tripulantes do Brasil 1 chegaram hoje em Fremantle, na costa australiana. O veleiro teve seu mastro quebrado no último dia 18 e desde então viajou lentamente e com ajuda do motor para terra firme.

Na última terça-feira um barco pesqueiro contratado pela diretoria do projeto para levar mais combustível e mantimentos para a tripulação. O pesqueiro escoltou o veleiro brasileiro até Fremantle.

A equipe de terra já estava a postos para retirar o veleiro da água e está no processo de desmontagem para colocar o Brasil 1 em uma carreta. Os tripulantes foram para um hotel e puderam ter um pouco de conforto, que não viam há 24 dias.

"A viagem após queda do mastro foi extremamente cansativa. O mastro estabiliza o barco e a pressão dos ventos nas velas e sem ele a viagem ficou bastante desconfortável. Agora estamos em terra e vamos correr contra o tempo para deixar tudo preparado. Não podemos encontrar nenhum contratempo. Há muito o que fazer e apenas algumas horas para isso, então tem de dar tudo certo”, disse o comandante Torben Grael.

Prova continua - Na manhã desta sexta-feira, horário de Brasília, a carreta deve sair para a viagem de 3.400 quilômetros até Melbourne. A previsão de chegada é no dia 31. “Aí começaremos outra corrida contra o tempo para montar o barco novamente para deixá-lo pronto para a in-port race do dia quatro. De qualquer forma, todos estão otimistas que o time estará pronto para disputar os importantes pontos da terceira perna da regata”, informou uma nota no site oficial do Brasil 1
 
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Journeyman
view post Posted on 13/2/2006, 22:33




Brasil 1 sofre com ondas gigantes e cai pra quinto

Da Redação
Em São Paulo

O Brasil 1 sofreu com as ondas gigantes na saída da baía de Melbourne, na Austrália, rumo a Wellington, na Nova Zelândia, pela terceira etapa da Volvo Ocean Race. E, de acordo com o boletim oficial das 14 horas (de Brasília) desta segunda-feira, a embarcação comandada por Torben Grael caiu para a quinta colocação, depois de ter chegado a ocupar a liderança no domingo.

As ondas arrastaram tudo e todos que não estavam bem amarrados no veleiro. Entre as vítimas está Grael. Ele estava na roda de leme, quando foi arremessado com força para o lado, sofrendo luxação no dedão da mão direita. Já o proeiro Andy Meiklejohn foi arrastado pela força das águas e jogado de encontro a um poste lateral do Brasil 1, que ficou totalmente amassado. Ele não sofreu nenhum problema mais sério, a não ser marcas roxas na perna.

Os dois tripulantes foram atendidos pelo João Signorini, timoneiro e regulador de velas, que é também o médico de bordo, que passou analgésicos para os contundidos. Torben, por exemplo, segue velejando normalmente, sem dor e com o dedão enfaixado.

Além das contusões dos tripulantes, o Brasil 1 teve a baixa de alguns pequenos equipamentos, nada que atrapalhe o rendimento do barco. A tala da vela, por exemplo, quebrou e duas escotas (cabos) da genoa e um moitão (roldana) do balão foram perdidos no mar.

"Ainda bem que nada de mais grave aconteceu", afirmou o timoneiro André Fonseca. "O lado bom de ter enfrentado essas ondas grandes é que voltamos a ter muita confiança na parte estrutural do nosso barco", completou Fonseca, numa referência à rachadura ocorrida no convés do veleiro no início da segunda etapa, entre a Cidade do Cabo, na África do Sul, e Melbourne.

O Brasil 1 manteve a sua rota mais ao norte no mar da Tasmânia e está cinco milhas náuticas atrás do ABN Amro 2, da Holanda. O ABN Amro 1 recuperou a liderança da terceira etapa da Volvo Ocean Race, ultrapassando o Movistar/ESP, agora no segundo lugar. A diferença entre os dois primeiros colocados é de 17 milhas náuticas. O Piratas do Caribe ocupa o terceiro lugar. O australiano Brunel não largou em Melbourne.

Nas últimas 24 horas, o Brasil 1 velejou 432 milhas (cerca de 800 km), com ventos de 18 nós em média. O melhor desempenho foi o do líder ABN 1, com 471 milhas (872 km), ventos de 19,6 nós de média, seguido
 
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