Que horror!, Morte trágica no futebol

Justiça francesa recusa pedido da viúva do camaronês Foé

Das agências internacionais
Em Lyon (França)

O Tribunal de Assuntos Sociais de Lyon, na França, recusou nesta quinta-feira a demanda da viúva do jogador camaronês Marc Vivien Foé, que morreu em campo durante uma partida da Copa das Confederações de 2003, para que reconhecesse o caso como um acidente de trabalho.

Marie Louis Foé desejava com isso receber o dinheiro do serviço de previdência social francês, já que seu marido tinha contrato profissional com o Olympique de Lyon, embora estivesse emprestado ao Manchester City, da Inglaterra.

"Evidentemente, nós apelaremos dessa decisão. E esperamos com impaciência as explicações do tribunal", afirmou o advogado que representa a viúva.

Foé morreu no dia 26 de junho de 2003 aos 28 anos de idade. Ele sofria de uma hipertrofia cardíaca e teve um ataque fulminante aos 27min do segundo tempo do jogo entre Camarões e Colômbia, no estádio Gerland, em Lyon. A morte foi decretada oficialmente 45 minutos depois.

Jogador de Guiné corre risco de ficar cego

Ousmane Bangoura foi atingido durante jogo do Campeonato Chinês

Equipe Cidade do Futebol

A carreira do jogador Ousmane Bangoura, nascido em Guiné, pode ter sido encerrada de forma precoce. Ele foi atingido no olho durante uma partida do Campeonato Chinês e corre risco de até perder totalmente a visão.

Bangoura defende o Shenyang Jinde. Durante uma partida do Campeonato Chinês contra o Qingdao Zhongneng, em uma disputa de bola, o jogador Lu Gang acertou sua chuteira no olho do rival de Guiné.

Com isso, três problemas podem ter acometido Ousmane Bangoura: deslocamento de cristalino, hemorragia ou deslocamento de retina, que é a hipótese mais provável para esse caso.

?Quando a retina se desloca do globo ocular, pára de transmitir imagens ao cérebro e leva o paciente à cegueira parcial ou até total. Nem sempre a dor está presente, mas o problema pode se manifestar em pontos pretos dispersos que atrapalham a visão, ou flashes de luz, ou algo como uma ?cortina? de sombra sobre o campo de visão?, explicou o oftalmologista Renato Neves.

Foi exatamente um caso de deslocamento de retina, por exemplo, que encerrou precocemente a carreira do atacante Tostão, tricampeão mundial com a seleção brasileira em 1970.

Porém, os problemas causados por um deslocamento de retina podem ser muito mais graves do que o término de uma carreira esportiva. ?É imprescindível que o paciente consulte um médico, ou esse episódio pode ter como conseqüência a cegueira total?, completou Neves.

Jogador uruguaio Dario Silva tem perna amputada após acidente

Da Redação*
Em São Paulo

O atacante uruguaio Dario Silva, que jogou por dez temporadas no futebol europeu, segue internado em estado grave após sofrer acidente de trânsito em Montevidéu. Nas últimas horas, os médicos foram obrigados a amputar uma parte da perna direita do atleta, do joelho para baixo.

AFP
Silva, ex-atacante da seleção uruguaia, luta pela vida em hospital de Montevidéu
O acidente com o ex-atacante da seleção uruguaia aconteceu na manhã do último domingo. A caminhonete em que Dario Silva viajava junto com os ex-jogadores Elbio Pappa e Dardo Pereira se chocou contra dois postes da principal avenida que margeia a costa de Montevidéu. Os acompanhantes do centroavante sofreram apenas ferimentos leves.

"Dentro da gravidade da situação, seu estado está melhor. Falei com ele, e me respondeu abrindo os olhos", afirmou Doris Pereira, mãe do jogador de 33 anos. Dario Silva também apresenta quadro de traumatismo craniano.

Dario Silva, que curtia férias em seu país a espera de alguma negociação, começou sua carreira profissional no Defensor Sporting, em 1991, e posteriormente vestiu a camisa do Peñarol, de onde foi transferido para a Europa.

Entre 1995 e 1998, Dario Silva defendeu as cores do Cagliari, da Itália, e na temporada seguinte jogou pelo Espanyol, de Barcelona, onde ficou por quatro anos. Na temporada 2003-04, depois de passagem por empréstimo no Málaga, o atacante atuou pelo Sevilla, também da Espanha.

A última experiência profissional de Dario Silva aconteceu com a camisa do Portsmouth, clube da primeira divisão do futebol inglês.

Com a seleção de seu país, Dario Silva disputou 49 partidas oficiais, marcou 15 gols e foi titular da Celeste na Copa do Mundo de 2002, dividida entre a Coréia do Sul e o Japão.

Goleiro fica tetraplégico após acidente

O goleiro são-paulino Bruno, terceiro reserva do elenco titular da equipe paulista, ficou tetraplégico após acidente que vitimou seu companheiro Weverson e a jogadora de vôlei Natália Lane, em agosto.

A confirmação foi dada pelo superintendente de futebol do clube, Marco Aurélio Cunha.

"A notícia é triste. O Bruno ficou tetraplégico", lamentou o dirigente.

No acidente ocorrido em 11 de agosto, Bruno estava voltando de São Lourenço da Serra, onde seus pais moram, quando perdeu o controle de seu Golf e capotou na rodovia Régis Bittencourt.

Além das mortes de Weverson e Natália, as jogadoras de vôlei Paula Carbonari e Clarisse também ficaram feridas.

Bruno passou por duas cirurgias para descompressão medular e fixação da coluna cervical, mas segue internado na Unidade de Terapia Semi-Intensiva do Hospital São Luiz.

Com movimentos restritos ao pescoço, o jogador ainda tem raros momentos de lucidez.

Médico explica drama de Puerta

Cardiologista do Fluminense diz que doença é hereditária e acontece em jovens


O jogador Antonio Puerta, do Sevilla, faleceu na manhã desta terça-feira, às 11h30m (de Brasília), no hospital Virgen del Rocio, em Sevilha, em decorrência de múltiplas paradas cardiorrespiratórias. Segundo médicos que cuidaram do jogador, uma displasia arritmogênica do ventrículo direito pode ter sido a causa da morte do atleta de 22 anos.

Segundo Carlos Romano, cardiologista do Fluminense, a displasia é a substituição do tecido muscular por cicatrizes e tecido gorduroso no ventrículo direito(cavidade do coração).
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O ritmo cardíaco é alterado e a sensação é de palpitação e de vertigem, com aceleração dos batimentos cardíacos. Isso tudo causa uma queda de pressão e conseqüente pode também causar um lesão cerebral.

- Essa doença é hereditária e acontece normalmente em jovens. É considerada sem cura - explica o cardiologista do Fluminense, doutor Carlos Romano.

- É uma doença que não tem cura e normalmente ocorre em pessoas mais jovens. Normalmente ocorre na Europa, principalmente na Itália. Não há uma explicação científica. Ela acomete lentamente o coração, podendo levar à morte e dependendo do exame, ela não é diagnosticada -

Cléber, do Bahia, sofre morte cerebral

20/12 - 00:08, atualizada às 10:36 20/12 - Da redação com Gazeta Esportiva

O meio-campista sofreu um derrame cerebral no final de novembro, após a derrota do Bahia para o ABC pelo octogonal final da Série C do Brasileirão

SALVADOR - O meia Cléber, que defendeu o Bahia nesta temporada, voltou a sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) nesta quarta-feira e agora os médicos já confirmam sua morte cerebral. Cléber tem 31 anos de idade e está internado desde o dia 21 de outubro, quando sofreu o derrame na cidade de Natal (RN).

No dia em que sofreu o AVC, Cléber acordou com fortes dores de cabeça. Companheiro de quarto, o zagueiro Alison alertou para o problema e o meia foi prontamente atendido e encaminhado até o hospital mais próximo, em Natal. Cléberson Luciano Frolich, nome completo do jogador, está internado na UTI do Hospital Espanhol, em Salvador. A transferência dele para a capital baiana foi realizada em 31 de outubro.

A família do atleta já foi informada sobre a morte cerebral de Cléber e agora decide sobre a doação dos órgãos.

Até o início da manhã desta quinta-feira, o vice-presidente médico do Bahia, Marcos Lopes, ainda mantinha esperanças de que o atleta poderia se recuperar.

'A situação é praticamente irreversível. O quadro se agravou bastante nas últimas 24 horas e as chances dele são muito pequenas', explicou Lopes, em entrevista ao jornal A Tarde. O médico, porém, descarta momentaneamente diagnosticar morte cerebral. 'Exige uma série de exames e avaliações que ainda estão em curso', apontou.

Cléber segue entubado, com um dreno na cabeça e respira com o auxílio de aparelhos na UTI do Hospital Espanhol, em Salvador. O atleta já teve passagens por Portuguesa, Juventude e Vitória, antes de chegar ao Bahia para a disputa da Série C.

É o terceiro AVC sofrido pelo jogador no último mês. Em 27 de novembro, ele foi internado às pressas no Hospital Center, em Natal, após sentir-se mal um dia após a derrota do Bahia para o ABC por 4 a 3, pelo octogonal final da Série C do Campeonato Brasileiro.

Uma semana depois, Cléber foi transferido para Salvador, mas sofreu novo AVC oito dias depois. Quando ainda se recuperava, o meia foi vítima de meningite, antes de sofrer o terceiro AVC nesta quarta.