Campeonato Estadual, Futebol no Rio de Janeiro

Só pode ser!

Botafogo vence América e leva Taça Guanabara

Da Redação
No Rio de Janeiro

O Botafogo espantou a "zebra" e, de virada, conquistou a Taça Guanabara. Neste domingo, a equipe alvinegra venceu o América por 3 a 1, no Maracanã, e manteve o rival no jejum de taças, que dura desde 1982.

O título garantiu o vencedor na decisão do Estadual do Rio, e a possibilidade de conquistar o troféu de forma direta caso vença o segundo turno. Assim como aconteceu na semifinal contra o Americano, o time de General Severiano saiu atrás no placar, mas reverteu o placar adverso com gols de Scheidt, Dodô e Zé Roberto.

Se depender do retrospecto histórico, a torcida alvinegra pode ficar otimista. Nas três vezes anteriores em que tinha vencido a Taça Guanabara (1967, 1968 e 1997), o Botafogo levou também o Estadual.

A conquista valoriza o trabalho de Carlos Roberto. Ele iniciou o ano sob a pecha de ser um treinador sem sucesso no futebol brasileiro e aos poucos reverteu o quadro.

A nova vitória do Botafogo sobre o América repete o ano de 1967. Na última (e até então) única vez que decidiram a Taça Guanabara, o clube alvinegro venceu por 3 a 2.

O jogo
Talvez pelo nervosismo da decisão, o jogo começou com muitos erros de passe e poucas ações ofensivas. Os sistemas de marcação prevaleceram até os 15min quando o América abriu o placar. Diguinho falhou e entregou a bola nos pés de Maciel. O lateral-esquerdo chutou, Max não segurou e Robert apenas completou para o gol vazio.

A equipe rubra só não teve uma chance incisiva para ampliar por causa de um erro grosseiro do árbitro William de Souza Nery. Max saiu equivocadamente e deu um carrinho em cima de Chris, dentro da área. Mas Nery ignorou a entrada e não marcou o pênalti.

"Foi pênalti. Estava no lance e o Max errou a bola e me acertou", analisou o atacante rubro.

Visivelmente atordoado, o Botafogo não conseguiu articular jogadas e aos 30min a torcida já pediu raça. O nervosismo foi evidenciado pelas entradas duras de Ruy, Lúcio Flávio e Marcelinho em jogadores americanos.

Diante da passividade do rival, o América jogou bonito aos 42min e Max defendeu o voleio de Julinho. O primeiro bom lance dos alvinegros ocorreu aos 47min. Ruy cruzou, mas a bola tomou a trajetória do gol e quase surpreendeu Everton.

"A equipe deu uma desequilibrada após o gol, mas depois melhoramos", avaliou o lateral-direito Ruy, no intervalo.

No intervalo, o goleiro reserva do América, Fábio Noronha, xingou o árbitro e recebeu o inusitado cartão vermelho.

O Botafogo voltou para o segundo tempo mais alerta e arriscando chutes de longa distância. A tática não surtiu efeito porque os arremates não acertaram a baliza de Everton.

Mas aos 12min, Scheidt aproveitou-se de uma saída em falso do goleiro do
América e subiu livre para empatar a partida.

O gol acordou a torcida e empolgou os jogadores alvinegros. Aos 16min, Reinaldo entrou livre na grande área, mas chutou à direita da trave. O mesmo Reinaldo arriscou aos 20min e Everton espalmou.

No lance seguinte, aos 21min, Scheidt tocou para Dodô, que matou no peito e chutou. A bola ainda desviou no zagueiro Santiago e entrou no ângulo esquerdo. O atacante teve a chance de praticamente definir o jogo aos 23min. Ele arrancou pela direita e chutou no lado de fora da rede.

Mal no segundo tempo, o América deu um suspiro aos 29min. Bruno Silva entrou em velocidade pela direita e bateu rasteiro. Atento, Max colocou a escanteio.

Mas o Botafogo definiu a partida pouco depois. Aos 33min, Zé Roberto recebeu passe de Lúcio Flávio e chutou fraco. Mesmo assim, Everton não segurou e deixou a bola entrar.

Um dos destaques da campanha alvinegra, o lateral Ruy deixou o campo aos 36min chorando copiosamente, um misto de dor por um problema no tornozelo e emoção pela conquista que se aproximava.

Aos 39min, Guerra cruzou da ponta direita, Flávio chutou dentro da pequena área e Max fez uma defesa brilhante. No último lance, Bruno Lazaroni foi expulso.

Pós-título, Botafogo quer vôos maiores

Time alvinegro projeta título da Copa do Brasil e vaga na Libertadores após conquistar a Taça Guanabara sobre o América.

Do Pelé.Net

RIO DE JANEIRO - A conquista da Taça Guanabara foi saudada pelo Botafogo como o princípio de um projeto mais ambicioso. O orgulho de estar garantido na final do Campeonato Estadual agora dá lugar à expectativa pela conquista da Copa do Brasil.

A estréia na competição eliminatória acontecerá na próxima quarta-feira, contra o Operário, do Mato Grosso do Sul. "Agora que estamos classificados para a final poderemos dar mais atenção para a Copa do Brasil", declarou o treinador Carlos Roberto.

No entanto, para fazer bonito no torneio nacional, o Botafogo precisa superar as campanhas dos dois últimos anos. Em 2004 e 2005 a equipe alvinegra não passou da segunda fase, caindo diante de adversários que não disputam a primeira divisão do Campeonato Brasileiro.

Nos dois anos, o Botafogo eliminou seus adversários da primeira fase - Maranhão (MA) e São Raimundo (RR), em um único jogo. No entanto, caiu diante do Gama em 2004 e, no ano seguinte, deixou o torneio após confrontos contra o Paulista, que seria o campeão da Copa mais tarde.

A ambição em torno de novas conquistas, inclusive, apóia-se no peso da Taça Guanabara. Embora muitos a considerem um torneio importante, há quem pense o contrário. Até porque o vencedor do primeiro turno acaba ofuscado pelo campeão Estadual do Rio.

O lateral-direito Ruy sabe da ansiedade da torcida alvinegra. O último título nacional do clube aconteceu no Brasileiro de 1995. "Vamos trabalhar para que não fique só nisso. Queremos coisas maiores", declarou.

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Sonhar não custa naaadaaaa...

Lamentável a tentativa de redenção do Arnaldo no caso do pênalti pro América.

Ele é lamentável, o irmão dele é lamentável, enfim...

E graças ao nosso grande ídolo Luizão (Uh! É seleção!), o Mengão lidera o Grupo A e segue firme rumo a mais um título!

Mais uma vez ficou claro que a imprensa esportiva desse país nada entende de futebol! Digo mais, ficou provado que as pessoas que realmente dominam o assunto estão excluídas desse meio, apenas por não terem se vendido ao sistema.

Desde o início, os membros-comentaristas desse fórum apoiaram o menino Luizão!
Vejam vocês que houve gente na imprensa dizendo que o rapaz estava acima do peso! Isso mesmo! Acima do peso... BAH!

Não entendem nada! O menino Luizão está no auge de sua forma física e técnica. Deveria estar relacionado para a Copa do Mundo inclusive.

E para os idiotas (idiotas mesmo!) que disseram que a bela camisa 111 era em homenagem ao peso do craque (Pode uma coisa dessas?), fiquem sabendo que o número faz referência ao número de gols que o grande matador fará só nessa temporada!

Mas, há uma coisa ruim nessa história! O Flamengo está sem goleiro. Como pode colocarem um menino razoável para ser titular do time? Ou o Flamengo muda de goleiro, ou não chega a lugar algum!

O pênalti do Flamengo foi justo ?

Rapaz, eu só vi o lance uma vez e, mesmo assim, por um ângulo não muito favorável.

Por quê? Foi um lance duvidoso?

Pênalti claro, é claro!

É aquela coisa... Se marcou é penal e pronto!

Valdiran marca dois e Vasco vence Nova Iguaçu por 4 a 2

Rio - Em um jogo muito movimentado, o Vasco venceu o América por 4 a 2 nesta quarta-feira no estádio de Édson Passos. Valdiran (duas vezes), Romário, Ramon marcaram os gols da vitória. Schnider e Valdo descontaram. Com o resultado, o Vasco chega aos quatro pontos em dois jogos. Já o Nova Iguaçu estaciona com um ponto em três partidas.

Com o gol, Romário chegou ao sexto no Estadual dividindo a artilharia com Robert, do América, e Túlio, do Volta Redonda. Na contagem para o milésimo, faltam 41 para o Baixinho.

O jogo

O Vasco teve o desfalque de última hora do goleiro Roberto, que não suportou dores na região lombar. Cássio o substituiu. O Nova Iguaçu começou pressionando e chegava com perigo principalmente com jogada pelas laterais. O Vasco preferiu ficar nos contra-ataques e a estratégia deu certo logo aos 7 minutos. Valdiran cruzou da direita e achou Romário. O Baixinho dominou e o foi derrubado. Pênalti. Na cobrança, o camisa 11 bateu e abriu o placar. 1 a 0.

A equipe cruzmaltina poderia ampliar aos 12. Valdiran, mais uma vez, puxou contra-ataque e acionou Ramon, que chutou e a zaga salvou em cima da linha. O Nova Iguaçu ameaçou aos 19, com Pedrinho, que chutou forte de longe, a bola bateu em Deni e entrou, mas a arbitragem anulou o lance alegando impedimento do atacante.

A resposta do time de Renato Gaúcho aconteceu com Diego, aos 22. O lateral recebeu na entrada da área e chutou forte, Lugão espalmou e a bola ainda bateu na trave antes de sair.

Mas o Nova Iguaçu era melhor em campo e chegava com mais perigo. Prova disso foi a seqüência de lances que resultaram no gol da virada. Aos 23, Deni chegou cara a cara com o goleiro Cássio e perdeu gol feito. Dois minutos depois, Zinho cobrou falta no ângulo obrigando o goleiro vascaíno a fazer grande defesa. Aos 25, após cabeçada, Abedi salvou o gol da equipe da Baixada em cima da linha.

Mas aos 27 não teve jeito. Schnider recebeu de Marcos Denner na entrada da área e, com raiva, soltou uma bomba sem defesa para o goleiro Cássio. 1 a 1.

Após sucessão de chances para ambas as equipes, o Vasco teve mais tranqüilidade no momento da finalização e conseguiu desempatar aos 37. Morais cruzou da direita e achou Ramon sozinho no meio da área. O experiente jogador teve tempo de dominar e bater para fazer o segundo. Vasco 2 a 1. Foi o primeiro gol de Ramon na volta a São Januário.

O gol animou a equipe vascaína, que partiu para cima. Aos 44, em jogada individual, Romário caiu na área pedindo pênalti, mas o árbitro Wágner Tardelli nada marcou.

Na saída para o intervalo, o meia Ramon se mostrou feliz com o gol. "Fazer gol é sempre bom, ainda mais quando ajuda o time. Mas temos que tomar cuidado com o ataque deles, que é muito rápido", alertou Ramon.

O jogo no segundo tempo continuou movimentado, com boas chances para ambas as equipes. E a primeira boa oportunidade foi do Vasco. Logo no primeiro minuto, Valdiran acionou Romário, que tocou na saída de Lugão, mas a bola foi para fora. Aos 7 foi a vez do dinâmico Valdiran perder gol feito.

Aos 17, o técnico Renato Gaúcho promoveu a primeira alteração. Morais deixou o campo para a entrada de Ernane. E foi o Nova Iguaçu que melhorou. Tanto que, aos 22, após cruzamento da direita, Valdo apareceu como homem surpresa e mandou para o gol. 2 a 2.

Dando continuidade ao jogo aberto, aos 24 foi a vez de Romário perder chance incrível. Após cruzamento da esquerda de Diego, o Baixinho, sozinho, bateu para fora desperdiçando um dos gols mais feitos da carreira.

Para dar mais velocidade ao time, o técnico Renato Gaúcho fez a segunda alteração aos 30 minutos. Ricardinho entrou no lugar de Ramon. E o co vascaíno saiu aos 36 minutos. Valdiran invadiu a área pela direita e chutou duas vezes antes de marcar o terceiro. Vasco 3 a 2.

Com medo de tomar o gol de empate, o técnico Renato Gaúcho tirou Romário aos 38 e colocou o volante Yves. E a equipe cruzmaltina não só conseguiu segurar o placar como fez o quarto aos 46 em chute forte de Valdiran que sacramentou o placar. Final: 4 a 2.


















Valdiram que sempre teve o nosso apoio!

Nosso e de todos os vascaínos do CG!

Com medo de levar o gol do Nova Iguaçu...

Muito triste isso!