Dança das cadeiras, Treinador para cá, terinador para lá...

África do Sul ignora cautela de Parreira e anuncia contrato de 4 anos

Das agências internacionais
Em Johannesburg (África do Sul)

Carlos Alberto Parreira tem adotado um discurso cauteloso quanto ao possível acordo para treinar a seleção da África do Sul. Apesar de ter assinado um documento, evita o uso do termo "pré-contrato". Mas os dirigentes de lá nem dão bola. Tanto que, neste sábado, anunciaram que o brasileiro assinou um contrato de quatro anos de duração visando à Copa do Mundo de 2010, que será realizada no país.

Reuters
Reuters
Carlos Alberto Parreira deixa hotel no Rio de Janeiro após reunião com sul-africanos
O acordo, segundo as agências internacionais e a imprensa sul-africana, foi firmado na sexta-feira em reunião entre a delegação da Associação de Futebol Sul-Africana e o tetracampeão.

No mesmo dia, a assessoria de imprensa do treinador divulgou um comunicado no qual Parreira afirmava que as negociações estavam bem-encaminhadas e que viajaria para o país africano daqui a 15 dias para, possivelmente, ratificar o acordo.

"Ainda não assinei contrato e (o documento assinado) não chegou a ser um pré-contrato, mas está tudo bem encaminhado", admitiu Parreira por meio do comunicado. Mas o presidente da entidade sul-africana, Molefi Oluphant, tem uma visão sensivelmente diferente da do treinador. "Está tudo assinado e selado", afirmou.

"É um momento empolgante para o futebol da África do Sul. A Associação tem agora um técnico de nível internacional para a seleção", completou o dirigente.

Segundo o dirigente, ainda não está definido quando Parreira irá começar a trabalhar, mas ele prevê que seja no início de 2007. O técnico já havia dito que gostaria de descansar até o fim do ano.

O próximo jogo oficial da África do Sul, no entanto, ocorre ainda em 2006. Os anfitriões do Mundial de 2010 estréiam nas eliminatórias da Copa das Nações Africanas em 2 de setembro, contra o Congo, em Johannesburg.

Oswaldo culpa o patrocinador por demissão no Fluminense

Do Pelé.Net
No Rio de Janeiro

O técnico Oswaldo de Oliveira não engoliu sua saída do Fluminense nesta segunda-feira à tarde. Bastante magoado com os dirigentes tricolores, o treinador chutou o balde e culpou a Unimed, patrocinadora do clube, pela sua demissão.

"Foi uma grande surpresa, a maior da minha carreira. Pelo que me foi passado, saio por pressão do patrocinador", disse Oswaldo, antes de deixar as Laranjeiras.

O presidente da Unimed, Celso Barros, desmentiu o treinador. Segundo ele, a diretoria tricolor tem total autonomia para decidir quem comanda o time e em nenhum momento ele pressionou o presidente Roberto Horcades a mandar Oswaldo de Oliveira embora.

"A decisão para sua saída foi tomada inteiramente pela diretoria do clube. Não tivemos nenhuma participação no ocorrido. Agora, se ele ficou com algum ressentimento, já não é problema nosso", disse em entrevista ao Pelé.Net.

"Em nenhum momento forçamos qualquer decisão na escolha do time. O que ele falou não é verdade. Na verdade, depois de sua contratação, nos vimos muito pouco, em uma partida ou outra. Por isso, não podíamos ter realizado nenhum tipo de pressão. Tudo que aconteceu [mudanças], foi de escolha e responsabilidade dele", completou Barros.

Oswaldo rebate. "Meu critério para escalar a equipe é só o índice técnico. Nunca fiz discriminação entre jogador de Xerém e do patrocinador. Jogava quem estava melhor e isso não devia estar agradando. Por isso estou deixando o Fluminense", alfinetou.

Irritado, Oswaldo continuou falando mal da diretoria do Tricolor e disse que a gota d´água para a sua demissão foi a iminente barração de Petkovic, que, segundo ele, aconteceria assim que o zagueiro Thiago retornasse ao time e o esquema passasse a ser o 3-5-2.

"Isso com certeza pesou, e pesou muito. Era uma decisão tomada [barrar Pet] e não iria agradar", disse o treinador.

Na semana passada, o presidente da Unimed, Celso Barros, deu declarações demonstrando claros sinais de descontentamento pelos resultados do Flu na temporada e ameaçando romper o patrocínio no final do ano, principalmente se o Tricolor não conseguir vaga para a Libertadores de 2007.

A Unimed é a maior parceira do Fluminense e banca grande parte dos salários de vários jogadores do elenco, como Petkovic, Diego, Pitbull e Rogério, entre outros.

Sem técnico, Porto pode procurar Luxa

Imprensa internacional coloca o técnico santista entre favoritos para substituir holandês que deixou o time. Assessor nega.

Do Pelé.Net

SANTOS - O Porto-POR iniciou a procura de um novo treinador após o pedido inesperado de demissão do holandês Co Adriaanse, e o técnico Vanderlei Luxemburgo, do Santos, figura na lista dos técnicos pretendidos pelo time português.

Luxemburgo, ao lado do ex-técnico da Argentina, José Pekerman, e do espanhol José Antonio Camacho, seriam os nomes preferidos da cúpula da equipe de Lisboa, destacou a agência de notícias Efe. O clube tem pressa em definir o substituo do holandês; a temporada européia começa em 20 de agosto, quando o Porto decide a Supertaça de Portugal contra o Vitória de Setúbal.

De acordo com o periódico português Record, o perfil idealizado pela diretoria do clube português seria um treinador estrangeiro e que não provocasse uma ruptura profunda em relação ao modelo de jogo de Co Adriaanse. A rádio portuguesa Antena 1 endossou a presença do brasileiro entre os cotados a assumir o controle técnico do Porto, citando que um diretor do clube esteve no Brasil no final de semana.

A investida do Porto sobre Luxemburgo não deverá ser levada adiante pelo treinador brasileiro, assegurou Luís Lombardi, assessor de Luxa, ao Pelé.Net. "Não chegou nada ao Luxemburgo, não sabemos de qualquer interesse do Porto e ele não tem interesse em deixar o Santos neste momento", frisou Lombardi.

No início da semana, o comandante do Peixe insinuou que pretende estender seu vínculo com a equipe da Vila até 2009. Seu contato atual vigora até dezembro de 2007. No entanto, Luxa costuma ressaltar que "contratos existem para serem cumpridos" e que qualquer novo acordo pode ser efetivado desde que as cláusulas sejam cumpridas.

"Temos que parar com essa mania de achar que atletas ou técnicos são mercenários. Se vocês [jornalistas] receberem uma proposta de outro jornal e que cumpra as exigências inseridas nas cláusulas do contrato em vigência, não tem problema algum em trocar de jornal. O mesmo acontece no futebol. Isso se chama profissionalismo e não 'mercenarismo'", exemplou.

Brasileiros em alta
Portugal sempre foi o principal eldorado europeu dos técnicos brasileiros. A saga do técnico Luiz Felipe Scolari na seleção portuguesa, entretanto, provocou uma revolução no país luso. Felipão alcançou a segunda colocação na última edição da Eurocopa e levou o selecionado lusitano à semifinal do Mundial de 2006. Com contrato até 2008, o técnico ainda não decidiu se renova o vínculo.

A admiração por profissionais brasileiros é evidenciada na composição do elenco do Porto. Ao todo, o time português reúne 10 atletas brasileiros no plantel.

Até mesmo outros esportes seguiram a tendência de "abrasileirar" o comando de suas equipes, como é o caso da seleção de vôlei de Portugal, que contratou o técnico brasileiro Chico dos Santos, ex-auxiliar de Bernardinho Rezende.

Geninho não é mais técnico do Corinthians

O técnico Geninho pediu demissão do comando do Corinthians após a derrota por 3 a 1 para o Figueirense que complicou ainda mais a situação da equipe no Campeonato Brasileiro.

"Como vocês já devem suspeitar após a partida deste sábado, coloquei meu cargo a disposição da direção do Corinthians e da MSI. A partir desse momento não sou mais o treinador do Corinthians", afirmou o técnico.

Geninho retorna ao comando do Goiás

Comandante volta à equipe do Cerrado, onde teve passagem vitoriosa. Ele será apresentado na terça e fica até o fim do ano.

Do Pelé.Net

SÃO PAULO - O Goiás acertou nesta segunda-feira o retorno do técnico Geninho ao clube esmeraldino. Após ficar três meses afastado da equipe, comandando o Corinthians, ele retorna para o Verdão no lugar de Antônio Lopes, que pediu demissão nesta manhã.

Geninho esteve à frente do Goiás até o dia 14 de maio deste ano e então pediu demissão para assumir o Timão, onde não teve sucesso. Em 11 partidas como técnico da equipe paulista, ele acumulou apenas duas vitórias, além de não conseguir tirar o time da última colocação do Campeonato Brasileiro, com 13 pontos.

Ele deixou o cargo no último sábado após derrota do Alvinegro para o Figueirense, por 3 a 1, declarando não entender os motivos da má campanha do Corinthians e que preferia deixar o clube pois não havia muito a se fazer.

Quando esteve no comando do Verdão do Cerrado, o treinador conduziu o time às oitavas-de-final da Copa Libertadores da América, além de ter conquistado o título estadual deste ano. Geninho também recebeu em julho o título de Cidadão Goiano por seus serviços prestados ao clube.

O treinador deverá ser apresentado nesta terça-feira à tarde onde já volta a comandar o treinamento para a equipe Desta vez, seu contrato vai até o término da temporada, com prioridade para renovação em 2007.

Oswaldo de Oliveira no Cruzeiro.

Já no Corinthians, Leão fala em domar as estrelas do elenco

Danilo Valentini
Do Pelé.Net
Em São Paulo

O técnico Emerson Leão chegou com pressa ao Corinthians. Depois de marcar treino e confirmar presença no banco de reservas no jogo contra o Fluminense, antes mesmo de assinar seu contrato de dois anos, o novo técnico do lanterna do Brasileirão já elegeu como seu objetivo inicial "subir o mais rápido possível". Para isso, porém, não vai ser a qualidade individual dos jogadores contratados pela MSI o seu principal trunfo para atingir a meta.


"Privilégio constante, que vá prejudicar o grupo, não faz parte do grupo, e futebol é grupo", sentenciou o novo treinador, dando a senha de como terá que ser a conduta dos jogadores dentro da nova cartilha corintiana.

Ladeado pelo presidente do Corinthians, Alberto Dualib, dirigentes do clube e Paulo Angioni, diretor de futebol da MSI, Leão mostrou uma certa dose de bom humor em sua apresentação oficial, mas sem abandonar seu estilo sisudo para deixar claro que o seu comando deverá ser intocável, até porque ele já está ciente que chegou no "epicentro do furacão" e que ganhou "carta branca" da cúpula corintiana.

"Mas nada acontece se não for domado. A responsabilidade é grande, e é isso que me empurrou para o Corinthians. A situação é problemática, mas temos tempo, e isso vai nos ajudar", afirmou Leão, que não se intimidou com o fato da equipe ainda estar na última colocação da tabela e declarou não ter incluído em seu contrato bônus por conquistas. "Como posso pedir premiação por objetivo se objetivo é não cair com Corinthians? O objetivo é subir, o mais e mais rápido possível, e a Sul-americana é uma obrigação", declarou o técnico, citando a competição como algo atingível, mesmo que sua nova equipe ainda esteja a oito pontos da zona de classificação, posição ocupada exatamente pelo São Caetano, sua ex-equipe.

É preciso ter humildade para não pensar que é superior ao outros

Émerson Leão

Evitando citar nomes específicos de jogadores e já informado que o meia Ricardinho realmente está deixando o Corinthians, Emerson Leão insistiu várias vezes que sua prioridade será fazer com que um elenco contratado por mais de R$ 150 milhões jogue coletivamente e encerre de vez problemas de relacionamentos, explicitados em brigas entre jogadores que se acumulam desde 2005. "É preciso ter humildade de jogar humilde para não pensar que é superior ao outros. Não sou eu que tenho de fazer, nós temos de fazer, nossa equipe. Primeiro vem o aspecto coletivo, depois o individual, que é o que decide partidas, mas não ganha campeonatos", cutucou Leão, deixando claro que o modo de jogar do Corinthians vai mudar sensivelmente a partir de agora, pelo menos na sua vontade.

"Temos de colocar tudo numa linha de montagem, aí entram os afinadores de violino, aparece a individualidade", disse Leão, que destacou a importância de assumir imediatamente o comando da equipe e já dirigir o time no jogo desta quarta-feira, contra o Fluminense.

"Gostaria de obter resultados positivos, por isso propus ficar no banco, prefiro ficar do banco", explicou Leão, que já adiantou que 20 jogadores viajarão para o jogo do Maracanã e que na quinta, após a partida, levará o elenco para um retiro. "Quero conhecer o time mais de perto".

Azulão contrata Paulo César Gusmão
Ex-técnico do Cruzeiro será apresentado ao clube nesta quinta-feira



Azulão contrata o técnico Paulo César Gusmão SÃO PAULO - O São Caetano não ficou muito tempo sem técnico. Após perder Emerson Leão para o Corinthians, o Azulão contratou, nesta quarta-feira, o técnico Paulo César Gusmão, que havia sido demitido do Cruzeiro após a derrota por 3 a 2 para o Fluminense no último domingo, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com compromisso até o dia 31 de dezembro de 2006, Gusmão será apresentado à torcida e à imprensa nesta quinta-feira, às 15h30m, na sede do clube. Discípulo de Vandelei Luxemburgo, Gusmão tentará tirar o time do ABC paulista das posições intermediárias do Brasileirão e consolidar, ao menos, a classificação para a Copa Sul-Americana de 2007.

Ficou acertado com a diretoria do Azulão que Gusmão levará consigo toda a comissão técnica com quem trabalhava na Toca da Raposa.

Lopes no Fluminense.

PC Gusmão assume Fluminense após queda de Lopes

Do Pelé.Net
No Rio de Janeiro

O Fluminense ficou poucas horas sem um técnico. Logo após anunciar a demissão de Antônio Lopes, a diretoria tricolor fechou a contratação de Paulo César Gusmão.

ANTÔNIO LOPES DEMITIDO
Fotocom.net
O técnico Antônio Lopes não resistiu a mais uma atuação abaixo da crítica do time do Fluminense e foi demitido na tarde desta sexta-feira pela diretoria do clube. Ele comandou a equipe em 10 partidas, e obteve apenas uma vitória.
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Gusmão será o sexto técnico do Fluminense na temporada. Antes dele, Ivo Wortmann, Paulo Campos, Oswaldo de Oliveira, Josué Teixeira e, por último, Antônio Lopes, passaram pela equipe tricolor.

Da mesma forma, o Fluminense não será o primeiro time de PC Gusmão neste Brasileiro. O técnico começou o campeonato no Cruzeiro e também teve uma rápida passagem pelo comando do São Caetano.

Além disso, PC Gusmão ainda terá no seu currículo uma passagem por cada um dos grandes clubes do Rio de Janeiro. O treinador trabalhou primeiro no Vasco, depois comandou o Flamengo e, em 2005, treinou o Botafogo.

O trabalho do novo técnico será iniciado no treino de sábado pela manhã. Já o primeiro desafio será um clássico estadual: na próxima quarta-feira, o Fluminense enfrenta o Flamengo. "Nada melhor do que começar o trabalho com uma vitória, ainda mais se tratando de um Fla-Flu", afirmou PC Gusmão ao site oficial do clube.

Em queda no Campeonato Brasileiro, o time tricolor já teme o rebaixamento para a Série B em 2007. Na 11ª primeira colocação, o Fluminense tem 34 pontos, quatro a mais do que a Ponte Preta, primeira da zona de rebaixamento.

"A prioridade inicial é tirar o time da situação incômoda em que se encontra na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro para depois pensar em classificação para a Copa Sul-Americana e até a Libertadores", completou o novo técnico tricolor.

Abel recusa proposta do Galo

Treinador diz que estuda diversos convites, principalmente do exterior


O Atlético Mineiro, pelo menos por enquanto, não será o destino do técnico Abel Braga. Sondado para ocupar o lugar de Zetti, o técnico campeão do mundo pelo Internacional em 2006 recusou a proposta.

- Fiquei muito feliz pela lembrança. O Atlético Mineiro é um grande clube, dos maiores do Brasil, mas, no momento, estudo outros convites, inclusive do exterior - afirma o treinador.

Abel diz que foi procurado por clubes europeus e pelo futebol do Catar. Mas o técnico prefere estudar bem as propostas antes de tomar uma decisão.

Sem Abelão, o presidente Ziza Valadares tem outros três nomes para substituir Zetti, demitido nesta segunda-feira. O dirigente deve anunciar o novo treinador até o fim do dia.