Dança das cadeiras, Treinador para cá, terinador para lá...

É verdade! Nunca vi esse tal de Carlos Roberto nem mais gordo, nem mais magro. Isso lembra o Flamengo no início desse ano, quando inventaram o Julio Cesar Legal.

Edited by Journeyman - 7/12/2005, 16:11

E como lembra!

E agora é o Fluminense que corre atrás de técnico...

Autuori aceita oferta milionária do Japão e deixa o São Paulo

Danilo Valentini
Do Pelé.Net
Em São Paulo

A palavra que Paulo Autuori havia dado ao São Paulo na última segunda-feira não foi páreo para uma proposta financeira oferecida pelo Kashima Antlers, que nesta quinta acabou confirmando o brasileiro que acabou de conquistar o Mundial de Clubes, no Japão, como seu novo técnico.

Reuters
Autuori chegou a recusar oferta, mas ganhou contraproposta e trocou o Brasil pelo Japão
Depois de recusar uma proposta do próprio Kashima e de outros clubes do futebol japonês e árabe, alegando que este era o momento de priorizar sua carreira e prosseguir em um clube onde teve uma temporada extremamente vitoriosa, Paulo Autuori comunicou o São Paulo sobre sua saída nesta quinta, depois de ter recebido uma nova oferta, que acabou sendo definitiva na sua decisão.

"Ponderei que ele não deveria sair agora, que ele interessaria daqui um ano a vários outros clubes. Mas alguma coisa falou mais alto. Valeu muito a proposta financeira, pesou demais", admitiu o vice-presidente de futebol do São Paulo, Juvenal Juvêncio.

O diretor do clube chegara a desmentir a negociação na manhã desta quinta, quando a agência de notícias japonesa Kyodo News já divulgava a contratação do Kashima Antlers. "Para mim, vale a palavra da segunda-feira", dissera Juvêncio nesta manhã, acreditando que o técnico manteria a decisão tomada na reunião do início da semana, quando informou que preferia seguir no clube onde conquistou a Libertadores e o Mundial mesmo diante da proposta do Kashima.

Autuori, no entanto, procurou a diretoria do São Paulo à tarde informando que havia aceitado a proposta do Kashima. "Ele falou que esta transferência é muito importante e que uma filha dele vai morar no Japão com ele. O futebol tem dessas surpresas", disse Juvenal Juvêncio.

A surpresa, aliás, derruba o planejamento que o clube já havia preparado para a próxima temporada, que começa para o elenco no próximo dia 10, quando os jogadores se reapresentam. A pressa para definir o novo técnico, porém, vai ser evitada a todo custo pelo São Paulo.

"O que podemos fazer agora é lamentar que estamos perdendo o Autuori, e conversar um pouco para decidir com uma perspectiva de erro menor", afirmou Juvenal Juvêncio, desconversando sobre os dois primeiros nomes que surgem como possibilidades claras para assumir o clube.

Desempregado desde o fim do Campeonato Brasileiro, quando levou o Inter ao vice-campeonato, Muricy Ramalho aparece, sim, entre os favoritos do presidente Marcelo Portugal Gouvêa e de Juvenal Juvêncio. Contatos devem ser iniciados nas próximas horas.

Já Toninho Cerezo, que na última temporada trabalhou justamente no mesmo Kashima Antlers que tirou Autuori do São Paulo, é tratado no momento com discrição pela diretoria do clube.

Por meio de sua assessoria de imprensa, Autuori declarou que manteve uma postura de lealdade com o clube. "Não escondi de ninguém que tinha proposta do futebol japonês, mas só decidi aceitá-la na tarde de hoje", disse.

"Tive uma reunião com a diretoria segunda-feira, apresentei a proposta japonesa a eles, mas tudo continuou caminhando com normalidade. Chegamos a iniciar o planejamento para 2006. Mas houve novo contato dos japoneses, e a proposta tornou-se irrecusável. Conversei com minha família, ponderei os prós e contras e decidi aceitar este novo desafio."

Para o treinador, a ida para o Japão foi baseada na questão financeira, mas acredita que o projeto oferecido pelo Kashima o seduziu bastante para aceitar a oferta.

"Deixo um dos maiores clubes do Brasil para encarar um novo desafio na minha carreira. A questão financeira pesou bastante nesta decisão, mas procuro investir na minha carreira e fiquei muito impressionado pelo projeto que me foi apresentado pelos representantes do Kashima", comentou.

"Agradeço ao carinho e ao respeito que torcedores, jogadores e dirigentes demonstraram por mim durante este período que dirigi a equipe. Saio com a sensação do dever cumprido e ciente de que o trabalho foi bem feito. As conquistas da Taça Libertadores da América e do Mundial Interclubes ficarão marcadas para sempre na minha carreira."

São Paulo confirma o óbvio e anuncia Muricy como novo técnico

Danilo Valentini
Do Pelé.Net
Em São Paulo

O São Paulo não perdeu tempo e decidiu não fugir do óbvio para definir o técnico que irá substituir Paulo Autuori, que trocou o tricampeão da Libertadores e do Mundial para receber uma fortuna pelo Kashima Antlers: Muricy Ramalho, que levou o Inter ao vice-campeonato brasileiro em 2005, aceitou nesta segunda a proposta para voltar a dirigir o clube que o revelou como jogador.

PERFIL DE MURICY RAMALHO

Nascimento: 30/11/1955
Local: São Paulo
Clubes como técnico: Puebla-MEX (1993), São Paulo (94-96 e 06), Guarani (97), Chuhua-CHI (98), Ituano (98), Botafogo-SP (99), Santa Cruz (00), Náutico (01-02), Figueirense (02), Internacional (02-04 e 05), São Caetano (04)
Títulos como técnico: Copa Conmebol (94), Copa da China (98), Campeonato Pernambucano (01 e 02), Campeonato Gaúcho (03 e 05) e Campeonato Paulista (04)
Primeira opção da diretoria assim que Autuori surpreendeu a todos aceitando a proposta do futebol japonês, Muricy acertou para ficar por um ano depois de já ter sido sondado na última sexta-feira, quando o presidente do São Paulo, Marcelo Portugal Gouvêa, ainda tentava desviar o foco, afirmando que o clube procuraria outros técnicos até chegar a sua definição.

Alvo do São Paulo desde 2005, quando Leão deixou o clube, porém, Muricy foi nome de consenso entre Gouvêa e Juvenal Juvêncio, vice-presidente de futebol do clube. Os dois dirigentes já haviam se reunido no domingo e chegado à conclusão que o principal candidato deveria, desta vez, ser contratado.

"O Muricy já tem uma visão do clube, conhece os jogadores, reconhece que temos uma equipe forte, competitiva. Não era novidade nenhum nosso interesse nele e há algum tempo estávamos tentando esta contratação. Agora deu certo", confirmou Juvenal Juvêncio, que recebeu em sua casa, nesta segunda, o presidente do clube e o novo técnico do São Paulo.

Uma reunião que se estendeu por mais de quatro horas nesta segunda-feira acabou selando a contratação de Muricy, que teria se contentado em receber menos do que havia pedido ao clube inicialmente em razão do histórico construído no clube, em que defendeu como jogador nos anos 70 e como auxiliar-técnico de Telê Santana na década de 90.

"O técnico que deseja dirigir o São Paulo sabe que somos um clube que não fazemos loucura por contratações", afirmou Juvenal, assegurando que "a parte salarial foi rapidamente acordada".

MURICY QUER TÍTULOS
O novo técnico do São Paulo já percebeu que terá apenas uma opção para convencer o clube que o contratou que sua escolha foi um sucesso: conquistar em 2006 os mesmos títulos que preencheram a sala de troféus do Morumbi em 2005. Leia mais
Novos acordos, no entanto, começam a ser definidos a partir desta terça-feira, quando Muricy se apresentará oficialmente ao São Paulo. O novo técnico já conversou superficialmente com a diretoria sobre a necessidade de contratar, pelo menos, um lateral-direito imediatamente. As dificuldades do mercado, entretanto, devem atrasar o desejo do técnico.

"Chegamos a um acordo que não está fácil contratar um lateral-direito. Ainda temos muito a caminha e pensar para buscar uma solução para este assunto", admitiu Juvêncio, que acha difícil que algum reforço seja contratado até 10 de janeiro, data marcada para a reapresentação dos jogadores.

Cerezo segue como prioridade na Arena

Diretoria do Atlético-PR diz que ex-volante é o técnico, mesmo que tenha de esperar. Petraglia nega alemão Lottar Matthäus.

Leandro Canônico, especial para o Pelé.Net

SÃO PAULO - Pela primeira vez, a diretoria do Atlético-PR falou abertamente sobre as negociações com Toninho Cerezo, nome mais cotado para dirigir o clube nesta temporada. E nem mesmo a possibilidade de contar com o treinador só daqui a 30 dias desanima os atleticanos.

O ex-jogador da seleção brasileira e bicampeão do mundo com o São Paulo em 1992/93 está em Belo Horizonte para realizar uma cirurgia no joelho. E, segundo informações do Furacão, a recuperação pode levar de 30 a 40 dias. Cerezo, porém, segue como prioridade.

MATTHÄUS NA ARENA E NO CAJU
Campeão do mundo com a Alemanha em 1990, o ex-meia e atualmente treinador Lotthar Matthäus esteve na última quarta-feira em Curitiba para visitar a Arena da Baixada e também o CT do Caju. Seu nome, aliás, foi citado como possível treinador do Atlético-PR nesta temporada. A diretoria negou essa possibilidade.

"O Matthäus está no Brasil apenas para visitar alguns estádios e como o Atlético-PR é referência internacional, ele passou por aqui na quarta-feira. Só isso. Não existe negociação nenhuma para que ele seja o treinador", explicou Mário Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo do Furacão.
"Queremos o Cerezo. Vamos analisar nosso planejamento e ver se é possível esperar, mas a intenção é essa. É um namoro antigo, desde quando o conheci em Genova, na Itália, e ele me disse que um dia seria treinador", declarou o presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-PR, Mário Celso Petraglia, referindo-se à época em que o ex-jogador atuava pela Sampdoria.

Sem querer dar um prazo para a definição do acerto com Toninho Cerezo, Petraglia prefere esperar o resultado da cirurgia do técnico para conversar com o restante da diretoria do clube. Cerezo estava no Japão desde 2000, quando assumiu o comando do Kashima Antlers.

"Tudo vai depender do resultado dessa cirurgia que ele vai realizar. Não podemos prever nada ainda. Precisamos esperar para saber direito o tempo de recuperação e a disponibilidade dele após a intervenção cirúrgica", completou Petraglia, homem-forte do Rubro-Negro.

"Quero conversar pessoalmente com o Petraglia, porque ainda não tivemos oportunidade de falar sobre salário e outros detalhes", declarou o ex-volante da seleção brasileira à Gazeta do Povo.

Enquanto não define a chegada do seu novo treinador, o Atlético-PR é comandado pelo auxiliar-técnico Vinícius Eutrópio. Será ele, inclusive, que deve dirigir o time nas primeiras rodadas do Campeonato Paranaense caso Cerezo demore a chegar à Arena da Baixada.

Atlético-PR, enfim, confirma o técnico Matthäus para 2006

Da Redação
Em São Paulo

Agora é oficial. Após desmentidos e controvérsias, o Atlético-PR confirmou nesta quarta-feira a contratação do alemão Lothar Matthäus para dirigir a equipe na temporada de 2006.

AFP
Lothar Matthäus dá autógrafo a torcedor durante visita a Curitiba na semana passada
O ex-capitão da seleção de seu país, campeão do mundo em 1990, assinou vínculo que começa dia 1º de fevereiro e se encerra em dezembro, ao final do Campeonato Brasileiro. Durante a disputa da Copa da Alemanha, entre junho e julho, Matthäus retorna à Europa para comentar a competição.

"É um grande desafio para mim, mas estou muito satisfeito com essa oportunidade. Há muitas coisas que me empolgam para trabalhar no Brasil: o próprio país, o clube, os jogadores e a oportunidade de trabalhar em um campeonato de estilo diferente e muitas táticas", disse o alemão.

Como o Furacão adota postura de utilizar comissão técnica fixa, a única novidade com a chegada de Matthäus será a presença de um intérprete. O atacante Paulo Rink, que se naturalizou alemão e chegou a defender a seleção européia, admitiu ter recebido convite do novo comandante rubro-negro para exercer tal função. Atualmente, Rink atua no futebol do Chipre como jogador.

A negociação com Matthäus começou em dezembro de 2005, intermediada por empresários, e ganhou força na última quarta-feira, quando o treinador foi a Curitiba conhecer a estrutura do Atlético-PR.

Empolgado com a qualidade das instalações oferecida pelo Rubro-Negro, Matthäus retornou à Alemanha dizendo que dependia apenas do aval de sua mulher para fechar com o Furacão, o que aconteceu nesta quarta.

Na última terça, a imprensa européia já dava como certo o acordo do alemão com o Atlético-PR, que despistou e não confirmo a informação. Ao longo das negociações, o clube paranaense adotou postura cautelosa para não frustrar seus torcedores caso o acerto não se tornasse realidade.

Até a chegada de Matthäus no início de fevereiro, o Furacão será dirigido pelo auxiliar Vinícius Eutrópio. O interino já comanda a equipe nesta quarta-feira, na estréia do Campeonato Paranaense, diante do Galo Maringá, no interior do estado.

Lothar Matthäus dirigiu a seleção húngara até o fim do ano passado. Antes, o alemão, que possui 45 anos, havia iniciado sua carreira de treinador no Rapid Viena, da Áustria, passando ainda pelo Partizan Belgrado, da Sérvia e Montenegro, antes de chegar à Hungria.

Como jogador, defendeu Borussia Monchengladbach-ALE, Bayern de Munique-ALE, Internazionale-ITA e New York Metrostars-EUA. Em 1991, foi eleito pela Fifa o melhor jogador do mundo. Na temporada anterior, já havia faturado o título de melhor europeu.

Felipão diz que ficaria feliz com emprego na Inglaterra

Da Reuters Em Londres (Inglaterra)

O técnico da seleção portuguesa, Luiz Felipe Scolari, disse que estaria interessado em assumir o lugar de Sven-Goran Eriksson, como técnico da seleção da Inglaterra, se o cargo ficar disponível após a Copa do Mundo da Alemanha.

"Analisaria com interesse se recebesse um convite para trabalhar na Inglaterra, mas só vou poder falar sobre isso ao final do meu contrato (com Portugal)", disse Felipão ao jornal britânico Sunday's Observer.

"Fico feliz quando meu nome é mencionado para um trabalho com um clube ou uma seleção como a da Inglaterra, mas tenho que respeitar meus colegas de trabalho", disse Scolari, que liderou o Brasil ao pentacampeonato na Copa de 2002.

O brasileiro ressaltou que está "totalmente comprometido com Portugal" até seu contrato terminar no dia 30 de julho deste ano, mas afirmou que pretende seguir outro desafio após o término.

Eriksson assinou um contrato de dois anos de extensão até 2008, mas no último Sunday's News of the World, uma reportagem tinha aspas do sueco dizendo que estava preparado para seguir outros rumos caso levantasse a taça do mundo este ano com a Inglaterra.

O sueco aparentemente reformou os comentários quando uma reportagem no Friday's Daily Mail dizia que ele falara para pessoas da BBC que: "Se ganharmos a Copa, digo adeus e obrigado. Acho que as pessoas entenderiam".

Scolari, que levou Portugal à final da Euro 2004, quando a equipe perdeu para a Grécia, disse que seus métodos dariam outra dimensão para a Inglaterra.

Felipão adicionou que felicidade e simplicidade seriam as principais contribuições que um brasileiro daria ao futebol inglês.

Matthäus chega, é apresentado e espera ter tempo no Atlético-PR

Do Pelé.Net
Em Sâo Paulo

Reuters
Matthäus admite expectativa e cobrança, mas diz que, com trabalho, vai realizar bom trabalho
Apresentado oficialmente em um hotel do centro de Curitiba, o técnico alemão Lothar Matthäus iniciou na tarde desta segunda-feira o trabalho no Atlético-PR. Na chegada, o novo comandante rubro-negro admitiu que seu trabalho será cercado por muita expectativa. Contudo, pediu tempo para se acertar no clube e no futebol brasileiro.

A primeira demonstração que Matthäus recebeu do quanto ele será cobrado é que sua apresentação foi acompanhada por cerca de 100 jornalistas, sendo duas equipes de rádio e uma de TV vindas da Alemanha.

"Sei da expectativa que existe sobre mim. Vou procurar fazer aqui no Atlético-PR o que sempre fiz na minha carreira: vou trabalhar e trabalhar muito. Sempre dei tudo de mim para as coisas acontecerem e quero repetir isso aqui", garantiu o treinador alemão.

Para justificar as cobranças que vai receber, Matthäus invocou o histórico de sua carreira como jogador: "Consegui somar muito no período em que fui atleta e isso aconteceu porque sempre trabalhei com muita dedicação".

Entusiasmado e ciente da pressão que vai cercá-lo, o novo treinador do Atlético-PR não estipulou uma data para fazer a equipe render bem. Preocupado com a expectativa, Matthäus pediu um tempo para se acertar em Curitiba.

Preciso de um tempo até eu conseguir ter a visão total da arte brasileira do futebol.

Matthäus

"Ainda é cedo para dizer quando o time vai se acertar. Vou ministrar meus treinamentos e procurar manter as qualidades já existentes, mas não sei quando o time vai assimilar o que eu pretendo passar. Preciso de um tempo até eu conseguir ter a visão total da arte brasileira do futebol. Só aí é que eu vou poder falar com desenvoltura sobre adversários e comparar nosso potencial com o deles", explicou Matthäus.

Nesta terça-feira, o alemão fará o primeiro treinamento à frente do Atlético-PR. No entanto, ele ainda assistirá das tribunas o jogo contra o Cianorte, na quarta-feira, às 20h30, na Arena da Baixada.

Com isso, a estréia de Matthäus no Atlético-PR acontecerá no domingo, quando o Rubro-Negro receberá o Galo Maringá na Arena. "Não preciso estar no banco para comandar o time. Sou o treinador a partir de hoje [segunda-feira], mas quero apenas acompanhar um jogo para ter uma noção do potencial da equipe", ponderou.

Mundialista, Togo demite técnico após fiasco continental

Da Redação
Em São Paulo

A federação de futebol do Togo anunciou nesta segunda o afastamento do selecionador Stephen Keshi do comando da equipe africana, em virtude dos maus resultados alcançados na edição deste ano da Copa das Nações Africanas, que terminou na semana passada.

Nos próximos dias a Federação local deverá anunciar o sucessor de Keshi, que irá orientar o Togo durante a Copa do Mundo de 2006, no qual está integrado no Grupo G ao lado da França, Coréia do Sul e Suíça.

Togo foi eliminado na primeira fase da competição africana, após derrotas para Camarões, República Democrática do Congo e Angola (esta também presente na competição na Alemanha). Só a África do Sul teve campanha pior que os togoleses.

Fluminense confirma saída do técnico Ivo Wortmann

Do Pelé.Net
No Rio de Janeiro

A tradição do futebol falou mais alto no Fluminense. Depois de fazer um processo seletivo, com entrevistas e várias conversas, para definir seu técnico para 2006, a equipe tricolor demitiu seu escolhido após apenas seis jogos.

IVO WORTMANN NO FLU
Adversário Placar Data
Portuguesa-RJ 4 x 0 15/01
Nova Iguaçu 6 x 0 18/01
Americano 2 x 2 21/01
Flamengo 2 x 2 29/01
Cabofriense 0 x 1 01/02
Madureira 1 x 2 18/02
Ivo Wortmann caiu depois de ver o Fluminense perder pela segunda vez seguida - 2 a 1 para o Madureira. Uma reunião na noite de sábado entre o treinador e a diretoria do clube selou sua saída das Laranjeiras.

"Por entendermos que o momento não era o mais favorável à permanência do treinador, chegamos a um comum acordo. Infelizmente o resultado não foi o esperado", anunciou Tote Menezes, vice-presidente do futebol do Fluminense.

Ivo Wortmann chegou ao Fluminense ainda em dezembro de 2005. A diretoria tricolor, na época, anunciou que faria um processo seletivo para a escolha de seu novo técnico. Após algumas conversas, inclusive com o ídolo flamenguista Júnior, fechou com Ivo, definido na época como um 'plus no mercado' por Roberto Horcades, presidente tricolor.

No entanto, apesar do profissionalismo na escolha, o treinador caiu com apenas seis jogos no clube. Depois de boas vitórias nos dois primeiros jogos, o Fluminense empacou, empatou duas vezes, perdeu outras duas e, além de ser eliminado na Taça Guanabara, começou mal a Taça Rio com a derrota para o Madureira.

Além de já estar pressionado pelo mau resultado no primeiro turno, Ivo também desgastou-se com os 15 dias de preparação para a Taça Rio. Com seguidas mudanças na sua provável equipe titular, o treinador não conseguiu armar o Flu para o jogo do último sábado.

Além de Ivo Wortmann, sua comissão técnica também foi demitida. Sem um novo nome definido, o Fluminense será comandado nos próximos dias, inclusive na estréia da Copa do Brasil, contra o Operário-MG, por Josué Teixeira, observador técnico da equipe.

Na manhã deste domingo, porém, a cúpula do futebol tricolor já começou a trabalhar para o time ter um novo técnico em breve. "Já começamos a avaliar e analisar os nomes para tomarmos a melhor decisão. Não podemos errar", explicou Tote.

Fluminense acerta com Paulo Campos

Ex-auxiliar de Luxemburgo no Real Madrid, comandante, que estava no Vila Nova-GO, inicia seu trabalho nesta sexta-feira.

João Paulo Garschagen, especial para o Pelé.Net

RIO DE JANEIRO - A diretoria do Fluminense anunciou na manhã desta terça-feira o novo treinador da equipe para a temporada. Depois de tentar Tite e Nelsinho Baptista, sem sucesso, os dirigentes optaram por Paulo Campos.

"Havia uma lista com alguns nomes e o Paulo Campos estava nela. É uma oportunidade de ele treinar um time de ponta", disse o coordenador de futebol Paulo Bhering.

O novo técnico tricolor treinou o Paysandu no ano passado e, em seguida, foi convidado por Vanderlei Luxemburgo para ser o seu auxiliar no Real Madrid. Atualmente estava treinando o Vila Nova-GO e assinou com o Flu até dezembro de 2006.

Desta forma, os dirigentes deixaram de lado a procura de um treinador "de peso", conforme pregaram após a demissão de Ivo Wortmannno no último fim semana. Mais uma vez, a aposta é feita em um profissional com poucos títulos no currículo.

"Será o primeiro grande clube após minha volta do exterior e tenho em mãos uma oportunidade ímpar para desenvolver todo meu aprendizado nestes longos anos de trabalho", disse Paulo Campos, de 49 anos de idade.

A diretoria entende que, apesar da pouca expressão em nível nacional, o treinador possui vasta experiência, principalmente por já ter trabalhado ao lado de nomes como Antônio Lopes, Luís Felipe Scolari e o já citado Luxemburgo.

"Vou até usar uma frase do Paulo Autuori, em 1995 [no Botafogo]: 'somos todos desconhecidos até nos tornarmos conhecidos'", filosofou Paulo Bhering.

Paulo Campos viajará para Cuiabá, onde acompanhará a estréia da equipe na Copa do Brasil, quarta-feira, contra o Operário-MT. Entretanto, o time será dirigido pelo auxiliar Josué Teixeira nesta partida. Paulo Campos só passará efetivamente a dirigir a equipe na sexta-feira.

Mengo vai anunciar a saída de Espinosa

Às 15h, Kleber Leite e treinador darão uma entrevista coletiva na Gávea, quando oficializarão a demissão do comandante.

Do Pelé.Net

RIO DE JANEIRO - O anúncio ainda é extra-oficial, mas Valdir Espinosa está fora do Flamengo. Depois de uma série de reuniões, a cúpula do futebol rubro-negro decidiu demitir o treinador por causa da série de maus resultados.

Neste momento, o vice de futebol, Kleber Leite, e Espinosa estão reunidos na Gávea. O clube agendou uma entrevista coletiva para as 15h (30min antes do início do treino) para falar sobre o assunto. A pessoas mais próximas, Kleber Leite já anunciou que o técnico está "fora".

Em nove jogos sob o comando do treinador, o Fla conseguiu apenas duas vitórias. Se não bastasse o aproveitamento insatisfatório, a hesitação de Espinosa para definir a equipe titular e a dificuldade que ele teve para domar o elenco também pesaram para a sua saída.

No jogo de domingo, contra o América, é provável que Andrade dirija o Rubro-Negro interinamente.







Agora, eu pergunto... Vão contratar quem para o lugar dele?

Melhor fechar logo essa merda e só reabrir quando dirigentes, comissão técnica e jogadores tiverem vergonha na cara.

Flamengo demite o treinador Espinosa

Por maus resultados, Espinosa é demitido e chora na Gávea. Andrade assume por enquanto, mas Waldemar é o preferido.

Eduardo Peixoto, especial para o Pelé.Net

RIO DE JANEIRO - A trajetória de Valdir Espinosa como técnico do Flamengo chegou ao fim no início da tarde desta sexta-feira. Em decisão da cúpula do futebol - e com apoio irrestrito do presidente Márcio Braga -, o treinador foi demitido por causa da fraca campanha do time neste ano.

"Saio daqui orgulhoso, por ter convivido com pessoas maravilhosas. Mas futebol é isso e estou preparado para esse tipo de situação. O time vinha jogando bem. Daqui a dez anos não vou entender porque não estávamos vencendo", completou o treinador, que deixou as entrevistas chorando, antes de se despedir do elenco.

Em nove jogos sob o comando de Espinosa, o Rubro-Negro tem o aproveitamento de 37%, com duas vitórias, quatro empates e três derrotas.

O treinador chegou à Gávea por volta de meio-dia e reuniu-se com Isaías Tinoco, Marcus Brás, Eduardo Manhães e Kleber Leite. Este último, vice de futebol do clube, teve participação preponderante na decisão.

"Aqui no Flamengo pode tudo, menos não ganhar. Por isso optamos pela troca", disse Kleber Leite.

O dirigente não gostou do fraco rendimento da equipe, sobretudo por causa do planejamento traçado no início do ano. O Flamengo fez uma longa pré-temporada em Teresópolis e poupou a equipe titular nas duas primeiras rodadas do Estadual.

Mesmo assim, o time não demonstrou consistência defensiva - foram 21 gols sofridos em nove jogos - e o treinador tentou até soluções mirabolantes para resolver o problema. Primeiro, ele improvisou um zagueiro (Rodrigo Arroz) para proteger a zaga. Depois, puxou o lateral-direito do time de juniores, Felipe Dias, para executar a mesma função.

Como a partida contra o América-RJ está próxima, o mais provável é que Andrade assuma a equipe interinamente. O auxiliar já executou a função seis vezes e chegou a dirigir o Flamengo no fim de 2005, mas acabou substituído por Joel Santana.

Os dirigentes não quiseram falar sobre quem será o possível substituto de Valdir Espinosa, mas na Gávea o nome de Waldemar Lemos, irmão do técnico Osvaldo de Oliveira e que dirigiu o time em aguns jogos em 2003, é o preferido.

"Buscamos um treinador que não esteja empregado e que conheça o Flamengo e o elenco. Esperamos anunciar o mais rápido possível o novo nome", disse Kleber, reforçando o perfil de Waldemar Lemos.


Pode tudo...

Se é para contratar alguém que conhece o elenco, nada mais indicado que o Uram para treinador!