Vôlei, Um tópico não discutido por aqui

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Journeyman
view post Posted on 12/6/2005, 17:32




Brasil vence Itália e pega China em decisão na Suíça

Da Redação
Em São Paulo

A seleção brasileira feminina de vôlei classificou-se para a final do Montreux Volley Masters, um torneio amistoso que acontece na Suíça. Neste sábado, a equipe dirigida por José Roberto Guimarães derrotou a Itália por 3 sets a 1, com parciais de 28-26, 27-25, 21-25 e 25-16.

Na decisão, que acontece neste domingo, às 11h (horário de Brasília), o Brasil enfrentará a China, que não deu chance ao Japão e ganhou com facilidade por 3 sets a 0, com parciais de 25-18, 25-16 e 25-17.

BRASIL EM 2005
01/06: 3 x 1 Alemanha
02/06: 3 x 0 Rússia
03/06: 3 x 0 Sérvia
04/06: 3 x 0 Itália
07/06: 3 x 1 Japão
08/06: 3 x 1 Rússia
10/06: 3 x 2 Alemanha
11/06: 3 x 1 Itália
Esse será mais um grande teste para a renovada seleção de Zé Roberto, já que a China é a atual campeã olímpica. Até o momento, as brasileiras estão invictas na temporada, com oito vitórias nos dois torneios que disputou como preparação para o Grand Prix.

"Essa é uma fase de testes e importante para a seleção. Precisamos jogar contra times melhores que o nosso. E a China é melhor", afirmou o técnico José Roberto Guimarães. "É um adversário que joga em velocidade e defende muito bem, a nossa atenção terá de ser redobrada. Elas têm um bloqueio bem posicionado e será fundamental sacar bem", finaliza.

Na semana passada, o Brasil havia sido campeão do Torneio de Courmayer, na Itália. E, nessa disputa, chegou a bater a Itália na decisão por 3 sets a 0. Até agora, o rival mais complicado foi a Alemanha, que perdeu por 3 a 2 na primeira fase do torneio de Montreux.

No jogo deste sábado, o time brasileiro teve mais dificuldade do que no primeiro duelo contra as italianas. Os dois primeiros sets teve grande equilíbrio, mas a equipe de Zé Roberto levou a melhor nos momentos decisivos, fazendo 28-26 e 27-25.

Na terceira série, a Itália começou melhor e, depois do primeiro tempo técnico, chegou a abrir vantagem de 17 a 9. O Brasil ainda tentou reagir, fazendo 16-20, mas permitiu que as italianas chegassem ao set point com 24-19. Elas perderam as duas primeiras chances, mas, após erro em ataque de Mari, fecharam em 25-21.

O quarto set acabou sendo tranqüilo para o Brasil. Depois do oitavo tempo, a equipe de Zé Roberto passou a disparar no marcador e, no segundo tempo técnico, já vencia por 16 a 8. Com isso, bastou administrar a vantagem até fechar o jogo com 25 a 16.

"Fizemos um bom primeiro set. Apenas no fim vacilamos na recepção e a Itália buscou o placar. A partir do segundo set, tivemos altos e baixos. Mas o importante foi a vitória e que o time soube se ajustar durante o jogo. E quem entrou, conseguiu manter o nível alto", analisa Zé Roberto.
 
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Journeyman
view post Posted on 12/6/2005, 17:33




Brasil cede um set em nova vitória sobre Japão, mas vê progresso

Da Redação
Em São Paulo

Divulgação/FIVB
Murilo (esq) e Henrique, destaque da vitória brasileira, vibram após ponto de bloqueio
Após uma vitória por 3 sets a 0 no sábado, outra no domingo, desta vez, por 3 sets a 1 (25-17, 25-19, 27-29 e 25-18). E a sensação de que o time está melhorando. Esse é o saldo do fim de semana da seleção brasileira masculina de vôlei em Gefu (Japão), onde fechou a primeira metade da primeira fase da Liga Mundial de vôlei.

Em seis partidas disputadas, o Brasil venceu cinco. E, agora, realizará outros seis confrontos -todos no Brasil. Se pode perder a liderança do grupo A em caso de nova vitória de Portugal sobre a Venezuela neste domingo (Portugal tem, até aqui, quatro vitórias, uma derrota e um melhor saldo de sets do que os brasileiros), o time de Bernardinho poderá decidir sua presença na fase final da competição em solo brasileiro.

"Melhoramos nosso desempenho como um time e jogamos melhor do que ontem. Estou convencido de que estamos indo na direção certa. Mas não podemos deixar que se repita o que aconteceu no terceiro set. Perdemos a concentração e demos muitas chances ao Japão", disse o levantador Ricardinho.

MAIORES PONTUADORES
Henrique - 18
André Nascimento - 18
Rio Matsunaga - 16
Dante - 14
"Cometemos muito erros e fomos inconsistentes no terceiro set. Devíamos ter matado o jogo. Em compensação, conseguimos durante o jogo alguns pontos de bloqueio que me deixaram satisfeito", afirmou o técnico Bernardinho.

O bloqueio foi, realmente, o fundamento que se destacou na atuação do Brasil. Desta forma, a seleção obteve 21 pontos no jogo. De acordo com os japoneses, boa parte dessa produtividade deve-se ao saque forçado.

"Tivemos muitos problemas na nossa recepção porque eles sacaram muito bem", afirmou o capitão japonês, o experiente Masaji Ogino. "Mas ganhar um set contra o Brasil é um bom começo para melhorarmos nosso desempenho".

"O Brasil conseguiu alguns saques incríveis hoje", concordou o técnico Tatsuya Ueta. "Em geral, não estamos maduros o suficiente para competir com um time como o Brasil, que tem muitas armas ofensivas. Se não conseguimos receber bem, vamos sofrer com o bloqueio deles, que é efetivo".

Ao contrário de ontem, o Brasil teve um forte início no jogo. Ricardinho distribuía bem a bola e, envolvendo todos os atacantes brasileiros, fez o time abrir uma vantagem de 10-4, que o Japão não pôde superar: 25-17 Brasil no primeiro set.

No segundo set, o time de Bernardinho manteve o ritmo, e história semelhante à do primeiro set foi escrita: Brasil 10-5, ganhando o set por 25-19. O destaque da segunda parcial foi o bloqueio brasileiro. Henrique, que substituiu André Heller, e Rodrigão, tiveram desempenhos muito bons. Henrique foi, ao lado de André Nascimento, o melhor pontuador brasileiro, com 18 pontos.

No terceiro set, manteve-se a superioridade brasileira. A equipe chegou a abrir 22-16, mas permitiu a reação japonesa. O jovem time nipônico, que perdeu os seis jogos na competição até aqui, se animou com o apoio de 4.600 torcedores e reagiu, empatando o set em 24-24. Com a vantagem psicológica por ter recuperado a grande desvantagem, o Japão fechou o terceiro set em 29-27.

A perda do terceiro set acordou o time brasileiro, que voltou a mostrar sua superioridade logo em seguida. Abrindo uma vantgem de 15-10, precisou apenas administrar o placar para fechar a quarta parcial em 25-18 e o jogo em 3 sets a 1.
 
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Journeyman
view post Posted on 20/6/2005, 17:31




Brasil vence Portugal novamente pela Liga Mundial

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil teve menos trabalho dessa vez para vencer Portugal pela Liga Mundial, domingo, por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 25/20 e 25/23, em Brasília.

Na manhã de sábado, os brasileiros também venceram os portugueses, por 3 sets a 1.

O resultado deixou o Brasil na liderança do grupo A com 15 pontos, Portugal tem 13 e a Venezuela está em terceiro, com 12.

O Brasil volta a jogar pela Liga Mundial no próximo final de semana, contra o Japão, em São Paulo.
 
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Journeyman
view post Posted on 26/6/2005, 21:23




Brasil passa pelo Japão e se classifica para as finais da Liga

Da Redação
Em São Paulo

O Brasil está classificado para a fase final da Liga Mundial de vôlei. Neste domingo, a equipe voltou a derrotar o Japão por 3 sets a 0 (25-20, 25-16 e 25-23) em São Paulo. Além disso, contou com a vitória de 3 a 0 da Venezuela sobre Portugal (25-20, 25-22 e 25-19) para se classificar matematicamente à fase final do torneio, em Belgrado, na Sérvia e Montenegro.

AFP
Henrique, Giba e André Nascimento comemoram ponto do Brasil em SP
A seleção brasileira chegou a 19 pontos no grupo A, três a mais que Portugal. Faltam apenas dois jogos para o término da primeira fase e os brasileiros não têm mais como serem alcançados.

Na semana que vem, em Betim, o Brasil encerra a sua participação na primeira fase contra a Venezuela. Portugal e Japão fazem o outro confronto do grupo A.

Diante do Japão, a seleção começou a partida com uma alteração. O técnico Bernardinho decidiu escalar o meio-de-rede Henrique no lugar de Rodrigão. Assim, o time entrou em quadra com Ricardinho, Henrique, Gustavo, Giba, Dante, André Nascimento e o líbero Escadinha.

E foi justamente de Henrique o primeiro ponto do time na partida. O central comemorou bastante com os companheiros de seleção. No primeiro set, o saque e o bloqueio voltaram a apresentar um bom desempenho. E os brasileiros não tiveram problemas para abrir vantagem na partida.

A seleção, entretanto, teve um pequeno apagão no final do primeiro set. Depois de abrir seis pontos (22 a 16), o Brasil cometeu erros bobos, como pisar na linha durante o ataque. O Japão diminuiu a diferença para três pontos (22 a 20), mas não conseguiu evitar a derrota por 25 a 20.

No segundo set, os brasileiros não deram espaço para a reação do Japão. Com Ricardinho distribuindo bem as jogadas entre Dante, Giba e André Nascimento, a seleção folgou no placar.

No final, Bernardinho colocou Marcelinho e Anderson em quadra, e foi o próprio oposto Anderson o responsável pelo ponto decisivo, explorando o bloqueio.

O terceiro set foi o mais equilibrado. O Brasil abriu uma pequena vantagem de quatro pontos, mas o Japão empatou. Irritado, Bernardinho pediu tempo e corrigiu a equipe, que fechou a parcial em 25 a 23 e o jogo em 3 a 0.

"Erramos muito (no terceiro set) e eles gostaram do jogo. Mas tivemos a maturidade para fechar. É bom passar por essa situação para a gente depois avaliar o que aconteceu", disse Bernardinho depois da partida.
 
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Journeyman
view post Posted on 3/7/2005, 22:24




Brasil vence último jogo antes da fase final da Liga Mundial

Lello Lopes
Enviado especial do UOL
Em Betim (MG)

O Brasil encerrou com vitória a sua participação na primeira fase da Liga Mundial masculina de vôlei. Neste domingo, em Betim, a equipe teve trabalho para bater a Venezuela por 3 sets a 1, com parciais de 25-22, 15-25, 25-22 e 25-17. Agora, a seleção se prepara para a disputa da fase final, em Belgrado, a partir de sexta-feira.

Silvio Ávila/Divulgação
Giba comemora com Serginho e Dante ponto no jogo deste domingo em Betim
Classificada para as finais desde a semana passada, a seleção queria usar os confrontos contra a Venezuela para testar a equipe. No sábado, em sua melhor atuação na temporada, o Brasil não teve problema para fazer 3 a 0. Neste domingo, entretanto, o país algumas vezes se perdeu com o jogo do rival.

As duas seleções começaram a partida deste domingo com alterações em relação ao sábado. Na Venezuela, o técnico Eliseo Ramos voltou a escalar o astro da equipe, Ernardo Gomez, o Harry. Já o técnico Bernardinho fez duas alterações no Brasil: Anderson no lugar de André Nascimento e André Heller no de Rodrigão.

E foi de Anderson o primeiro ponto do jogo. Mas o oposto logo foi marcado pelo bloqueio venezuelano. Depois de parar duas vezes o jogador brasileiro, a Venezuela abriu três pontos de vantagem (9-6).

TREINO NA ALEMANHA
A seleção brasileira viaja para a Europa neste domingo. Antes da fase final, o time fará uma breve preparação na Alemanha.

O Brasil chega a Frankfurt na segunda-feira e já treina. Na terça, mais uam sessão de treinos e um jogo-amistoso contra a seleção alemã. A viagem para a Belgrado está marcado para quarta-feira.
Mesmo errando bastante, principalmente em jogadas simples, o Brasil conseguiu empatar. Com um bloqueio triplo em Harry, a seleção fez 16-16. A virada aconteceu após um erro da Venezuela e um ataque de meio de Giba.

No final do set, Bernardinho fez a inversão, colocando Marcelinho e André Nascimento nos lugares de Ricardinho e Anderson. E a seleção fechou a parcial em 25-22, com André Nascimento explorando bem o bloqueio.

No segundo set, o Brasil jogou bem pior. Sem criatividade, a seleção foi facilmente dominada pela Venezuela. Harry e Ivan Marquez passaram fácil pelo bloqueio brasileiro.

E o Brasil continuou errando. Ataques para fora e até bola na antena permitiram que a Venenezuela construísse uma vantagem gigante de nove pontos (21-12). Assim, em 22 minutos, após bloqueio triplo em Dante, os venezuelanos fecharam a parcial em 25-15.

No terceiro set, Bernardinho fez mais duas mudanças na seleção. Ele sacou o levantador Ricardinho e o meio-de-rede André Heller para as entradas de Marcelinho e Rodrigão. As alterações surtiram efeito e o Brasil voltou a equilibrar a partida.

ESTATÍSTICAS
Brasil Venezuela
Pontos 90 86
Ataques 42 46
Bloqueios 6 8
Saques 6 2
Erros do adversário 36 30
Um ace de Giba e um ataque para fora de Luis Diaz deixaram a seleção na frente (8-7) pela primeira vez desde o final do primeiro set. Aos poucos, o Brasil foi abrindo vantagem. Um erro de Harry deixou o país com três pontos de vantagem (12-9). Um ace de Gustavo aumentou para quatro (15-11). Neste ritmo, a equipe fechou a parcial em 25-22, em 25 minutos, com um ataque de ponta de Anderson.

O quarto set foi o mais fácil para o Brasil. A equipe conseguiu dois pontos de vantagem (3-1) após um erro de posicionamento da Venezuela e um ace de Rodrigão. E em nenhum momento a seleção permitiu que os venezuelanos tomassem a dianteira do placar.

A facilidade do Brasil surgiu porque a seleção conseguiu fugir da marcação venezuelana. Marcelinho variou bem as jogadas, com Giba e Anderson nas pontas e Gustavo e Rodrigão no meio. O ritmo também contagiou o sistema defensivo e o bloqueio, que funcionaram melhor. Sem problemas, o time fechou o set em 25-17.

"Foi um belo teste. A Venezuela sacou muito bem durante o jogo. Não começamos bem, com o André Heller e Anderson. O Ricardinho começou sem paciência para distribuir as bolas, mas depois melhorou", analisou o técnico Bernardinho após o triunfo.

Na fase final, o Brasil vai enfrentar Sérvia e Montenegro, Cuba e Polônia. A primeira partida, contra adversário a ser definido, servirá apenas para fazer o emparelhamento das semifinais. O país tenta o seu quinto título no torneio, sendo o terceiro seguido.
 
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Journeyman
view post Posted on 3/7/2005, 22:25




Invencibilidade brasileira cai diante da campeã olímpica China

Da Redação
Em São Paulo

A seleção brasileira feminina perdeu na manhã deste domingo sua primeira partida na edição 2005 do Grand Prix de vôlei. Em confronto disputado em Macau, válido pela segunda semana da competição, a equipe do técnico José Roberto Guimarães não foi párea para a campeã olímpica China, que venceu por 3 sets a 0.

Divulgação/FIVB
Sassá tenta passar pelo bloqueio duplo
da China no confronto deste domingo
As chinesas fecharam o confronto com as brasileiras em 1h22min, ganhando em três sets seguidos com parciais de 25-22, 25-21 e 25-20. Com o resultado, a seleção asiática preserva a melhor campanha do Grand Prix.

"Não estivemos calmas, nem agressivas. Não jogamos bem como fizemos nos treinamentos", lamentou a capitã Valeska.

O melhor set brasileiro na partida foi o segundo, quando a equipe de José Roberto Guimarães esteve no controle do placar em algumas oportunidades. No set seguinte, já em desvantagem de 2 a 0, o Brasil apresentou muitos erros de recepção e facilitou o trabalho das chinesas para encerrar o confronto.

"Dou os parabéns às chinesas. Quando lideramos o placar, nunca conseguimos ir além de dois ou três pontos de vantagem. Mesmo assim, elas sempre retomavam a dianteira. A verdade é que nosso time é jovem e ainda precisa de experiência", analisou o técnico José Roberto Guimarães.

Também em Macau, a Polônia passou pela Alemanha por 3 sets a 2, com parciais de 22-25, 25-18, 26-24, 18-25 e 15-11. O complemento da rodada neste domingo também teve a vitória de Cuba sobre a local Itália e o triunfo da Holanda sobre a Tailândia. Na Coréia do Sul, a seleção da casa bateu a República Dominicana, enquanto os EUA superaram o Japão.
 
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Journeyman
view post Posted on 8/7/2005, 22:23




Brasil vence nas finais da Liga Mundial e mantém tabu contra Sérvia

Lello Lopes
Enviado especial do UOL
Em Belgrado (Sérvia e Montenegro)

O Brasil não tomou conhecimento do fato da Sérvia e Montenegro jogar em casa a fase final da Liga Mundial masculina de vôlei. Na tarde desta sexta-feira, com um público decepcionante na Arena de Belgrado, a seleção venceu por 3 sets a 1, com parciais de 25-21, 23-25, 26-24 e 25-21. No sábado, o Brasil fará uma das semifinais do torneio contra Cuba. Já a Sérvia jogará contra a Polônia.

Reuters
Giba ataca durante estréia do Brasil nas finais da Liga Mundial contra a Sérvia
Esta foi a sétima vitória seguida da seleção brasileira sobre a Sérvia desde que o time europeu conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Sydney-2000. A conquista, quando o país ainda se chavama Iugoslávia, serviu de inspiração para o técnico Bernardinho.

Mas inspirado mesmo esteve o bloqueio brasileiro, que parou o forte ataque da Sérvia. Foram 20 pontos no fundamento, que ajudou muito o sistema defensivo. Assim, o temor do técnico Bernardinho de que o passe brasileiro não saísse perfeito acabou não se concretizando. Com a bola na mão, o levantador Ricardinho distribuiu bem o jogo, principalmente com o ponta Giba e o oposto André Nascimento.

Para superar a altura do adversário, o ataque brasileiro não encarou o bloqueio sérvio. A maioria dos pontos foi conseguida com largadinhas ou bolas exploradas.

André Nascimento terminou a partica como o maior pontuador, com 19 pontos. No lado da Sérvia, o jogador mais poderoso no ataque foi Ivan Miljkovic, com 18 pontos.

"Foi um bom treino de passe. Fazia tempo que a gente não jogava contra uma equipe que sacava tão forte", disse Bernardinho.

O jogo
Apesar de ter pouco valor, a partida começou com bastante catimba. Já na hora do aquecimento brasileiros e sérvios se desentenderam. E o primeiro set chegou a ficar parado por alguns instantes após uma série de reclamações sobre o posicionamento dos jogadores.

PÚBLICO DECEPCIONANTE
A Arena de Belgrado, palco das finais da Liga Mundial, é um ginásio muito moderno. Mas estava vazio no primeiro dia de disputa dos torneios. Apenas 7970 torcedores foram ver o confronto entre Brasil e Sérvia e Montenegro, os dois últimos campeões olímpicos, deixando um certo ar de abandono no ginásio que comporta 20 mil pessoas.

Na semana passada, o Brasil teve um público parecido em seus jogos contra a Venezuela. O Divino Braga, em Betim, recebeu 8 mil torcedores em cada um dos dias da despedida da seleção antes da viagem para Belgrado. O ginásio estava lotado e barulhento.

Na Arena de Belgrado, a torcida sérvia não conseguiu contagiar o time. Os torcedores vaiaram bastante a seleção brasileira, principalmente quando Giba ou André Nascimento iam sacar. Do outro lado, apenas Nikola Grbic ganhou um carinho especial da torcida, principalmente da ala feminina.

Barulho e animação ficaram por conta da torcida da Polônia. Um grupo de 20 pessoas passou o jogo inteiro contra Cuba gritando e incentivando a equipe, que conseguiu a vitória por 3 sets a 2.
Com a bola em jogo, o equilíbrio durou até o primeiro tempo técnico. Os dois times contaram com força máxima. O Brasil entrou em quadra sem surpresas, com Ricardinho, Giba, Dante, André Nascimento, Gustavo, Rodrigão e o líbero Escadinha. Já a Sérvia teve as estrelas Nikola Grbic, Andrija Geric e Ivan Miljkovic, poupados durante boa parte da fase inicial da Liga.

O bloqueio brasileiro foi o destaque do primeiro set. Foram quatro pontos no fundamento que fizeram com que a seleção abrisse uma vantagem de 11-8, obrigando o técnico da Sérvia, Ljubomir Travica, a pedir tempo.

O Brasil passou então a administrar o placar. Após dois erros seguidos, Bernardinho pediu tempo. O time entendeu o recado e voltou mais aceso para a quadra, fechando a o set em 25-21, após um toque na rede de Miljkovic.

O segundo set foi bem mais equilibrado. A Sérvia passou a usar uma tática parecida com a do Brasil, fugindo do bloqueio. Assim, as bolas começaram a cair na quadra brasileira.

Mesmo assim, o Brasil chegou a abrir três pontos de vantagem no meio da parcial (14-11), com um ace de André Nascimento em uma bola de sorte, que tocou na fita e matou a defesa sérvia. Entretanto, os donos da casa logo empataram, num ataque de Goran Vujevic.

E a Sérvia contou com um erro do Brasil para passar à frente do marcador (22-21). Bernardinho resolveu mexer no time, colocando Anderson e Marcelinho nos lugares de André Nascimento e Ricardinho. Mas a mudança não deu resultado, e a Sérvia venceu por 25-23, com um ataque de Grbic.

O Brasil sentiu o baque e voltou pior no terceiro set, permitindo que a Sérvia abrisse quatro pontos de diferença (8-4). A bronca de Bernardinho no tempo técnico deu resultado, e a seleção empatou (10-10) com um bloqueio duplo de Rodrigão e André Nascimento.

ESTATÍSTICAS
Sérvia Brasil
Pontos 91 99
Ataques 47 47
Bloqueios 9 20
Saques 5 4
Erros do adversário 30 28
A partir daí, só deu Brasil. Um ace de André Nascimento deixou a seleção com três pontos de vantagem (15-12). A Sérvia voltou a encostar no marcador, mas não evitou a vitória brasileira por 26-24, num erro de ataque de Aleksandar Mitrovic.

O quarto set começou com novo domínio da Sérvia. Ivan Miljkovic, com um ace, colocou os anfitriões na frente (3-0). Bernardinho pediu tempo, mas o time continuou vendo a Sérvia jogar. A diferença chegou a cinco pontos (6-1), antes da reação brasileira.

A passagem de André Nascimento no saque levou o Brasil de volta ao set, com a seleção empatando a parcial (6-6). O equilíbrio seguiu por todo o set, até o Brasil fechar em 25-21, com Anderson explorando o bloqueio.

"Gostei muito da partida. Sempre um jogo contra a Sérvia é dessa forma. Soubemos jogar com tranqüilidade, principalmente quando eles forçaram o saque", disse Ricardinho.
 
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Journeyman
view post Posted on 8/7/2005, 22:23




Bernard é o 1o brasileiro a entrar para o Hall da Fama do vôlei

SÃO PAULO (Reuters) - O ex-jogador Bernard Rajzman será o primeiro brasileiro a integrar o Hall da Fama do vôlei, na cidade de Holyoke, nos Estados Unidos, informou a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

Ele foi escolhido por uma comissão formada por outros integrantes do Hall da Fama e presidida por dirigentes da USA Volleyball, a federação de vôlei dos Estados Unidos.

"É um orgulho muito grande. Recebo isso como um reconhecimento de que a minha geração foi o início do que o vôlei brasileiro significa hoje para o mundo", disse Bernard, medalha de prata na Olimpíada de Los Angeles, em 1984.

Além de Bernard, outras quatro personalidades do vôlei passarão a integrar a partir de outubro o Hall da Fama, no estado americano de Massachusetts, onde o esporte foi criado.

O técnico cubano Eugenio George e os ex-jogadores Cecilia Tait (Peru), Ron Lang (EUA), Stanislaw Gosciniak (Polônia) e Konstantin Reva (Rússia) também entrarão para a lista.

O Hall da Fama foi criado em 1985 e conta com 60 personalidades. Destas, apenas três são da América Latina: o técnico argentino Julio Velasco e as ex-jogadoras cubanas Mireya Luis e Regla Torres.

"Acreditamos que sua carreira e suas contribuições para o vôlei mereçam a atitude do conselho (do Hall da Fama) e estamos ansiosos para lembrar suas conquistas e honrá-lo na cerimônia de premiação", disse a USA Volleyball em email enviado a Bernard.

Bernard Rajzman, de 48 anos, foi medalhista de prata também no Mundial de 1982. Ele ainda conquistou sete Sul-Americanos e os Jogos Pan-Americanos de 1983.
 
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Journeyman
view post Posted on 8/7/2005, 22:24




Seleção feminina vence Holanda, de virada, no Grand Prix

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A seleção brasileira feminina de vôlei estreou na terceira etapa do Grand Prix 2005, em Macau, com uma vitória por 3 sets a 1, parciais de 25-27, 25-19, 25-21 e 25-17 sobre a Holanda, na manhã desta sexta-feira.

As brasileiras poderiam ter garantido classificação antecipada à fase final da competição, caso EUA ou Itália não vencessem seus jogos, porém as duas seleções triunfaram nesta rodada, contra Tailândia e Alemanha, respectivamente.

A seleção do técnico José Roberto Guimarães volta à quadra neste sábado para enfrentar a Coréia do Sul, e, no dia seguinte, pega a seleção cubana.

O Brasil é o atual campeão do Grand Prix, e neste ano busca o pentacampeonato da competição.
 
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Journeyman
view post Posted on 9/7/2005, 22:14




Brasil vence Cuba, bate recorde e vai à final da Liga Mundial

Lello Lopes
Enviado especial do UOL
Em Belgrado (Sérvia e Montenegro)

Divulgação/FIVB
Giba supera o bloqueio cubano na vitória que colocou o Brasil na decisão da Liga
A experiência brasileira prevaleceu sobre a juventude cubana. Neste sábado, o Brasil garantiu vaga na final da Liga Mundial masculina de vôlei ao vencer Cuba por 3 sets a 1, com parciais de 25-18, 25-19, 22-25 e 25-23, em uma hora e 37 minutos, na Arena de Belgrado. Assim, a seleção consegue uma marca histórica: é a primeira a disputar cinco finais seguidas da Liga.

O Brasil tentará o seu quinto título da Liga neste domingo, contra Sérvia e Montenegro, às 14h (de Brasília). A seleção conquistou o campeonato em 1993, 2001, 2003 e 2004. Além disso, foi vice em 1995 e em 2002. Cuba disputará o terceiro lugar contra a Polônia.

Esta foi a segunda vitória do Brasil na fase final da Liga. Na sexta-feira, a equipe bateu a Sérvia e Montenegro por 3 sets a 1. Para a seleção cubana, o jogo representou a segunda derrota. Na estréia desta fase a equipe caiu diante da Polônia por 3 a 2.

Neste sábado, o Brasil precisou usar toda a sua técnica para vencer o forte ataque cubano. O bloqueio voltou a funcionar, mas o passe teve mais dificuldade de sair do que no jogo contra a Sérvia. E o time ainda contou com tardes inspiradas do ponta Giba, do oposto André Nascimento e do meio-de-rede Rodrigão. Já Cuba concentrou o seu jogo em Raidel Poey.

ELEMENTO SURPRESA
A entrada de Henry Bell no time de Cuba no final do segundo set mudou a dinâmica do jogo. O Brasil, que dominava a partida com certa tranqüilidade, acabou encontrando problemas com o saque e forte do jogador.

Nos dois últimos sets, Bell marcou 13 pontos, sendo o maior pontuador da equipe nestas parciais. Assim, ele dividiu as atenções da defesa brasileira, que estava concentrada principalmente em Raidel Poey.

"Nós tínhamos poucas informações desse número 12 (Bell). Isso dificultou muito a marcação em cima dele", disse o técnico Bernardinho.
"Uma semifinal é sempre muito difícil. Ainda mais contra Cuba, que é um time perigoso. Eles apresentaram um ataque muito forte e um saque potente, mas soubemos suportar isso bem", disse o capitão Ricardinho.

O jogo
Cuba mostrou ser um time vibrante e ousado, que não teve medo de bater forte no Brasil. Entretanto, a equipe sentiu falta de maior experiência internacional. O time foi formado em 2003 e até hoje não tinha disputado uma fase final de torneios importantes.

A partida começou tensa, com os atletas se provocando. E o Brasil, desde o início do set, ficou na frente do placar. Um bloqueio de Gustavo deixou a diferença em dois pontos (4-2), número que Cuba não conseguiu diminuir.

Com mais variedade de jogo, o Brasil controlou as ações. E ainda teve no bloqueio o seu ponto positivo. Com dois pontos seguidos do fundamento, feitos por André Nascimento e Dante, a diferença subiu para cinco pontos (13-8).

COMANDANTES DIVERGEM

Ricardinho, capitão, e Bernardinho, técnico, têm opiniões diferentes sobre o que a seleção precisa fazer nestas últimas horas antes da decisão da Liga. Leia mais
O técnico de Cuba, Roberto Garcia, resolveu arriscar, colocando para o saque Oriol Camejo. E a tática deu certo. Com dois serviços excelentes, o time cubano diminuiu a diferença (20-17). Mas o Brasil deu o troco na mesma moeda. André Nascimento sacou forte três vezes e a seleção fechou em 25-18, com Dante explorando o bloqueio.

O segundo set foi bem mais equilibrado. Cuba conseguiu escapar da marcação brasileira, colocando mais a bola no chão. O Brasil, embora não tenha se defendido tão bem, mostrou virtude no ataque, impedindo que Cuba tomasse conta do jogo.

Assim, as duas seleções se alternaram na liderança do marcador. O jogo ficou empatado até 19-19, quando a experiência e a técnica brasileira fizeram a diferença. O time usou um leque variado de jogadas e, contando até com a sorte, marcou seis pontos seguidos, fechando a parcial em 25-19 com um ataque de meio de Gustavo.

ESTATÍSTICAS
Brasil Cuba
Pontos 97 85
Ataques 59 55
Bloqueios 13 5
Saques 3 1
Erros do adversário 22 24
O terceiro set voltou a ter equilíbrio. Roberto Garcia colocou Henry Bell no lugar de Yasser Portuondo. A mudança deixou os cubanos com ainda mais a força no ataque, complicando a defesa brasileira. O quase imarcável Poey, explorando o bloqueio, colocou Cuba três pontos à frente (14-11).

O técnico Bernardinho pediu tempo e consertou a equipe, que chegou ao empate (14-14) após uma paralela para fora de Poey. Mas Cuba não se abateu, voltando a ficar com boa vantagem (20-16). Desta forma, os caribenhos fecharam o set em 25-22, com um ataque de meio de Odelvis Dominico.

GIBA SÓ PENSA NA FINAL
Giba foi o maior destaque do Brasil na vitória Cuba, com 19 pontos. Mesmo com a boa atuação, ele precisou de poucos minutos para "esquecer" a partida e já se concentrar na final deste domingo. Leia mais
No quarto set, o Brasil começou melhor. Na passagem de Rodrigão pelo saque, a seleção abriu dois pontos de diferença (5-3), com dois ataques de André Nascimento. Cuba virou (10-9) em um ataque de Poey pelo meio, mas Gustavo, em um bloqueio, deixou o Brasil de novo na frente (13-12).

A parcial seguiu nesta troca de liderança até o Brasil conseguir fechar em 25-23, ganhando o jogo por 3 sets a 1. "O jogo foi duro. Tudo para a gente é assim, brigado até o último ponto", disse o líbero Escadinha.
 
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Journeyman
view post Posted on 11/7/2005, 00:40




Depois de susto, Brasil vence a Sérvia e fica com o penta da Liga

Lello Lopes
Enviado Especial do UOL
Em Belgrado (Sérvia e Montenegro)

Depois de levar um susto, o Brasil jogou como campeão e conquistou na tarde deste domingo, na Arena de Belgrado, o pentacampeonato da Liga Mundial masculina de vôlei. A equipe venceu a Sérvia e Montenegro por 3 sets a 1, com parciais de 14-25, 25-14, 25-19 e 25-16, e manteve a supremacia no cenário internacional.

Este é o terceiro título seguido do Brasil na Liga. Apenas a Itália, nas três primeiras edições do torneio (de 1990 a 1992), tinha conseguido tal feito. Apesar de dominar o esporte desde 2001, o Brasil ainda está atrás dos italianos na relação de títulos da Liga, pois os europeus levantaram o campeonato em oito edições.

A final deste domingo trouxe ao Brasil a lembrança das duas últimas decisões da Liga. Em 2004, a seleção também ganhou dos donos da casa, fazendo 3 a 1 na Itália em Roma. Em 2003, a equipe venceu a Sérvia, em Madri, pelo placar de 3 sets a 2.

O país domina o esporte desde 2001, quando o técnico Bernardinho assumiu a equipe. Nos últimos anos, a seleção ganhou a Liga quatro vezes (foi campeã em 2001 e vice em 2002, além dos três últimos anos; o primeiro título foi conquistado em 1993, em São Paulo), do inédito Campeonato Mundial de 2002 e da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas, em agosto do ano passado.

A campanha de 2005 na Liga foi quase perfeita. O Brasil ganhou 14 dos 15 jogos que disputou. A única derrota aconteceu diante de Portugal, fora de casa, no começo da primeira fase.

"A equipe está de parabéns porque soube suportar a pressão da Sérvia. O Brasil demonstrou espírito de grupo e comprovou mais uma vez que é a melhor equipe do mundo", disse o capitão Ricardinho.

O jogo
Irreconhecível. Assim a seleção brasileira começou a partida. Nada funcionou no primeiro set para os titulares do Brasil (Ricardinho, Giba, Dante, Gustavo, Rodrigão, André Nascimento e Escadinha). O astro da Sérvia, Ivan Miljkovic, em três ataques, marcou 3-1 para os donos da casa. Os anfitriões ampliaram a diferença (5-1) com dois pontos de saque de Dragan Stankovic, para delírio da barulhenta torcida sérvia, que pela primeira vez na fase final lotou a Arena de Belgrado.

A recepção brasileira foi desastrosa e Ricardinho não conseguiu consertar as bolas. O bloqueio não soube marcar Miljkovic e o ataque teve dificuldade para virar as jogadas. Assim, a seleção brasileira foi para o tempo técnico perdendo por 8-2. Na volta, continuou impassível, vendo a Sérvia ampliar a vantagem.

Em 15 minutos, com o Brasil perdendo por 12-5, Bernardinho já havia realizado dois pedidos de tempo. De nada adiantou. Com grande facilidade, a Sérvia fechou a parcial em 25-14, com um ataque de Goran Vujevic.

No segundo set, o jogo foi outro. Logo no primeiro ponto, marcado de bloqueio por André Nascimento, a equipe brasileira demonstrou nova disposição. O fundamento, inexistente na parcial inaugural, foi bem no começo do novo set. Dos seis primeiros pontos, três foram marcados pelo bloqueio (foram oito no set e 18 no jogo).

A recepção também esteve bem melhor, o que facilitou o trabalho do ataque brasileiro. Giba e André Nascimento, apagados no primeiro set, passaram a virar as bolas. Num ace de Giba, o Brasil abriu cinco pontos de vantagem (11-6), obrigando o técnico Ljubomir Travica a pedir tempo.

A conversa com os jogadores não adiantou, pois o Brasil continuou melhor no set. Travica pediu novo tempo após a seleção abrir oito pontos de vantagem (18-10), com Dante explorando bem o bloqueio. Novamente a tentativa não surtiu efeito, e Giba fechou a parcial com 25-14, em um ataque de ponta.

No terceiro set, o Brasil manteve o ritmo arrasador. Com um ataque de meio de Rodrigão e dois erros da Sérvia, a seleção abriu 3-0 de diferença. E em nenhum momento na parcial os anfitriões tiraram essa vantagem.

Com um bloqueio de André Nascimento, a seleção ficou seis pontos na frente (13-7). A diferença tranqüila fez com que o Brasil jogasse mais solto, sacando forte. Miljkovic continuou sem saber como fugir da marcação brasileira. Desta forma, os campeões olímpicos fecharam o set em 25-19, com um erro do próprio Miljkovic.

ESTATÍSTICAS
Brasil Sérvia
Pontos 89 74
Ataques 42 42
Bloqueios 18 6
Saques 5 7
Erros do adversário 24 19
O Brasil seguiu o seu domínio no quarto set. Um ponto de bloqueio sobre Vujevic fez com que a seleção logo abrisse vantagem (4-1). O treinador da Sérvia logo pediu tempo, que não resolveu a situação. O bloqueio continuou funcionando e o Brasil fez 7-1 com uma largadinha de Dante.

Em nenhum momento a Sérvia ameaçou reagir. A torcida continuou fazendo barulho quando os brasileiros sacavam, mais por força do hábito do que pela esperança de mudar a situação. O desânimo no rosto dos torcedores era visível. E aumentou quando o Brasil elevou a diferença para 11 pontos, em um bloqueio de Gustavo.

As vaias duraram até o final do set, fechando em 25-16 num ataque de André Nascimento. Apenas no pódio, para o recebimento do troféu, os brasileiros receberam os aplausos da torcida.

"É muito legal. Sempre um título é diferente do outro. Mais uma vez o Brasil mostrou o seu potencial", comemorou o oposto André Nascimento.
 
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Journeyman
view post Posted on 19/7/2005, 20:35




Brasil bate a Itália em cinco sets e é penta no Grand Prix

Da Redação
Em São Paulo

RUMO AO TÍTULO

Depois de uma partida muito equilibrada...


...o alívio da vitória.


Um "peixinho" pra comemorar...


... e já com o troféu na mão,


a consagração individual de Paula Pequeno,


e a geral da equipe.
A hegemonia do vôlei mundial pertence ao Brasil. Depois da conquista da Liga Mundial pela seleção masculina na última semana, nesta segunda-feira as mulheres levantaram o título do Grand Prix. Na última partida da fase final, a equipe dirigida pelo técnico José Roberto Guimarães derrotou a Itália por 3 sets a 2 (25-20, 22-25, 25-21, 27-29, 15-7), numa batalha de 2h03 em Sendai, no Japão.

Brasileiras e italianas, que haviam chegado com campanhas iguais à rodada final, eram as únicas que podiam ficar com a taça do Grand Prix. Com a vitória, a seleção do Brasil assegura seu quinto título na história da competição.

Psicologicamente, a vitória é fundamental para o novo ciclo olímpico iniciado por José Roberto Guimarães. O fato de deixar para trás adversárias favoritas, como a China, oferece confiança à seleção depois da decepção do quarto lugar nos Jogos de Atenas.

"Esta vitória é muito importante para nós. China e Cuba tinham mais potencial que o resto. Mas Brasil e Itália conseguiram se apresentar melhor na fase final", comemorou o técnico José Roberto Guimarães. "Precisamos de mais jogos internacionais duros como este", emendou o comandante brasileiro.

O grande destaque individual da vitória brasileira nesta segunda-feira foi Sheila, com 31 pontos anotados em toda a partida. "Estou feliz demais. Não tenho nem palavras para descrever tanta emoção. Foi maravilhoso vencer o Grand Prix e todo este grupo está de parabéns. Estou explodindo de felicidade", festejou a jogadora.

Mas a garra coletiva do Brasil, que nunca esteve em desvantagem em sets no jogo, foi preponderante.

"Os dois times estavam determinados a ganhar esta partida crucial. Mas acho que nós estávamos um pouco mais determinadas", comentou a capitã Valeska após a partida.

O jogo contra a Itália foi equilibrado do começo ao fim. No primeiro set, a seleção brasileira sobrou no bloqueio na reta final e conseguiu fechar por 25 a 20.

O segundo set seguiu parelho. No entanto, num momento de desconcentração das brasileiras, a Itália conseguiu abrir três pontos de vantagem (21 a 18), depois administrando a folga até fechar em 25 a 22.

Esta vitória é muito importante para nós. China e Cuba tinham mais potencial que o resto. Mas Brasil e Itália conseguiram se apresentar melhor na fase final

José Roberto Guimarães,
técnico do Brasil

Em seguida, o Brasil conseguiu impor o seu ritmo, mantendo-se sempre à frente. A aparente tranqüilidade fez as brasileiras relaxarem no set, o que resultou em uma reação adversária. Mas, depois de um tempo pedido por José Roberto Guimarães, as brasileiras reencontraram o jogo e fecharam em 25 a 21.

O quarto set foi o mais disputado e emocionante. Em vantagem no jogo, a seleção brasileira desperdiçou oportunidades de selar a vitória e acabou concedendo a virada às italianas, que fecharam em 29 a 27.

Mas o equilíbrio não chegou ao tie-break. De cara, o Brasil conseguiu abrir 5 a 0 de vantagem no placar. Na seqüência, a equipe de José Roberto Guimarães manteve o aproveitamento ofensivo e fechou com tranqüilidade em 15 a 7.

BRASIL NA FASE FINAL
Dia Adversário Placar
13/07 Holanda 3x0
14/07 Cuba 3x2
16/07 Japão 3x1
17/07 China 0x3
18/07 Itália 3x2
"O resultado prova que o Brasil é um time melhor do que a Itália. Elas mereceram vencer", admitiu esportivamente o técnico italiano Marco Bonitta.

O Brasil termina a fase final do Grand Prix com quatro vitórias e apenas uma derrota. O único revés das campeãs aconteceu na quarta rodada, diante da ouro olímpica China.

VÍDEO E FOTOS
Assista aos melhores momentos do jogo. Veja fotos da festa.
Na primeira fase, o time de José Roberto Guimarães somou oito vitórias e apenas uma derrota, exatamente em confronto contra as chinesas.

O grupo campeão do Brasil no Japão é formado pelas jogadoras Marcelle, Renatinha , Jaqueline, Paula Pequeno, Valeskinha, Carol Gattaz, Fabi, Carol, Sheilla, Sassá, Raquel e Kátia.
 
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Journeyman
view post Posted on 19/7/2005, 20:36




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Tinha faltado essa homenagem por aqui...
 
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Journeyman
view post Posted on 4/8/2005, 21:56




Brasil joga para o gasto e bate Argentina na estréia da Copa América

Da Redação
Em São Paulo

O Brasil não precisou jogar tudo o que sabe para vencer a Argentina por 3 sets a 0, com parciais de 25-21, 25-23 e 25-19, na estréia da Copa América de vôlei, na cidade de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. O país volta à quadra nesta quinta-feira, contra a Venezuela.

Silvio Ávila/Divulgação
Rodrigão e Giba bloqueiam o ataque da Argentina na estréia do Brasil na Copa
Esta foi a primeira partida da seleção desde a conquista da Liga Mundial, no mês passado. E o time que entrou em quadra foi o mesmo que derrotou a Sérvia em Belgrado, com o levantador Ricardinho, os centrais Rodrigão e Gustavo, os pontas Dante e Giba, o oposto André Nascimento e o líbero Escadinha.

Mesmo assim, o país demorou muito a pegar o ritmo de jogo. Tanto que a renovada equipe da Argentina chegou a ficar na frente do marcador no primeiro set. Apesar da evidente falta de ritmo, o Brasil não teve problemas para virar o placar. E a seleção ganhou o primeiro set com um ataque de Dante explorando o bloqueio, em 25 a 21.

No segundo set, o Brasil voltou um pouco melhor. Logo a seleção colocou três pontos de vantagem, não permitindo a aproximação da Argentina. Um ataque de meio de Gustavo fechou a parcial em 25 a 23.

O terceiro set seguiu o mesmo caminho. O Brasil abriu vantagem no começo e administrou o placar, fechando em 25-19, em outro ataque de Gustavo.

"A Argentina não era aquela moleza que todos falavam. Eles lutaram até o fim. Graças a Deus conseguimos deslanchar no terceiro set", disse Gustavo à ESPN Brasil.

"Ainda temos muita coisa para acertar. Ainda há erros que não podem ocorrer. Está faltando um pouco mais de ritmo de jogo e de nos acostumarmos mais com o ginásio. Agora precisamos conversar para acertar algumas coisas que não estão dando certo. Mas, apesar disso, o importante foi que conseguimos o equilíbrio durante a partida e vencemos o jogo", completou Giba.

Outro jogo
O Canadá precisou de cinco sets para se tornar a primeira seleção vitoriosa da Copa América. No jogo de abertura da competição, a equipe superou os Estados Unidos por 3 sets a 2, com parciais de 24-26, 25-17, 25-22, 22-25 e 15-13, em duas horas de disputa.

A partida foi marcada por muitos erros das duas equipes, mas a jovem seleção do Canadá, que contou com a simpatia da torcida brasileira, teve mais disposição. E foi exatamente um novato o grande destaque: Dallas Soonias, maior pontuador do jogo, com 26 pontos.

"Foi uma partida divertida. É meu primeiro ano no time adulto e só queria me divertir. Creio que nossos pontos fortes foram a recepção e o passe. Agora enfrentaremos Cuba, terceira colocada na Liga Mundial, e vamos entrar com disposição. Nossa equipe é nova e não tem nada a perder", disse Soonias, de apenas 20 anos.

Para Hugh McCutcheon, técnico dos Estados Unidos, a atuação de Soonias fez a diferença. "Não jogamos muito bem. O Canadá foi melhor e o número sete (Soonias) fez uma excelente partida. Entramos com pouca disposição e, contra Cuba, teremos de ser mais firmes", disse.
 
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Journeyman
view post Posted on 4/8/2005, 21:56




Mais título à vista...
 
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41 replies since 4/6/2005, 19:45   541 views
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