Lançamentos, Produtos ligados à TV

« Older   Newer »
  Share  
Journeyman
view post Posted on 4/7/2005, 22:05




Em guerra?

Ai, chuchu!
 
Top
>Il Monstro<
view post Posted on 7/7/2005, 01:12




:zak:
 
Top
Journeyman
view post Posted on 7/7/2005, 01:56




Esses smiles não estão saindo.
 
Top
>Il Monstro<
view post Posted on 7/7/2005, 02:03




 
Top
Journeyman
view post Posted on 12/7/2005, 17:45




DVDS

Seriado de TV dos anos 60 retorna em caixa com quatro discos, enquanto Nicole Kidman assume o papel em longa-metragem

Feitiços de "A Feiticeira" sobrevivem à modernidade

CHRIS NORRIS
DO "NEW YORK TIMES"

A série cômica "A Feiticeira", famosa desde os anos 60, enfim chega à tela grande (no Brasil, estréia em 30/9) transformada pela roteirista e diretora Nora Ephron em uma carinhosa homenagem metalingüística ao passado mais doce e inocente da televisão, estrelada por Nicole Kidman. Quase ao mesmo tempo, o programa clássico terá sua primeira temporada lançada no Brasil em DVD.
Quem, em nossa era de "Desperate Housewives" (Sony), não sente nostalgia da era dourada da TV? Com "Jeannie É um Gênio", "A Feiticeira" foi pioneira na estranha variedade de seriados cômicos estrelados por donas-de-casa com poderes sobrenaturais.
Hoje, esses programas se tornaram material para a crítica feminista. Estudiosos há muito celebram a combativa bruxa Samantha (Elizabeth Montgomery, na série) como um modelo esperançoso para uma sociedade que mudava: inteligente, atraente, dedicada e literalmente cheia de poder. Os esforços dela para equilibrar as exigência da vida de dona-de-casa com o ego frágil de seu marido e seus poderes sobrenaturais traçam uma trajetória para as mulheres que tinham de balancear os desafios domésticos, sentimentais e as ambições profissionais que começavam a despertar.
"Trata-se de expressão da inquietação e do descontentamento que antecipam o feminismo", diz Molly Haskell, autora de "From Reverence to Rape: The Treatment of Women in the Movies" [da reverência ao estupro: o tratamento das mulheres nos filmes].
"A Feiticeira" tem um elenco de demônios e publicitários falastrões, sempre bebendo coquetéis. O seriado dava vazão a algumas das ansiedades mais sérias da era; os feitiços de Samantha oferecem correções benignas e diplomáticas para as dificuldades que afligem um casal de classe média, branco, de um marido se esforçando profissionalmente e de uma sogra que desaprova a filha que casou com alguém inferior.
O seriado foi ao ar entre 1964 e 1972, período que viu a criação da Organização Nacional de Mulheres e o debate sobre a Emenda da Igualdade de Direitos. Mas em 1965, quando "A Feiticeira" encontrava sua audiência, estreou "Jeannie É um Gênio", para irritação do nascente movimento feminista e intrigar meninos de olhos arregalados, como um dos mais retrógrados, reprováveis e sedutores programas da TV.
Situada no ambiente dos pilotos de provas conquistadores, o programa atendia às fantasias de moleques: uma menina-mulher (Barbara Eden) que se veste sumariamente, chama o namorado de "mestre" e é reduzida ao tamanho de uma boneca, guardada em uma garrafa de formato fálico.
Samantha e Jeannie tinham algo em comum: estavam sob o domínio de espécimes deficientes masculinos. A implicação era clara: até mesmo a mais poderosa das mulheres fica em segundo plano, ainda que o homem seja inferior. O domínio dele sobre a casa se baseia no privilégio patriarcal.
"O importante era que, ao final, Samantha estivesse lá, em seu vestidinho de cintura fina, segurando um martíni para o marido", diz Susan J. Douglas, autora de "Where the Girls Are: Growing Up Female with the Mass Media" (onde as garotas estão: crescendo como menina na companhia da mídia de massa) e professora na Universidade de Michigan. "Tanto Jeannie quanto Samantha tinham poderes, mas dependiam do amor dos homens patetas."
Duas décadas depois, ainda oferecem modelos para a visão conflituosa que a TV traz sobre a mulher, já que as produções com mulheres de poderes sobrenaturais, hoje, são derivações de "A Feiticeira" ou "Jeannie" -da heroína de "Buffy, a Caça-Vampiros" (Fox) às gostosas dos programas que falam do poder feminino, como "Charmed" (Sony).
Tradução de Paulo Migliacci
 
Top
Journeyman
view post Posted on 21/7/2005, 22:18




CHAVES ESTARÁ EM DVD EM AGOSTO

Por Dedéia

O seriado Chaves, que começou a ser exibido no Brasil há 20 anos e continua na TV vai , finalmente, para o DVD. Foram selecionados os melhores episódios: Animais proibidos, Barquinhos de papel, O refresco do Chaves, Baldes com água e Ladrões espertos.

O lançamento deve rolar no final de agosto.
 
Top
Sr Spock
view post Posted on 21/7/2005, 23:37




ALELUIA!!!

Será que finalmente vão aproveitar o potencial de mercado do produto? A marca Chaves vai passar a dar dinheiro de verdade?
 
Top
Journeyman
view post Posted on 22/7/2005, 00:25




Eu conheço um futuro comprador...
 
Top
Imortal
view post Posted on 22/7/2005, 13:07




Gente & TV

Sexta, 22 de julho de 2005, 08h29
Courteney Cox admite novo especial de "Friends"

A atriz Courteney Cox, que ganhou fama interpretando Monica Geller no seriado de TV Friends, admitiu recentemente que o elenco pode se reunir para um episódio especial.
A idéia de Courteney é mostrar como estão os personagens após o fim da série. Seria uma espécie de "reunião de feriado" dos seis amigos que deram vida ao programa.

"Acho que eles (os personagens de Friends) se encontram em todos os feriados de Ação de Graças", opinou Courteney. "Monica e Chandler (personagem de Matthew Perry) iriam com seus dois filhos, que agora teriam uns 2 anos."

Apesar da opinião de Courteney Cox, não há confirmação de qualquer novo episódio de Friends.

 
Top
Journeyman
view post Posted on 28/9/2005, 01:04




Sapo Caco comemora 50 anos com novo programa de TV
Publicidade
da Folha Online

O sapo Caco, dos Muppets, está prestes a virar um cinqüentão. Para comemorar a data e o aniversário dele, está previsto um novo programa de TV. Mais detalhes sobre a atração, no entanto, não foram divulgados.

John Dunn-19.mai.1996/AP
Sapo Caco é o novo cinqüentão no reino das celebridades
Sapo Caco comemora 50 anos
Novos produtos dos Muppets também deverão ser lançados no mercado, como DVDs com as melhores história e ringtones As comemorações começam no mês que vem no Texas, nos Estados Unidos. Haverá eventos especiais em vários locais do mundo.

Caco, o anfíbio, que conquistou o coração da Miss Piggy nos filmes, desenhos animados e séries para a TV, já tem até a sua marca imortalizada na calçada da fama no Hollywood Boulevard.

user posted image
 
Top
Journeyman
view post Posted on 6/11/2005, 19:43




"JORNADA NAS ESTRELAS - TERCEIRA TEMPORADA"

Caixa tem 7 discos Seriado se torna clássico ao recuperar o que tem de pior

Seriado se torna clássico ao recuperar o que tem de pior

SALVADOR NOGUEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

O sinal mais claro de que um seriado se tornou um clássico é quando até seus piores episódios são considerados bons. Embora seja vista pelos fãs como a pior fase de "Jornada nas Estrelas", a terceira temporada é a prova de que abandonou o nicho dos produtos televisivos e alcançou o status de fenômeno cultural.
É simplesmente impossível não se divertir, por exemplo, com "O Cérebro de Spock", episódio que se tornou célebre por seu emblema de "o pior de todos" e que mostra Kirk e cia. vagando pela galáxia à procura dos miolos de seu colega vulcano. Ou relembrar, no sofrível "Os Herdeiros de Platão", um momento histórico: o primeiro beijo entre um branco e uma negra exibido nos EUA.
E não é só de sombras que vive a terceira temporada, produzida em 68 e 69, apesar de todas as dificuldades. O último ano também teve sua cota de episódios memoráveis pela qualidade dramática.
Em "O Incidente Enterprise", Kirk precisa se disfarçar de romulano numa trama de espionagem digna de um filme de James Bond no espaço. "Todos os Nossos Ontens" permite que Spock finalmente expresse suas emoções e revele a conflituosa vida interior do personagem. E "O Último Duelo" leva a tripulação toda para um cenário surrealista criado por alienígenas como forma de punição pela invasão de seu espaço.
O pacote traz uma jóia especial para colecionadores -as duas versões existentes de "A Jaula", o piloto original da série recusado pela NBC, que trazia como protagonista o capitão Christopher Pike em lugar de William Shatner, o capitão Kirk que conhecemos.
Tudo isso em sete discos, com a melhor qualidade que esses episódios já tiveram. É uma experiência totalmente nova para esta velha série, especialmente com a nova remasterização do som.
Uma série de extras completa a caixa, apresentando, entre outras coisas, a vida de Walter Koenig (o navegador Pavel Chekov) como colecionador e uma entrevista comovente do ator James Doohan (Montgomery Scott), com a saúde já muito debilitada. Doohan morreu em julho último, aos 85 anos.
Ao final desta terceira temporada, a NBC decidiu cancelar a série. Mas as lendas nunca morrem. Depois de quatro décadas e cinco programas derivados (incluindo uma série de desenhos), ainda não há nada que se compare à boa e velha "Jornada nas Estrelas".
Jornada nas Estrelas - Terceira Temporada
Direção: Gene Roddenberry (criador)
Distribuidora: Paramount; R$ 190
 
Top
Journeyman
view post Posted on 14/1/2006, 00:16




DVD de Lost chega em março ao Brasil

Por Sandra Monte

O DVD com a primeira temporada completa de Lost chegará às lojas brasileiras em breve. No total, serão 1071 minutos aproximadamente. A história mostra um grupo de pessoas que sobrevivem a uma queda de avião e caem numa ilha cheia de mistérios. Os bônus trazem comentários dos produtores executivos, bastidores, Making Of do episódio-piloto, cenas inéditas e erros de filmagem.

Lost é um dos grandes sucessos da TV americana e faz muito sucesso também na AXN, canal a cabo onde é exibido. Atualmente a série está na segunda temporada nos EUA, que será exibida no Brasil a partir de março.
 
Top
Journeyman
view post Posted on 22/1/2006, 20:02




Caixa com quatro DVDs e 25 episódios do desenho animado mostra lado mais solidário e amoroso dos personagens

Sexta temporada traz Simpsons sentimentais

MARCO AURÉLIO CANÔNICO
DA REPORTAGEM LOCAL

Quando precisou sair da saia justa em que se meteu ao se referir ao telespectador médio do "Jornal Nacional" como "Homer Simpson", o apresentador William Bonner afirmou que via o personagem do desenho animado como "um pai de família trabalhador, protetor, conservador", e não o idiota beberrão que é a imagem mais comum de Homer.
A sexta temporada de "Os Simpsons", lançada pela Fox em caixa com quatro DVDs, comprova que é possível enxergar na estereotípica família norte-americana e em seu líder as qualidades ressaltadas por Bonner.
Os 25 episódios que compõem esta temporada (o desenho está na 17ª na TV norte-americana) são marcados por belas demonstrações de afeto, dedicação à família e aos amigos, abnegação e voluntarismo. O que não quer dizer que o desenho fica piegas -suas características continuam sendo a crítica irônica e as referências pop espalhadas em cada episódio.
Alguns momentos são particularmente tocantes: a cidade inteira se unindo a um Ned Flanders condenado à morte e cantando "Que Sera, Sera" (em "O Cometa Bart"), o amor fraternal de Lisa e Bart superando suas rivalidades (em "Lisa no Hóquei"), o enorme sacrifício pessoal de Homer em prol do bebê da família ("E com a Maggie Já São Três") e de Marge ("Homer Vs. Patty & Selma").
É claro que o líder dos Simpsons continua estúpido (pois é de sua estupidez caricatural -de resto, uma crítica ao americano médio- que deriva boa parte da graça do desenho), assim como os demais personagens mantêm suas características. Mas, nessa temporada, os Simpsons estão mais sentimentais do que nunca.
Os Simpsons - Sexta Temporada

Lançamento: Fox
Quanto: R$ 140, em média
 
Top
Journeyman
view post Posted on 5/3/2006, 23:25




TV lança caixa com as quatro temporadas do seriado sobre garotos da favela

"Cidade dos Homens" quebra a monotonia do "padrão Globo"

LAURA MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL

Vamos direto ao ponto: "Cidade dos Homens" é uma das melhores produções da teledramaturgia brasileira dos últimos tempos. A caixa de DVDs com as quatro temporadas, que sai agora, é uma boa para quem não viu a série na Globo ou assistiu só a alguns episódios. E para os que acompanharam, gostaram e querem ter bons títulos em casa.
"Cidade dos Homens" marca a história da TV brasileira por algumas razões. A primeira é ter retratado dramaturgicamente a favela com realismo não-sensacionalista. O morro, o tráfico, as armas, a discriminação, tudo estava lá. Mas as câmeras não eram as jornalísticas da notícia-espetáculo nem as cinematográfica da "cosmética da fome". A favela de "CDH" é "só" -e sobretudo- o lugar onde moram os protagonistas da história, os garotos Laranjinha e Acerola.
Programa independente, "CDH" foi também importante por ter mostrado à Globo que há capacidade de produção televisiva além dos muros do Projac. É o que refresca a programação, quebra a seqüência monótona do "padrão Globo de qualidade" e ainda rende bom ibope.
"CDH" é uma criação da produtora O2, de Fernando Meirelles. É neta do especial "Palace 2", exibido pela Globo, que serviu de preparo para que o cineasta rodasse o consagrado longa "Cidade de Deus" (2002). O filme e seu sucesso são pais da série da TV.
Entre outras ousadias, "CDH" usou em seu último episódio desenho animado, que, aliás, foi um balão de ensaio para o lançamento da série em DVD (vamos lembrar que a O2 é a maior produtora de publicidade do país e que os caras sabem ganhar dinheiro).
O capítulo final, dirigido por Meirelles, merece atenção. "Em Algum Lugar do Futuro" é sobre o destino de Laranjinha, Acerola e seus intérpretes, respectivamente, Darlan Cunha e Douglas Silva.
Assim como os personagens, os atores são do morro carioca. E Meirelles joga com as intersecções entre realidade e ficção. Darlan e Douglas têm de abandonar a série pois já têm quase 18 anos (tinham 11 quando tudo começou).
Decidem tentar uma vaga em outra série da Globo e seguem para o Projac com a atriz e ex-paquita Letícia Spiller. Fazem testes para as duas. Na primeira, não conseguem porque são novos. Na segunda, porque o papel é de filho de casal branco, e eles são negros. "Por que então eles não usam um casal preto?", indaga Darlan.
É surpreendente que a Globo tenha veiculado uma porrada tão forte em seu próprio estômago. Os programas fictícios são ridículos, e o episódio ainda satiriza "Faustão" e "Globo Repórter". OK, tudo parece uma brincadeira, mas a acidez está lá, e Fernando Meirelles não nasceu ontem. Se foi descuido ou coragem, não importa. Uma frase do cineasta nos extras do DVD traz uma dica relevante: "Talvez o problema maior na TV seja a autocensura de diretores e autores, que deixam de propor algo com medo de ouvir "não" da cúpula".
Cidade dos Homens
Distribuição: Som Livre (R$ 79,90; preço sugerido; caixa com quatro DVDs)



_____________________________________


Clima de despedida marca "Enterprise"

SALVADOR NOGUEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Uma temporada descomprometida com os índices de audiência e, por isso mesmo, muito melhor que as anteriores. Esta é a marca do quarto ano de "Jornada nas Estrelas: Enterprise", que sai agora em DVD. Foi a última leva de episódios da franquia iniciada com as aventuras de Kirk e Spock, exatos 40 anos atrás.
Quando "Enterprise" chegou ao final de sua terceira temporada, em 2004, a série tinha todos os motivos para ser cancelada pela rede de TV UPN. Mas a Paramount, responsável pela produção, queria pelo menos mais um ano de episódios, para completar a cota exigida para revender o programa para a exibição em reprises. Renegociando os custos por episódio com a UPN, o estúdio conseguiu o que queria, e a quarta temporada viu a luz do dia.
Os criadores e produtores-executivos, Rick Berman e Brannon Braga, sabiam que o programa não teria chance de ser renovado e se afastaram da produção. Para orquestrar essa temporada ficou o roteirista Manny Coto -fã da série original. Foi a melhor coisa que poderia ter acontecido.
Ao longo daquele ano, Coto estabeleceu uma nova forma de contar histórias, intermediária entre a dos programas fortemente serializados (como "24 Horas") e a dos shows que contam histórias individuais por episódio (como "Lei e Ordem"); pequenos arcos, com dois ou três episódios cada um, completariam as histórias.
Outra mudança forte ocorreu nos enredos, que passaram a formar mais ligações com o que se viu na série original, supostamente ambientada 150 anos depois das aventuras do capitão Jonathan Archer e seus comandados, estrelas de "Enterprise".
Resultado: um sonho se realizou para os fãs da longa história de "Jornada nas Estrelas". Um arco de três episódios, por exemplo, retrata uma guerra civil em Vulcano, planeta nativo de Spock; outro mostra as primeiras alianças que dariam origem à Federação Unida de Planetas, estimulada pelas intrigas produzidas pelos misteriosos romulanos. Em um episódio duplo, os roteiristas ousam até explicar por que os klingons do original se parecem com os humanos, em vez de possuir a testa protuberante que aparece nas demais produções. (A explicação é o aumento da sofisticação da maquiagem desde os anos 60.)
O único senão é o episódio final, escrito por Berman e Braga. Sem querer estragar surpresas, ele mostra como uma boa idéia pode ser estragada, justificar o cancelamento da série e demonstrar o esgotamento criativo da produção. Ainda assim, ele não é motivo para descartar a temporada toda, sobretudo agora, num momento em que os fãs comemoram os 40 anos de "Jornada nas Estrelas". É uma boa oportunidade para deixar o saudosismo tomar conta e relembrar por que a série é cultuada no mundo todo.
Jornada nas Estrelas: Enterprise - 4ª Temporada

Distribuidora: Paramount (R$ 160, em média)
 
Top
Journeyman
view post Posted on 25/4/2006, 00:21




Cheia de perguntas e com poucas respostas, a primeira temporada da aflitiva "Lost" sai em DVD

Ilhados

SYLVIA COLOMBO
EDITORA DO FOLHATEEN

Os caras vão ter de ser muito criativos. Até agora, deve estar sendo superdivertido para os roteiristas de "Lost" inventar a seqüência de aflitivos mistérios que acometem os desafortunados sobreviventes de um acidente de avião que tentam se virar numa (aparentemente) desabitada ilha do Pacífico.
Mas arrumar uma explicação que responda a tantos enigmas e que, ao mesmo tempo, seja fácil de engolir não vai ser tarefa para amadores. Só pela primeira temporada da série, que acaba de sair em DVD (R$ 150, em média), já dá para ter uma idéia do tamanho da encrenca em que esses engenhosos autores se meteram. Entre as tantas perguntas que vão embaralhando os sentidos dos espectadores estão: O que diabos existe de metálico no chão da ilha? Como um urso polar foi parar lá? O que significam os números repetidos na mensagem de socorro captada pelo rádio? Quem é a francesa que vive entocada na floresta? Por que o pai de Jack, que estava morto e fechado no caixão entre as bagagens, aparece andando pela ilha? E, afinal: Por que existem seriados como "Lost", tão difíceis de abandonar no meio e que acabam tomando horas e horas valiosas do nosso tempo?
Como se não bastassem os mistérios em torno do acidente e das armadilhas que há na ilha, existem os segredos de cada um dos sobreviventes. Seu passado recente vai aos poucos sendo revelado, do mesmo modo como acontecia nos tradicionais filmes-de-acidente-de-avião de antigamente. Só que, aqui, esses detalhes adicionam mais tensão à trama e explicam o comportamento (às vezes bem estranho) das pessoas e as relações (de poder ou afetivas) que se formam.
Nos EUA, a série já está perto do final da segunda temporada, que no Brasil começou a ser vista em março pelo canal de TV paga AXN. Entraves geográficos ou de mercado, entretanto, não são obstáculo para os lostmaníacos, que fazem download de capítulos ainda inéditos por aqui ou que os compram em DVDs pirata -alguns até já legendados- na 25 de Março.
Nessa onda, não se assuste se amanhã ou depois você ouvir dizer que algum fanático baixou um episódio da série que sequer tenha sido filmado ainda, algo, aliás que teria tudo a ver com o "espírito "Lost'"...
 
Top
44 replies since 13/3/2005, 21:14   623 views
  Share