All Star, Uma justa homenagem aos mestres

« Older   Newer »
  Share  
Journeyman
view post Posted on 1/4/2006, 00:27




Pacers retiram camisa número 31, de Reggie Miller, das quadras

Das agências internacionais
Em Indianápolis (EUA)

O Indiana Pacers, que viveu seus melhores momentos na NBA no fim dos Anos 90, sendo campeão da Conferência Leste em 2000, aposentou a camisa de número 31, que pertenceu a um de seus maiores jogadores: o ala-armador Reggie Miller.

Reuters
Reggie Miller começa a hastear camisa número 31, que não será mais usada no Indiana Pacers
A cerimônia ocorreu no intervalo da partida entre Indiana e Phoenix, com a apresentação de um vídeo com os melhores momentos da carreira do jogador. E, antes que ele fizesse o discurso, a torcida gritava seu nome, como fazia a cada arremesso certeiro da linha de três pontos.

A idolatria do torcedor de Indianápolis foi bem representada por Donnie Walsh, dirigente dos Pacers, que foi duramente criticado quando escolheu Miller no "draft" (sistema de seleção dos jogadores universitários) de 1987.

"Você nos levou à elite da NBA", afirmou Walsh, durante a cerimônia. "Você foi o coração dessa franquia por 18 anos, e o número 31 merecer ficar guardado como o melhor entre os melhores."

Miller passou toda a carreira nos Pacers e creditou a Walsh, ao presidente da equipe, Larry Bird, e aos proprietários, Melvin e Herbert Simon, e aos torcedores pelos momentos que passou no time.

"Tive inacreditáveis 18 anos de carreira aqui", disse. "De Donnie a Larry, à família de Simon, eles foram sensacinais, não apenas comigo, mas com minha família. Estive sempre cercado de muito amor."

Atuando como comentarista de basquete, Miller disse que ficou honrado com o fato de seu número ter sido aposentado menos de um ano após ter encerrado a carreira. "Essas coisas geralmente levam tempo."

Ele é o único jogador recente dos Pacers a ter seu número retirado das quadras. Agora, ele juntou-se às estrelas Roger Brown, Mel Daniels e George McGinnis e ao treinador Bobby Leonard como os únicos que tiveram essa honra na história da franquia.

LEANDRINHO ABAIXO DOS 10
O brasileiro Leandrinho ficou abaixo da marca dos 10 pontos na vitória do Phoenix sobre o Indiana. Nos 26 minutos em que esteve em quadra, o armador acertou quatro arremessos das nove tentativas, entre eles um da linha de três pontos, e terminou o jogo com 9 pontos. Ele ainda contribuiu com quatro rebotes e seis assistências. Leandrinho havia passado dos 10 pontos nas últimas sete partidas na temporada regular.
O Jogo
Na partida contra o Phoenix, porém, o Indiana não teve tanto sucesso. A equipe do Leste foi derrotada por 114 a 104 e ficou com aproveitamento abaixo de 50% na temporada regular.

Mesmo assim, os Pacers, que perderam a terceira seguida, seguem na zona de classificação, com 35 vitórias e 36 derrotas, em sétimo lugar. O Phoenix, por sua vez, se recuperou após dois tropeços consecutivos e ganhou pela 48ª vez.

O destaque da vitória do Phoenix foi o ala Shawn Marion. Ele acertou 13 dos 18 arremessos que tentou e terminou a partida com 29 pontos, oito rebotes, seis assistências e três bolas roubadas. O armador Steve Nash contribuiu com 15 pontos, oito rebotes e 13 assistências.

Pelo Indiana, o destaque foi o ala Peja Stojakovic, com 25 pontos e sete rebotes. O segundo principal cestinha do time foi o ala-pivô Danny Granger, com 16 pontos, seis rebotes e quatro assistências.

image
 
Top
#FF#
view post Posted on 1/4/2006, 04:05




Mais-do-que merecido!
 
Top
Journeyman
view post Posted on 4/4/2006, 00:36




Barkley, Dumars e Wilkins são eleitos para o "Hall da Fama"

Das agências internacionais
Em Nova York (Estados Unidos)

Os alas Charles Barkley e Dominique Wilkins e o armador Joe Dumars, ídolos da NBA nos anos 80 e 90, foram eleitos nesta segunda-feira para o "Hall da Fama" do basquete.

OS ELEITOS
Barkley:
ala-pivô baixo, mas habilidoso, forte, polêmico; ídolo dos Suns e dos 76ers
Wilkins: acrobático, rival de Michael Jordan em torneios de enterradas
Dumars: integrante dos "Bad Boys"; firme na defesa e frio no arremesso
Além dos três destaques da liga norte-americana, Sandro Gambá (técnico vice-campeão olímpico pela Itália em Moscou-1980), Geno Auriemma (técnico da equipe feminina da Universidade de Connecticut) e Dave Gavitt (vitorioso técnico universitário nos Estados Unidos) foram outros escolhidos.

Barkley foi integrante da primeira versão do "Dream Team" olímpico norte-americano, vencedor da medalha de ouro dos Jogos de Barcelona-2002. Ele também foi vice-campeão da NBA em 1993, pelo Phoenix Suns, e foi indicado 11 vezes ao "All-Star Game" da liga.

"Tenho de agradecer (o ex-pivô) Moses Malone e (o ex-ala) Julius Erving por tudo o que me ensinaram. Os jogadores que vieram antes de mim foram os que fizeram isto possível. Agradeço a eles por fazerem da NBA o que ela é hoje", disse Barkley. Em sua temporada de novato, ele atuou ao lado de Erving e Malone no Philadelphia 76ers.

Wilkins, celebrado por suas jogadas acrobáticas, integrou, ao lado de Dumars, o segundo "time dos sonhos", campeão do Mundial em 1994. O ala defendeu o Atlanta Hawks em boa parte de sua carreira, equipe pela qual venceu duas a disputa de enterradas do "All Star Weekend".

"Esperei por este chamado desde que me aposentei do basquete e estou honrado de ser reconhecido como um dos melhores jogadores da história", afirmou Wilkins.

Dumars também conquistou três títulos da NBA pelo Detroit Pistons - dois como jogador (em 1989 e 1990) e um como presidente (em 2004), cargo que ocupa até hoje.

"Nunca pensei em nada de "Hall da Fama" quando era jogador. É verdade, só pensava em ser um jogador como os outros", disse Dumars.
 
Top
#FF#
view post Posted on 4/4/2006, 00:50




Triplamente merecido!
 
Top
Journeyman
view post Posted on 4/4/2006, 01:25




E não é que eu havia esquecido essa pasta! ohmy.gif
 
Top
Capitão Ácido
view post Posted on 2/3/2007, 16:45




Há 45 anos, a marca histórica do mestre Wilt Chamberlain
Em 2 de março de 1962, pivô do Philadelphia fez 100 pontos contra o Knicks

RIO DE JANEIRO - Quando pisou na quadra da Arena de Hershey, na Pensilvânia, em 2 de março de 1962, Wilt Chamberlain não imaginava que aquela seria uma noite memorável para o basquete mundial. Há exatos 45 anos, o Philadelphia Warriors derrotou o New York Knicks por 169 a 147 e o pivô se tornou o primeiro e único jogador a atingir a marca de 100 pontos numa partida da liga profissional americana.

Depois dele, muita gente tentou chegar lá. O último foi Kobe Bryant, que anotou 81 pontos contra o Toronto Raptors em 2006. O recorde, no entanto, continua sendo de Wilt, que ainda detém a marca de maior número de rebotes em um jogo (55, contra o Boston Celtics de Bill Russell).

Na temporada em que atingiu a contagem centenária, Chamberlain manteve a incrível média de 50,4 pontos por noite. À frente do Philadelphia, ele ficou conhecido como o pivô mais dominante de sua época. Mais tarde, defendeu também o uniforme dourado do Lakers.

No jogo que agora completa 45 anos, Wilt acertou 36 dos 63 arremessos que tentou. O mais impressionante foi seu aproveitamento nos lances livres - 28 de 32, bem superior aos 50% habituais. O pivô cobrava os lances livres no estilo lavadeira, jogando a bola de baixo para cima, partindo da altura dos joelhos.

Nos últimos minutos da partida, o Philadelphia abandonou seu estilo coletivo e passou a jogar em função da marca centenária. Mesmo com o placar dilatado, a equipe começou a fazer faltas nos jogadores do New York com o objetivo de parar o cronômetro e dar mais tempo a Chamberlain no ataque.

Um espetáculo para poucos

Como o evento não foi televisionado, não havia nenhuma câmera no ginásio. Nenhum jornalista de Nova York foi acompanhar o jogo, e as fotos daquela noite são raríssimas. O único registro acessível é a narração, em áudio, do último quarto.

Wilt morreu em 1999, aos 63 anos. A causa da morte - problemas cardíacos - não combinava com o que ele mostrou nos tempos de jogador. No auge, chegou a ter média superior a 48 minutos por partida - ou seja, não ia descansar no banco de reservas em nenhum momento, inclusive nas prorrogações.

Fora dos ginásios, Chamberlain era um personagem curioso. Em sua autobiografia, escreveu que manteve relações sexuais com cerca de 20 mil mulheres ao longo da vida. Por mais que fosse uma máquina de quebrar recordes, o ex-pivô precisaria de uma mulher por dia, sem folga, durante 55 anos seguidos pra cumprir o feito que alardeava.
 
Top
#FF#
view post Posted on 2/3/2007, 16:48




ahuahuahauhauhauhauha

Essa das 20 mil eu não conhecia! :lol:
 
Top
#FF#
view post Posted on 9/3/2009, 05:48




Tava olhando o site da NBA e me deparei com uma foto da partida Spurs x Suns que me chamou a atenção: Tony Parker subindo pra uma bandeja, marcado por Grant Hill. Pensei 'Grant Hill ainda joga? Nunca mais ouvi falar dele...' e fui fazer uma pesquisa.
É o exemplo do jogador em quem todos apostavam que seria um dos maiores mas que, por algum motivo, a carreira andou pra trás.

Fui olhar a biografia e vi exatamente isso.
O cara foi rei no basquete universitário, conquistando um bicampeonato, quebrando alguns recordes e sendo o oitavo jogador universitário a ter seu número (33) aposentado.
Em sua temporada de estreia na NBA, dividiu o prêmio de calouro do ano com Jason Kidd e foi o jogador mais votado pelo público para disputar o All-Star Game.
Nas cinco temporadas seguintes, manteve sempre média de pontos superior a 20 por partida, liderando o Detroit em pontos, rebotes assistências e o carallho-a-quatro, e foi sempre nomeado 'NBA first team' ou 'NBA second team'.
No fim do ano de 2000, quebrou o tornozelo esquerdo e sua carreira mudou.
Na temporada seguinte, foi para Orlando, onde jogou apenas 4 partidas e teve que fazer nova operação no tornozelo. Ainda assim, foi votado pra começar o All-Star Game. (Que moral! :o:)
Na seguinte, jogou apenas 14 jogos e passou por mais uma cirurga no tornozelo esquerdo.
E assim seguiu sua carreira até os dias de hoje, em Phoenix, sempre ficando de fora de muitos jogos e com estatísticas muito inferiores aos do início de carreira.

Seguem os links pro histórico do jogador e pras estatísticas:
http://www.nba.com/playerfile/grant_hill/bio.html
http://www.nba.com/playerfile/grant_hill/career_stats.html

Fica a pergunta: não fossem os problemas no tornozelo, até onde teria chegado Grant Hill?


 
Top
#FF#
view post Posted on 9/3/2009, 06:05







Ah!
E, puxando pela memória, vale mencionar, que na época em que Hill surgiu, em 94, a NBA estava carente de ídolos.
Jordan havia se aposentado em 93 (voltaria em 95), Magic em 91 (voltaria em 96), Bird um pouco antes...
A NBA vivia a fase dos superpivôs, quando o Houston de Hakeem Olajuwon conquistaria um bicampeonato em cima do Knicks de Pat Ewing e do Magic de Shaquille O'Neal. David Robinson completava o quarteto, tendo sido eleito MVP naquela temporada.

Quando Hill apareceu, virou logo um grande foco de mídia - o substituto de Jordan, talvez - sendo sempre bem votado para o All-Star Game, e aparecendo em diversos comerciais, como o famoso: 'Grant Hill drinks Sprite!' :lol:

Não acho que ele teria chegado a um nível próximo ao do Jordan. Talvez nem mesmo tivesse sido eleito o MVP de uma temporada. Mas acredito que ele teria cacife pra disputar vários títulos da NBA e/ou moral pra surgir como 'o Salvador' de um grande time 'na merda', como o Knicks ou o Bulls pós-Jordan.

 
Top
Capitão Ácido
view post Posted on 10/3/2009, 13:31




Há uns dois anos, ele jogou o All Star.
 
Top
39 replies since 20/1/2005, 23:42   362 views
  Share