Novidades da Panini-Brasil

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Capitão Ácido
view post Posted on 10/3/2008, 04:57




tem medo? hohoho
 
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Imortal
view post Posted on 26/3/2008, 18:35




QUOTE (Capitão Ácido @ 9/3/2008, 20:07)
E a Panini vem cheia de novidades essa ano. A volta de MAD é uma delas. Ó a capa da primeira edição pela nova editora:

(IMG:http://www.osarmenios.com.br/wp-content/up...ajksdhasdca.jpg)

Revista 'Mad' brasileira volta dos mortos

De editora nova, publicação estava fora das bancas desde o final de 2006.
Veterano, cartunista Ota diz ao G1 que quer apostar mais em brasileiros.
Diego Assis Do G1, em São Paulo entre em contato


Para muitos dos leitores mais antigos, ela já estava morta e enterrada. Mas depois de pouco mais de um ano fora das bancas, a versão brasileira da revista “Mad” ressuscita – pela quarta vez! – nesta semana. Com 34 anos de história e três editoras no currículo (Vechi, 74-83; Record, 84- 00; e Mythos, 00-06), a publicação mensal passa às mãos da Panini, responsável, entre outros, pelos quadrinhos da DC Comics no Brasil.

Toda em cores, mas com apenas 40 das 48 páginas anteriores, a primeira edição da nova série leva o título “De volta do mundo dos mortos” e vem recheada de cartuns de zumbis, piadas com Fidel Castro, além das tradicionais sátiras de filmes (“Harry Podre” e “Meu nome não é Enjôony”) e, claro, “mais uma ridícula dobradinha da Mad” na contracapa.

À frente da revista nestas últimas três décadas, o cartunista carioca Otacílio d’Assunção, o Ota, afirma em entrevista ao G1 que continuará tentando manter a publicação de pé. Sua proposta é seguir equilibrando a presença de artistas nacionais, como Luciano Felix, Tako X e Chiquinha, com o conteúdo traduzido da “Mad” americana, incluindo medalhões como Sergio Aragonés, Don Martin e Al Jaffee. Leia a seguir, trechos da entrevista de Ota.

G1 – Na sua opinião, depois de tantos anos, qual foi a melhor fase da “Mad” no Brasil?
Ota – Tirando problemas de qualidade de impressão, a fase da Record foi a melhor. A gente já tinha mais cancha da coisa e, quando mudamos (da Vecchi para a Record), ela já começou boa. Fomos aprendendo a fazer aos poucos. Mas com a queda de vendas, as editoras vão parando de investir. Não dá para fazer sem verba, você acaba assumindo tudo. Para ficar legal e atual, tem que ter conteúdo nacional. A americana está cada vez mais inaproveitável porque tem muita coisa que o comprador daqui não quer saber. Ele não quer saber do [senador e pré-candidato à presidência dos EUA, Barack] Obama ou da [senadora e também pré-candidata] Hillary [Clinton]. E na época da Vecchi, os filmes não eram lançados simultaneamente no mundo inteiro. Então dava tempo de casar a sátira certinho com o lançamento da revista aqui. Agora, quando sai, a coisa já passou. Sem falar que os hábitos mudaram. Antigamente, só tinha gibi, TV e cinema. Hoje, os moleques têm uma variedade enorme de jogos, internet, têm tudo. E, se têm pouco dinheiro, eles podem preferir comprar um Big Mac do que a “Mad”.

G1 – E qual será o seu papel na nova fase da revista?
Ota - Eu cuido da parte nacional. Cada editora que entra oferece menos que a outra. Então não tem como eu montar uma redação para fazer a revista. Agora dou assessoria, faço a seção de cartas e a parte de traduzir e adaptar a Panini faz. Às vezes, também pego desenhos deles e crio um texto completamente novo. Está dando um pouquinho mais de trabalho do que eu pensava.

G1 – E a revista tem um novo editor, o Raphael Fernandes...
Ota - Raphael tem 20 e poucos anos, no começo eu fiquei desconfiado. Mas ele gosta da revista, vai aprendendo os macetes. Ele sou eu amanhã. No dia em que eu me aposentar, se tiver uma conjuntura que permita que [a “Mad”] sobreviva, ele pode continuar porque tem gás.

G1 – Mesmo com tantas crises econômicas e queda no número de leitores, a “Mad” sempre volta. Qual é a receita da sobrevivência da revista?
Ota – Os gibis mais importantes continuam saindo. O “Tex” [quadrinho italiano criado no final dos anos 1930] sai até hoje. É pela tradição que vai se mantendo. Com a “Mad”, praticamente todo mundo envolvido, redação, equipe, donos das editoras, fazem porque gostam da revista. Mesmo não ganhando dinheiro, eles mantêm enquanto dá. E [a revista] tem um espírito que vai acompanhando a cultura pop há 50 anos. Todos os filmes, fenômenos culturais e tendências de comportamento foram sendo acompanhados. É uma revista jornalística, na verdade.

G1 – O primeiro número da nova “Mad” tem como “convidado especial” o ex-ditador cubano Fidel Castro, que aparece em diferentes páginas...
Ota – Isso é uma coisa que eu coloco para dar unidade à revista. São cacos que coloco em todas. Na próxima vão ser esses caras que entram no ônibus vendendo todo tipo de coisa e falando “eu poderia estar roubando, mas resolvi abrir uma ONG para malucos”... É uma coisa que o [fundador da “Mad”, Harvey] Kurtzman fazia bem: piada em cima de piada, sempre interligadas. A sátira da segunda edição vai ser em cima do [seriado] “Heroes”, de viagem no tempo.

G1 – E que história é essa de que uma das próximas edições será toda editada por... macacos?
Ota – [Risos] Essa é a melhor de todos os últimos anos. Toda a produção da revista foi terceirizada por macacos, terá o Sergio “Mico” Aragonés, arte macacal, uma versão do quadro “O Grito” com macaco. Deve sair nos Estados Unidos na semana que vem. Vi um preview e foi o primeiro número que dei risada em muitos anos. E na parte nacional também vai ter macacada. Macaco sempre vende revistas.

G1 – Como a versão nacional da revista tem sido vista pelos americanos nestas três décadas?
Ota – A “Mad” sempre vendeu bem nos países de línguas anglogermânicas. Em países latinos, só no Brasil que deu certo. Pouquíssimas vezes eles falaram alguma coisa, só uma vez que colocamos o Alfred E. Neuman [mascote oficial da revista] “cheirando” maconha. Era uma capa sobre a banda Planet Hemp. Tentei explicar que ele não estava fumando, e que a piada estava aí, mas eles não entenderam, tivemos que enviar a tradução completa para aliviar.


Só agora vi a foto/notícia dos heróis.

Eles estão coroas ?
 
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>Il Monstro<
view post Posted on 27/3/2008, 00:28




Dos heróis do Alex Ross?

Eu diria que o que ele faz é tentar desenhá-los como eles seriam se fossem gente de verdade. Alguns tem uns tipos mais pesadões. A maioria denuncia bem quão ridículas seriam, se eles existissem de verdade, suas roupas coladas.
 
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152 replies since 18/12/2004, 22:54   1407 views
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