Rede TV

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Journeyman
view post Posted on 1/12/2005, 19:07




RedeTV! substitui João Kleber por pastor R.R Soares

A partir desta quinta-feira, dia 1º de dezembro, o programa Igreja da Graça, Nosso Programa, comandado pelo pastor R.R. Soares, entra na grade vespertina da RedeTV!. A atração religiosa entra no horário das 17h às 18h, antes ocupado pelo Tarde Quente, de João Kleber e que, após decisão da justiça - que acatou a ação do Ministério Público e de ONGs de defesa dos direitos humanos -, foi tirado do ar. Há cerca de um mês, nessa faixa de horário, o canal exibia o infantil Vila Maluca como tampão em sua programação.

A atração religiosa, que assinou um contrato de locação de espaço para veiculação na RedeTV!, vai ao ar de segunda à sexta-feira. Procurada pela reportagem de OFuxico, a assessoria da RedeTV! confirmou a estréia da atração, mas não comentou como fica a determinação da justiça, que em acordo com a emissora, havia marcado para o dia 5 de dezembro (agora prorrogado pela justiça para o dia 12) a exibição de programas educativos nesse mesmo horário. Isso porque a RedeTV! descumpriu a decisão judicial que obrigava a exibição de programas educativos, produzidos pelo Ministério Público e por ONGs, no lugar do Tarde Quente, de João Kleber, considerado homofóbico (desprezo pelos homossexuais). A emissora tirou o programa de João Kléber do ar, mas no lugar colocou o Vila Maluca. Na época, a RedeTV! teve seu sinal bloqueado durante 25 horas por descumprir a ordem.

A transmissão só voltou ao normal após a emissora assinar um termo de ajustamento de conduta, que consistia no seguinte: não veicular mais pegadinhas com ofensas a homossexuais e ainda apresentar programas educativos, produzidos pelo Ministério Público e pelas ONGs, para exibição das 17h às 18h, entre os dias 5 de dezembro de 2005 e 13 de janeiro de 2006. Como os programas não ficarão prontos a tempo, a justiça decidiu passar para o dia 12 de dezembro o início das trasmissões dos educativos. Quando eles forem ao ar, o programa de R.R Soares deve ser remanejado para um outro horário até o cumprimento da determinação juficial.

Segundo a assessoria da RedeTV!, “somente amanhã, quinta-feira, dia 1º, será divulgada a grade de programação da próxima semana”.

Trajetória de R.R Soares

A Igreja Internacional da Graça de Deus atualmente já exibe um programa diário, em horário nobre, na TV Bandeirantes, intitulado Show da Fé. O pregador dos programas se chama Romildo Ribeiro Soares, mais conhecido como R.R. Soares.

Essa igreja teve suas primeiras pregações eletrônicas em 1977, na extinta TV Tupi.

Romildo foi criado na pequena cidade de Muniz Freire, no Espírito Santo. Um dia, ao visitar a cidade vizinha de Cachoeiro do Itapemirim, na praça Jerônimo Monteiro, viu pela primeira vez em sua vida um aparelho de televisão, exposto numa loja.
Ele notou que todos os que estavam ali ficaram fascinados com o que acontecia na tela e, naquele momento, segundo consta no site da igreja, fez um voto ao Senhor: “Não tem ninguém falando do Senhor nesse aparelho. Ah, Senhor, se o Senhor me der condições, um dia eu estarei aí, falando só do Senhor”.

Em abril de 1964, ainda jovem, ele chegou ao Rio de Janeiro e, em 1968, teve início a vida espiritual de R. R. Soares.

Em 1980, surgiu a Igreja Internacional da Graça de Deus.
Na Rua Lauro Neiva, no Município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, foi inaugurada a primeira Igreja Internacional da Graça de Deus, se espalhando depois por todo o Brasil.

Atualmente, a Igreja Internacional da Graça de Deus tem mais de mil templos abertos em todo o mundo. Desse número, mais de cem igrejas se encontram no Rio de Janeiro, onde tudo começou.
 
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Imortal
view post Posted on 1/12/2005, 21:05




Esta notícia é a prova de que tudo que já é muito ruim pode ainda piorar.
 
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Sr Spock
view post Posted on 1/12/2005, 22:18




Agora que eu entro com consulta ao ministério público sobre a classificação etária de um livro que tenha adultério, homofobia, incesto, incitação ao ódio racial, entre outros de uma extensa lista.

Quero que proíbam o quadro "leitura do evangelho" do programa do missionário!
 
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Sr Spock
view post Posted on 2/12/2005, 02:29




Tá... mas eu vou querer "controle público" na bíblia também! Controle público é o car........

Controle público não é censura

Diogo Moyses e Michelle Prazeres (*)

O recente acordo firmado entre a Rede TV!, o Ministério Público Federal (MPF) e Organizações Não-Governamentais defensoras dos direitos humanos – em função de uma Ação Civil Pública movida pelo MPF e pelas entidades contra a violação de direitos no programa dirigido e apresentado por João Kleber –, é uma importante vitória de todos os defensores dos direitos humanos, em especial daqueles que acreditam que uma das condições fundamentais para a realização da democracia é o fortalecimento dos mecanismos de controle público da mídia, principalmente do rádio e da televisão.

Para alguns, a interrupção do sinal da emissora – que não foi pleiteada inicialmente pelas organizações, mas ocorreu por descumprimento de decisão judicial que a obrigava a transmitir os programas que promovam os direitos humanos como forma de contrapropaganda – foi uma decisão arbitrária, injustificável num país com aspirações democráticas. Os acusadores, temerosos com o despertar da sociedade brasileira para o uso indevido do bem público, que é o espectro eletrônico por onde circulam os sinais da televisão, pregam que a decisão da Justiça foi um ato unilateral de censura.

Os que acompanharam a repercussão dos fatos puderam notar que, aos acusadores, faltam argumentos, inclusive do ponto de vista jurídico, e sobram tentativas de defender interesses escusos, a exemplo da manutenção do atual cenário de concentração da mídia, que não permite que o cidadão brasileiro tenha acesso a uma televisão, cujo conteúdo seja de fato representativo da nossa diversidade.

No entanto, a despeito dos gritos acusatórios, a sociedade brasileira compreendeu a motivação dos autores e aplaudiu os resultados da Ação Civil Pública, que solicitou a interrupção imediata do programa do apresentador João Kleber e a cessão de espaço para veiculação de programas que promovam os direitos humanos em resposta às violações sistemáticas cometidas nos programas do apresentador. Mesmo diante do reconhecimento público da importância histórica desta iniciativa, é pertinente uma breve reflexão sobre o conteúdo do pedido acatado pelo Judiciário, para que não restem dúvidas de que a decisão não pode ser confundida com um ato de censura.

Concessões públicas

O Estado brasileiro tem o dever de proteger tais direitos contra as violações promovidas pelas emissoras de televisão. Durante anos, Rede TV! e João Kléber valeram-se da omissão do Estado para disseminar mensagens de intolerância e preconceito. Por isso, nomear de "arbitrária" a decisão da Justiça de conceder o direito ao telespectador de receber informações que promovam os direitos humanos, é um erro político, cultural e, também, jurídico. O fato em questão nada mais é do que um ato de controle público, de defesa do Estado de Direito e, portanto, da democracia.

Baseada na Constituição Federal, a suspensão do sinal da emissora por aproximadamente 25 horas foi, na verdade, um ato de anticensura, que buscou única e exclusivamente garantir que o cidadão – que hoje tem acesso a um único ponto de vista, preconceituoso e racista, no programa de João Kleber – possa assistir a uma outra televisão, que lhe ofereça informações diversas e novos olhares não somente sobre a questão homossexual – foco da Ação Civil –, mas também que respeitem os direitos humanos. Mais do que isso, a decisão da Justiça buscou garantir o controle e o interesse público sobre algo que pertence à população: as concessões de televisão.

Os serviços de radiodifusão – ou o rádio e a TV – são objetos de concessões públicas. Ao contrário de um entendimento comum de que os concessionários são donos dos canais que operam, o direito de explorar uma freqüência e a transmitir conteúdo (ganhando dinheiro com isso) é concedido pelo Estado brasileiro, em nome do povo, ou seja, de cada um de nós.

Direito reconhecido

Mas por que a televisão e também o rádio são objetos de concessão pública? Em primeiro lugar, porque o espectro eletromagnético é finito, ou seja, é um bem escasso, e precisa ser organizado de maneira a não permitir que haja sobreposições de freqüências. Em segundo lugar, e mais importante, porque a radiodifusão é um espaço fundamental para o exercício de direitos humanos, como a liberdade de expressão e os direitos à informação e à cultura, entre tantos outros.

Além disso, a atual centralidade da mídia na formação de valores é incontestável, o que coloca aos concessionários de freqüências de televisão uma série de deveres que devem ser cumpridos em nome do interesse público pelo qual devem zelar, sob pena da perda da concessão. No caso do Brasil, a responsabilidade das emissoras é ainda maior, pois a presença da televisão é extremamente forte, quase absoluta, já que a imprensa escrita, como se sabe, não alcança um número expressivo de leitores, e a internet ainda tem um universo de usuários muito restrito.

Respeitar os valores éticos da pessoa, como afirma o artigo 221 da nossa Constituição, dentre os quais se encontram, certamente, a dignidade humana, a igualdade de todos e o respeito à honra, à liberdade e à privacidade alheias, são alguns dos deveres mais importantes das emissoras de televisão. Por isso, como concessionárias de serviço público, elas estão sujeitas às normas que regulam o setor, ou, pelo menos, deveriam estar.

No caso da Rede TV!, o não cumprimento de suas obrigações legais atingiu níveis inaceitáveis, violando explícita e reiteradamente os direitos fundamentais, única e exclusivamente para a obtenção do lucro. Durante dois anos, em transmissão quase diária, foram emitidas mensagens preconceituosas e ofensivas à dignidade humana e, por isso, a decisão da Justiça – e o posterior acordo entre os autores da ação e a emissora – é nada mais do que o reconhecimento do direito de milhões de brasileiros a uma programação televisiva que respeite os direitos fundamentais (e constitucionais), já que a discriminação e as humilhações exibidas nos programas de João Kléber não atingem apenas um ou outro indivíduo ou grupo social, mas a todos nós.



O departamento jurídico das lojas Marabráz, em telefonema ao Ministério Público Federal, na quinta-feira (3/11), anunciou que cumprirá recomendação expedida pelo MPF e não anunciará mais no programa Tarde Quente, sejam os spots normais, de 30 segundos, sejam as "janelas" (publicidade apresentada por João Kleber dentro do programa).

O MPF ainda aguarda ofício confirmando a informação. Uma vez cancelada a publicidade, o MPF deverá arquivar representação que apurava o financiamento dos abusos praticados no programa pela rede de lojas.
 
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Journeyman
view post Posted on 2/12/2005, 20:50




Os eufemismos funcionam muito bem.
 
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Journeyman
view post Posted on 4/4/2006, 00:41




Rede TV! elimina programas e demite 80 funcionários
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da Folha Online

Dona do slogan "A rede que mais cresce no Brasil", a Rede TV! decidiu cortar despesas, demitiu cerca de 80 funcionários e eliminou alguns programas de sua grade.

O objetivo da emissora, sediada no bairro de Alphaville em Barueri (Grande SP), é colocar as finanças em ordem, deixando seu balanço financeiro no azul.

A medida de redução dos gastos reacende no mercado a expectativa de que a emissora possa ser vendida ou ganhe um novo sócio disposto a injetar recursos no negócio. Foram extintos o "Programa do Jacaré" e "Vila Maluca". Foram dispensadas equipes de jornalismo e da área de esportes.

O "Programa do Jacaré" (7h50) era apresentado por Vanilton Alves Pereira, também conhecido como Jacaré. Era considerado um clone do programa do Ratinho (SBT).

Já o "Vila Maluca" (13h10) era uma versão empobrecida e trash de "Vila Sésamo". Com o enxugamento das equipes de jornalismo, o telejornal matinal "Notícias do Brasil" (7h30) deve sair com ar.

No final de 1999, a Folha teve acesso a um documento em que Rede TV! procurava parceiros entre investidores nacionais e estrangeiros.

Na época, com 1.200 empregados, a emissora havia deixado de pagar salários dos antigos funcionários da TV Manchete e atrasado pagamento do aluguel de equipamentos para gravações.

A "Rede TV!" está no ar desde o dia 15 de novembro de 1999, depois da venda das concessões da extinta Rede Manchete para a TV Ômega, do empresário Amílcare Dallevo, que era sócio do Banco Rural no empreendimento. No ano passado, o banco, que estava envolvida no escândalo do "mensalão" e tinha 10% da emissora, deixou o negócio. Amilcare Dallevo e Marcelo Carvalho passaram a controlar 100% do canal, conforme noticiou em outubro a coluna de Mônica Bergamo.

Em sua história, a Rede TV! tornou-se famosa por atrações apelativas, como o extinto "Eu Vi na TV", com João Kléber, e o "Noite Afora". Atualmente, um destaque de sua audiência é o programa humorístico "Pânico na TV", também alvo de críticos da baixaria televisiva.
 
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Journeyman
view post Posted on 26/5/2006, 00:35




Juíza decreta prisão de donos da Rede TV! por dívida trabalhista
Rosanne D'Agostino

A juíza Patrícia Almeida Ramos, da 2ª Vara do Trabalho de Barueri, na Grande São Paulo, decretou nesta quinta-feira (25/5) a prisão do presidente e do vice-presidente da Rede TV!, Amílcare Dallevo e Marcelo de Carvalho Fragali, pelo não pagamento de uma dívida trabalhista a João Henrique Schiller, ex-diretor da emissora e da antiga TV Manchete. Segundo o superintendente da Rede TV!, Dennis Munhoz, os dois não devem ser presos, pois o TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo) já teria concedido um habeas corpus preventivo aos empresários.

Em decisão de 9 de agosto de 2005, a juíza condenou os dirigentes ao pagamento de 30% do faturamento bruto da Rede TV!, valor equivalente aos salários atrasados de Schiller, estimado em R$ 3 milhões. O valor deveria ser descontado diretamente das contas de Amílcare Dallevo e Marcelo de Carvalho Fragali, já que não há uma conta corrente em nome da empresa.

Schiller conta que trabalhou como diretor-geral de dois programas ao vivo da RedeTV!, apresentados por Celso Russomano e Claudete Troiano, e que foi demitido em dezembro de 2000.

À época, ele afirmou que deveria receber um salário de R$ 32 mil. Com o fim da Manchete, segundo Schiller, seu contrato teve continuidade na RedeTV!, onde recebeu, durante seis meses, 70% do salário mensal devido. Afirma ainda que a emissora já divulgou ter um faturamento anual de R$ 250 milhões.

Os advogados do ex-diretor, Acácio Junior e Deisy Magali Mota, informaram que a juíza já havia determinado um prazo de 48 horas para o pagamento da dívida, que não foi cumprido pelos donos. Também não depositaram judicialmente a quantia.

O superintendente da Rede TV!, Dennis Munhoz, negou que os empresários possam ser presos, pois a emissora apresentou recurso ao TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª Região, há cerca de dez dias, e "o tribunal concedeu habeas corpus" aos donos da emissora. “O que pode ter havido é um atraso, com a greve do Judiciário. A primeira instância pode não ter sido informada sobre essa decisão. Eles não serão presos”, completou.
 
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>Il Monstro<
view post Posted on 26/5/2006, 15:02




A coisa tá pegando, por lá.

E o post sobre o ato público constrange, para dizer o mínimo, todas as minhas aspirações sobre conscientização sobre a comunicação de massa... -_-
 
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Journeyman
view post Posted on 31/5/2006, 22:01




Justiça cassa habeas corpus e diretores da Rede TV! podem ser presos
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da Folha Online

O presidente e o vice-presidente da TV Ômega Ltda (a Rede TV!), Amílcare Dallevo e Marcelo Carvalho, respectivamente, tiveram cassados na noite desta terça-feira seus habeas corpus. A decisão é do juiz Marcos Emanuel Canhete, do TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo) da 2ª Região. Assim, passa a valer o mandado de prisão expedido na semana passada pela juíza Thaís Verrastro de Almeida, da 2ª Vara do Trabalho de Barueri --o mandado já foi enviado à delegacia da cidade.

Dallevo e Carvalho tiveram a prisão decretada pelo não pagamento de uma dívida trabalhista a João Henrique Schiller, ex-diretor da emissora e da antiga TV Manchete, mas conseguiram um habeas corpus preventivo --o documento também proibia os donos da emissora a deixar o Estado de São Paulo.

Segundo informações da assessoria do TRT-SP, o habeas corpus foi anulado porque os advogados da emissora apresentaram um "agravo regimental" sustentando que houve equívoco na distribuição da medida. Assim, o juiz Canhete revogou a liminar, determinando que, "em primeiro lugar, o Tribunal deve decidir de quem é a competência de apreciação da matéria."

Procurada pela reportagem da Folha Online, a Rede TV! ainda não se manifestou.

Entenda o caso

O pedido de prisão foi motivado pelo suposto não pagamento de uma dívida trabalhista de cerca de R$ 3 milhões a João Henrique Schiller, ex-diretor da Rede TV!.

Em 9 de agosto de 2005, a juíza de Barueri condenou os dirigentes ao pagamento de 30% do faturamento bruto da emissora. Segundo a decisão, o valor seria descontado das contas bancárias de Amílcare Dallevo e Marcelo de Carvalho Fragali, pois a empresa não possui conta corrente própria.

No habeas corpus que aos dois empresários, o juiz Marcos Emanuel Canhete afirmou que não havia ficado bem explicada a quantia a ser paga por eles e que, portanto, eles teriam uma oportunidade para apresentar os motivos do não pagamento.

Agora, os advogados da Rede TV!, em um agravo regimental, questionaram a competência do juiz Canhete para julgar o caso. O juiz, assim, suspendeu todos efeitos de sua decisão, e por conseqüência o habeas corpus.

Em entrevista recente à Folha Online, o superintendente da Rede TV!, Dennis Munhoz, declarou que a emissora não pagará as reivindicações do ex-diretor. "O reclamante [Schiller] fraudou documentos para dizer que a dívida chegava a milhões quando seu salário era de apenas de R$ 3 mil", afirmou.
 
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Journeyman
view post Posted on 17/7/2006, 21:59




Carolina Dieckmann agita Fórum carioca na audiência contra a turma do Pânico



Na tarde desta segunda-feira, dia 17, o Fórum Central do Rio de Janeiro teve uma estrela global em seus corredores, acostumados com advogados e anônimos que por lá circulam diariamente. Lá estava a atriz Carolina Dieckmann, a Leona da novela Conras & Lagartos, da Globo. Firme em seu propósito de processar os humoristas do Pânico na TV, por ter se sentido molestada por eles, a bela compareceu à audiência de instrução e julgamento.

Dentro de 10 dias o juiz da 20ª Vara Cível do Rio de Janeiro, Rogério de Oliveira Souza, deverá dar a sentença do processo que Carolina move há quase um ano, contra os humoristas do Pânico na TV, Rodrigo Scarpa (Repórter Vesgo) e Welington Muniz (Silvio Santos).

Nela, prestaram depoimentos a atriz e duas das 10 testemunhas arroladas pelo programa da RedeTV!: o produtor Marcelo Rabelo e o câmara Dorgival Paixão, autor das imagens que originaram a ação, realizadas no dia 4 de agosto de 2005, em frente ao prédio onde Carolina reside em São Conrado, zona sul carioca. Os atores Rodrigo e Wellington, que fizeram a matéria na ocasião, não foram, já que suas presenças não eram obrigatórias nesta audiência.

Além de uma indenização por danos morais, o advogado de Carolina Dieckmann, Ricardo Brajterman, faz mais três reivindicações, como explicou ele a OFuxico, logo após a audiência.

“Os outros três pedidos são: decisão definitiva para que os programas humorísticos da RedeTV! não mostrem imagens, nem citem o nome dela (Carolina Dieckmann); que os humoristas se abstenham de se aproximar dela sem autorização prévia; e que se faça menção à Carolina somente nos programas jornalísticos da emissora”, resume Ricardo Brajterman, informando que a sentença deve ser proferida dentro de 10 dias.

Sobre se tal proibição solicitada se estende também ao TV Fama, o advogado da atriz responde com uma indagação: “O TV Fama é jornalístico? Se não for, essa atração também se inclui dentro de nossas reivindicações”.

OFuxico ouviu ainda um dos advogados dos humoristas do Pânico na TV, Norval Campos Valério, que esteve no Fórum, ao lado do colega Ricardo de Souza Nunes, que também defende os réus. O advogado garantiu que a intenção de seus clientes é brigar até o fim contra a indenização por danos morais.

“O programa não tinha essa intenção e a imagem que foi feita do lado de fora do prédio da atriz não foi exibida. Juntamos a fita, já analisada pela juíza da Vara da Infância e Adolescência, comprovando que não foram feitas imagens do filho dela dentro de casa, conforme ela alegou, e que não havia sequer menção ao garoto. O programa utilizou-se de um guindaste que tem nove metros de altura e chegaria no máximo ao segundo andar do prédio. E a atriz mora no 14º. E ainda apresentamos duas testemunhas. Em seu depoimento na audiência, a Carolina disse que sofreu danos morais, porque mesmo não estando em casa naquele momento, ficou muito constrangida ao saber da situação”.

Motivo do processo

Carolina Dieckmann resolveu entrar na Justiça contra Rodrigo Scarpa e Wellington Muniz, depois que eles levaram um guindaste para a frente do prédio dela, em São Conrado, zona sul carioca, no dia 04 de agosto. Eles queriam que Carolina calçasse as Sandálias da Humildade e teriam tentado filmar o apartamento da atriz, que não estava em casa. Nesse momento, seu filho menor, Davi, se encontrava no apartamento. Naquele dia, os humoristas do Pânico na TV foram detidos e levados para o Juizado da Infância e da Adolescência e só foram liberados depois que a juíza analisou e devolveu as fitas do programa, relembra o advogado Norval Campos Valério.
 
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Journeyman
view post Posted on 1/9/2006, 21:53




Rede TV! mostra resultado de teste de HIV de Alexandre Frota
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da Folha Online

O "TV Fama" (Rede TV!) exibe nesta sexta-feira (1) uma entrevista com o ator Alexandre Frota. Ele vai mostrar no ar o resultado de exames de HIV. O ator quer rebater boatos de que está contaminado com o vírus da Aids. O programa é apresentado por Adriana Lessa e Nelson Rubens, a partir das 18h45.

Os boatos surgiram após o ator ser internado por causa de uma pneumonia. Um jornal do Rio já chegou a publicar um desmentido de Frota. Recentemente, após assinar um contrato com a Record, o ator anunciou que não tem mais planos de fazer novos filmes pornográficos. Em seu último filme pornô, Frota fez cenas de sexo com a travesti Bianca Soares, que pretende se submeter a uma cirurgia de mudança de sexo em 2007.
 
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100 replies since 12/12/2004, 01:39   2483 views
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